
Salve salve pessoal, cá estou eu para mais um comentário... eu que estava desaparecido daqui já que minha série favorita está off-season, mas este comentário se faz necessário: criei-o apenas para parabenizar 24 pelas vitórias no Emmy Awards deste domingo. Para quem ainda não sabe o Emmy está para as séries de TV assim como o Oscar está para os filmes. Como os méritos são julgados por uma comissão de uma academia, então obrigatoriamente haverá favorecimento aqui, uma puxada de sardinha dali, uma propininha acolá (quem duvida?)... certo? Errado. O evento provou que, pelo menos desta vez, o conceito de “séries queridinhas” ficou no plano secundário. Estou falando de algumas séries que, apesar de terem seus pontos altos, não são, de maneira alguma, dignas de receberem taaantos votos de confiança. Começamos por House, onde cá e lá se comentava que venceria como a melhor série dramática, talvez tendo alguma ligação com o Globo de Ouro que Hugh Laurie outrora ganhou por sua boa atuação; desta vez nem indicado ele foi. The West Wing não ficou ruim na fita: uma série veteraníssima no Emmy levou alguns, inclusive o de melhor ator coadjuvante em drama para Alan Alda, que se deu bem perante nosso grande Gregory Itzin.
Já Lost, quem diria, hein? A série mais popular da internet ficou pra tia. Nove indicações, zero vitórias. E ainda teve um gaiato da crítica americana que afirmou que “a culpa por sua não indicação é dos próprios produtores da série, que não souberam enviar ao comitê técnico o episódio certo com a mostra de seu produto” que episódio de Lost vocês mandariam, se lhes fosse dada a incumbência de impressionar? Vamos ver se Rodrigão Santoro levanta o astral na próxima temporada.
Já 24 recebeu nada menos do que 5 prêmios: melhor direção para Jon Cassar, pelo episódio 5x01; melhor trilha sonora para Sean Callery, pela season finale; melhor edição de imagem em “câmera única” para David Latham; melhor ator em drama para Keifer Sutherland e claro, a categoria máxima, a melhor série dramática. Apesar das controversas perdas em melhor ator e atriz coadjuvantes em drama de Jean Smart e Gregory Itzin (poxa, vai dizer que esse não merecia?) e de Elisabeth I, a série que recebeu mais prêmios (9), 24 levou a noite, indiscutivelmente.
E foi justo, vocês sabem o porquê. A idéia mais genial para uma série, o formato mais revolucionário, o maior investimento, a maior ousadia dos roteiristas em todos os aspectos, o melhor ator, que trabalhou duro para conseguir a conquista, o melhor diretor, a melhor trama, a maior tensão, o maior impacto. 5x13 que o diga.













