O episódio da semana me pareceu bem diferente da maioria. Digo isso por diversas razões.
Primeiro, por ver Prentiss em evidência. Ela costuma ser a coadjuvante por excelência e dessa vez teve muito destaque. E acho que deu conta do recado. Gosto mais dela do que da JJ, que é bonitinha demais para o papel. Foram interessantes as cenas em que ela questionou até que ponto o trabalho desenvolvido por eles ‘faz alguma diferença’. Um pouco de crise pessoal é sempre bem-vindo. Serve para reposicionar; quebrar repetições de comportamentos já automatizados; trazer uma certa ‘novidade’.

Além disso, estranhei muito a resistência do Morgan em visualizar que ali havia um caso para o BAU. Ok, ele podia não pressentir de início a atuação de um unsub, mas nunca fechar os ouvidos aos argumentos dos demais.
Ainda, senti por Hotch se ausentar por questões de família. Ele pediu a Rossi que contornasse sua ausência pois precisava conversar com seu filho. Bom, para mim, isso é papo de maluco. Nas cenas finais ele narra ao Rossi o ‘diálogo’ que teve com seu filho e a ‘resposta’ que esse deu. Ué? Ele não é um bebê? Ainda que uma season signifique um ano transcorrido na vida dos personagens, o menino deve ter dois anos! Reconheço que, fantasiosa em termos cronológicos ou não, Hotch parecia verdadeiramente devastado. Seu semblante estava mais austero e pesado do que nunca. E o bom gancho que a questão rendeu foi a atitude de Rossi. Ele pareceu sincero no seu apoio, até mesmo carinhoso em relação ao Hotch, bem a estilo do Gideon (ai, Gideon... por onde andas?? - Para mim, eles tentam, tentam, mas vc continua bem à frente!).

Bom, mas ainda não falei do unsub da semana! Mais um anjo da morte. E bem interessante pelo seu modus operandi!
"Anjo da morte" é o nome que se dá a um serial killer que mata ‘movido por boas intenções’. Alguém que crê que, ao matar, está fazendo o bem para sua vítima. Mata por piedade ou por compaixão. Caso clássico de médicos ou enfermeiros que, ‘por piedade’, praticam eutanásia em inúmeros pacientes terminais.

No ep da semana, o unsub se infiltra em grupos de ajuda como Alcoólicos Anônimos, Neuróticos e/ou Narcóticos Anônimos. Ele escolhe vítimas por julgar que não conseguirão lidar com sofrimento que expõem ao grupo e, assim, mata-os, por comiseração (tudo tendo origem numa história pessoal não muito original de abuso por parte do pai, do irmão vitimizado, etc). O vínculo estabelecido entre os membros é o fator de confiança de que ele necessita. O caráter anônimo das reuniões é o escudo por detrás do qual se esconde. E, convenhamos, ele é muito perturbado!! A cena da mãe balançando enforcada no cômodo logo ao lado do bebê chorando é macabra!!
Macabro!
Pra concluir, o grande destaque do episódio, para mim, foi todo o know-how que Dr Reid demonstrou possuir sobre esses grupos de ajuda mútua (foi o que levou ao esclarecimento do caso!). Ele estava falando por experiência própria? É assim que ele vem lidando com o problema com drogas mostrado na 2ª temp? O recado a mim transmitido foi esse. Dr Reid, grande diferencial da série.
Por falar em Reid, o episódio da próxima semana promete! É centrado nele (na promo, ele diz que sabe exatamente como o unsub se sente!! Está perturbado e perturbador!) e tem como roteirista o escritor da maioria dos ‘clássicos’ de Criminal Minds.
Que venha, então!!
Célia.
Pois é
ResponderExcluirPois é
Pois é
Eu achei muito confusa a trama desse anjo da vez, tudo levava a crer que seria alguem ligado ao tal desastre, todas as vitimas tinham ligaçao ao problema, maaaaaaaaas derrepente tudo (p/mim) toma outro rumo, apressam, acha-se o anjo e finito...
Confesso que não gostei desse ep...
Vou ver o próx. já já
Até breve
a cena da criança é realmente perturbadora.
ResponderExcluirvi isso na madrugada e fiquei perplexo.
nem via a série mas agora fiquei curioso