
Entretanto, o grande destaque foi a discussão de como a justiça acaba emperrando quando a lei mistura-se com motivos particulares. Seja no caso de testemunhas não fazerem sua denúncia por medo de retaliação como também influências políticas na corporação. Ainda que para a advogada/mãe do playboy só faltasse o traje de Hera Venenosa para explicar tanta vilania e trejeitos, seu papel mostra o quão impotente a polícia pode ser diante de alguns casos. As duas bombas que explodiram justamente ao mesmo tempo, Tavares usando um carro apreendido e as suspeitas em cima de Horácio, também tiveram destaque por deixaram o departamento desacreditado. Às vezes parece que tudo vai terminar com o departamento se desfazendo para a próxima temporada (o que soaria como um piloto de quase 4 horas).
Ainda nessa discussão, acho bastante verdadeiro que diante de tudo isso, os policiais tenham o desejo de fazer justiça com as próprias mãos. Foi o que aconteceu com 3P, no final, mais uma vez sendo derrotado pelo playboy lutador. No entanto, minha única ressalva é que não consigo acreditar nas motivações de Horácio para ser desse jeito. A situação com sua família (que nunca entendi se é mulher, ex-mulher, irmã ou sei lá eu) é uma das coisas mais chatas que já vi na televisão. Fora isso, para um policial chamado de "velha guarda" é de se imaginar que já esteja cansado de saber como o sistema funciona. Essas suas ações, tanto o assassinato do dono de prostíbulo como a tortura no outro playboy para ele confessar, parecem fora de tom por ele nunca ter sido denunciado antes e por nem estar muito preocupado com isso. Para alguém iniciante até dá para entender, mas esse caso sim é conveniência que chega a ser inaceitável...

e.fuzii
Nenhum comentário:
Postar um comentário