
Por outro lado, chega a surpreender como Landry está mais confiante com as garotas, mesmo que Jess e suas amigas façam parte quase de outro mundo para ele. Desde seu beijo em Jess até a forma como lidou com a intimidação de Vince -- que certamente deve criar mais uma situação de desconforto na equipe -- mostram que Landry aprendeu bastante com seu relacionamento com Tyra, sem deixar de lado sua timidez espontânea. Com Landry ocupado, Devin decide convidar Julie para acompanhá-la numa noitada "alternativa". Sinceramente, não sei onde querem chegar com isso, além do auxiliar de Coach Taylor não assumir que seja gay (abuso sexual nos vestiários, alguém?), mas só espero que não seja motivo para apelar para mais um relacionamento lésbico polêmico. Bom, mas todo mundo tem direito de ser feliz, né?
Acho que nem preciso dizer que o grande problema esteve novamente na inconsistência da história de Matt Saracen. Na verdade, não tenho muitas expectativas com sua despedida, que eventualmente vai acontecer, mas temia que Matt acabasse constatando que ficou em Dillon por causa de Julie. Além dessa questão de esperar por uma retribuição de sua namorada ser bem clichê (e imatura), senti que arruinaram o impacto de sua decisão no final da temporada passada. A ideia de reunir os dois veteranos para conversar -- e explicar algumas decisões nesse período entre temporadas -- era bastante interessante, mas esperava que o motivo fosse mais espontâneo do que Tim Riggins ir até a Panthers Pizza anunciar que sairia para caçar. Matt poderia até ter tomado a decisão pouco depois, quando começou a irritar-se na conversa com Julie. Mas fica claro no final que esse seu afastamento foi providencial para que ele ouvisse a notícia da morte de seu pai através de Julie. No geral, uma sequência bem comovente, com uma cover inspirada de "Teardrop" tocando ao fundo, e realmente não sei qual reação esperar de Matt a partir de agora.

Fotos: Reprodução.

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