Eu gostei do episódio. Um tanto imaginativo além da conta, mas achei bem bacana. Primeiro porque, pelo que me lembro, a trama não traz semelhança com nenhuma anterior; segundo porque achei uma piração sem tamanho. (fico só imaginando o roteirista que ‘concebe’ tanta maluquice barra pesada).
Resumidamente, a trama do episódio foi a seguinte: começaram a ocorrer, numa cidadezinha, crimes idênticos aos praticados por um serial killer local, que já havia sido executado pela justiça. Todos os detalhes alimentam a imaginação da população local, que passa a achar que ele renasceu, não havia de fato morrido, seu fantasma está agora praticando os crimes, vai saber! Porque ele custou a morrer com a injeção letal! Até seu DNA foi identificado nessas novas vítimas! O cadáver sumira do caixão!
Nesse ponto do episódio, temi pelo desenrolar dos fatos. Achei que eles não conseguiriam achar um caminho para fugir dessa proposição absurda sem cair numa versão fantasiosa demais. No final, até que a saída dada era realmente um tanto fantasiosa, mas o fato é que eu gostei.
O ‘unsub’ da semana era, na verdade, uma ‘unsub’. Uma mulher que, tendo sido jurada no julgamento do tal serial killer, se apaixonou por ele e decidiu levar adiante seus crimes, para terminar a obra que ele deixara incompleta e, assim, unir-se a ele definitivamente.
(Faço mais um parênteses aqui para falar dessas enlouquecidas que se apaixonam por assassinos, estupradores em série que ganham fama e visibilidade. Povo, o que é isso??? E o pior é que é verdade!! O mundo está cheio delas! Lembram-se de quantas malucas queriam namorar o maníaco do parque, depois que ele foi preso??? Quantas cartas ele recebia na prisão?? Quantas se inscreviam para visitas?? E ele acabou casando com uma delas, que ele conheceu depois de preso!!)
Em relação à equipe, Morgan continuou o ‘força-bruta’ da série; Reid foi, mais uma vez, encarregado de decifrar o indecifrável aos pobres mortais (adorei a Prentiss brincando, dizendo algo como 'ele até parece ser de carne e osso!'); Rossi trazendo o tom da vivência; Garcia levantando dados sempre essenciais, JJ com uma contribuição tão decisiva que nem parecia vinda dela; e Hotchner...
Well, Hotchner. Ele traz seqüelas complicadas no ouvido em decorrência da explosão do season finale. Resistiu a seguir as orientações médicas e acabou sofrendo com muitas dores e zumbidos (nossa, como eles foram reais!).
Mas o que eu gostei foi do final do episódio, em que ele sai para uma longa viagem de carro sozinho (para evitar a pressão do avião sobre seus ouvidos), de volta a DC, e com as recomendações de Rossi de que o caminho é encantador, e ele deveria esticar alguns dias no percurso. Talvez tenhamos algo aí pela frente. Algum acontecimento que leve a alguma mudança interior dele, a repensar algo a respeito de sua separação, alguma transformação pessoal, um encontro casual com algum serial killer pelas estradas... (Ou nenhuma das anteriores, e eu estou apenas viajando.)
Para concluir, um episódio bem bacana, com uma 'unsub' bem atípica e uma trama muito bem alinhavada.
Celia.
PS.1. Alguém faz idéia de porque esse episódio foi ao ar no Canadá com um dia de antecedência em relação as EUA? Isso costuma acontecer em outras séries?
PS.2. Prentiss de groupie do Barry Manilow??? Surreal! Quanta imaginação esse pessoal tem!!