sexta-feira, 3 de outubro de 2008

[Heroes] 3x03 - "One of Us, One of Them"

“Heroes” chegou a um ponto em que irá manter o interesse do espectador dependendo do quanto cenas e acontecimentos isolados serão “cool”. Não faz mais sentido buscar uma lógica interna ou originalidade nos temas principais. A diversão ficará por conta do nível de aceitação de cada um para os absurdos, para os diálogos, para as conclusões de cada situação.








Uma parceria entre Bennet e Sylar é bastante cool. Mas é preciso ignorar a rapidez com que isso aconteceu. Descobrir sua nova filiação seria suficiente para “domesticar” Sylar? Improvável. Além do mais, a diversão durou pouco, já que os roteiristas são hábeis em criar situações interessantes (novos bandidos sendo caçados pela dupla) para terminá-las rapidamente e sem muito clímax. Mais uma vez, Sylar faz duas vítimas e aumenta sua coleção de super poderes raramente utilizados (a telecinese continua sendo seu predileto).








Cool também é quando os personagens resolvem fazer uso original de seus poderes. A mãe biológica de Claire mostrou neste episódio que é bem mais interessante do que episódios anteriores faziam crer, quando ela só aparecia para mostrar a palma da mão em chamas. O teste de sobrevivência feito com a filha faz dela personagem para se investir no futuro.








A outra grande curiosidade do episódio diz respeito a Tracy, que não só encontra sua sósia em um caixão (Niki morreu em uma explosão, mas seu corpo está intacto!), como também descobre que é fruto de um experimento, talvez clonagem, de onde saiu várias Ali Larter. Além de Niki/Jessica e Tracy, esperemos uma Barbara para breve, com novos poderes. Por enquanto, não dá para avaliar o quanto isso é interessante ou se está diretamente ligado aos eventos principais da temporada. Só espero que isso não seja pretexto para que as personagens de Larter morram e sejam descartáveis, como ocorreu com a mãe de Micah.


De resto, na ala “Mais do Mesmo”, tivemos Matt descobrindo pinturas do Isaac africano em seqüência totalmente desinteressante. A diferença é que seu poder é ativado por música, e não por drogas. E sabe-se lá como e por que, mas o que toca naquele discman “transmitiu” o poder para Parkman. Explicações provavelmente nos próximos episódios. Também veremos os dois Peter em mais um futuro sombrio que precisa ser evitado. Esperemos que essa viagem no futuro resulte em algo minimamente original.








Por último, e menos importante, Hiro continua sendo o alívio cômico. O problema é que sua aventura está totalmente fora do tom da série. Enquanto tudo em relação aos outros personagens é sério, grave e mortal, Hiro e Ando estão em missão supostamente importante para a humanidade em tom de brincadeira, sendo patetas o máximo possível. Para piorar, nem os diálogos se salvam (“Existe outra metade?” pergunta um Ando incrédulo para a também incredulidade do espectador). Vamos ver o que acontece agora que a dupla está presa e como Sylar vai se comportar diante deles.







Hélio.

2 comentários:

Anônimo disse...

Hélio,

Acho até que vc foi muito ameno com HEROES. Eu até tentei aturar, mas com esse terceiro episódio, simplesmente desisti da série.

abraço,

Hélio Flores disse...

Davi, fui ameno pq realmente deixei de me preocupar e passei a amar a bomba... serio mesmo, ate agora nao me irritei com a serie, embora ache q isso possa ocorrer a qualquer momento.

Mas se eu fui ameno, vc la no seu blog foi bem cruel. E ainda deu nota 5! Parecia ser menos...

Abraços!