por Má B.
Blablablablabla True Blood e Crepúsculo. Não dá para fugir disso, não tem como falar em TVD sem citar o filme e a série. Desde Twilight houve um BOOM de vampirismo no mundo inteiro e todos querem sugar um pouquinho do sucesso alheio. Não vou perder meu tempo pesquisando quem é que escreveu primeiro, quem é que escreveu depois, o que importa é que tratam o mesmo tema e vira e mexe ocorrem coincidências. Isso sem contar que o diretor de TVD já dirigiu um episódio de True Blood. Mundo pequeno, né?
Ok. A gente conhece essa história. Irmãos órfãos buscando um lugar ao sol. Menina tentando superar os problemas do dia-a-dia da escola, irmão só quer saber de drogas, aquela confusãozinha básica que você nunca vivenciou porque é desgraça demais para tanta família, mas sabe de cor.
A cena do diário tem todo aquele lance me-identifico-com-o-cemitério-sou-peyton-one-tree-hill. que não cativa ninguém. Sei lá, não dá.NÃO TEM COMO ALGUÉM SE SENTIR BEM NO CEMITÉRIO. Não vou entrar no mérito da questão religiosa, mas vamos combinar, tem lugar MENOS MÓRBIDO e mais bonitinho para você se comunicar com seus pais mortos. Tente uma igreja, por exemplo.
Tirando a parte ultra trágica a Elena tem todos aqueles elementos de jovem-se-descobrindo-na-dolescência. Não tem como não se identificar, é aquela época em que tudo era um bicho de sete cabeças quando na verdade nada era tão complicado assim. Daí...
(...)
a mina tem medo de CORVO
ela tá no cemitério, puta neblina, cenário assustador. GENTE MORTA, PO. E ela tem medo de...corvo.
(...)
Aparições fantasmagóricas. Adoro essa coisa de aparecer do nada e a gente finge que acredita que é normal.
Pausa para um momento pessoal: citou pássaros de Hitchcock, um dos meus filmes preferidos.Em alguns minutos, Elena ganhou meu respeito.
Os branquelos se reencontram. Dois branquelos que sentem atração um pelo outro e estudam juntos. Crepúsculo feelings. Só achei que tentaram forçar um pouco com a música na cena, uma vez que os diálogos eram normais, não estava tendo nada emocionante assim, vai.
E aí teve a parte do machucado FAKE. Como que a menina tem um tombinho MEIA BOCA, fica conversando com o cara e só quando ele pergunta se ela se feriu ela mostra um CORTE IMENSO todo sangrando Sexta-feira noite Jason vou-te-pegar?
e...
gente
se um cara
SOME
NA MINHA FRENTE
EU IA GRITAR
GRAVANDO, SMALVILLEEEEEEEE
Sério, não existe isso. Dá muito na cara. Eu ia achar que vivenciei tudo aquilo na minha cabeça numa paranóia delirante e ia surtar o cabeção, provavelmente terminaria meus dias tomando todos os tipos de remédios mais mirabolantes e morreria aos 35 anos.
Mas, vamos relevar. Episódio piloto, não precisamos impressionar tanto, já colocamos todos os elementos clichês na história. Porque o vampiro ATÉ ESCREVE EM DIÁRIO (sim, estou escrevendo em tempo real. Sintam-se como se estivessem assistindo a tv com os meus comentários).
A parte do sobrinho confrontando o tio "que atacou para parecer animal" foi legal. Quase parecido com aquela repreensão "você prometeu que não ia mais pixar o muro do vizinho vai ficar dois meses sem internet". E dá-lhe clichê: "You can't change who you are. But you dont belong here anymore".
A primeira vez que eu ri foi na sala, com o professor que manda o "Senhor Donovan , quer aproveitar para fugir do seu estereótipo de atleta bobo?" Muito bom. Folgado, né? Mas não impossível. Já tive professores tão indelicados quanto. E foi só uma desculpa para Stefan calar a boca dele com seu conhecimento de história nada justo já que ele deve ter provavelmente uns 80 anos e teve mais chance que todo mundo ali de estudar e aprender sobre o assunto. But who cares?
Festinha cheia de bebidas, gostosas e vampiros, até ai normal, todo mundo já participou de uma dessas, até parar tudo por um acontecimento mágico: pescoço sangrando loucamente. Eis que nosso Don Juan, Stefan Salvatore (é, não tinha um nome melhor) volta para casa correndo e encontra seu irmão, o Boone de Lost. Porque, né, nem adianta falar o nome do ator que todo mundo conhece assim mesmo.
E tipo eu nunca achei que fosse falar isso mas o BOONE SALVOU O EPISÓDIO. Bem no finalzinho, quase como uma tática de segundo tempo que o técnico usa para ver se o jogo ganha alguma emoção. O jeito provocativo, as reflexões e um pouco de sarcasmo. Gostei mesmo. Não sei de vocês, mas to cansada desse lance de vampiro vegetariano. Mano, chupa o sangue do galerê de uma vez, é pra isso que vocês foram feitos. Vai, Bone, MOSTRA PRA ELES A QUE VEIO. Com a Shanon você era um BOSTA e agora Marcos Siega (prazer, diretor da série) está dando sua primeira chance de ser alguém firme.
O seriado é legal. Bobinho, adolescente, questões triviais, recheado de clichês, mas é legal.
Eu vou continuar assistindo, e vocês?
ps: estou IGNORANDO o lance da amiga vidente porque é uma coisa tão forçada que dói. Vou fingir que NÃO ACONTECEU e torcer para que no próximo episódio ela morr, ok, ok, chega por aqui.
Foto: http://www.cwtv.com
Má B.
Twitter: www.twitter.com/ma_b
Blablablablabla True Blood e Crepúsculo. Não dá para fugir disso, não tem como falar em TVD sem citar o filme e a série. Desde Twilight houve um BOOM de vampirismo no mundo inteiro e todos querem sugar um pouquinho do sucesso alheio. Não vou perder meu tempo pesquisando quem é que escreveu primeiro, quem é que escreveu depois, o que importa é que tratam o mesmo tema e vira e mexe ocorrem coincidências. Isso sem contar que o diretor de TVD já dirigiu um episódio de True Blood. Mundo pequeno, né?
Ok. A gente conhece essa história. Irmãos órfãos buscando um lugar ao sol. Menina tentando superar os problemas do dia-a-dia da escola, irmão só quer saber de drogas, aquela confusãozinha básica que você nunca vivenciou porque é desgraça demais para tanta família, mas sabe de cor.
A cena do diário tem todo aquele lance me-identifico-com-o-cemitério-sou-peyton-one-tree-hill. que não cativa ninguém. Sei lá, não dá.NÃO TEM COMO ALGUÉM SE SENTIR BEM NO CEMITÉRIO. Não vou entrar no mérito da questão religiosa, mas vamos combinar, tem lugar MENOS MÓRBIDO e mais bonitinho para você se comunicar com seus pais mortos. Tente uma igreja, por exemplo.
Tirando a parte ultra trágica a Elena tem todos aqueles elementos de jovem-se-descobrindo-na-dolescência. Não tem como não se identificar, é aquela época em que tudo era um bicho de sete cabeças quando na verdade nada era tão complicado assim. Daí...
(...)
a mina tem medo de CORVO
ela tá no cemitério, puta neblina, cenário assustador. GENTE MORTA, PO. E ela tem medo de...corvo.
(...)
Aparições fantasmagóricas. Adoro essa coisa de aparecer do nada e a gente finge que acredita que é normal.
Pausa para um momento pessoal: citou pássaros de Hitchcock, um dos meus filmes preferidos.Em alguns minutos, Elena ganhou meu respeito.
Os branquelos se reencontram. Dois branquelos que sentem atração um pelo outro e estudam juntos. Crepúsculo feelings. Só achei que tentaram forçar um pouco com a música na cena, uma vez que os diálogos eram normais, não estava tendo nada emocionante assim, vai.
E aí teve a parte do machucado FAKE. Como que a menina tem um tombinho MEIA BOCA, fica conversando com o cara e só quando ele pergunta se ela se feriu ela mostra um CORTE IMENSO todo sangrando Sexta-feira noite Jason vou-te-pegar?
e...
gente
se um cara
SOME
NA MINHA FRENTE
EU IA GRITAR
GRAVANDO, SMALVILLEEEEEEEE
Sério, não existe isso. Dá muito na cara. Eu ia achar que vivenciei tudo aquilo na minha cabeça numa paranóia delirante e ia surtar o cabeção, provavelmente terminaria meus dias tomando todos os tipos de remédios mais mirabolantes e morreria aos 35 anos.
Mas, vamos relevar. Episódio piloto, não precisamos impressionar tanto, já colocamos todos os elementos clichês na história. Porque o vampiro ATÉ ESCREVE EM DIÁRIO (sim, estou escrevendo em tempo real. Sintam-se como se estivessem assistindo a tv com os meus comentários).
A parte do sobrinho confrontando o tio "que atacou para parecer animal" foi legal. Quase parecido com aquela repreensão "você prometeu que não ia mais pixar o muro do vizinho vai ficar dois meses sem internet". E dá-lhe clichê: "You can't change who you are. But you dont belong here anymore".
A primeira vez que eu ri foi na sala, com o professor que manda o "Senhor Donovan , quer aproveitar para fugir do seu estereótipo de atleta bobo?" Muito bom. Folgado, né? Mas não impossível. Já tive professores tão indelicados quanto. E foi só uma desculpa para Stefan calar a boca dele com seu conhecimento de história nada justo já que ele deve ter provavelmente uns 80 anos e teve mais chance que todo mundo ali de estudar e aprender sobre o assunto. But who cares?
Festinha cheia de bebidas, gostosas e vampiros, até ai normal, todo mundo já participou de uma dessas, até parar tudo por um acontecimento mágico: pescoço sangrando loucamente. Eis que nosso Don Juan, Stefan Salvatore (é, não tinha um nome melhor) volta para casa correndo e encontra seu irmão, o Boone de Lost. Porque, né, nem adianta falar o nome do ator que todo mundo conhece assim mesmo.
E tipo eu nunca achei que fosse falar isso mas o BOONE SALVOU O EPISÓDIO. Bem no finalzinho, quase como uma tática de segundo tempo que o técnico usa para ver se o jogo ganha alguma emoção. O jeito provocativo, as reflexões e um pouco de sarcasmo. Gostei mesmo. Não sei de vocês, mas to cansada desse lance de vampiro vegetariano. Mano, chupa o sangue do galerê de uma vez, é pra isso que vocês foram feitos. Vai, Bone, MOSTRA PRA ELES A QUE VEIO. Com a Shanon você era um BOSTA e agora Marcos Siega (prazer, diretor da série) está dando sua primeira chance de ser alguém firme.
O seriado é legal. Bobinho, adolescente, questões triviais, recheado de clichês, mas é legal.
Eu vou continuar assistindo, e vocês?
ps: estou IGNORANDO o lance da amiga vidente porque é uma coisa tão forçada que dói. Vou fingir que NÃO ACONTECEU e torcer para que no próximo episódio ela morr, ok, ok, chega por aqui.
Foto: http://www.cwtv.com
Má B.
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