terça-feira, 8 de setembro de 2009

[Fringe] - Impressões da 1ª e expectativas para a 2ª temporada

Fringe foi lançada nos EUA no dia 9 de setembro de 2008 mas antes mesmo desta data, o episódio "vazou" e os cerca de 45.000 downloads em menos de uma semana registrados pelo site Mininova e os 12 milhões de dólares investidos na produção do mesmo já atraíam fortemente as atenções.
A série também contava com a assinatura de J.J. Abrams na criação. O nome do responsável pela criação de Alias e LOST obviamente colaborou para arrebatar mais e mais curiosos.
Não podemos deixar de falar da polêmica em torno das semelhanças com a consagradíssima Arquivo X. Semelhanças que inclusive foram assumidas pelo próprio diretor que admitiu ter se inspirado não só em Arquivo X mas também em Twiligth Zone e histórias de Michael Crichton [famoso por suas obras ficcionais como Jurassic Park] para desenvolver o roteiro. Tudo isso acabou dando ao novo seriado mais publicidade ainda pra sua estreia e afirmo: Fringe não decepcionou!

Quanto às críticas que dizem que Fringe é cópia disso ou daquilo eu não concordo. Mas mesmo que concordasse não vejo onde isso é prejudicial. Mais do que uma referência à Arquivo X, Fringe faz uma reverência, uma quase-homenagem. J.J. bebeu da mesma fonte que Chris Carter [criador da série dos anos 90] e assim temos uma temática parecida e que parte dum princípio comum mas que acaba desenhando outro rumo.

O nome Fringe provém do termo fringe science ou ciência de borda - ciência essa que se refere a todos tipos de manifestação anormal que a ciência natural não consegue explicar. Coisas que a ficção científica exibe em filmes e livros e que a pseudo-ciência tenta mesmo sem demonstrações práticas provar que existem. Teletransporte, leitura mental e manipulação genética são apenas alguns dos exemplos de situações que Olivia Dunham, uma jovem e talentosa agente, procura solucionar nessa nova divisão do FBI a que foi recrutada.
Interpretada pela australiana Ana Torv a personagem investiga os casos sob a supervisão do excelente Lance Reddick [Mathew Abbadon de LOST] como Phillip Broyles.

Para ajudar em suas buscas a agente Dunham monta uma equipe de caráter duvidoso mas extremamente capaz.

Walter Bishop foi cientista do governo dos EUA durante os anos 70. Sendo responsável por uma série de experiências nada comuns envolvendo ciência de borda e após ter se envolvido num incidente no seu antigo laboratório em Harvard foi internado num hospital psiquiátrico onde ficou por 16 anos até ser tirado de lá pelo seu filho Peter [Joshua Jackson, de Dawson's Creek] - com quem não mantinha boas relações - a pedido de Olivia D. O filho de Walter também é considerado gênio. Com um QI acima da média, apesar de um temperamento um tanto conturbado é o único capaz de interpretar e traduzir os pensamentos e ideias de seu pai.


E não há somente o predomínio do mistério mas também um coerente uso do humor que torna cada episódio absolutamente envolvente.
A teoria da conspiração fica quase escancarada quando se percebe que os casos não são isolados e a intrincada rede de acontecimentos bizarros aos poucos vai transformando o planeta num verdadeiro "laboratório gigante" e cada evento se mostra uma pequena parte de um padrão absolutamente chocante.

A primeira temporada de Fringe dificilmente vai desapontar quem ainda não viu e quem teve a felicidade de assistir com certeza está ansioso pelo início da nova temporada que começa no dia 17 de setembro.

[Alison do Vale]
twitter: @menino_magro

3 comentários:

Leco Leite disse...

Quero Fringe de volta logo!!

Obs.: quem escreveu esse post!?

[ Alison do Vale ] disse...

fui eu Leco! escrevi alguma besteira? hehehe
abraços

@tatianeps disse...

Não escreveu besteira, não. O post está ótimo.

Fringe entrou para minha lista de séries preferidas nos primeiros episódios da 1ª temporada.