Por Celia Kfouri
Quer saber? Estou adorando essa terceira temporada. Acho que 'Califa' tem que ser assistida assim: curtindo os diálogos deliciosos e inteligentes que recheiam cada episódio. Cito só para ilustrar os exemplos dele de combinações perfeitas (após o 'hard and wet'): 'cookies and cream', e 'Lennon and McCartney'!
Mas as citações que podem passar despercebidas aos mais desatentos são inúmeras e todas muito engraçadas e inteligentes (ex. Becca e 'Esperando Godot' e Hank, impagável, ao apanhar dos clientes da Jackie, diz que 'queria evitar que ela fosse estuprada por uma gangue, em cima de uma máquina de fliperama. Nao seria estupro como no caso da personagem de Jodie Foster, mas valeu a piada!).
Marcy e Runkle são um casal perfeito. A cena em que os dois se 'entendem' é muito bonitinha, mesmo depois da sequência de imagens e termos escatológicos. Adoro os dois.
A trilha sonora da série é uma preciosidade em si, e enriquece ainda mais o prazer de acompanhar 'califa' que, nesse episódio, acabou de me conquistar de vez, por nenhum motivo especial; apenas por ser uma delícia de assistir.
Como nem tudo pode ser perfeito, temos que lidar com Kathleen Turner, que pode até estar muito bem no papel, mas me avilta a cada cena. Sua figura judiada e deformada, transformada de modos que não consigo conceber, deveria ser analisada por algum documentário do Discovery. Só assim para que eu entenda como foi que até sua voz se transformou. Parece uma cachaceira fumante de cigarro sem filtro, alguma 'Tia Olga' em fim de carreira;
E se algum leitor mais jovem não entender do que estou falando, por favor, vejam alguma cena dela em Peggy Sue e, principalmente, em Corpos Ardentes e então aprenderão o que é envelhecimento precoce e sem qualquer dignidade.
Ao final, a cena de Hank e Karen no Skype foi lindinha. Realmente, 'go soulsearching' com quem se ama, amante ou amigo, é das melhores coisas da vida.
Fotos: reprodução
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