Pai de família. Serial Killer. Policial. E ainda tem gente (aka amigos meus) que acha que Dexter tornou-se uma sitcom. Vamos com calma, muita calma. Taí uma série que evoluiu e, pra não ficar no contra, pode se dar ao luxo de ter genuínos momentos de comédia pastelão americana.
E esse american way of life, tão brilhante, esperançoso, jeca, rotineiro e ordinário, trata-se de Dexter. Este é o mundo em que ele vive e interage. Sorry folks, mas esse é um show para apreciação imediata. Dexter não faz concessões. E a cada ano volta diferente. Como toda série deveria retornar...
Nesta nova temporada, o sonho de ter tudo chegou. Mas o que é tudo? Para Dex, sempre foi o controle. Sobre sua vida paralela, seu emprego, Rita, as crianças, o código. Mas como ele pode controlar uma vida de pai? Por essa ele não esperava. O sono foi o vencedor no gancho do episódio anterior. E neste, nós o seguimos não na busca pelo controle, mas de algo muito mais concreto. O corpo desmembrado de Benito Gomez, a "vítima" da vez. Desorganizado e apressado, Dex cometeu erros e, o pior, nem se lembra do que exatamente. Em alguns momentos, notei semelhança com o filme "Amnésia".
Mas lá estava ele, Harry, agora numa versão embassada. Até Harry evoluiu. Não é apenas o pai protetor, cujo segredo do filho é zelado pelo precioso código. Não é o cara que cita este mesmo código a cada meio segundo. Agora Harry é a própria consciência de Dex falando. E ela poderia ser clara e límpida?
No rolar dos fatos, somos levados a um episódio incrivelmente sombrio, como há muito não se via. O cenário começa a se construir. John Lithgow, fantástico em cada cena como o serial killer Trinity, cumprindo o seu ritual pré crime. Nas mãos dele, até um passeio com cachorrinho causa calafrios. Essa iminência do que vai acontecer é o que mais me atrai. Adoro como mostram o Modus Operandis, como deixam a gente se aproximar do assassino. A sequencia em que ele escolhe sua próxima vítima, tão banal, tomando um café, lendo jornal, mostra como o ritual é mais do que uma necessidade, é simplesmente sobrevivência diária. Aquilo que deve ser feito, rotina. Uia, eu me amarro nesta visão. Mesmo com a insistência em falar de monstros, Dexter sempre foi uma série que trata os assassinos como pessoas, não comuns, mesmo que sejam na aparência, mas pessoas "capazes de"... isso é o que faz a diferença.
E esse american way of life, tão brilhante, esperançoso, jeca, rotineiro e ordinário, trata-se de Dexter. Este é o mundo em que ele vive e interage. Sorry folks, mas esse é um show para apreciação imediata. Dexter não faz concessões. E a cada ano volta diferente. Como toda série deveria retornar...
Nesta nova temporada, o sonho de ter tudo chegou. Mas o que é tudo? Para Dex, sempre foi o controle. Sobre sua vida paralela, seu emprego, Rita, as crianças, o código. Mas como ele pode controlar uma vida de pai? Por essa ele não esperava. O sono foi o vencedor no gancho do episódio anterior. E neste, nós o seguimos não na busca pelo controle, mas de algo muito mais concreto. O corpo desmembrado de Benito Gomez, a "vítima" da vez. Desorganizado e apressado, Dex cometeu erros e, o pior, nem se lembra do que exatamente. Em alguns momentos, notei semelhança com o filme "Amnésia".
Mas lá estava ele, Harry, agora numa versão embassada. Até Harry evoluiu. Não é apenas o pai protetor, cujo segredo do filho é zelado pelo precioso código. Não é o cara que cita este mesmo código a cada meio segundo. Agora Harry é a própria consciência de Dex falando. E ela poderia ser clara e límpida?
No rolar dos fatos, somos levados a um episódio incrivelmente sombrio, como há muito não se via. O cenário começa a se construir. John Lithgow, fantástico em cada cena como o serial killer Trinity, cumprindo o seu ritual pré crime. Nas mãos dele, até um passeio com cachorrinho causa calafrios. Essa iminência do que vai acontecer é o que mais me atrai. Adoro como mostram o Modus Operandis, como deixam a gente se aproximar do assassino. A sequencia em que ele escolhe sua próxima vítima, tão banal, tomando um café, lendo jornal, mostra como o ritual é mais do que uma necessidade, é simplesmente sobrevivência diária. Aquilo que deve ser feito, rotina. Uia, eu me amarro nesta visão. Mesmo com a insistência em falar de monstros, Dexter sempre foi uma série que trata os assassinos como pessoas, não comuns, mesmo que sejam na aparência, mas pessoas "capazes de"... isso é o que faz a diferença.
Até o Agente Lundy estava especialmente amargo. Gostei da dinâmica entre ele e Debra. Foi constrangedor na medida certa. Quero logo que Lundy junte-se a Dex na procura por Trinity.
Outro destaque é ele, Masouka, chamado pelo primeiro nome por Dex de Vince. Intimidade! Ele observando o abrir e fechar da cortina de LaGuerta foi ótimo. Aquela cara de safadão não entendendo nada, mas louco pra sacanear.
Outro destaque é ele, Masouka, chamado pelo primeiro nome por Dex de Vince. Intimidade! Ele observando o abrir e fechar da cortina de LaGuerta foi ótimo. Aquela cara de safadão não entendendo nada, mas louco pra sacanear.
Mas há partes chatas. Olha, não engulo a "amizade" entre Debra e LaGuerta, mesmo com sutilezas como " meu cabelo fica melhor assim?". Não dá essas duas falando em relacionamentos. Também não dá ver Rita toda linda, loira, bronzeada e arrumada passeando com Harrison.
No mais, Dexter caminha para o deja vu de ter um inimigo. Que nem de longe tem o charme e a eloquencia, além da presença intimidadora - quantos adjetivos! - de Doakes. Ainda lamento sua saída.
Dexter retorna grandioso e promissor. John Lithgow, minha gente. Assassino bom é isso aí.
** Fotos - Reprodução
No mais, Dexter caminha para o deja vu de ter um inimigo. Que nem de longe tem o charme e a eloquencia, além da presença intimidadora - quantos adjetivos! - de Doakes. Ainda lamento sua saída.
Dexter retorna grandioso e promissor. John Lithgow, minha gente. Assassino bom é isso aí.
** Fotos - Reprodução
/@danna_
4 comentários:
Olá, Danielle!
Comparar Dexter a uma sitcom é um pecado imperdoável de seus amigos! risos Estou achando ótima esta quarta temporada, quando o vemos em seu limite físico e mental e, ainda assim, conseguindo exercer seu "trabalhinho sujo" no pouco tempo que lhe resta.
Quem continua dando um show é Jennifer Carpenter, interpretando Debra Morgan. Em todos os episódios, ela sempre garante seu espetáculo.
Mas, o que quero mesmo ver é o confronto entre Dexter e Trinity. Imagino como isso tudo acabará!
Um abraço e parabéns pelo texto!
Realmente, o Trininy é o que há! mas não to a fim que fique na lenga-lenga entre a Debra e o Lundy... sei não...
e a Rita tbm, encheu o saco toda linda e loira, e o Dexter só se ferrando. affs.
no mais... eu não dava nada por essa temporada (achei a 3 bem cocô), mas desde aquela cena fake de abertura... amay! hahah
xD
\o/
Dexter pra mim é obra prima! E tenho dito! Valeu, pessoal :)
Olá, Danielle...adorei o seu texto e estou aguardando avidamente pelo seu comentário do Dexter 4.03.
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