Por Danielle M
Tudo começou com Sexta Feira 13, Jason matando geral no subúrbio e à partir daí, as coisas nunca mais foram as mesmas no lugar das casas sem muros.
As séries adoram explorar esse mundinho seguro e com a vizinhança gente boa. Arquivo X já deu expediente em muitos episódios com essa temática, e sempre de forma bizarra.
Em Dexter não poderia ser diferente. Nada mais assustador que o subúrbio e seus moradores. Considero este episódio o melhor até agora. Remeteu a vários momentos da primeira temporada, começando pela analogia bem a cara de Dexter, comparando churrasco com a era glacial. Além das conversas "homem das cavernas" com os seus novos "amigos". Acho de uma crueldade ver Dex cortando morangos e tentando se misturar com o pessoal. A cara dele ao ver a brincadeira com Cody, empurrado para a piscina, foi hilária. Assim como tentar se entender com Astor versão teen mulherzinha. Este código de humanidade é difícil de engolir. Nem mesmo os normais conseguem fazer parte sem entender ou sacrificar metade do que é, de fato. Imagina um serial killer. Teses e teses de Antropologia dissecaram o fazer parte de uma tribo (aka sociedade). E este episódio tratou justamente disso. Códigos sociais, até mesmo o do nosso bom amigo Trinity, que tem a sua lógica para matar e emular a morte, me perturbou a sua fala para a boa vítima: "Você sabe que não sou o culpado aqui?".
Esse assassino me intriga horrores, achava que entendia o modus operandis e nada. John Lithgow, volto a repetir, maravilhoso e não é para iniciantes. Quem são suas vítimas? Porque ele as escolhe? O que aconteceu há 30 anos atrás para ele ainda continuar matando com o mesmo ritual? Quem é a mulher da foto? Aquelas cinzas são da mulher da foto? Poderia ser sua mãe? Porque ele expõe seus corpos assim, tão na cara?
Se Lundy está obcecado e perdido, porque a gente não estaria? Rá! Aliás, reforço aqui a minha imensa admiração pelo agente aposentado Lundy, já que mataram o Doakes, nada melhor do que retornar com um personagem tão bacana e cheio de nuances como esse, porque, olha, vou ser bem sincera, esse policial Quinn - já considero um progresso decorar o nome deste cara - é um porre, não serve MESMO para ser nêmesis de Dexter. Dá-lhe Lundy para aplacar Debra e seu namorado folgado e colocar Dexter no bom caminho do mal. É, nenhuma morte nas mãos dele neste episódio. Precismos nos preocupar?
Claro que o gancho do episódio deixa coisas para a gente pensar. Dex ao poupar sua vítima baderneira do bairro, deixa a pista que pode entender o mecanismo de escolha das vítimas de Trinity. Assim como segurar a sua onda. Manter-se frio e controlado não basta. É preciso mais. E claro, Rita pegando no flagra na hora que arrebenta os holofotes é material para se explicar. A única coisa que realmente anda me incomodando, e neste ficou mais latente é essa coisa do fantasma de Harry ficar aparecendo toda hora. Ok, já entendemos que ele é a própria consciência de Dex, mas está me cansando, viu. Para isso, prefiro o recurso da primeira temporada, e também utilizado no começo do episódio, Dexter num monólogo envolto em analogias. Nada mais instigante e eloquente. Não quero nada mastigado não, senhores produtores.
Cenas sitcom da semana em Dexter :)
- Angel e LaGuerta, [a]trapalhadas do amor, deveria ser o plot :P
-Masouka de conselheiro amoroso com Debra. So F. Funny.
- Dex preparando tequilas Jose Cuervo. Arriba!
- Conversa homem das cavernas com os vizinhos camaradas. Ah, a sociedade de posses.
-Dex pegando carona com Rita, Masouka e Debra, só músicas bizarras. É muito pra ele, minha gente. Bananarama não!!!!
- Astor teen mulherzinha deixando Dex ser burro e ele achando legal. Cute!
-Masouka e a frase do episódio: "Causa da morte?" - "Gravidade". Hahahahah
- Aquela conversa de lobo solitário entre Dex e Lundy foi de doer, hein. hahahaha. Faltava só uma seta em neon anunciando: Pista aqui sobre Trinity e como ele age!
/@danna
**Fotos: Reprodução Google Images.
Tudo começou com Sexta Feira 13, Jason matando geral no subúrbio e à partir daí, as coisas nunca mais foram as mesmas no lugar das casas sem muros.
As séries adoram explorar esse mundinho seguro e com a vizinhança gente boa. Arquivo X já deu expediente em muitos episódios com essa temática, e sempre de forma bizarra.
Em Dexter não poderia ser diferente. Nada mais assustador que o subúrbio e seus moradores. Considero este episódio o melhor até agora. Remeteu a vários momentos da primeira temporada, começando pela analogia bem a cara de Dexter, comparando churrasco com a era glacial. Além das conversas "homem das cavernas" com os seus novos "amigos". Acho de uma crueldade ver Dex cortando morangos e tentando se misturar com o pessoal. A cara dele ao ver a brincadeira com Cody, empurrado para a piscina, foi hilária. Assim como tentar se entender com Astor versão teen mulherzinha. Este código de humanidade é difícil de engolir. Nem mesmo os normais conseguem fazer parte sem entender ou sacrificar metade do que é, de fato. Imagina um serial killer. Teses e teses de Antropologia dissecaram o fazer parte de uma tribo (aka sociedade). E este episódio tratou justamente disso. Códigos sociais, até mesmo o do nosso bom amigo Trinity, que tem a sua lógica para matar e emular a morte, me perturbou a sua fala para a boa vítima: "Você sabe que não sou o culpado aqui?".
Esse assassino me intriga horrores, achava que entendia o modus operandis e nada. John Lithgow, volto a repetir, maravilhoso e não é para iniciantes. Quem são suas vítimas? Porque ele as escolhe? O que aconteceu há 30 anos atrás para ele ainda continuar matando com o mesmo ritual? Quem é a mulher da foto? Aquelas cinzas são da mulher da foto? Poderia ser sua mãe? Porque ele expõe seus corpos assim, tão na cara?
Se Lundy está obcecado e perdido, porque a gente não estaria? Rá! Aliás, reforço aqui a minha imensa admiração pelo agente aposentado Lundy, já que mataram o Doakes, nada melhor do que retornar com um personagem tão bacana e cheio de nuances como esse, porque, olha, vou ser bem sincera, esse policial Quinn - já considero um progresso decorar o nome deste cara - é um porre, não serve MESMO para ser nêmesis de Dexter. Dá-lhe Lundy para aplacar Debra e seu namorado folgado e colocar Dexter no bom caminho do mal. É, nenhuma morte nas mãos dele neste episódio. Precismos nos preocupar?
Claro que o gancho do episódio deixa coisas para a gente pensar. Dex ao poupar sua vítima baderneira do bairro, deixa a pista que pode entender o mecanismo de escolha das vítimas de Trinity. Assim como segurar a sua onda. Manter-se frio e controlado não basta. É preciso mais. E claro, Rita pegando no flagra na hora que arrebenta os holofotes é material para se explicar. A única coisa que realmente anda me incomodando, e neste ficou mais latente é essa coisa do fantasma de Harry ficar aparecendo toda hora. Ok, já entendemos que ele é a própria consciência de Dex, mas está me cansando, viu. Para isso, prefiro o recurso da primeira temporada, e também utilizado no começo do episódio, Dexter num monólogo envolto em analogias. Nada mais instigante e eloquente. Não quero nada mastigado não, senhores produtores.
Cenas sitcom da semana em Dexter :)
- Angel e LaGuerta, [a]trapalhadas do amor, deveria ser o plot :P
-Masouka de conselheiro amoroso com Debra. So F. Funny.
- Dex preparando tequilas Jose Cuervo. Arriba!
- Conversa homem das cavernas com os vizinhos camaradas. Ah, a sociedade de posses.
-Dex pegando carona com Rita, Masouka e Debra, só músicas bizarras. É muito pra ele, minha gente. Bananarama não!!!!
- Astor teen mulherzinha deixando Dex ser burro e ele achando legal. Cute!
-Masouka e a frase do episódio: "Causa da morte?" - "Gravidade". Hahahahah
- Aquela conversa de lobo solitário entre Dex e Lundy foi de doer, hein. hahahaha. Faltava só uma seta em neon anunciando: Pista aqui sobre Trinity e como ele age!
/@danna
**Fotos: Reprodução Google Images.
3 comentários:
tirando a parte subúrbio da coisa, eu achei esse episódio bem maisoumenos. tipo, legalzinho e tal, o Trinity é medonhão mesmo, mas... os outros 3 foram mais geniais. xD
O Bones essa semana tambem foi sobre os suburbios :)
Este tal Trinity é realmente de gelar a alma.Forçar uma pacata e realmente desperate housewife saltar para a morte daquele jeito, foi uma das coisas mais crueis e monstruosas que já vi.
Mas, se bem que por outro lado, Dexter, o único que tem pega-lo, devido aos seus métodos não muito convencionais, até aqui não parece estar muito interessado na sinistra figura.Bom...é aguardar.
Ah... belíssimo texto,Danielle, é uma delícia le-lo.
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