por Alison do Vale
Sabe quando começamos a assistir um episódio e logo no "Previously on..." já ficamos alvoroçados, é certeza de que teremos um capítulo bom não é? Nesse caso a certeza era ainda maior pois ver Leonard Nimoy na tela é garantia de sucesso. Se o homem já é um mito por ter encarnado durante tanto tempo Spock na saga Star Trek, os aficcionados por ficção [bela aliteração =P] não poderiam estar mais contentes tendo Nimoy interpretando William Bell. Pois sim, foi com grande alegria que pudemos ver o desfecho da tão esperada conversa entre Bell e Dunham. Depois de tanto lero-lero com Sam Weiss o que ajudou mesmo foi o Suco de Platelmintos que reacendeu suas memórias e nos brindou com uma das melhores e mais reveladores cenas da série. A conversa por si só já era mesmo o máximo, com várias respostas e tal... aí a roupagem que deram pro diálogo foi fabuloso! As tomadas de câmera e cortes, os sons ambientes somados à voz mimetizantes de William e a fotografia/cores. Demais. Foi tão nauseante quanto a própria viagem de Olivia.
Que uma guerra se aproxima nós já estamos cansados de saber, mas a fusão catastrófica entre os mundos é uma [desagradável] novidade. A chamada "Grande Tempestade" parece cada vez mais inevitável já que "O Cabeça" [hehe] do outro lado foi encontrado em criogenia e tem a missão de abrir o portal que unirá os dois universos. Por falar em portal, foi muito interessante descobrir que Olivia vinha sendo realmente preparada por Bishop e Bell pra se tornar um soldado e acabou se convertendo na mais forte dentre todos os "treinados" pela dupla; por isso cabe a ela a responsabilidade - ainda não aceita - de proteger o portal. Logicamente o outro lado tratou de formar seu próprio exército: os shapeshifters, ou metamorfos, como queiram.
Outro ponto importante tange a questão da aceitação das responsabilidades. Mesmo a contragosto, Olivia foi escolhida pra salvar o futuro do universo. Não é pouca coisa e tem um peso enorme, claro; daí a importância da participação de Rebecca Kibner, que mais do que um possível affair de Walter veio pra mostrar o ponto de vista de quem abraçou a habilidade adquirida sendo cobaia de Walter como um dom. Ter isso em mente será fundamental para que Dunham assuma essa posição o quanto antes já que o pessoal do outro universo tem suas metas bem definidas.
Pra encerrar tivemos a despedida definitiva de Charlie Metamorfo Francis. Com um ar bem Terminator o personagem de Kirk Acevedo encerra sua participação depois de enfrentar as balas da agente Dunham... [cheguei até a pensar que ele fosse se regenerar com aquele mercúrio todo correndo pelas veias... ainda bem que não].
Alguns Pê-Ésses:
• A agente Jessup, que parecia estar ingressando na turma rapidamente sumiu hein? Será que se arrependeram de colocá-la na história ou estavam só esperando Charlie sair de vez?
• Fiquei na expectativa de que a Rebecca soltaria sem querer que Peter era do outro mundo! @.@
• Ri muito do Walter pedindo dinheiro ao Peter pra sair com a ex-paciente;
• Até agora não sei qual é a da Nina Sharp: ela está do lado de quem afinal? Aliás, essa pergunta me leva a outra: se William Bell está do outro lado mas aparentemente defende o seu "lado original", haveria no outro mundo um William original de lá?
Imagens: reprodução
[Alison do Vale]
twitter: @menino_magro
2 comentários:
"...se William Bell está do outro lado mas aparentemente defende o seu "lado original", haveria no outro mundo um William original de lá?"
Perfeito!!!
Pois é, Alison, pensei nisso.
É bem provável que existam 2 "Bell". Mas não existem (não mais) 2 "Peter", certo!?
Mas seria legal se existissem 2 "Bell" e até que cada um estivesse defendendo o seu lado!!
Já pensou!?
Só sei que os caras tem conseguido trabalhar essa questão de universo paralelo de forma incrível!
Parabéns pelos coments!!!
Abraço!
Achei tudo muito bom nesse episódio, muitas respostas e a confirmação final de que Peter é mesmo do outro mundo.
Finalmente a conversa entre Olivia e William foi revelada. Fiquei muito feliz em saber que todo esse suspense valeu a pena, pois a curiosidade e ansiedade estavam no ápice ao perceber que a memória de Olivia estava mesmo voltando (santas minhocas). Cena bem feita mesmo.
Alison, sobre existir outro William Bell naquele universo, eu fico em dúvida: Pois se não podem haver duas coisas habitando o mesmo lugar em tempo e espaço, como poderia haver duas versões da mesma pessoa no mesmo universo? Talvez uma substitua outra, assim como os universos na chamada "tempestade".
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