Ok, acho que agora os incrédulos de plantão não poderão mais negar, foi mesmo a Ana Lucia quem atirou na Shannon como a cena inicial de Collision nos mostra. Se você não gostava da Ana Lúcia antes, imagino que passe a gostar ainda menos depois desse episódio. Ou não, como é o meu caso, pois o flashback dela conseguiu sedimentar com bastante eficiência as razões do seu comportamento rude e autoritário na ilha, que na verdade como vemos na parte final, era um mero escudo que a protegia de suas fraquezas emocionais decorrentes de traumas passados, no caso, ilustrado pela perda de seu bebê depois de um tiroteio. Sim, ela era uma policial durona no melhor estilo The Shield (aquele seriado policial) o que não deixa de ser uma ironia, já que Michelle Rodriguez ganhou fama fazendo exatamente este tipo de papel.
O episódio pontua bem o que tem sido esta 2ª temporada, e mais uma vez centra as atenções para o desenvolvimento psicológico de seus personagens, bem como os relacionamentos advindos da interação, agora nova entre os grupo dos "Tailies" e o pessoal que conhecemos da 1ª temporada. Nisso destaco a chegada do Eko com o Sawyer nas costas e o posterior e breve, porém marcante encontro dele com Locke. Uma reunião que não tenho dúvidas, renderá muita coisa interessante nos episódios que vém pela frente. Falando sobre o Eko aliás, devo dizer que o sujeito ganha cada vez mais minha simpatia, não apenas por manter aquele ar de mistério, mas por ser ao que tudo indica um dos senão o mais equilibrado dos sobreviventes. Suas ações na ilha (como ter se importado tanto pelo Sawyer) ao diálogo travado com Jack mostram bem que tipo de pessoa ele deve ser. Um religioso talvez? Um ex-guerrilheiro convertido? Não sei, mas não me resta dúvida que ele vai dividir muitas das atenções que até então apenas o Locke tinha.
E sobre os re-encontros na praia, não há muito a dizer diferente de que são bastante emocionantes e belos. Quer seja do casal Sun-Jin ou do mais esperado Rose-Bernard, as cenas foram muitíssimo bem conduzidas, mesmo que sem diálogos, pela trilha sempre competente de Michael Giacchinno. De fato, às vezes imagens valem mais que palavras, e estas na praia valeram muito.
E sobre os re-encontros na praia, não há muito a dizer diferente de que são bastante emocionantes e belos. Quer seja do casal Sun-Jin ou do mais esperado Rose-Bernard, as cenas foram muitíssimo bem conduzidas, mesmo que sem diálogos, pela trilha sempre competente de Michael Giacchinno. De fato, às vezes imagens valem mais que palavras, e estas na praia valeram muito.
Finalizando, gostaria de destacar que gostei de como toda aquela ação de Sayid cativo, Ana Lucia durona e irracional foi bem desenhada. Dos diálogos entre os dois, passando pela flashback dela e lembrando de tudo que já sabemso sobre o Sayid, ach oque a frase dele exemplifica bastante como se sentem essas duas almas perdidas na ilha, mortas em virtude de erros e acontecimentos do passado. Ele por ter sido torturador, ela por ter matado um homem a sangue frio. Gostaria de ver esse aspecto de culpa que ambos carregam sendo explorado mais a frente, e por que não, ver a redenção definitiva de ambos.
Sobre o encontro de Ana com Jack na cena final, devo dizer que ao contrário do que alguns esperam (um romance entre eles), vi ali desenhado um provável embate entre estilos de liderança . Jack a conhecera antes do embarque, tendo até mesmo ficado levemente interessado por ela, mas os acontecimentos mudaram tudo creio eu, e em termos de trama seria interessante vê-los entrando em conflito.
Nota 8,5 para o episódio.
Sobre o encontro de Ana com Jack na cena final, devo dizer que ao contrário do que alguns esperam (um romance entre eles), vi ali desenhado um provável embate entre estilos de liderança . Jack a conhecera antes do embarque, tendo até mesmo ficado levemente interessado por ela, mas os acontecimentos mudaram tudo creio eu, e em termos de trama seria interessante vê-los entrando em conflito.
Nota 8,5 para o episódio.
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