segunda-feira, 30 de novembro de 2009

[LOST] Escolha os 23 Melhores Episódios de Lost

por e.fuzii
Se você acompanhou Lost até aqui, já deve estar sabendo que a estreia da temporada final da série já tem data marcada: 2 de fevereiro, uma terça-feira. Mudança de dia de exibição que parece ser muito bem-vinda, embora nesse ponto não acho que a série precise de alguma manobra maior do que o anúncio de última temporada. São mínimas as chances de fisgar um novo público, e quem largou a série pelo meio já parece ter razão suficiente para voltar. Mas o fato é que finalmente a ABC fugiu definitivamente do pesadelo American Idol, que agora enfrentará o novo bloco de comédia do canal às quartas, que até então vem sendo bem recebido pela audiência.

Para fazer um aquecimento antes da chegada da conclusão da série, nossos parceiros do TeoriasLost lançaram uma enquete para escolher os 23 melhores episódios de Lost. Como ninguém resiste a uma boa lista, estendemos o convite para vocês também, tanto para votar quanto para colocar sua lista nos comentários. Se precisarem de alguma referência, temos aqui no blog a minha lista e a do Allan, feitas antes do início da temporada passada. No meu caso, se tivesse de revisá-la, só arrumaria lugar mesmo para LaFleur, provavelmente substituindo o episódio Greatest Hits de Charlie.

Há algum tempo atrás, também fui convidado pelo TeoriasLost para escrever um texto sobre minhas expectativas para essa temporada final, que pode ser lido aqui. Pode parecer até estranho, principalmente para alguém que não gostou muito do final da temporada anterior, mas já estou bastante ansioso pela volta de Lost. Minha principal esperança é que com todas as condições favoráveis, os produtores estejam empenhados em concluir a história desses personagens do jeito que imaginaram. Porque afinal, como disse no texto, não serão as resoluções dos mistérios que envolvem a Ilha que farão imortalizar a série.

Para encerrar, confiram o belo vídeo promocional da rede de televisão Cuatro da Espanha (legendado pela equipe do Lostpedia-PT). Ao som de "Everything in It's Right Place", os personagens são posicionados como peças de xadrez em seus devidos lugares nesse imenso tabuleiro da Ilha. Todos só esperando pelo próximo lance, só fazendo aumentar nossas expectativas. Bom, que fevereiro chegue logo.




e.fuzii
twitter.com/efuzii

domingo, 29 de novembro de 2009

[Criminal Minds) 5x09 "100"

(por Celia Kfouri)

Quem me segue no twitter sabe: o episódio me levou às lágrimas. Sim, assisti ao episódio três vezes e chorei nas duas primeiras. Apesar de alguns (poucos) inevitáveis poréns (que mencionarei daqui a pouco), o episódio foi bárbaro. Bárbaro? Sim, o episódio foi bárbaro! (e desculpem se me empolguei e escrevi demais)

O início seguiu um modelo já conhecido de nos deixar entrever o final, sem compreendê-lo exatamente, para termos que conhecer os fatos por meio de uma narrativa não linear. E aqui funcionou. Cuidaram de detalhes como, por exemplo, ao me deixarem intrigada com a cena da JJ abaixada em frente a um arbusto (1m06s), para só no final saber que era Jack na frente dela, atrás do arbusto. Bom!

E a já conhecida citação de Nietzsche, que apareceu no 1x01, e foi repetida no último season finale, apareceu novamente, mas dessa vez com a frase antecedente.

"Aquele que luta com monstros deve-se acautelar para não se tornar também um monstro. Quando se olha muito tempo para dentro de um abismo, o abismo olha para você".

É um belo link entre o finale e o reaparecimento de Foyet. Mas o acréscimo dessa frase faz toda a diferença. E foi corajosíssima. Voltaremos a ela logo mais também.

Ao longo do episódio, Chief Strauss questiona os membros da BAU sobre a conduta de Hotch e sobre um ‘banho de sangue’ que aconteceu. Todos apóiam as atitudes de Hotch e a chefe parece implacável, mas teve de lidar com boas respostas, em especial de Rossi e Prentiss. Ela porque defendia Hotch com unhas e dentes. Ele porque deu uma ignorada incrível na sanha de vingança dela. Mas, primeiro porém: por que ela de repente ficou tão solidária a Hotch? Tão compreensiva? Era encenação para nos manter no suspense? Afinal, ela já sabia do desenrolar dos fatos e de suas motivações! Mas é bobagem diante do resto todo.

O episódio teve direito até ao Kevin e ao ‘William cajun da JJ’. Sim, todos de algum modo empenhados na caça a Foyet. E os tais remédios controlados é que foram o fio condutor da investigação. Inteligente. E a questão do anagrama também. (que coisa essa memória do Reid!!)
Chegam ao apartamento dele e montam uma mega operação (nada inédita) para capturá-lo, mas já era tarde pois um alerta pela busca por seu nome na internet fez com que ele fugisse e colocasse seu plano em prática.

A equipe. Só falta a Garcia.

Foyet esteve sempre muitos passos à frente da equipe. Conhecia a identidade do policial Sam, que protegia Hailey e Jack, e foi através dele que enganou Hailey. Ele subjugou o policial e, usando o celular dele, conseguiu a confiança de Hailey, que foi ao encontro de Foyet!!

(Alguém me ajuda a lembrar em que filme já vimos essa cena: uma vítima/testemunha sob proteção cai nas garras do bad guy porque ele usa o celular do policial que a protegia. Não consigo lembrar onde, mas já tinha visto essa cena!)


Controle total. Dentro da casa de Hotch.

Foyet estava tao à frente em seus planos que decidiu até que seria na casa de Hotch que ele vitimaria Hailey e Jack, e faria Hotch encarar isso tudo. Seria a submissão total ao controle do Reaper, e ele chegou bem perto.

O que se seguiu foram as melhores cenas do episódio (alguns dos melhores diálogos da série). Vale a pena ver e rever, pensar e repensar em cada uma das falas. Todas tinham uma razão de ser. Destaco aqui as menções que Hotch fez aos pais biológicos de Foyet, Hailey pedindo para Hotch mostrar a a Jack que o amor é o que importa, e que ele nem sempre foi tão sério, que ele costumava sorrir. E as lágrimas! As lágrimas não contidas de Hotch, que fizeram com que as minhas corressem.

As tais lágrimas. Cortou meu coração.

Mas acho que a melhor frase foi a primeira. Hotch: ‘se você tocar nela...’ Foyet: ‘seja gentil, como fui com você?’ PQP!!! Foi a admissão do estupro. Sim, as facadas do corpo de Hotch, dadas por um Foyet deitado em cima dele, foram sim um estupro, como tanto comentamos lá no 5x01. Era um diálogo terrível entre estuprador e estuprado (claro que guardadas as devidas proporções, mas ao longo da série foram inúmeras as comparações entre facadas e penetrações sexuais).

Um outro porém que não dá para passar batido é que Hailey deveria já ter visto alguma foto de Foyet. Não é possível que Sam tivesse falado tudo sobre ele sem nunca ter mostrado seu rosto. Por que então ela nao o reconheceu? Pior, ele não disse que se chamava Victor Collins? Como então Jack pergunta ao pai se George é um cara mau?

Já dentro da casa,o tão esperado confronto. (Hotch podia ter mirado na cabeça!!). Hailey já morta, numa imagem muito forte, e Jack bonitinho está a salvo, graças às suas brincadeiras com o pai. Fiquei triste com a morte dela e feliz pela emoção dele diante dela (eles foram namorados desde a escola!). E para as shippers que festejaram, duvido que tão cedo haja clima entre Hotch e Prentiss. Seria de muito mau gosto agora.

Pra completar (porque eu escrevi demais!!), lembram da citação que eu mencionei no início? Pois é. Também guardadas as proporções, assistimos aqui a transformação de Hotch em monstro. Sim, monstro. Quem tem formação na área, ou já leu a respeito, sabe da enorme diferença entre matar alguém à distância (um tiro, por exemplo) ou com uma faca, por exemplo. Esse contato físico próximo exige uma frieza, uma periculosidade muito maior. E Hotch matou Foyet na mão!! Nem faca teve. Na porrada! Nas inúmeras porradas! Deve ter desfigurado Foyet, destroçado seu crânio, num surto assassino que só foi contido pela chegada de Morgan.


Enfurecido. Descontrolado. Tornando-se um monstro também.

Foyet estava dominado, as regras do FBI mandariam que ele fosse algemado simplesmente. Sei que é muito fácil falar, e que as pessoas são tomadas por emoções violentíssimas. Mas achei um tanto brutal demais para alguém com a formação e a experiência de Hotch. É que realmente é preciso cuidado porque "Aquele que luta com monstros deve-se acautelar para não se tornar também um monstro”.

Bárbaro. Só tenho pena do 5x10.
Mas que venha e venha logo!
Até lá.


Celia Kfouri
twitter.com/celiakfouri

terça-feira, 24 de novembro de 2009

[Criminal Minds) 5x08 "Outfoxed"


(por Celia Kfouri)

Muito bom o início do episódio. A palestra a que Reid assistia foi ao melhor estilo Criminal Minds. E foi útil no desenrolar do caso da semana! Esse tratava de famílias inteiras mortas em casa, com atenção especial dada à filha adolescente. O elo de ligação entre as vítimas é que o pai/marido era militar e estava fora do país, em combate. Logo no início, Garcia traz a informação de que Karl Arnold está recebendo correspondências de um possível copycat.


Ao melhor estilo 'Criminal Minds'.

Pára tudo! Viagem ao passado: 1xo7 'The fox'. Tive que reassistir. Isso! No meio do 5x08, parei e fui rever o 1x07 para ter certeza de que me lembraria dos detalhes do episódio. Eu lembrava até que bem, afinal é um ótimo episódio, no qual (meu!) Gideon teve um desempenho memorável. (Lembro que quando assisti pela primeira vez, fiquei impressionada pela tática certeira da troca de fotos.) Todos estão muito mudados na aparência, com direito a uma franjinha do Hotch e barbicha do Morgan. A equipe está muito mudada (a melhor seria sem a Elle e com a Prentiss, mas sem o Rossi - de quem até aprendi a gostar - e com o Gideon!!). Mas achei muito curioso que esse episódio comece com Hailey e Jack visitando a BAU, logo que ele nasceu. Sim, no próximo deveremos ter muito dessa família. Mais uma família sendo caçada (vem, Foyet, vem!).


Voltando ao 5x08, o episódio teve seus méritos. Gosto das raras unsubs mulheres, e essa trouxe ainda um contexto interessante que foi o conflito da dissolução da antiga Iugoslávia. Relembrar os massacres, a limpeza étnica, tudo foi bacana.Interessante o elo de ligação que Reid fez com a palestra do início para entender o que se passava com a unsub. Interessante também foi a Prentiss percebendo que se tratava de uma mulher. Também gostei muito da luta entre Morgan e a unsub, e aquela invertida da arma. Mandou bem o Morgan.




Uma unsub croata. Gostei.



Isso sem falar no anticlimax total quando percebemos que Foyet mais uma vez manipula Hotch. Que fúria deve ter se instalado dentro dele quando percebeu que não tinha percebido nada até então. Ele caiu totalmente na armadilha de Foyet! Infelizmente ele e a Prentiss fizeram papel de trouxas. Fizeram, sim. Mas tenho fé que tenha sido apenas para aumentar a tensão para o 5x09.




Foi dado início à caçada.


Mas não dá para fechar os olhos para o que foi lamentável no episódio.
Qualquer um que já tenha lido algum comentário meu sabe que odeio esses papos shippers, mas aqui vou ter que defender a causa das meninas que torcem por Prentiss+Hotch, e dizer que é babaquice dos roteiristas o que eles estão fazendo. Com o perdão da expressão, 'ou dá ou desce'. Aquela insinuada de mostrar o Hotch chamando a Prentiss para ir com ele, o foco no rosto dela, para depois não querer dizer nada e ela ainda dizer 'ah, foi por isso que você me trouxe', tudo isso é brincar com o público que torce por eles. Não torço! Mas quero que respeitem e nao iludam quem torce.


Mas isso é um mero detalhe. O grande e horroroso problema do episódio é o mesmo que vem se repetindo há tempo demais: essa maldita mania de 'homenagear' filmes, cenas e personagens consagrados. Vai à ....!! Que é isso!?! Não falatava mais nada, agora cometeram o sacrilégio de traçar um paralelo entre o reles Karl Arnold e o antológico Hannibal Lecter!!! E Emily Prentiss e Clarice Starling!! Humildade, roteiristas, humildade! 'O Silêncio dos Inocentes' ganhou o 'big five'. Menos!!

Hannibal Lecter era tão bem barbeado...

O Arnold trocando respostas por algo, o corredor da prisão com aquelas bestas humanas impressionando a Prentiss, o serial killer (aqui, o Arnold) sendo contactado pelo FBI por causa das correspondências que ele recebe de um admirador, até o cheiro da Prentiss que ele tenta sentir. Vá à ...!!! Tudo tirado de lá.

Aí misturaram com 'Dragão Vermelho', para explicar o link entre as famílias. Lá eram os dvds, aqui um site de fotos. Em ambos, um funcionário psicopata que conhece as famílias assim.

Desse jeito qualquer um escreve um roteiro, se é só usar o que de bom já foi escrito. Péssimo, vergonhoso para uma série como CM.

Mas finalmente está chegando o 5x09. Aí o papo vai ficar sério.

Até lá e me desculpem o excesso de pontos de exclamação, mas abusaram da boa vontade do público. Quase não consigo controlar para não usar caixa alta nos pontos que me causaram mais revolta. Desculpem. Mas as exclamações ficam!

Até o 5x09. Até Foyet.

(Fotos: reprodução)


Celia Kfouri

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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

[Bones] 5x08 The Foot In The Foreclosure


por Anita Boeira

Esse ultimo episódio de Bones foi tão fraquinho que eu esqueci que já tinha assistido!! Agora há pouco fui conectar no site da Fox on Demand para assistir ao último Bones, e guess what? Hmm acho que já vi essa cena em algum lugar....

Pois é, mas para não tirar todo o mérito de Bones — ainda uma de minhas séries favoritas — esse episódio teve uma ótima participação especial: Ralph Waite fazendo o papel de Hank, o avô de Booth. Fofo! Foi ele que criou o Booth desde pequeno, e ele conta pra Brennan que foi culpa dele que o pai do Booth o largou quando criança. Hank viu o filho espancando o Seeley e o mandou embora. E ele nunca mais voltou! E, com essa revelação, ele pede a Brennan que um dia ela conte a verdade ao Booth, e que esteja ao lado dele porque ele vai precisar dela.



Ao mesmo tempo, o velhinho torra a paciência do Booth perguntando porque ele não tem um caso com a Brennan.... "Eu não te criei direito" ele repete algumas vezes duranto o episódio.

O assassinato que eles têm que investigar é interessante. Uma corretora de imóveis acha os restos incinerados de uma pessoa na cama da casa que ela está mostrando para compradores em potencial. Booth e Brennan são chamados, e tudo que resta é um pé e uma mão. Mas nada que os geeks do laboratório não saibam resolver! Descobrem rapidinho que a vítima é Meg Tracy, ex gordinha que usou o seguro da roommate para fazer uma cirurgia de redução do estômago. Ah, a roomie alega que não sabia disso, mas mesmo assim ela vira a suspeita número 1!

Mas a história se complica (ou se esclarece) quando descobrem que a Meg não estava sozinha no incêndio... E o cara é gordinho segundo o que os geeks descobrem analisando os fragmentos de ossos encontrados na cama. O parceiro de Meg é Hugo, e o Booth descobre que ele era um dos potenciais compradores para a casa, e já a tinha visitado outras vezes (em alguns lugares dos EUA é normal deixar a casa, ou apartamento, que está para vender ou comprar destrancada... no meu prédio é assim).

Enfim, já que o Hugo e a Meg tinham roommates, depois da balada ele levou ela para a casa que ele estava pensando em comprar. O dono da casa, que já tinha se mudado para outro lugar, resolve ir dormir na cama antiga (onde ele e a esposa recém falecida viveram por anos) e, ao chegar, encontra o casal praticando um sexo nada casual, e num acesso de raiva arranca os pinos da cama e mata os dois. Para tentar esconder as provas do crime, ele põe fogo nos corpos (não ficou claro para mim COMO ele fez isso...). Mas para que perder tempo, meu amigo? Com o Booth e a Brennan investigando, você não tem a menor chance de se safar!


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Fotos: http://bones-daily.com/

[Bones] 5x07 The Dwarf in the Dirt

por Anita Boeira

Esse episódio foi bacana, marcado pela volta do Gordon (Stephen Fry), que na terceira temporada interpretou o psicólogo do Booth. Agora Gordon é Chef de um restaurante e Booth o procura para ajudá-lo com um dilema: ele não é mais bom de mira, ou seja, nao consegue atirar no alvo. (E sim, as piadinhas com segundas intenções também rolaram no episódio). Booth se sente desconfortável de ter que falar sobre isso com o Dr. Sweets, já que ele trabalha pro FBI e teria que passar a informação adiante.

Mas no fim, os dois psicólogos - oi, desculpa, um psicólogo e um chef - se juntam para analisar o caso em que Booth está trabalhando: o esqueleto todo verde de um anão encontrado junto a algumas moedas de ouro. Será o duende no fim do arco-íris?
Nesse momento eu paro e faço o meu parentêses - okay escritores de Bones, foi engracadinho da primeira vez com o guri Amish que acharam que era um esqueleto do seculo 18, depois teve o homem galinha que era um super soldado criado pelo governo, e agora duende no fim do arco íris? - SÉRIO, já deu né de usar essa estratégia?

Enfim, não era o duende no fim do arco íris, mas sim um anão de luta livre ("Midget Wrestling"). E os usuais suspeitos vem à tona: a empresária com a qual ele tinha um romance, o ex-colega de cela, a moça de tamanho normal pela qual ele realmente estava apaixonado (por acaso era a mulher do irmão gêmeo dele - também de tamanho normal), e o irmão, obviamente.

Enquanto isso, Booth está mais preocupado com seu tiro. Chef Gordon e Dr. Sweets conversam sobre o fato de Booth e Brennan estarem apaixonados um pelo outro, mas não enxergam isso.

Quer dizer...

O Booth, depois do coma, se tocou disso, mas a Brennan ainda não. No entanto, a conclusão que eles chegaram é que tudo foi um sonho que o Booth teve durante seu coma, no qual ele e Brennan eram casados, que mudou tudo. E ele sente falta daquela realidade, e é POR ISSO que não conseguem mais acertar na mira! E Gordon conversa com o Booth sobre isso e diz que, quando ele for fazer a prova de tiro, deve levar Brennan com ele, com ela perto, não irá errar. Dito e feito.

Ah, o assassino do anão era o irmão mesmo, tinha ciúmes da mulher, já que gostava mesmo do irmão - então porque nao casou com o anão hein? - Mulher mala.

Devo comentar o próximo episódio de Bones hoje ainda... Vou assistir e depois volto aqui e conto. TGIF né?

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Fotos: http://bones-daily.com/

domingo, 22 de novembro de 2009

[FNL] 4x04 A Sort of Homecoming

por e.fuzii
Não há nada mais chato do que escrever aqui toda semana as mesmas reclamações. Chega até a desmotivar. Mas Friday Night Lights continua tropeçando ao tentar lidar com tantos personagens numa mesma semana, entregando cenas às vezes curtas demais, e usando de atalhos tão convenientes, que fica difícil apreciar algumas tramas. Por mais que quisesse ver os dois principais jogadores do Lions, Vince e Luke, encontrando um ponto em comum dentro de campo, não era necessário que os dois já resolvessem seus conflitos fora de campo também. Ainda mais numa história convencional retratando um pequeno furto do jogador negro para deixar o novato garoto branco esperto, até que ambos são presos por uma briga. Então, cabe a Coach Taylor deixar como lição que Vince e Luke devem aprender a colaborar um com o outro no longo caminho para suas casas.

Por outro lado, chega a surpreender como Landry está mais confiante com as garotas, mesmo que Jess e suas amigas façam parte quase de outro mundo para ele. Desde seu beijo em Jess até a forma como lidou com a intimidação de Vince -- que certamente deve criar mais uma situação de desconforto na equipe -- mostram que Landry aprendeu bastante com seu relacionamento com Tyra, sem deixar de lado sua timidez espontânea. Com Landry ocupado, Devin decide convidar Julie para acompanhá-la numa noitada "alternativa". Sinceramente, não sei onde querem chegar com isso, além do auxiliar de Coach Taylor não assumir que seja gay (abuso sexual nos vestiários, alguém?), mas só espero que não seja motivo para apelar para mais um relacionamento lésbico polêmico. Bom, mas todo mundo tem direito de ser feliz, né?

Acho que nem preciso dizer que o grande problema esteve novamente na inconsistência da história de Matt Saracen. Na verdade, não tenho muitas expectativas com sua despedida, que eventualmente vai acontecer, mas temia que Matt acabasse constatando que ficou em Dillon por causa de Julie. Além dessa questão de esperar por uma retribuição de sua namorada ser bem clichê (e imatura), senti que arruinaram o impacto de sua decisão no final da temporada passada. A ideia de reunir os dois veteranos para conversar -- e explicar algumas decisões nesse período entre temporadas -- era bastante interessante, mas esperava que o motivo fosse mais espontâneo do que Tim Riggins ir até a Panthers Pizza anunciar que sairia para caçar. Matt poderia até ter tomado a decisão pouco depois, quando começou a irritar-se na conversa com Julie. Mas fica claro no final que esse seu afastamento foi providencial para que ele ouvisse a notícia da morte de seu pai através de Julie. No geral, uma sequência bem comovente, com uma cover inspirada de "Teardrop" tocando ao fundo, e realmente não sei qual reação esperar de Matt a partir de agora.
Já na casa dos Taylor, sempre temos os melhores momentos do episódio. O jantar de recepção aos veteranos vai caminhando para ser um verdadeiro desastre, até que Buddy Garrity aparece para salvar a noite. E Coach Taylor tendo de mostrar a mesma empolgação com a chegada do visitante é hilária. Tami Taylor também ainda tem pouco espaço com tantas tramas em paralelo, mas está cada vez mais decepcionada pela forma injusta que imprensa e alunos estão repercutindo sua decisão. Connie Britton rouba a cena, por menor espaço que tenha, basta ver sua entonação ao oferecer (ou não) cozinhar o jantar para o técnico. Outro momento inspirado do episódio foi a conversa entre Coach Taylor e Buddy no bar, confessando que ser conselheiro do time é muito mais do que esperar retorno financeiro. Mesmo que ainda tenha como certo que Buddy vai ajudar os Lions, são momentos honestos como esses, que conseguem aprofundar personagens de forma simples e eficaz.

Fotos: Reprodução.

e.fuzii
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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

[Mad Men] 3x13 Shut the Door. Have a Sit.

por e.fuzii
Durante seus dois primeiros anos, Mad Men estabeleceu-se por saber dosar muito bem no final da temporada o desenrolar de suas histórias. O grande momento de tensão parecia vir sempre no penúltimo episódio, para que assim os personagens pudessem assimilar essas mudanças antes de uma longa passagem de tempo entre temporadas. Por isso, fiquei bastante surpreso por tamanha evolução nesse episódio, depois de toda a comoção com a morte de Kennedy na semana passada. Diria até que essa hora foi uma das mais empolgantes que assisti nesses últimos anos. Porque apesar de já estarmos avisados da possibilidade de venda da Sterling Cooper, nunca seria possível prever que haveria uma tentativa de sabotagem. Como muito bem concluíram tanto Alan Sepinwall quanto Mo Ryan ao final do episódio, esse cenário era típico de um filme de assalto -- como Ocean's Eleven ou The Italian Job pra me ater a dois remakes recentes -- em que um grupo de personagens se reúne, cada um com seus motivos particulares, para aplicar o golpe perfeito e terminar seguindo seus próprios caminhos depois disso. Mas para uma série que preza por um ritmo cadenciado, esse gênero não poderia ser adequado de forma tão simples assim. Não vemos aqui correrias e fugas, mas sim, como o próprio título do episódio sugere, pessoas discutindo sentadas em ambientes particulares, tomando decisões e procurando por aliados. E a semelhança com esse gênero serve perfeitamente para considerar também a nova situação de Don Draper. Cabe lembrar o pôster de divulgação dessa temporada em que um solitário Don Draper, sem nunca desarmar-se de sua postura severa, assiste ao seu próprio escritório sendo inundado enquanto afunda junto da empresa. O que vemos no final? Don indo morar na cidade, separado de sua família, mas reavaliando dentro do novo escritório o valor da cooperação com seus parceiros. Aquela mesma cooperação que nas suas memórias custaram a falência de seu pai e até sua abrupta morte tempos depois. Ele não poderia terminar sozinho, não após uma temporada inteira sendo cercado por todos os lados e encurralado pelos cantos. Não depois de acreditar na relação com Conrad Hilton e acabar descartado nessa nova aquisição da empresa. E é nessa conversa logo de início que o primeiro sinal de alerta parece soar para que ele tomasse as devidas providências antes de cair nessa cilada. Don Draper quer afinal, construir algo.
Nessa semana discutia com amigos (os ilustres @calhau e @resenna) que essa foi definitivamente a melhor temporada da série, principalmente por já estarmos bem ambientados com a época e os personagens, deixando assim público, autores e diretores numa mesma sintonia. Em vista disso, essa arrancada final e incrível conclusão só vieram coroar o ano em que grande parte desses personagens, vítimas daquilo que era pré-estabelecido na década anterior, encararam suas maiores frustrações: verdades vindo à tona nos casamentos, empregados sendo subestimados pelos seus chefes, esforços em vão de tentar dar a volta por cima e sonhos sendo destruídos. Além disso, já que Matthew Weiner deixa bem claro que pretende fechar com 6 temporadas a série, essa foi a oportunidade perfeita de dividí-la em duas partes, amarrando boa parte das tramas até aqui e deixando todos posicionados para enfrentar as grandes mudanças dali pra frente. Levando em consideração mais uma vez o paralelo com os tais filmes de assalto, tudo o que haviam planejado até aqui falhou e esses personagens precisam então bolar novos planos. Não adianta Don Draper tentar usar de suas antigas técnicas para dominar a esposa se agora ela tem a segurança de Henry e bastam 6 semanas vivendo em Reno para assinar a separação definitiva. O descontrole atinge Don em cheio quando fica sabendo da traição de Betty e quase chega a agredí-la se não fosse o choro do bebê Gene, o mesmo que no final da temporada passada parecia ser a única esperança de salvar esse casamento. Mas ao final Betty está mesmo decidida a seguir seu caminho até a separação, o que é de certa forma um alívio também para a série que já não aguentaria por muito mais tempo essas idas e vindas do casal. O desastre mesmo vem quando os dois precisam compartilhar essa decisão com os filhos -- deixados por Betty sozinhos com a empregada em plena época de festas de final de ano --, que obviamente não entendem as razões para a separação. Eles põem a culpa em si mesmos ou tentam achar os motivos mais simples para contestar os pais, até que não há mais nada que Don possa falar com Bobby pendurando-se em sua cintura.
Não é à toa que vendo sua família desmoronando diante de seus olhos, só resta a Don Draper retomar o plano de sabotagem à Sterling Cooper e fazer sua última oferta a Peggy. Com certeza é minha cena favorita do episódio, tanto pelas atuações quanto pelos cuidados com sua montagem. São os raios de luz que iluminam o rosto dele, enquanto Peggy evita ao máximo sentar-se. Mas mesmo sentada, ela continua numa posição ligeiramente superior a Don, que está inclinado para frente, sendo obrigado assim a elevar seu rosto enquanto fala, numa elegante forma de implorar. É então que Don Draper provavelmente diz suas mais belas palavras em toda a série diante das negativas de Peggy: "Passarei toda minha vida tentando te contratar". Sabemos que o trabalho é o que conecta esses dois, sempre transparecendo uma admiração mútua, então não haveria forma mais apropriada de tentar convencê-la do que fazendo essa verdadeira declaração de amor profissional. Com isso, Peggy acaba desistindo da chance oferecida por Duck, o que pra mim acaba sendo a única ponta solta que restou nesse roteiro. Claro que era importante para criar esse suspense final, mas fica a impressão que ela só cedeu aos agrados de Duck para deixar essa oportunidade em aberto.
Mas no geral, todo o plano de Sterling, Cooper, Draper e Pryce para resistir à dominação da McCann Erickson foram os momentos mais intensos do episódio. A começar pela reunião na sala de Don, quando os quatro sócios encontram uma forma de sair dessa armadilha. Depois de Roger ironizar a rasteira que Pryce levou da PPL, todos decidem fazer uma hilária votação para serem demitidos. O grande detalhe, ou o que mostra a genialidade do roteiro, está no fato de depender da ineficiência dos meios de comunicação da época, já que a matriz da PPL só ficaria sabendo das demissões três dias depois. Tempo suficiente para fazer a transição, que incluía reconhecer o devido valor de Pete Campbell para levar os antigos clientes à nova empresa. Gostaria de ter visto uma conclusão para aquela conversa entre ele e Pryce no episódio anterior, mas só de ver Don tendo de analisar honestamente o potencial do rapaz já fiquei bastante satisfeito. Também é preciso reconhecer a importância de Trudy, que provou ao longo da temporada ser de suma importância para manter a estabilidade do marido, fazendo dela presença constante a partir de agora na SCD&P. Harry garante também seu lugar no mesmo setor de mídia e quando Roger sai dizendo saber exatamente quem poderia chamar para ajudá-los a se organizar, ficava impossível não esperar por Joan. Afinal, aquele andar confiante e sua discrição são difíceis de serem esquecidos e obviamente ela já chega reunindo tudo que seria preciso para dar continuidade aos trabalhos. A única falta continuou sendo Salvatore, que desconfio ainda aparecer no futuro como convidado, isso se aquelas exigências de Don não colocaram essa relação em cheque. Embora ainda espere também uma trama envolvendo Paul ou Ken adiante, quem sabe até de acerto de contas, fiquei bem surpreso com a coragem de descartar quem foi deixado pra trás nessa transição. Essa redução do elenco principal da Sterling Cooper é muito bem-vinda, até pra dar uma arejada com novos rostos e concentrar-se nesse recomeço.
Sim, um recomeço pra todos esses personagens, que a partir de agora passarão a ocupar a mesma sala, ao menos provisoriamente. Se já parecia claro que todos eles seriam tratados praticamente de igual pra igual, bastou Peggy responder com um sonoro 'não' a um pedido por café de Roger para termos certeza disso. Como já escrevi anteriormente, SCD&P formou-se no momento certo para enfrentar todas essa transformação que cercarão a sociedade nos próximos anos. Confesso que demorei até mais do que o normal pra escrever todo esse texto -- embora Mad Men sempre tenha me exigido um tempo maior mesmo --, mas assisti a esse Season Finale três vezes nesse meio tempo. Juro que todas as vezes, além de perceber novos detalhes, terminei com a mesma empolgação. De fato, com tanto vigor e tamanho otimismo, essa foi a melhor conclusão que poderíamos acompanhar para uma temporada que chegou tão perto da perfeição.

Assim me despeço dessas análises de Mad Men por mais um ano, já sentindo uma profunda abstinência. Não há nada que possa substituí-la à altura na televisão atual, infelizmente. Bom, para quem acompanhou até aqui, meu muito obrigado pela atenção dispensada e até a próxima temporada.

Fotos: AMCTV/Reprodução.

e.fuzii
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domingo, 15 de novembro de 2009

[Dexter] 4.07 Slack Tide

Dois homens e um segredo...sujo**

Por Danielle M

Slack Tide, ou também conhecido como " O dia em que o Código Harry sofreu seu pior revés" . Durante quatro temporadas ele foi exaustivamente dissecado, já sabemos linha por linha as normas deste código. Conhecemos suas limitações, imposições e também que a cada momento em que Dex distanciava-se dele, alguma coisa muito errada acontecia. Mas lá estavam todos os elementos, como sempre. Harry guiando não como um flashback imutável do passado, mas uma onisciente consciência do agora. Dex seguiu o código, procurou pistas, teve todo o cuidado...mas a distração, ou melhor, a hierarquização dos seus desejos causou problemas. Tudo parecia irrefutável, mas o calhorda fotográfo Farrow era inocente! E com este gancho temos a promessa de uma reviravolta daquelas!

Mas antes, vamos a uma historinha. Era uma vez, dois serial killers que foram para a floresta sombria cortar árvores, levaram um machado e uma motosserra, pareciam maus, muito maus. Mas ao retornar de sua missão, o tio mais velho atropelhou um veado. Ficou estarrecido, não sabia como agir, perplexo e sem ação, ele observava compadecido o sofrimento do pobre animal. Mas um pacto sinistro começou. Ele assentiu e o tio Dex, tão mau quanto, matou sem dó o bichano, acabando o sofrimento das duas bestas.

Mal posso esperar para usar o caixão **


Interessante como uma sequencia que começou com uma observação jocosa de Dex, contando uma quase piada, transformou-se em um conto de fadas daqueles da Idade Média, sem concessões de lobo mau e bruxinhas. É o mal por ele mesmo, nada de metáforas e nem alegorias. Arthur está diferente. Um homem que mata inocentes, mas incapaz de cessar o sofrimento de um bicho, mas bem antes disso, ele já mostrava sinais de que algo estava errado. Impaciente, competitivo e irritado. Cadê aquele senhor gentil e disposto a ajudar? Dexter já conseguiu arrancar este homem da paz em que estava imerso? Afinal, construir um caixão com madeira rústica, diretamente tirada da floresta, com zelo e dedicação, pode-se dizer duas coisas: ou é para o próprio Trinity, já pressentindo o seu fim. Ou é para Dex, disfarce - ou desconforto - descoberto.



Como já havia cantando a pedra no episódio anterior, Dex acredita que tem ainda algo a aprender com Arthur, principalmente em relação a vida dupla familiar. Ele admira essa capacidade de conciliar de forma hamoniosa essa duplicidade. Por um momento até se esqueceu de Harry, talvez seja isso a causa de sua desatenção e pressa. Tonight is the night. Mas poderia esperar. Ser pai participativo, que conta histórias de terror (hahahah) no acampamento, colocar filho para dormir e sair para matar, hmm, não tinha como tudo dar certo. Parecia lista de supermercado. Mesmo seguindo os conselhos e repetindo as palavras sábias de Trinity, algo tinha que se perder. A única presença onisciente em sua vida, caro Dex, só pode ser Harry.

Neste episódio, o que a gente começava a temer já está desenhado. A relação entre Dex e Trinity vai precisar de uma definição. Debra está perigosamente perto. Dex matou um inocente, não será fácil lidar com isso daqui pra frente e, é claro, o inquisidor espectro de Doakes agora na forma de Quinn. Isso não ficaria de lado, desde o começo da temporada estávamos esperando este confronto. Faltam poucos episódios para o fim. Agora não há mais tempo a perder e a história central, Trinity, ganhará toda a atenção. Medo do que vem por aí. Dex sucumbirá de vez ao seu passageiro negro?

Olha, este ser ou não ser é o que espero há anos!

Cenas sitcom da semana em Dexter :P

-Dex: Manhãs com Trinity podem ser assassinas.
- Dex lançando a moda de como criar celebs instântaneas: "Nossa, aquele é o Quinn."
- Angel para LaGuerta: Pare de olhar minha bunda. Todos estão notando!
- Dex, com Angel e Qinn: A: Vamos achar outras partes do corpo. Dex: A cabeça seria uma boa.
-Dex para a família: Hey, vamos voltar, dead body!
-Dex arranjando ocupações para as crianças: Hmm, o que eu fazia quando tinha 12 anos? Ok, next.
- Dex ao ver as fotos de Farrow: Até eu fiquei perturbado com isso.
-Dex e a história de acampamento do outro papai: Isso não faz o menor sentido.
-Deb: Jesus de bicicleta!
-Deb e Dex, sobre Harry: Deb: Descobri quem papai comia. Dex(mentalmente): Minha mãe. Deb: Amanhã vou tomar café com ela. Dex(mentalmente): Ok, não é a minha mãe. Agora estou confuso.
-Dex e Harry na floresta: Harry: Passou a vida toda matando pessoas inocentes e agora não consegue matar um bambi?

**Fotos: Reprodução

/@Danna_

[Criminal Minds] 5x07 "The Performer"

Dada a minha demora em fazer o comentário, e o episódio que não se presta a muitas linhas, serei breve.

O episódio começa ao som da linda e trágica ‘Love will tear us apart’, do Joy Division, aqui cantada por um ‘roqueiro, meio gótico, meio dark, meio vampiro’, e na verdade nada disso. Um personagem chamado ‘Dante’, criado com objetivos comerciais, e que começa a se ver envolvido em estranhos casos. Vítimas ‘exsanguinadas’, sugerindo vampirismo, começam a cruzar seu caminho, até ele se tornar suspeito das mortes.



O artista com drama de consciência. Então, tá.



A BAU é chamada e tem início mais uma missão sob o comando de Morgan (que percebe que o boss tem que chamar a Garcia de Garcia, e não ‘babe’ ou coisa parecida). Em relação a essa liderança, nada (nada!) chamou a atenção. Para melhor ou para pior, nada! A ponto de me dar saudades do Morgan/Rambo, e me lembrar que esse é seu melhor papel.

(Interessante resgatarem o Detetive Kim, que atuou no caso do 1x18, em que Reid conhece Lila. Adorei a cortada que Reid deu na JJ, que veio com aquela perguntinha em tom adolescente. E o Kim deve ter sentido muita falta do Gideon, muita!)

O desempenho da equipe merece uns comentários. JJ é quadrúpede. Débil. E coisas piores. Ela não ouviu a descrição do perfil para se dar conta que estava entrando na casa da unsub?? Qualquer expectador desatento percebeu e ela não?? Nem depois da menção à avó?? E foi entrando e entrando naquele lugar esdrúxulo, sem nem mais enxergar a unsub, e mesmo assim não percebeu nada??? Dá um tempo. O lugar dela é em outra série.



A JJ vai entrando, entrando... É demais!


Muito louvável a cena que mostra que Reid nunca ouviu falar no tal ‘Crepúsculo’ (eu também não conhecia aquele nome!). De fato, ele tem outras leituras às quais se dedicar. Muito bem. Mas, erraram muito, mas muito feio na última cena, ao mencionarem Laranja Mecânica (falaram no brilhante filme, mas deveriam ter recorrido ao consagrado livro!), e Reid nunca ter ouvido falar. Como assim? O Reid teria sim lido e relido, e assistido muitas vezes ao filme, se não fosse por culpa de um roteirista chulo.

Voltando à trama, ela não poderia ser mais inverossímil. O agente do cantor encomendou as mortes e colaborou efetivamente com elas, tudo para aumentar as vendas de um CD? Recorreu a uma fã esquizofrênica, que faria qualquer coisa por seu ídolo?? Aff! Sem comentários. Isso depois de do episódio anterior que teve um início tao interessante! Que pena.



A unsub que quase nao mereceu comentarios, e o 'unsub' (?) mais inverossímil dos últimos tempos.



Mas que venha o 5x09 (100!!) e Foyet com ele! O 5x08 deve ser ‘café com leite’, apenas preparando terreno. Veremos.

Até lá.


Celia Kfouri

www.twitter.com/celiakfouri

sábado, 14 de novembro de 2009

[Grey's Anatomy] 06x06 I Saw What I Saw - 06x07 Give Peace a Chance

por Alison do Vale

Talvez quem estiver lendo se pergunte o porquê da mescla dos comentários. Tem a ver com a demora pra postá-los obviamente, mas por força do destino [ou não =p] até que essa aglutinação veio bem à calhar.
No sexto episódio da temporada tivemos um show e sem dúvida um dos melhores episódios de toda a série. Já "Give Peace a Chance" não brilhou tanto quanto seu antecessor e o ar de série-médica ficou mais visível mas nem por isso deixou de ser um bom capítulo.
E assim, usando e abusando de seus recursos, Shonda Rhimes vai suplantando a ausência do que seriam suas maiores estrelas: Pompeo e Heigl.

Quando digo que foi um dos melhores episódios de toda a série julgo assim principalmente pela coragem de mexer na estrutura do seriado. Muito bem escrito, deixou o espectador atônito durante todo o tempo. A narrativa através de flashbacks já favorece a história pois vai agregando noções e a gente vai chegando ao clímax do episódio junto com os personagens. Tendo então a situação vista por vários ângulos acompanhando a visão de cada médico foi fabuloso. Roteiro impecável.
A técnica lembra muito a que foi utilizada no filme "Ponto de Vista" e assim mergulhados no caos que levou à morte da paciente vamos dissolvendo o caso juntamente com a diretoria do hospital.

Apesar dos lados ainda estarem bem definidos separando Mercy West e Seattle Grace por um muro invisível, com a necessidade de responsabilizar um ou outro, ou simplesmente se isentar de culpa a coisa ficou mais "cada um por si" do que se esperava. Ninguém se aliou, mas também não houve tempo: o acidente que mobilizou toda a junta médica somado ao sistema absolutamente falível de Doc Webber comprometeram todo o processo.

Tudo isso mostra que a disputa gerada pela fusão só tende a tirar o foco principal dos médicos que é salvar vidas. O descuido de April custou caro: uma vida e seu emprego. As palavras de Cristina ao final do episódio demonstram que tá na hora de mudarem de postura e agirem de acordo com suas funções.

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Chegamos então ao sétimo episódio que foi centrado em Derek e sua cirurgia impossível. Eu disse impossível? Ah não... não pro Sheppherd. O cara gosta de desafios na mesma medida em que gosta de desafiar o Chief; combinação melhor não podia haver. Seu paciente veio do próprio hospital que lhe deu total confiança e liberdade para trabalhar.

Fora o próprio tumor inoperável tivemos alguns momentos interessantes como o processo de seleção para o médico que acompanharia Derek durante a operação e quem se deu bem foi o Dr. Avery que superou Yang. Inclusive ele é o único mercywester que me agradou até agora.
Também vale destacar a atitude hardcore de Lexie. Sim, estou falando da fralda. Como comentei, a postura e o foco dos médicos estavam meio subvertidas e com a crise que ocasionou numa demissão parece que a realizar um bom trabalho voltou a ser o centro das preocupações, mesmo que para realizar esse trabalho seja preciso usar subterfúgios incomuns.

A cirurgia foi um sucesso mas não podemos dizer o mesmo do relacionamento de Derek e Webber que está ruindo cada vez mais. Mesmo com o plantel desfalcado Grey's Anatomy vai se saindo muito bem e continuo achando que a temporada está muito boa, bem sólida e com os personagens "dividindo a responsabilidade" de cobrir os possíveis buracos gerados pela ausência de parte do elenco.

Imagens: reprodução

[Alison do Vale]
twitter: @menino_magro

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

[Melrose Place] S01E08 - Gower

Por Rafael S


Em seu oitavo episódio, Melrose Place voltou a investir fundo em sua trama policial. Com o mistério da morte da Sydney Andrews aparentemente perto do fim, pipocaram flashbacks, acusações e suspeitas - e afinal, quem será o assassino?

Deixando de lado um pouco de sua relação com Lauren, David logo no início do episódio foi surpreendido por mais uma visita do detetive Rodriguez. Mais uma vez com a missão de pressionar os moradores do local em busca de informações sobre a noite do crime, ele fez questão de contar a David sobre o álibi falso de Ella naquela noite, o que por consequência o deixou sem seu álibi também. E personagem encurralado desse jeito é sempre uma deixa para flashbacks. Assim como vimos com Auggie, Violet e Ella, assistimos ao primeiro encontro entre Sydney e o rapaz, um inocente encontro casual no cemitério - mas em se tratando da ruiva, sempre há segundas intenções por trás. Todas suas ações foram sabendo que ele era filho de Michael, e quando o rapaz descobriu ficou bem nervoso. Só que mais importante que isso, foi o trecho que mostrou David na noite do crime, acordando ao lado de uma faca ensanguentada, e com uma trilha que levava até o corpo de Sydney boiando na piscina. Nesse jogo de suspeitas que vem sendo jogadas sobre os personagens desde o primeiro capítulo, é a primeira vez que um personagem se questiona se realmente não cometeu o crime. Uma situação interessante, mas realmente não creio que ele seja o assassino, e sim que resolveram incriminá-lo. E falando nisso, a descoberta da arma do crime pelos policiais com certeza vai jogar David em maus lençóis nos próximos capítulos.

E continuando exatamente da cena que encerrou o episódio anterior, Kendra e Jonah continuaram conversando no bar, se divertindo bastante...até ocorrer o inevitável beijo. Gostei da garota ter se surpreendido com o fato de Jonah ser noivo e ter encerrado a noite ali, fugindo do clichê de ser mais uma destruidora de relacionamentos (vide Jen de 90210). E com Riley e Jonah em clima de Guerra Fria no seguinte, o que seria mais irônico do que eles irem gravar uma festa de casamento? Entre convidados e noivos apaixonados, ficou claro o descompasso atual do relacionamento entre os dois. Embora o pedido de noivado tenha sido feito por ele, ela é que esteve mais comprometida com o relacionamento nos últimos tempos, enquanto ele enfim viu a oportunidade de sua carreira deslanchar. Não é que exista um culpado na história, como a própria Riley disse, os problemas são bem mais que os beijos envolvendo Kendra e Auggie. As palavras de Jo no capítulo passado foram bastante proféticas, e agora o relacionamento vive com uma grande interrogação pairando sobre ele.



E para Auggie, que fez parte da discussão do casal, as coisas começaram a ir de mal a pior. Primeiro, Marcello ganhou os créditos pela nova receita do restaurante. Depois Riley pediu para praticamente cortar relações com ele, em nome de Jonah. E para finalizar, após muito ouvir as provocações de Marcello, o esmurrou na frente de toda cozinha. O episódio não deixou claro, mas provavelmente ele deve ter perdido o emprego. Curioso que durante todos esses incidentes Violet estava perto dele. Até pensei que a ruivinha iria se envolver com a situação, mas o descontrole de Auggie aconteceria com ou sem ela por perto. Em um capítulo sem nenhum de seus planos mirabolantes, a situação acabou sendo benéfica para a garota, que terminou nos braços do cozinheiro, coisa que já almejava havia muito tempo. Mas não é o tipo de casal que vai durar, me pareceu mais uma mistura pronta para explodir a qualquer hora.

Mas para mim o destaque do episódio foi Ella. Pouco havia sido mostrado até hoje sobre a relação dela com Lauren. As duas dividem um apartamento, mas os encontros haviam sido bem esporádicos, sem aprofundamento. Mas dessa vez tivemos um vislumbre de quão forte é a relação entre as duas. Pressionada por Caleb (como sempre!) a publicitária teve que cuidar de um caso envolvendo um jovem astro e seu internamento por causa de drogas, no mesmo hospital onde Lauren trabalha. Claro que a loura tentou abafar o caso, e ofereceu uma bela quantia para a enfermeira, o suficiente para pagar todas as suas dívidas. Mas o momento especial não foi aí, e sim na cena onde ela descobre por acaso o trabalho secreto de Lauren. Quando ela percebeu a situação da amiga, e como ela se recusava a aceitar aquele suborno, sua admiração por ela só fez crescer. E num ato inusitado, conseguiu convencer seu chefe a lidar com o escândalo de outra maneira. O mais impressionante foi como Ella não fez julgamentos sobre o trabalho de Lauren. Discreta, ela engoliu a curiosidade e se mostrou aberta a ser um ombro amigo qualquer hora que a amiga quisesse. Talvez uma das ações mais nobres de um desses tão falhos personagens de Melrose Place nesses oito episódios. Um grande momento da série.



A trama deu uma boa movimentada nesse episódio. Com uma abordagem mais direta, sem tantas tramas paralelas, os personagens continuam numa grande dança de cadeiras nesse mistério do assassinato. Cheio de emoções intensas, esse capítulo foi ótimo, abrindo desenvolvendo plots que há muito estavam sendo adiados. O bom ritmo da série voltou, que continue assim.

Fotos: Reprodução



Rafael S
http://twitter.com/rafaelsaraiva

[FNL] 4x02 After the Fall - 4x03 In the Skin of a Lion

por e.fuzii
Antes de comentar sobre os episódios das duas últimas semanas, preciso fazer um adendo ao meu texto da premiere que acabou deixando de fora uma das novas personagens, Becky, que não tinha seu nome presente na abertura da série. A partir disso pensei que ela não fosse do elenco fixo, justamente por aparecer apenas como a filha da bartender que Tim Riggins leva para a cama. Mas a garota com seu sonho de tornar-se cantora parece ser presença constante entre os alunos do East Dillon High, após Tim Riggins mudar-se para o trailer que está em seu quintal. Além de pedir por carona todos os dias, já era mais do que previsível que ela seria atraída por Riggins e agora cabe a ele tentar afastá-la. Nem que seja servindo de cupido entre ela e Luke, uma das grandes promessas do Panthers que acabou sendo trazido de volta ao time dos Lions, como era de direito. Sinceramente, esperava que não caíssem no caminho fácil de transformá-lo num auxiliar técnico de Coach Taylor, até pela "carta" já ter sido usada com Streets, porque sua necessidade de dinheiro não condiz em nada com a crise financeira dos Lions.

Se tem algo que não está me agradando nesse começo de temporada é exatamente esse esforço para incorporar tanto Tim como Matt à trama principal, quando os dois ainda parecem gravitar em órbitas diferentes, assim como os veteranos que disseram adeus na temporada passada também. Saracen tem uma história até melhor planejada aparentemente mas ainda assim que não oferece nenhum grande estímulo para quem assiste à série -- e não digo apenas pelo tema ser futebol. Agora então que Richard tenta convencê-lo que Julie é o grande obstáculo para sua vida criativa, tudo começa a ficar ainda mais grave. A não ser que venham constatar que no fundo no fundo Matt decidiu ficar em Dillon por causa dela, todos sabemos que a vovó Saracen ainda está ali para cuidar. E eu duvido que queiram explorar uma trama polêmica dessas quando sabemos que eventualmente ele deve deixar a cidade. Julie também, apesar de ter tido uma subtrama interessante nessa semana confrontando sua fé, não parece ter nada a ganhar com a permanência de Matt. Ela serve apenas como coadjuvante para ouvir suas histórias e está tendo pouca oportunidade de ser desenvolvida nesse novo colégio.

Esse distanciamento de Julie ainda seja razão maior para lamentar porque o casal Taylor continua sendo o principal atrativo da série. Nessa temporada, com os dois tentando não envolver sua relação pessoal com seus problemas no campo profissional, boas histórias devem surgir. Tami pode até ter ganho o "braço de ferro" com Joe McCoy, mas sua impopularidade está crescendo cada vez mais no colégio por conta disso. E é a partir disso que vão surgindo denúncias de que tudo é feito para agradar seu marido e sua filha no outro lado da cidade. Coach Taylor enfrenta a falta de recursos e começa a colocar em risco as próprias finanças da família para reerguer o time. Como ele mesmo diz, tudo isso não passa de uma forma de investir antes que ele perca seu emprego, mas isso deve gerar tantos conflitos para o casal, que será sempre bem-vindas suas excelentes discussões de relação.
Já no campo de futebol, as coisas não estão nada fáceis para o treinador. Confesso que um dos motivos pra não ter feito esse comentário do segundo episódio sozinho (além de uma breve falta de tempo) foi porque achei dispensável todo esse drama criado com o time dos Lions. Nem seria maluco de dizer que essa desistência de Coach Taylor na premiere não afetaria o orgulho de seus atletas, mas a superação desse obstáculo foi tão telegrafada que realmente me irritou. Apesar de achar que Coach Taylor desabaria em prantos pouco antes de Tim Riggins aparecer no campo, era óbvio que o time voltaria a se reunir. Afinal sem time, nada de série. Mas com o time reunido novamente chega a ser engraçado imaginar que marcar um touchdown seria motivo de comemoração para os jogadores. O grande problema para o técnico será mesmo controlar esse orgulho/teimosia de Vince, que fez Coach Taylor ser desafiado à beira do campo de uma forma nunca antes vista na série, e as expectativas de Luke em tornar-se profissional. Por outro lado, se essa trama de Jess está mesmo indo na direção que estou imaginando, será muito interessante vê-la ao lado dos Lions como uma punter feminina. Também espero que a saída de Buddy Garrity do conselho dos Panthers dê certo alívio ao time do outro lado da cidade, embora sua despedida tenha sido um pouco forçada assumindo todo o conselho como seus inimigos. Mas em uma história dessas, em que tantos personagens pedem por atenção a cada momento, às vezes é perdoável tomar alguns atalhos de roteiro que ajudem a fazê-la decolar logo.

Fotos: Reprodução.

e.fuzii
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