terça-feira, 28 de fevereiro de 2006

[BSG] De 1978/ 1980/ 2005 ...Ultreya!!


"Há aqueles que acreditam que a vida na Terra começou bem longe no Universo, com tribos de humanos que podem ter sido os antepassados dos Egípcios, dos Toltecas e dos Maias - e que teriam sido os criadores das grandes pirâmides e da civilização perdida de Atlântida. Alguns acreditam que ainda hoje irmãos do Homem lutam pela sobrevivência, muito longe daqui, entre as estrelas... "
Procurando na net fotos e/ou alguns dados p/escrever esta estréia, achei no site http://www.scoretrack.net/DVDgalactica.html, o seguinte texto/comentário, escrito por "JORGE SALDANHA" , e como eu o achei muito bem feito, e bastante completo, a título de informação, resolvi colocá-lo integralmente neste inicio de post, Em seguida, darei continuidade ao que eu tenho a dizer e fazer, maaaaaas vamos ao texto:
"Battlestar Galactica (Galactica: Batalha nas Estrelas) estreou na rede americana ABC em setembro de 1978, anunciada como uma das produções mais espetaculares já feitas para a TV. Apesar de sua duração relativamente curta, ainda hoje possui fiéis seguidores, sendo eventualmente reprisada nos EUA.
À época de seu lançamento, o mundo havia sido tomado de assalto por Guerra nas Estrelas, no que seria o início do renascimento da ficção científica (mais precisamente, do subgênero conhecido como Space Opera), tanto no cinema como na televisão. Galactica foi a primeira das produções criada no vácuo do épico de George Lucas. Segundo seu criador, Glen A. Larson, a idéia original da série surgiu nos anos 60, em um projeto seu chamado Adam's Ark. Larson tentara vender o programa mais ou menos à mesma época em que a Série Original de Jornada nas Estrelas já estava em declínio, e o projeto acabou sendo arquivado. Nos anos que se seguiram, Larson produziu muitas séries populares, como "O Rei dos Ladrões" e McCloud. Somente em 1977, com o sucesso estrondoso de Guerra nas Estrelas, o antigo projeto de Larson foi considerado potencialmente lucrativo pelos executivos.
A trama, muito influenciada pelas teorias de Von Däniken (Eram os Deuses Astronautas?) recuava até as origens da humanidade, deslocando histórias e civilizações clássicos (egípcios, hebreus, gregos) para o espaço. Nela, o Homem não seria originário da Terra, mas sim de outros pontos do Universo.
No episódio piloto de três horas, Saga of a Star World, vemos como os humanos estão prestes a celebrar um tratado de paz com os Cylons, ou Cilônios na dublagem em português. Contudo, os alienígenas lançam um devastador ataque à frota de Astronaves de Combate e às 12 colônias (cada uma delas situada em um planeta diferente, com o nome dos 12 signos do zodíaco). Após a chacina, os sobreviventes formam uma frota desmantelada de naves fugitivas, liderada pela Astronave de Combate remanescente, Galactica, e partem rumo à mítica e perdida 13ª colônia - a Terra. Sempre fugindo dos alienígenas mecânicos, ao final do piloto os heróis conseguem destruir uma das gigantescas naves-base Cylon.
Galactica desde o início foi rotulada como a “Guerra nas Estrelas da tela pequena”, até porque alguns egressos da Industrial Light and Magic (ILM) trabalharam nos bastidores da série. O principal foi o mestre em efeitos especiais John Dykstra, que atuou como produtor associado dos primeiros episódios, além de Ralph McQuarrie (desenho de produção) e Joe Johnston, que anos depois dirigiria Querida, Encolhi as Crianças, Rocketeer e Jurassic Park III. A Fox e a Lucasfilm chegaram a processar a Universal, acusando a série de ser um mero plágio de Star Wars, porém após alguns meses de disputa judicial as partes acabaram entrando em um acordo.
Liderando o elenco de Battlestar Galactica, o falecido Lorne Greene, mais conhecido pelo seu papel de Ben Cartwright na clássica série western Bonanza, interpretava o Comandante Adama. Richard Hatch (São Francisco Urgente) vivia seu filho, o Capitão Apollo, enquanto Dirk Benedict era o intrépido e mulherengo Tenente Starbuck. Os demais personagens fixos eram Serina (Jane Seymour), Ten. Boomer (Herbert Jefferson, Jr.), Coronel Tigh (Terry Carter), Athena (Maren Jensen), Boxey (Noah Hathaway), Cassiopeia (Laurette Spang), Sgt. Jolly (Tony Swartz), Capitã Sheba (Anne Lockhart, filha de June Lockhart, da Série Original de Perdidos no Espaço), Dr. Salik (George Murdock), Ten. Greenbean (Ed Begley, Jr.), Conde Baltar (John Colicos), Líder Imperial (Dick Durock, com voz de Patrick MacNee) e Lúcifer (Felix Silla, com voz de Jonathan “Dr. Smith” Harris), além do cão-robô Muffit.
O figurino com adereços egípcios foi criado por Jean-Pierre Dorleac, e a evocativa trilha sonora composta por Stu Phillips era interpretada, no episódio piloto, pela Filarmônica de Los Angeles. Inicialmente planejada como uma mini-série composta por um episódio de três horas e mais dois longas de duas horas, os executivos da ABC expandiram o projeto para uma série completa. Antes mesmo de sua estréia na TV, o piloto de Galactica, em Sensurround, foi lançado nos cinemas em uma versão reduzida para duas horas de duração (foi exibido no Brasil em 1979 com o título de Galactica, Astronave de Combate). O piloto de três horas, com as cenas não exibidas nos cinemas, estreou na ABC em 17 de setembro de 1978. No total foram exibidos 22 capítulos, que incluem as três partes do piloto, quatro episódios em duas partes e um especial de duas horas. Em muitos deles, dá para notar que o projeto foi iniciado às pressas, a fim de faturar em cima da onda de Guerra nas Estrelas, porém logo em seguida os produtores descobriram que fazer uma “Guerra” semanal sairia caríssimo. Assim, inicialmente utilizou-se o recurso de repetir e reciclar muitas cenas de efeitos visuais produzidas para os episódios iniciais, para depois diminuir a ênfase nos combates espaciais, centralizando as histórias nos personagens e em outros temas, como exploração. Em que pesem os roteiros e valores de produção irregulares de muitos episódios, de um modo geral a série possui um charme e espírito de aventura que faltam à maioria dos programas atuais do gênero. Os destaques vão para o piloto, com suas cenas de combate e destruição, e a participação especial dos veteranos Lew Ayres e Ray Milland; a segunda parte de Lost Planet of The Gods, com os caças Cylons disparando contra antigas pirâmides; The Man with Nine Lives, onde o falecido Fred Astaire interpreta um vigarista que diz ser o pai de Starbuck; o episódio em duas partes The Living Legend, quando surge uma outra Astronave de Combate perdida, a Pegasus, comandada pelo Comandante Cain (Lloyd Bridges); e as duas partes de War of The Gods, onde a tripulação da Galactica encontra uma civilização mais avançada que humanos e Cylons, além de um misterioso fugitivo interpretado por Patrick MacNee. Por obter índices de audiência considerados insatisfatórios, e também por seu elevado custo, a série foi cancelada em abril de 1979, e seu último capítulo, The Hand of God, foi ao ar no dia 29 daquele mês.
Os executivos da ABC convidaram Larson a produzir mais um especial de duas horas, onde a Galactica finalmente descobre a Terra. Este projeto acabou dando origem a uma 2ª “meia temporada” de 10 episódios, conhecida nos EUA como Galactica 1980. Com a ação passada 30 anos após a série original e com apenas Lorne Greene e Herbert Jefferson, Jr. repetindo seus papéis, esta continuação foi um fracasso completo, graças ao orçamento muito reduzido e histórias infantis. Seu melhor episódio foi exatamente o último, The Return of Starbuck, com a participação especial de Dirk Benedict. Hoje, esta mid-season é solenemente ignorada tanto por fãs como pela própria Universal. No Brasil, em 08 de março de 1981, a série, batizada como Galactica: Batalha nas Estrelas estreou na Rede Globo. Constantemente interrompida pelas freqüentes transmissões de futebol, sua exibição era alternada com a produção seguinte de Glen Larson, Buck Rogers no Século 25. Depois de passar para o limbo dos “madrugadões” da Globo, foi reprisada ainda nos anos 80 pela Rede Manchete e emissoras independentes (em Porto Alegre, pela TV Guaíba), incluindo os episódios de Galactica 1980, até desaparecer por completo. Finalmente, em 2003, depois de longos anos e tentativas fracassadas de Glen Larson e de Richard Hatch em ressuscitar o programa, o Sci-Fi Channel produziu e exibiu uma nova minissérie de Galactica (com novo elenco e produção de Ronald D. Moore), que seguindo os passos da produção original, foi expandida como série para a temporada de 2004."

Pois é, pouca gente sabe(muito pouca gente mesmo), maaaaaaaas uma das primeiras séries que realmente eu seguia, acompanhava e tal foi GALACTICA, sim, eu já assistia outras séries antes dessa, eu já assistia outras séries durante essa, maaaaaaaaaaaaas GALACTICA, fechava um "triunvirato" junto com "Jornada nas Estrelas" e "Batman", do qual podiam me perguntar qq coisa nos anos 80 hehehe.
Maaaaaaas na epoca não tinhamos internet, não tinhamos tv a cabo e dependiamos das tvs abertas, o que, p/viciados em série era uma martírio!
Porém, sobrevivi, e no fim de 2004, tive a maravilhosa surpresa de saber que BSG, iria voltar!! Não acreditei, confesso que tive até um pouco de medo do que estava por vir, maaaaaaaaaaas estava errado em temer... Sem nenhuma dúvida, BSG 2003 com todas as mudanças, alterações, manutenções e criações, se tornou NA MINHA OPINIÃO, o melhor e mais viciante SCI-FI da atualidade! Sem contar o formato do seriado em ci que dá margem p/dezenas de temporadas, pois todo e qq assunto pode ser tratado, dentro do universo das naves, politica(west wing), prisões(PB e OZ), casos policiais e tudo envolvido(TW, The Shield), SCI-FI, Guerra, enfim todo e qq tema, cabe, sem precisar forçar nada, dentro do universo do seriado...
Eu poderia, escrever por horas aqui, maaaaaaas hoje(ainda abobado com o episódio s02e18 de BSG 2003) como é a estréia do seriado aqui no blog, vou parando por aqui, prometendo p/breve, muuuuuito material de BSG 2003, enquanto isso, busquem a tv a cabo, dvds, torrents legendas, tem tudo na net e no mercado, como vcs vão assistir eu não sei, mas aconselho, ASSISTAM!!!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

[Lost] One of Them - 2x14

Será que depois desse episódio ainda veremos pessoas descontentes com a atual temporada? É provável, mas também é certo afirmar que esses não entendem a que se propõe esta 2ª temporada. Criar mistérios e mais mistérios é chave pra sucesso de uma série de tv? Claro que sim, mas igualmente o é desenvolver as personagens, criar uma empatia que nos faça querer de fato sentar em frente à tv a cada semana. Sayid sempre foi uma das personagens mais interessantes de Lost, não apenas por sempre mostrar uma força que outros não tem, mas sobretudo por ter (assim como Jin e Sun) uma origem tão díspare dos demais. O que se espera de um iraquiano vivendo no meio de vários ocidentais? À primeira vista que ele seja simplesmente um radical bárbaro nutrindo ódio ferrenho por americanos. Felizmente Sayid é muito mais que qualquer esteriótipo barato e o flashback mostra mais uma vez que assim como os outros losties, ele é alguém atormentado pelo passado (assim como o são Sawyer, Locke, Kate, Ana Lucia...) e o que melhor, um cara super humano.

Interessante também foi a entrada do novo personagem. Afinal o tal Henry é um Outro? Tal qual o Sayid desde já aposto que sim, mas que ele não faça parte do grupo do Zeek (Mr. Friendly), mas sim do Ethan e Godwin. Por que acho isso? Ah basta olhar pra cara do sujeito, totalmente condenatória. Mais suspeito que isso acho improvável. Aliás lembram do ator no filme Jogos Mortais? Pois é, mais uma porta na trama se abrindo com esse personagem se juntando ao elenco. Isso sem contar que a Danielle tá de volta e no próximo episódio veremos a estação médica da Dharma onde provavelmente a Claire sofreu algum tipo de teste, no que aliás vai render o 1º flashback já na ilha e que também trará Ethan de volta em flash claro.



E o contador que finalmente zerou hein?! Tá eu sei que não zerou de verdade (ainda) mas desde já estou intrigado sobre o significado daqueles símbolos que a princípio me remetem a hieróglifos egípcios os quais não tenho a menor idéia do que signifiquem. Alguém tem? Sintam-se à vontade para especular.



Sobre o lance do sapinho confesso que não vejo qualquer outra justificativa daquilo senão a de mostrar finalmente porque o Hurley não perde peso. Menos um mistério na série :P E que sapinho barulhento não? Sawyer e Hurley andaram bem mata adentro e o barulho persistia. Imaginem se aparecessem vários deles no acampamento.

Agora pra finalizar, vale lembrar que mais uma relação entre os personagens se estebeleceu. O padrasto da Kate no mesmo caminhão de comboio do exército americano em que o Sayid fora levado. E pode ser besteira minha, mas lembram que o Sayid já aparecera na tv em uma cena do episódio 2x09 What Kate Did quando a Kate foi visitar o padrasto em um centro de recrutamento? Quantas vezes o Sayid foi preso pelos americanos afinal e por quê?



E hey, o que o diretor do quadro do porteiro Severino do Zorra Total estava fazendo no episódio? :P

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

[24 Horas] 2 pm a 3 pm - 5x08

Aqueles que acompanham nossos posts aqui no blog sobre esta 5ª temporada tem visto o quão empolgados estamos e não é pra menos. Cada nova hora é um turbilhão de ação, emoção e muita adrenalina. Me arrisco até mesmo a dizer que nunca fizeram na tv algo tão bom e envolvente quanto esse 5º dia na vida de Jack Bauer. A 2ª temporada de Lost tá ótima? Pra mim está, mas acho que não cabe comparação aqui porque 24 Horas é basicamente um drama de ação, enquanto a trama dos Losties é muito mais sobre mistérios e sobre a essência do ser humano numa situação extrema e adversa. 24 Horas também sempre traz mistério, mas aqui a única coisa que precisamos descobrir é quem e quais são as motivações do(s) terrorista(s) da vez.



A 8ª hora mais uma vez deixou em mim um sentimento de que os bastidores do poder e da política americana atual estão muito bem retratados ali na figura do presidente Logan (ainda que duvide que tenham feito isto de forma intencional). Pra mim o Bush é aquele cara. Um líder sempre inseguro, e que não consegue tomar decisões sem consultar (ou se deixar influenciar por) terceiros. Aliás ver a reação do Logan na cena em que uma difícil decisão deveria ser tomada imediatamente foi espantosamente surpreendente e ridícula. Como o líder supremo da Nação simplesmete quer jogar pra cima de agentes de campo a tarefa de escolher se vale sacrificar algumas vidas inocentes em troca de muitas outras? Ah que saudade de David Palmer hein?! É inegável que ele faz falta à série, mas também é bastante justo dizer que Logan trouxe uma outra dimensão ao cargo de presidente construindo uma personagem diametralmente oposta à de Palmer. E é isso que creio eu, tem ajudado também a fazer desta a melhor temporada até agora da série.

Acho que se pode dizer que o Bauer tá craque em se infiltrar entre terroristas não? Lembram que ele já fez a mesma coisa na 2ª e na 3ª temporada? Pois é, o fato se repete nessa 8ª hora. Aliás tudo parece ser fácil pra ele. Instalar chip em um dos complexos cilindros de gás nervoso em poucos minutos apenas ouvindo instruções por ponto eletônico? Moleza ele faz. Ficar algemado ao pé de uma mesa e ainda assim dominar um terrorista armado? Mamão com açúcar. E sabe o que é mais bacana nisso tudo? É que mesmo na teia de absurdos conseguimos acreditar que aquilo tudo é real e possível. Por que? Confesso que não sei, mas que eu adoro, ah isso eu adoro.

domingo, 12 de fevereiro de 2006

[MINISSÉRIE] The Triangle


Bom,
Descobri esta minissérie quase no dia em que ela passou lá nos EUA (5 a 7 de dezembro de 2005), através do Davi, poréééém sei lá pq fui enrolando p/assistir até o dia de ontem, qdo finalmente assisti as seis horas, divididas em tres episódios e confesso que valeu a pena!
Inicialmente quero dizer que esta série é inspirada nos mistérios do Triângulo das Bermudas. E os números oficiais da audiência dizem que a obra produzida por Dean Devlin (produtor de Independence Day) e Bryan Singer (diretor dos dois X-Men) não decepcionou.

"O SCI FI Channel anunciou que The Triangle chegou a uma média de 4,2 milhões de espectadores em cada uma das três noites, superando Taken (2002), eu gostei muito de Taken tb, vencedor do Emmy produzido por Steven Spielberg. O canal ficou com o primeiro lugar dentre os programas do horário nobre a cabo, na faixa de 25 a 54 anos, em todas as noites. 45% desses adultos eram mulheres, outro recorde da programação do SCI FI. "(fonte:Omelete)

A série, escrita por Rockne O'Bannon (Farscape: The Peacekeeper Wars), tem uma trama que mostra um grupo de profissinais escalado a investigar as perigosas verdades por trás da lenda que envolve os desaparecimentos na área do Triangulo das Bermudas, desde a época de COLOMBO, sim, aquele mesmo! E resumidamente a história incia depois que o bilionário Rice Benirall (Sam Neill, de Parque dos dinossauros), perde mais um de seu navios e, cansado de perder vários navios de carga e empregados no meridiano fatídico(incluindo seu irmão), monta uma equipe muldisciplinar p/estudar e resolver o mistério. No time do magnata estão o jornalista de tablóide Howard Thomas (Eric Stoltz, de Pulp Fiction), a engenheira marinha Emily Patterson (Catherine Bell, de Todo Poderoso), o aventureiro Bruce Gellar (Michael Rodgers) e o metafísico Stan Latham (Bruce Davison). Todos eles se entusiasmam pelo orçamento gordo e pelo desafio científico, mas logo se arrependem quando encaram a verdade sobre o Mar de Bermudas.
Rodada na Cidade do Cabo, capital sul-africana, a produção foi dirigida por Craig Baxley (Kingdom Hospital).
Dito tudo isso, vou deixar espaço p/o Davi detalhar mais a história e os tres episódios, maaaaaaaas o que eu queria reforçar aqui é que realmente gostei, tudo bem que a história segue o estilo do escritor DAN BROWN, teve momentos em que eu lembrei muito do último livro dele "Ponto de Impacto", maaaaaaaas como eu li e gostei dos 4 livros dele, confesso que essas semelhanças na estrutura narrativa e nas conclusões, não me incomodaram muito...
Enfim, uma minissérie curta, bem amarrada e facilmente digerível...
Recomendo!


Davi: Concordo com o Ribas, Triangle vale realmente uma conferida, e se você curte uma boa ficção científica é um prato cheio não apenas por ser curta e não cansar, mas sobretudo por proporcionar uma bela viagem explorando um dos mitos modernos mais famosos: o Triângulo das Bermudas. Sim, aqui temos todo o jogo de teorias envolvendo fenômenos de espaço/tempo tão discutidos ao longo dos anos. É verdade dizer que muita coisa pode soar absurda quando se fala desses tais fenômenos inexplicáveis pela ciência, mas é interessante notar que no final, Triangle não trata apenas da busca por possibilidades que dêem respostas sobre o desaparecimento de aviões, navios e etc na famosa região, mas sim de alternativas diferentes. Besteira minha? Pode ser, mas achei bastante interessante o foco dado pelo roteiro em cima das personagens principais. Cada uma delas enfrentava situações pessoais complicadas na "realidade" do início da trama e que se transformam radicalmente ao final já em outra realidade. Há uma leve e sutil abordagem sobre os caminhos que escolhemos e o que faríamos se pudessemos fazer diferente em uma outra realidade. E se Triangle não chega a ser um primor já que inevitavelmente algumas pontas acabam ficando soltas ao final, é no mínimo um belo estudo sobre as escolhas de cada um frente alternativas. E se uma ficção é capaz de me proporcionar algo assim já me dou por satisfeito.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

[Lost] The Long Con - 2x13

"O tigre não muda suas listras". Não haveria frase melhor pra definir a essência do Sawyer, uma das minhas personagens preferidas da série. The Long Con trouxe uma pequena reviravolta pela qual devo confessar que não esperava. Ok que o Sawyer nunca gostou de receber ordens desde o 1º dia na ilha, mas daí a armar maquiavelicamente um plano (com a ajuda do transtornado e agora sombrio Charlie) pra tomar o "poder" no grupo dos Losties foi uma virada surpreendente sobretudo se formos analisar os motivos do cara. E achei ruim? Muito pelo contrário. Creio que a trama só tenha a ganhar com isso e que o evento sirva (ou não) para mostrar àqueles que acham que sabem de tudo (Locke) e àqueles que gostam de mandar em tudo (Jack), que menosprezar opiniões alheias pode ser perigoso para todo o grupo. Aliás foi no mínimo engraçado ver as reações de Kate (a manipuladora mor) descobrindo que fora ela a manipulada da vez, e de Locke ao perceber que caíra feito um pato no 'grande golpe' de Sawyer.


E se o flashback serviu apenas para confirmarmos que o 'bad good guy' dos Losties é de fato apenas um sujeito atormentado pelos dramas do passado que à todo instante quer se vingar de si mesmo, os acontecimentos da ilha nos deixam a clara idéia de que a convivência fica cada vez mais complicada e o grupo vai aos poucos se dispersando. Sayid mais afastado depois da morte de Shannon, Charlie afastado depois do incidente com Aaron, Ana Lucia desde que chegou nunca encontrou seu lugar, Michael sumido sabe-se lá por onde na floresta em busca do Walt e agora deveremos ter também todo aquele climão de animosidade entre Jack e Locke de volta por causa dos acontecimentos. É apenas um detalhe? Creio que não, até porque parece que novos personagens estarão surgindo e os famosos Desmond e Danielle reaparecem em breve pra esquentar ainda mais as coisas e quiçá trazer novas revelações e bem provavelmente novos mistérios.

Sim, dessa vez o comentário é bem curtinho, mas quero chamar atenção para o diálogo entre Sayid e Hurley tentando captar algo no rádio :
Sayid --> Rádios nessa freqüência ficam acima da ionosfera. Pode viajar muitas milhas. Podem estar vindo de qualquer lugar.
Hurley --> Ou de qualquer época.

Seria essa frase final do Hurley de fato apenas uma brincadeira, ou mais uma peça no grande quebra-cabeça do que é aquilo tudo? Sintam-se à vontade pra fazer conjecturas. Por enquanto continuarei aguardando pelo que vém à frente.

ADENDO: Conversando com o Ribas ele me chamou a atenção de um detalhe que não comentei antes. Viram a mãe da Kate na cena do bar onde Sawyer discute com o parceiro de golpe? Pois é, mais uma brincadeira dos roteiristas da série conosco e que serve pra estabelecer mais uma "coincidência" entre os protagonistas. Ou alguém esqueceu que o Sawyer já havia cruzado com o pai do Jack antes? Ou que o pai da Shannon dera entrada no hospital onde Jack trabalhava? Ou que o cara que fora chefe do Locke antes, também fora do Hurley? E por aí vai... enfim, a idéia que fica pra mim, é que são nesses pequenos joguinhos que Lost se torna tão cativante e viciante. Ou alguém discorda?



RIBAS:
Pois é seu Davi, taí uma boa pergunta, a qual eu tb ainda não tenho uma resposta...
Alias, estava torcendo p/vc não ter reparado neste ponto, pois era onde eu ía bater, maaaaaaaas vc não deixou de reparar heheheh
Essa questão do tempo e suas possíveis variações para mais ou para menos, essa questão deles estarem no passado ou no futuro, já foi discutida, no passado, hehehe qdo analisamos o site www.driveshaftband.com, ou qdo analisamos a escotilha, e o perfeito estado de conservação de tudo que lá se encontrava, ou ainda, na minha teoria(que praticamente já foi por terra) lost / Vila, onde eu comentava da completa ausência de aviões no espaço aereo da ilha...
Agora temos nosso Huguinho fazendo tal comentário...
É... Aparentemente tudo leva a crer que teremos algum tipo de fenda temporal nesta série, será isso bom? Ruim? Só o TEMPO dirá...E, talvez esse tempo não seja tão longo, visto que Sayid e Huguinho, ainda estão ouvindo "moonlight Serenate" ou seja, a música pode acabar e então pode surgir um locutor falando o que possivelmente, "eles não querem ouvir"!
Qto ao acontecimento mais marcante do episódio("roubo" das armas), ainda não vi comentários a respeito da ligação chuva/atitude "do mal", me refiro ao ataque contra a Sun, pelo Charlie, precedido e acompanhado de uma chuva que surge do nada junto com o ataque, alias, ALGUEM SABE O QUE ELA DISSE EM COREANO P/O VINCENT?
Ainda com relação a este episódio, devo diser que vou contra a corrente dos comentários lá na Lost Brasil e até do seu comentário aí de cima, pois tudo que ocorreu e como tudo acabou, na minha opinião, só serviu p/unir mais o povo e tirar as dúvidas colocadas p/o grupo sobre a Lulu... Até na questão Jack / Locke, penso que, nos próximos episódios, a união entre os dois voltará, pois após cairem do cavalo, acredito que a humildade e a inteligência voltará a nortear seus passos... Já qto a euforia frente a ação do Sawyer / Charlie, só posso dizer que me preocupa muito, pois mostra uma distorção de valores e uma preocupante forma/pensamento dos espectadores que, acham bonito, um estelionatário e um alucinado carente, pregarem uma peça em todo um grupo do qual fazem parte, por questões meramente egoistas e doentias, esse caso e a reação dos fãs faz com que eu acredite mais na frase que já tenho usado no msn, há dias...
"Quando a anormalidade é idolatrada, os normais são considerados doentes..."
CYBELI: O Sawyer, pra mim, é a melhor personagem da série. Ele tem essa mistura sarcástica e cínica, ele é atormentado, tem atitudes com os outros Losties a fim de se auto infligir uma penitência por causa de seu passado, enfim...adoro o Sawyer.

Esse flashback mostrou também a questão de que ele um dia se apaixonou, mas mesmo assim, por alguma razão que não conseguimos explicar, ele não consegue mudar o jeito dele... não sei se ele levou muito a sério a questão do "tigre não muda suas listras" ou o que, mas senti que ele ficou meio balançado mas acabou aceitando o "destino" dele...

Vamos ver se agora o Jack acorda um pouco e percebe que ele não é o rei do pedaço... talvez agora o Locke e ele tenham mais diálogo...Uma outra coisa, atualmente, toda vez que vejo o Charlie, me lembro do Anakin Skywalker...acho que mesmo a coisa dele estar indo "para o lado negro da força" em virtude do amor é muito Star Wars (longe de não gostar, adoro isso).

Achei fofíssimo o Hurley tentando dar uma animada no Sayid, levando pra ele o rádio que, mais tarde, tocou o que parecia ser um programa da década de 50...bom, agora as teorias de "tempo e espaço" vão voltar com tudo...

Só pra finalizar, a cena que eu mais curti nesse episódio foi a que o Sawyer pega o porta retrato, olha pra ele e depois o coloca virado com a foto pra baixo...é aquela coisa que falei antes...ele se sentindo irremidiavelmente preso àquilo que ele acha ser o destino dele...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

[Lost] Estréia na Globo

Deu no Folha online
07/02/2006 - 16h18
Globo comemora ibope de "Lost"

"A audiência de "Lost" surpreendeu a Globo.
O seriado norte-americano estreou no último domingo, mas será exibido apenas da segunda a sexta.
O primeiro episódio da história dos sobreviventes de um desastre aéreo em uma ilha misteriosa rendeu 29 pontos no Ibope.
Os dados consolidados, divulgados pela emissora, refletem apenas o desempenho na Grande São Paulo.
Na TV paga, a série foi exibida no Brasil, no ano passado, no canal AXN.
Em março, estréia a segunda temporada de "Lost" no Brasil."

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

[Extra] Fox adia em uma semana a estréia da 5ª temporada de "24 Horas" para evitar concorrência de "Lost"



***** ATENÇÃO! NOTÍCIA RETIRADA DO SERIES ONLINE *****

Será que Jack Bauer está com medo de alguns náufragos perdidos em uma ilha deserta?

Ele talvez não esteja, mas a Fox, com certeza. Para evitar a concorrência da estréia da 2ª temporada de "Lost" no Brasil, o canal adiou em uma semana a chegada da 5ª temporada de "24 Horas" em toda a América Latina. E vai exibir a estréia uma hora mais tarde.

Originalmente prevista para estrear na segunda-feira, 06 de março, às 21h00, a nova temporada de "24 Horas" vai começar agora no dia 13 de março, às 22h00, com dois episódios inéditos na seqüência.

Com isso, a Fox evita que a audiência prefira a estréia de "Lost", que começa no dia 06/03, também com dois episódios inéditos, no AXN, já que a concorrente será exibida mais cedo, das 20h00 às 22h00. Além disso, como o primeiro episódio só será exibido às 22h00, o canal também não compete com o terceiro episódio inédito de "Lost", que vai ao ar às 21h00 do dia 13/03.

Nas demais semanas, "24 Horas" e "Lost" não irão disputar a mesma audiência, já que seus episódios inéditos serão exibidos em horários distintos, às 22h00 e 21h00, respectivamente.

Curiosamente, foi o AXN quem copiou com "Lost" a estratégia usada pela Fox, com "24 Horas", em exibir a reprise do episódio anterior antes da estréia do episódio inédito, nas noites de segunda.

E a tradicional reprise da temporada anterior também terá mudanças. A maratona de 24 horas da 4ª temporada da série começa às 22h00 do domingo, 12/03, e termina às 22h00 da segunda, 13/03, antes da chegada da nova temporada.