segunda-feira, 31 de março de 2008

[CSI:Miami] 6x14 You May Now Kill the Bride

Susan Alston é assassinada em seu casamento com um famoso jogador de baseball, Greg Tanner. O DNA embaixo das unhas da noiva leva os CSIs a um clube onde Greg e Susan deram uma festa na noite anterior ao casamento. Kelly Chapman, sttripper do clube, inicialmente é suspeita; mas ela dançou para Susan enquanto os outros assistiam. Kelly e Greg tiveram um longo relacionamento, a ponto de ela tirar fotos comprometedoras com as quais ela chantageou Greg ao saber que ele estava para se casar com outra.


Quem acha que CSI:Las Vegas é a única série da franquia que "presta" que me desculpe, mas CSI:Miami e CSI:NY estão deixando o "CSI original" perdendo com milhas e milhas de distância. Mesmo não gostando das tiradas de Horatio Cane, tenho que admitir que o plot envolvendo Kyle — filho de H. — tem sido muito bem trabalhado nesta temporada; e sem deixar os outros personagens pra escanteio, como acontece no CSI:LV. Mais comentários sobre CSI:LV e CSI:NY em breve, quando vierem os novos episódios.



6x01 Dangerous Son
Uma situação de refém transforma-se em assassinato, levando Horatio a acreditar que um dos suspeitos pode ser seu filho.
6x02 Cyber-lebrity
Depois que a internet transforma uma colegial em uma sex symbol internacional, uma informação sobre Horatio vaza e coloca sua vida em perigo.
6x03 Inside-out
Horatio sai a procura de seu filho depois de o garoto sumir em uma fuga da prisão.
6x04 Bang, Bang, Your Debt
Enquanto investigam a misteriosa morte de uma universitária, os CSIs encontram provas de que Tim Speedle ainda pode estar vivo.
6x05 Deep Freeze
Quando uma lenda dos esportes é assassinado, a investigação se complica quando o laboratório perde o corpo.
6x06 Sunblock
Eventos estranhos começam a acontecer assim que os CSIs localizam um serial killer que matou durante um eclipse solar.
6x07 Chain Reaction
Quando uma modelo é eletrocutada em desfile, o caso leva Horatio de volta ao seu filho.
6x08 Permanent Vacation
Quando as férias em família se torna mortal, os CSIs precisam encontrar o assassino antes que os sobreviventes façam justiça com as próprias mãos.
6x09 Stand Your Ground
Uma tentativa de assassinato contra Calleigh coloca sua vida profissional e pessoal em perigo.
6x10 CSI: My Nanny
O estilo de vida dos ricos e famosos fica sob o microscópio dos CSIs quando uma babá de uma família bem sucedida aparece morta.
6x11 Guerillas In The Mist
Um arma rara e ilegal que "vaporiza" suas vítimas é liberada nas ruas de Miami.
6x12 Miami Confidential
A equipe desvenda a vida secreta de um agente inescrupuloso do FBI enquanto investiga um assassinato.
6x13 Raising Caine
A mãe de Kyle aparece em Miami. Ela, viúva de um bilionário, quer Kyle de volta e fará de tudo para tê-lo de volta.

Sinopse dos episódios 6x01 ao 6x13 e imagens de CSIBrasil.net

Tatiane
tatiane@comentariosemserie.com

domingo, 30 de março de 2008

Série - The Tudors (1ª Temporada)

Vai dizer, você concorda comigo.

Nas aulas de história, todo mundo (quem se mantinha acordado) se lembra de alguns pontos importantes. Porque lembrar de tudo... haja empenho... caham. Volta e meia, os aluninhos (os que acordavam também) ouviam coisas como Grécia e Roma e a lenda da tal loba... ouviam sobre o tal Iluminismo... sobre o Lutero, que pregou na porta de uma igreja lá as 95 teses... lembram vagamente de alguns reis da Idade Média... um tal de Luís XVI que foi executado, a tal Elizabeth...

E, claro. Lembram-se dele.

Henrique VIII.

Pode ser que você não se lembre do nome, especificamente, mas vai lembrar que havia um rei, na Idade Média, que era cruel e imponente. Ele não se contentou só com sua rainha; ele arranjou várias amantes, até conhecer uma que o fez criar uma religião para poder se divorciar: Ana Bolena.

Eu sempre que ouvia essa história imaginava:

 

- Nossa, já pensou que legal? O cara era tão cruel, mandão, devasso... que criou uma religião pra poder casar com outra! Isso que é manha, cara! Tem que ser fodão!

 

Mas os professores nunca se mantinham tempo suficiente no assunto para se entender melhor o que o titio pançudinho Henrique VIII tinha feito de sua vida.

Até que, um dia, o senhor Michael Hirst (que com certeza tinha os mesmos pensamentos que eu nas aulas de história) teve a seguinte idéia:

 

- Cara, e se eu fizer uma série sobre o Henrique VIII???

 

E eis que, desta maneira, surgiu uma das séries mais tudibão do canal Showtime:

 

The Tudors.

 

Ok.

Nota número 1: pançudinho Henrique se transformou em sexy-babante-omg-micome Jonathan Rhys Myers. Eu aprovei, hah! De acordo com o próprio Myers, ninguém quer ver as peripécias sexuais de um rei balofo. Tão tá né, Myers, essa era a REALIDADE, mas tudo bem.

Porém, de acordo com historiadores, pançudinho Henrique era um galego deveras bonitón para sua época... nada mais justo que jogar um rapazote deveras bonitón para nossa época pra gente aqui tentar enxergar como o povo o enxergava, não é mesmo?

Enfim. Quero ver um bonitón, não um pançudo. Os produtores bem sabem o que fazer.

Nota número 2: a série é vazia, vou concordar. Eu queria ver mais história ali, mais preocupação com os fatos históricos... Em Roma, uma outra série histórica e genial que todos deveriam ver, houve essa preocupação - e tudo foi muito bem trabalhado. Agora, nem vou listar aqui as gafes que eu vi nessa primeira temporada. Só pra terem uma idéia básica, transformaram as duas irmãs de Henrique em uma só: Margareth, a que casa com o (também bonitón demais para os padrões da época) duque de Suffolk, Charles Brandon. Se quiserem mais coisas, é só fuçar no artigo sobre The Tudors na Wikipedia.

Mas, enfim.

 


Ana Bolena: "micome, Henricão!!"

 

Tem muita gente que diz também que a série é só sexo sexo sexo sexo sexo. Calmalá, galerë! Eu até concordo, em certo ponto. Henrique seria tão devasso assim? Mas pensemos o que esse monte de sexo traz pra gente, público da série: uma imagem de um rei que, mesmo sendo considerado um homem seguidor da Igreja, vivia com suas nêga nos cantinhos do Palácio.

Pode ser que ele não era tão explícito, ou talvez tão comedor - dizem que é até complicado encontrar provas e comentários dos affairs do rei. Mas com certeza, o impacto que nós temos ao ver esse ponto tão recorrente na série era o impacto que as atitudes de Henrique VIII tinham na corte (por mais contidas que sejam hoje, na época, eram escandalosas). Além do que, convenhamos... ninguém aqui imagina que o povo da corte era tão santinho assim, não é mesmo?

E, claro. Showtime precisa de grana, coleguinhas. Mostrar o sexy-babante-omg-micome Jonathan Rhys Myers quase nu em várias cenas é o que rende patrocinadores. (E eu aprovo!! HA)

 


Sam Neil como o ultra-mega-super corrupto Cardeal Wosley me olha com desaprovação

 

A primeira temporada da série trata de alguns acontecimentos que ocorreram até mais ou menos 1530 no reinado de Henrique VIII. Começa já meio estranha historicamente, com Henrique selando o tratado de paz com Francisco I, o rei da França. Como quem não dormia nas aulas de história sabe, esse tratado não deu muito certo, Inglaterra e França meioque criaram uma guerra (com ajuda de Carlos V, do Império Romano-Germânico), e depois desandou, de repente Inglaterra e França viraram amiguinhas de novo contra Carlos V... uma zona. Isso até que é bem retratado.

 


A carinha do rei da França, Francisco I

 

Em seguida, vemos como os "Bolena" conseguiram se tornar influentes na corte de Henrique... percebemos que a jovem Ana foi a segunda Bolena que Henrique VIII "teve" (Maria, a irmã de Ana, já tinha dado certos prazeres ao rei), e que ela não estava lá só por apaixonites agudas. Titia Ana também espionava o rei para o clã dos Bolena. E, a partir dessa apresentação, ela se torna figura recorrente na série.

 


primeiro olho-no-olho entre Ana Bolena e Henrique VIII

 

A série deixa bem claro que Henrique não teve nada çequissual com Ana por um bom tempo; ele primeiro começou a procurar um argumento com o qual pudesse se manter como um homem íntegro diante da Igreja Católica - aliás, essas constantes tentativas de Henrique em se mostrar um "fiel" exemplar são mostradas. A série bem retrata o jovem rei escrevendo sua carta anti-Lutero (sim, queridinhos, eles eram contemporâneos). :B

 


Henrique VIII e seu herdeiro bastardo, filho de Lady Blount (que também morre jovem)

 

Até que ele consegue arranjar um argumento convincente (claro, dando a entender a todos que aquilo era recorrente em sua consciência): ele estaria em um matrimônio amaldiçoado com Katarina de Aragão. Ela, por ter sido esposa primeiramente de seu irmão Arthur - e por ter sido desposada por ele, seria a responsável por toda sua desgraça. Afinal, quase todos os filhos que Henrique teve com Katarina nasceram mortos ou morreram bem cedo.

O problema é que dona Katarina insiste em dizer que, por Arthur estar muito doente, ela foi desposada coisa nenhuma, e é esposa legítima do rei. Também insiste em dizer que o Papa tinha dado uma dispensa à ambos para conseguirem se casar, e que essa dispensa os livrava de qualquer pecado que pudesse acontecer (gente, adoro o Papa? ele falou, tá sem pecados! uhul).

E Katarina se torna a rainha mais melancólica, solitária e forte que já apareceu em séries de TV :B.

 


Pobre Katarina...

Boa parte da temporada se dedica à esse conflito entre Henrique, Ana e Katarina. Falam sobre o Papa ter sido capturado pelo inimigo (agora mútuo) da Inglaterra e França, Carlos V do Império Romano-Germânico (que era SOBRINHO de Katarina, o que deixava tudo mais gostoso para Henrique); fala também de, já próximo do julgamento, Henrique gritar para Katarina que dane-se se ela nunca tinha sido desposada, o problema ali era OUTRO (ou seja, eu quero casar com a Bolena e dane-se você); mostra também como transforma-se a relação entre Katarina e Ana (já que Ana era uma das damas de companhia de Katarina)... enfim.

A série dá muita atenção a esse conflito. Afinal, é o que todo mundo queria ver. Heh.

E, inclusive, ela termina sem resolver o problema. Mas notamos que Henrique e Ana Bolena cansaram de esperar, e já estão fazendo muito sexo sexo sexo sexo sexo no mato. Huhuhuh.

 


sobrinho de Katarina de Aragão, Carlos V, que chegou a ser noivo da filha de Henrique nos tempos em que ambos eram aliados

 

Porém, apesar desse foco todo, também há um foco importante em personagens da corte de Henrique VIII que seriam relevantes para a história (nem cito aqui o Cardeal Wosley e sua corrupção porque toda a Igreja Católica é demonstrada como corrupta).

Vemos como o escritor e filósofo Thomas More (adivinha de quem é o livro "Utopia"?) se transforma em Chanceler... vemos, ainda sem muito destaque, figuras importantes como Thomas Cromwell (um Luterano que dá um livro a Ana Bolena - e que ela apresenta a Henrique para ele ver que pode criar algo a partir dali); Thomas Wyatt, o poeta e  Thomas Tallis, o compositor (considerado pai da música de catedral, de acordo com a wikipedia XD)... enfim. Dá pra ver bastrante gente que ainda tem muito a fazer nessa história.

Também vemos detalhes de Henrique VIII, como: ele mordendo uma fruta antes de ir "aos aposentos da rainha", pra ficar com um bafinho e gostinho bão na boca (sério, eu não lembrava dessa lenda!); vemos uma epidemia da "doença do suor", e nesse episódio mostra-se o quanto Henrique era hipocondríaco (e que Ana Bolena tbm pegou a doença, mas se salvou!); vemos também dois acidentes que Henrique VIII teve (um em cavalgadas e outro numa babaquice de pular uma poça ¬¬); enfim. Muitas coisas interessantes.

 

 

Hoje, domingo, começa a segunda temporada de The Tudors. O que esperar? Provavelmente nesta temporada veremos Ana Bolena ser coroada... ou não?

Vão estudar história pra ver o que acontece, cambada de desocupados!! Ora pois!

Se não tiverem paciência pra isso e não se importarem com erros históricos estranhíssimos... acompanhem a série! E acompanhem também este blog, porque a partir de agora o Comentários em Série também vai comentar essa série histórica, cheia de sexo sexo sexo e um Henricão sexy-baboso-omg-micome.

Tamos aí, galera! Aguardem o próximo post (será menor que esse, prometo a vocês, hehe)!

 

Até breve!

 


E viva Katarina de Aragão! Êêêêêê!!

 

 

 

por Tatah, a novata

sexta-feira, 28 de março de 2008

[Fast News] Pôster de Arquivo X - o filme

Ahh, mas é emoção sob emoção **meus lencinhos. Saiu o primeiro pôster de Arquivo X, simples, contundente e direto. O X em destaque, e nas extremidades os Agentes Mulder e Scully. 25 de julho nos cinemas.
\0/


Reprodução

Danielle Mística

[Prison Break] Spoilers e novidades

Daniel Vaz, amigo do blog e eventual comentarista, nos deu mais uma contribuição. Dessa vez sobre Prison Break, aí vão as novidades:

Fonte: Ausiello (TV Guide)

Apesar da terceira temporada ter terminado com um certo ar de dúvida sobre o que ia acontecer e se realmente ia acontecer, a FOX - emissora pela qual a série é exibida - já confirmou que Prison Break terá uma quarta temporada com 22 novos episódios, que começarão a ser produzidos no mês de maio, e segundo minhas fontes, com retorno previsto para depois das Olímpiadas de Beijing, em Setembro. Os eventos acontecerão na cidade de Los Angeles.

Mas, a pergunta que fica é, quais serão os ganchos ou a história principal para uma quarta temporada de 22 episódios? O produtor executivo da série falou em entrevista para os então jornalistas e colunistas da E!Online e Tv Guide, Kristin dos Santos e Michael Ausiello, respectivamente, o que parecia ser mais um ar de "Lost", na série que é basicamente ambientada na prisão ou pelo menos fugindo de uma. De acordo com o que ele disse, a quarta temporada irá começar da mesma forma que a segunda temporada de Heroes começou, com alguns meses no futuro, e os mistérios que isso acaba trazendo serão alguns dos grandes ganchos: "Existe uma espécie de passado misterioso para todos esses personagens em termos de como eles chegaram onde estão e o que aconteceu com eles", disse Matt Olmstead, deixando basicamente claro que essas lacunas serão preenchidas no uso dos famosos flashbacks.

O mais surpreende, no entanto, não é o fato da série usar de flashbacks, pular para o futuro e etc, essa parte da notícia por um lado é boa, já que muitos não gostaram da forma em que a Sara Tancredi, então interpretada pela atriz Sarah Wayne Callies, saiu, sendo supostamente morta. Segundo ele, um acordo foi feito e a atriz está de volta como uma personagem regular, isto é, veremos Sara Tancredi viva, na temporada inteira.

(Sarah Wayne Callies: Por Bill Matlock/FOX)

Como assim, viva? Ela não morreu? Não, na verdade ela não morreu. Mas se ela não morreu, pelo menos o plano inicial era realmente matar a personagem? E a cabeça? Era de quem? "Quando percebemos que o gancho emocional da terceira temporada seria a morte de Sara, quando não tínhamos a atriz para fazer isso, já que já tínhamos escrito e filmado, percebemos que na verdade poderia existir uma forma dela ainda estar viva. Lincoln olhou para a cabeça na caixa por uns milésimos. Poderia ter sido qualquer um ali. Ele não tirou a cabeça pelos cabelos e analizou. Com isso fomos cuidadosos com todas as referências à este fato, sobre quem fez, quem viu ou ouviu, deixamos razoavelmente vago." disse. Apesar de estarem conscientes de que tinham esta carta na manga, eles continuaram com o planejado, que era: Ela está fora de cena, Michael está se sentido culpado e Linclon está enlouquecendo com o fato deles terem feito isso com ela.

Com isso dito, sabendo que a cabeça não era da Sara, é esperar e torcer para que não sejamos nós os que irão perder a cabeça com um seriado que começou com o pé direito, perdeu um pouco da força na segunda, e nos deixou com um monte de dúvidas na terceira.

Daniel Vaz

quinta-feira, 27 de março de 2008

[Fast News] Mais um trailer de Arquivox X caí na net.

Gritem comigo, sintam-se arrepiados, pq até a música tema toca neste trailer. Para variar, mais uma imagem produzida clandestinamente (ah, mas o Chris Carter AMA essas coisas...), dessa vez foi no Paley Festival, realizado ontem em Los Angeles.

Segurem-se, dá para ver bem. As frases clássicas como "Trust No One", "Deny Everthing" , "The Truth Is Out There" e "I Want Believe" e o indefectível "To Be Continued"( muito antes da era Heroes usar) estão nele. Além de algumas cenas igualmente clássicas da série. Na verdade, trata-se de algumas cenas do filme intercaladas com outras da séries no passado. Uma coisa do tipo: Hey, lembra disso? Pois é, nós voltamos!

Para fã nenhum botar defeito e ainda ansiar cada vez mais a chegada do longa! Shippers, uní-vos, há cenas de alto teor shipperiano! Noromos, acalmem-se. Half-shippers é chegada a hora de se assumirem!

Deu para ver que O Diretor Assistente Skinner está no filme! \0/ O que mais posso dizer? **Meus lencinhos!:



Ahh, como eu disse, o trailer acima intercala cenas inéditas do filme com a série. Este é o teaser do novo Arquivo X, realmente. \0/ vejam abaixo:



Danielle Mística

sexta-feira, 21 de março de 2008

[LOST] 4x08 Meet Kevin Johnson

Bem senhoras e senhores, para todos aqueles que preferem as coisas explicadas minuciosamente como num documentário da History Channel, Ben finalmente revelou que Michael é seu espião dentro do cargueiro. Só faltou mesmo ele soletrar, para os mais lentos. Mas Michael deixou de ser aquele que conhecíamos. Claro, é difícil de esquecer suas atrocidades do passado, mas o fato dele ficar um episódio inteiro sem gritar pelo nome do Walt já foi bastante convincente para mim.
Então conhecemos Kevin Johnson, o Michael atormentado por matar duas pessoas e rejeitado por seu filho pelo mesmo motivo. Questionado por Sayid sobre como ele veio parar no cargueiro, Kevin conta sua história num flashback ininterrupto mostrando sua tentativa de matar-se por duas vezes e seu encontro com Tom, já em Manhattan. A justificativa para que ele não consiga colocar fim na sua vida é a mesma que fez Jack e sua barba desistirem de pular no final da temporada passada: a Ilha não os deixaria morrer por não terem completado ainda seu ciclo. Portanto, mesmo que Jack pulasse, ele milagrosamente seria salvo, assim como é o caso de todos os sobreviventes da queda do Oceanic 815. E talvez seja o caso de todos os Oceanic Six no futuro também.
E falando do avião mais procurado do mundo, assim como previa no episódio passado, nem Widmore e nem Benjamin assumiriam o ato bárbaro de forjar a queda do avião falso. Dessa vez é Tom quem convence Michael de que Widmore está por trás desse plano, mostrando fotos e documentos (obviamente, que podem ser falsos ou pertencerem ao próprio Benjamin) para comprovar, e assim fazê-lo embarcar como ajudante do cargueiro. Essa linha do tempo também indica que a expedição só partiu mesmo após a implosão da escotilha Cisne, podendo assim localizar as coordenadas da Ilha.
Mesmo que pareça impossível conciliar todos os acontecimentos mostrados em cerca de um mês, Michael chega ao cargueiro para exterminar seus tripulantes e terminar com sua própria vida através de uma bomba. Cena dispensável é verdade, mas a última faísca para Michael perder-se de vez. Ben volta a explicar calmamente pelo comunicador (o que derruba minha suposição de que seria através dessa comunicação que Minkowski e Regina surtaram) que ele é o lado bom, e que nunca deixaria pessoas inocentes morrerem. E é assim que todos os outros fatos vão ocorrendo, com Michael sabotando cada um dos mecanismo do cargueiro para não deixá-lo aproximar-se da Ilha.
Entretanto, Sayid nem espera a história terminar para levar Kevin Johnson pelo colarinho ao encontro do capitão Gault. Pelo seu destino no futuro, tornando-se capanga de Ben, essa foi sua decisão crucial a influenciar toda a história do resgate aos Losties. Dependendo do que for decidido pelo capitão, também parece ficar claro que, se mantido vivo, é mesmo Michael quem está no misterioso caixão.
No lado da equipe de resistência, Ben entrega para Alex um mapa com a indicação do Templo, citado como refúgio dos Outros no final da temporada passada. Mas no meio do caminho, o grupo composto por Alex, Karl e Rousseau acaba emboscado e aparentemente só sobra a "filha" de Ben para contar a história. Seria tudo uma armação do pai super-protetor, bom e que só mata as pessoas que merecem? Não sei, mas não dá para acreditar que depois de 20 anos, Rousseau consiga morrer de uma forma tão ridícula como essa. Portanto, só espero que a Ilha também poupe sua vida, considerando que pelo menos alguma história ela tenha para contar.

P.S.: Nada da Zoë Bell... tsc-tsc.

Esse é o último episódio gravado antes da greve dos roteiristas e Lost só volta daqui a um mês, no dia 24 de abril. Até lá!



e.fuzii

quinta-feira, 20 de março de 2008

[Fast News] Lee Pace, o bonitón de Pushing Daisies, no BR

Reproducão


Minha série xodó é a meiga Pushing Daisies, comentei os nove episódio da 1a temporada aqui. E qual não foi minha surpresa ao saber que o fofo do Lee Pace, responsável em grande parte pelo sucesso da série, veio até o Brasil, em SP, lançá-la. PD será exibida à partir do dia 10 de abril na Warner.

O site Séries e Etc participou da coletiva, abaixo é uma reprodução da mesma:

O que o fez aceitar o papel de Ned?
Eu não estava querendo fazer televisão, mas o papel era melhor que a maioria dos papéis de cinema que me estavam sendo oferecidos. Era inovador, engraçado, Ned era um cara bacana com muitas questões para lidar e eu achei que seria interessante vivê-lo. O personagem foi criado por Bryan Fuller pensando em mim, mas eu não tinha a menor intenção de aceitá-lo. Eu li o roteiro meio por educação e acabei gostando muito.

Por que a relutância em fazer TV?
Eu adoro TV, mas é complicado assinar um contrato de seis anos, ficar preso ao mesmo papel, se comprometer assim com o personagem. Mas Ned é especial, não acho que vou cansar de fazê-lo. A série vai evoluir, a relação dos dois (Ned e Chuck) vai mudar... Pode ser que no futuro eu deseje ficar com alguém que eu possa tocar. As coisas vão ficando mais interessantes com o passar dos anos.

Como você definiria "Pushing Daisies"? Em que gênero se encaixa?
Não considero a série sobrenatural, aliás eu nem gosto muito de séries sobrenaturais - eu vejo Lost e gosto muito das histórias, mas quando entram aquelas coisas de ficção científica eu acho meio estranho. "PD" é mais ou menos com um conto de fadas. É um seriado estranho, na verdade. Não é um drama, é uma comédia, mas tem coisas dramáticas - Ned é responsável pela morte de sua mãe e do pai de Chuck, isso não é fácil, Ned e Chuck não podem se tocar, o que é muito triste. E ao mesmo tempo é engraçada, é meiga.

Mas vai haver episódios mais obscuros?
Sim, com certeza. Ned conta a Chuck que foi o responsável pela morte de seu pai, ela não fica nada feliz com isso. E ele sabe o quanto é dolorido matar alguém e perder alguém.

Tem alguma coisa que você mudaria na primeira temporada?
Hum... O meu corte de cabelo (risos). Era péssimo! Tem também algumas partes da história, às vezes o procedimento de ressuscitar os mortos e perguntar a eles como morreram fica meio repetitivo e umas outras coisinhas, mas não cabe a mim falar nada.

A série ainda não estreou no Brasil, mas tem muita gente que assiste pela internet junto com os EUA. Para essas pessoas, você poderia contar um pouco do que vem aí na segunda temporada?
Uau, eu adorei saber disso! Hum, não posso entregar muita coisa, vamos ver... O triângulo amoroso entre Olive, Ned e Chuck vai esquentar. Além disso, teremos uma história bacana que vai durar alguns episódios, Ned e Chuck vão falar muito sobre o pai dela.

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Reprodução

Mas não é um fofo? O site Terra também compareceu e fez uma matéria legal. Vale a pena ler e recomendo a todos os leitores do Ces: ahh, dêem uma olhadinha em PD, vão adorar! Vejam sem preconceitos!

Danielle Mística

terça-feira, 18 de março de 2008

[Podcast] The Other Woman - Ji Yeon

Estamos aí :) Mais uma vez, em parceria com o blog Teorias Lost, o CeS apresenta mais um podcast.

Ficou longo, afinal, são dois episódios e especulamos (deliramos, piramos e surtamos :P ) muitas coisas. Junte-se a nós nesta brincadeira. Lost é cultura, mas é, sobretudo, divertimento batuta (como diria Ribas).

Lembrando que Fuzii, o cara que atrai até vigília para suas postagens, comenta o episódio fresquinho na sexta feira - 4.8 Meet Kevin Johnson.

Para ouvir, apenas aperte PLAY. Obrigada! Para download, versão em Rapidshare


boomp3.com


Danielle Mística

sábado, 15 de março de 2008

[Extra] O CeS faz três anos


Ontem, dia 14/03, o nosso blog, Comentários em Série, fez três anos de existência. Criado por Ribas, o blog foi umas das principais referências de Lost no Brasil. No começo de sua história, vários comentaristas apontavam os destaques dos episódios exibidos pela ABC, dentre eles, Davi Garcia (do blog Dude) , Anchieta (fundador da Lost Brasil) e, é claro, o próprio Ribas.

Aliás, deixo algumas palavras de Ribas sobre o blog:

"Pois é pois é pois é...
Ontem o CES (blog) fez três aninhos... Tanta coisa aconteceu, tanta gente passou por lá, tanto aconteceu em nossas (suas) vidas... Pois é, pois é, pois é... Há três anos eu escrevia, sozinho em um blog com visual tosco: http://www.comentariosemserie.com/2005/03/lost-personagens-principais-jack.html Tres anos se passaram e, este que é o primeiro e um dos mais importantes blogs específicos sobre seriadoS, hoje tem url própria, visual estudado, e equipe de primeira!! Parabéns para ele, para nós e para vocês!! Ultreya!!!!"

Mas o Ces tornou-se maior. Não limitou-se apenas a noticiar e comentar Lost. Várias séries, notícias, entretenimento, jogos e cinema, são cobertos pela nossa extensa e excelente equipe!

O Ces é um blog que não censura comentários e nem os limita, até ofensas infantis deixamos publicar. Tudo isso para levar aos nossos leitores uma fonte de notícias e comentários bacanas, desencanados e com conteúdo.

Para mim, é uma alegria diária escrever aqui, onde exercito meu jornalismo e onde tenho oportunidade de mostrar o meu ponto de vista e abordagem sobre diversos assuntos.

Obrigada, leitores! Continuem com a gente! Convido todos vocês a entrarem na história do Ces, acessando os arquivos do blog.


Danielle Mística

sexta-feira, 14 de março de 2008

[LOST] 4x07 Ji Yeon

Depois de circular por tanto tempo como coadjuvante nesses últimos episódios (com algumas estranhas cenas para nos lembrar que eles existem), não era de se esperar um episódio bombástico para o casal de coreanos. Tanto Sun quanto Jin nunca me chamaram muita atenção durante o início de Lost. Achava a discussão de casamentos arranjados e subordinação extremamente mudanas e sacais, parecendo deslocadas dos acontecimentos na Ilha. Mas tudo melhorou na terceira temporada, quando descobrimos a culpa que Sun carregava e o ciclo inevitável que Jin parecia condenado, ao criar um filho bastardo como seu "pai". Para mim, a cena em que Sun descobre que engravidou na Ilha é uma das mais fortes e emocionantes do seriado até aqui. Por isso mesmo não passava pela minha cabeça que num de seus clímax alguém escolheria sacrificar uma personagem grávida. Sem perder tempo, já acompanhamos Sun, como mais uma das sobreviventes, entrando em trabalho de parto.
Enquanto isso, Jin parece correr contra o tempo para chegar à maternidade e acompanhar a chegada de sua filha. Pena que eles nunca se encontrariam porque estavam em tempos diferentes. Confesso que aquele cabelo do Jin na lojinha não me enganou e eu achei que pudesse tratar-se de um flashback. O celular arcaico de Jin (será que a produção não encontra outro item para indicar o tempo?) também era outro indício disso. Mesmo assim fiquei pensando que seria forçar demais a amizade termos três linhas de tempo no mesmo episódio. Enquanto Jin perdia seu tempo comprando Pandas, nós também perdíamos nosso tempo sendo enganados. O grande problema foi que o flashback foi totalmente irrelevante e aposto que quem for assistir pela segunda vez nem prestará atenção, ou até pulará as cenas da corrida desesperada de Jin.
Toda essa encenação serviu para revelar no final que Jin estaria morto e assim também manter nosso interesse nos acontecimentos na Ilha. Depois de garantir algumas respostas, Sun resolve ir ao encontro do grupo de resistência, por não acreditar em mais ninguém na praia. E a única forma de Juliet impedir que Sun desistisse do resgate seria separando o casal. Até aí tudo bem, mas foi um absurdo aquela cena de redenção de Juliet logo depois. Enquanto isso, Jin saiu para pescar e teve a bem-vinda companhia de Bernard, que como único casado entre os sobreviventes (sério?) convenceu o coreano a esquecer sua vida antes do acidente. Por conta da ação frenética que Lost tem apresentado, sobra pouco espaço para desenvolver algumas relações interessantes entre os sobreviventes na Ilha. Bernard oferece esse contraponto e seu discurso sobre o karma foi determinante para levar o teimoso pescador a perdoar sua esposa.
No cargueiro finalmente reencontramos o personagem mais querido de Lost, Michael. Acho uma pena que ele ainda não tenha sido contaminado pela mesma doença que ataca os tripulantes do cargueiro, mas a vida em Lost definitivamente não é justa. Afinal, querem saber mais um desperdício de talento? Zoë Bell lançando-se acorrentada ao mar após ler um livro de ponta-cabeça. Mas eu ainda nutro esperança de que ela irá voltar. Claro que não estou esperando uma de suas técnicas como dublê ou um truque do David Blane para livrar-se das correntes, mas sim um futuro flashback de Michael mostrando sua chegada ao cargueiro, como ele virou espião de Ben e o mais importante, o desenvolvimento desse surto que atacou Mikowski e agora Regina. Talvez o fato deles serem os únicos a comunicar-se com as pessoas na Ilha tenha levado a esse desequilíbrio mental. Agora que parece confirmado que Michael é o espião mesmo, só posso dizer que mais uma vez subestimaram o poder especulativo dos fãs de Lost e ainda fizeram uma ceninha ridícula (e um belo desperdício da excelente trilha sonora de Giacchino) para revelar a identidade do Kevin Johnson. Talvez se a revelação fosse invertida, ou seja, mostrassem Michael antes de sabermos que ele era o espião, seria uma surpresa interessante. Mas Ben perderia sua carta na manga para negociar com Locke e seu grupo.
No entanto, quem valeu a pena conhecer no cargueiro foi o capitão Gault, que numa conversa franca revela que é mesmo financiado por Charles Widmore e quem forjou o acidente encontrado na fenda de Sunda foi Benjamin Linus. A razão é simples: proteger a Ilha de eventuais invasores. Como parece óbvio que ninguém vai assumir a autoria por esse atentado bárbaro, a revelação para Desmond e Sayid de que Benjamin é o autor parece ser determinante para declarar guerra entre os dois grupos. Afinal, se Michael está ao lado de Ben e aquele bilhete foi mandado por ele, não é nem um pouco confiável. Só não dá para entender porque Ben ainda quer manter um cargueiro inimigo perto da Ilha.
Para fechar o episódio, Sun recebe a visita de Hurley, após dar à luz a pequena Ji Yeon. Não dava para esperar mesmo outra reação de Hugo, longe da perturbação que irá atacá-lo depois de algum tempo. Quando Sun vai levar Ji Yeon no cemitério ficamos sabendo que Jin foi dado como morto no dia da queda do avião. Claro que assim como Hurley disse não conhecer Ana-Lucia há alguns episódio atrás, a passagem dos Oceanic Six pela Ilha parece mesmo ter sido esquecida, ou algum acordo para seu resgate. Mas isso seria condição para Sun dizer que o filho não seria de Jin, já que ela não embarcou grávida. Seja lá onde foi divulgado para o mundo que ocorreu o resgate, não dá para ter certeza se tudo não passa de encobrir outra vez a Ilha ou proteger quem ficou deixado para trás. O fato é que mesmo dizendo às vezes que os atores não tem muita noção do que está por vir, o choro de Sun na lápide do marido pareceu comovente demais para que Jin estivesse simplesmente preso na Ilha e pudesse ser resgatado algum dia. Fora isso, seria um absurdo colocar uma personagem levando a filha ao cemitério sabendo que seu marido não está morto. Assim, Daniel Dae Kim é mais um ator preso no Havaí que bate as botas em Lost.

Posso até dizer que a promo dizendo que saberíamos quem seriam os Ocenic Six nesse episódio foi genial, por manter a esperança de que fosse Jin até o final. Fazendo as contas agora, os seis sobreviventes seriam Jack, Kate, Hurley, Sayid, Sun e Aaron. Sim, Aaron porque mesmo estando como filho de Kate, ele sobreviveu ao acidente do avião. Mas isso já caem em especulações de um episódio que nem pretendo lembrar.



e.fuzii

quarta-feira, 12 de março de 2008

[Fast News] Dominic Monaghan faz ensaio fotográfico com amigos


Fonte:Kristen, E!

O afogado Charlie de Lost, registrou alguns dos bons momentos que passou com seus amigos, e resolveu expor este trabalho em Los Angeles. O seu ensaio ganhou o nome Happy Accidents. Mattew Fox, Jorge Garcia e o Frodo, Elijah Wood, aparecem todos bontinhos.

Vamos dar uma olhada:




E aí? Gostaram? Ele brinca muito com os recursos fotográficos, dos quais nem faço idéia, alguns já indicados na própria câmera :P. Chega de maldade, achei um exercício legal. Quem quiser ver todas as fotos disponíveis, inclusive estas, aqui.

Fotos: reprodução da Artwork.

Danielle Mística