quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

[EXTRA] Greve dos roteiristas deve acabar bem em breve

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Olá amigos, quanto tempo que não apareço, hein. Mas estou sempre por aqui, vocês sabem disso. Então, estava eu querendo saber de novas sobre a greve dos roteiristas e achei este artigo, hoje já com onze dias de idade :( Mas leiam mesmo assim :)

O Wirters Guild of America (WGA), o sindicato dos roteiristas norte-americanos, e a Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP), a associação dos produtores de cinema e televisão, retomarão as negociações para o fim da greve nesta segunda-feira (21/1). As conversas entre as duas organizações estavam suspensas desde 7 de dezembro de 2007.

A retomada das negociações acontece após um acordo entre o Directors Guild of America (DGA), o sindicato dos diretores norte americanos, com a AMPTP, ocorrida na última sexta-feira (18/1).

O acordo terá duração de três anos e aumenta os ganhos da categoria, além de dar para a classe uma parcela maior dos lucros por conteúdo baixado pela Internet, bem como percentuais sobre clipes em formato streaming que sejam mantidos por publicidade. Justamente uma das questões que deu início à greve dos roteiristas.

“Os termos do acordo do DGA com a AMPTP serão analisados e avaliados pelo comitê de negociações e pelo conselho de diretores do Writers Guild of America. Por mais de um mês pedimos o retorno das negociações com os estúdios, mas eles preferiram conversar com os diretores. Agora que as negociações estão encerradas, a AMPTP deve retomar o contato com o WGA. Esperamos que o acordo com o DGA seja um passo à frente em nossa tentativa de negociar os interesses de todos os roteiristas”, informou um comunicado do WGA.

Segundo o jornal Variety, um grupo de roteiristas menos radicais estão pressionando o WGA a aceitar as mesmas condições oferecidas ao DGA.

Já um outro grupo de profissionais da área afirmam que este é um monento onde deve se manter a calma e analisar os termos do acordo com o DGA. “A pior coisa que pode acontecer é reagir de forma intempestiva, seja dizendo ‘não importa o acordo do DGA, nós temos nossos termos e seremos irredutíveis’ ou afirmando ‘não é exatamente o que queremos, mas é o suficiente para não rejeitarmos’. A solução é um meio termo entre estas duas posições”, postou um grupo de roteiristas que mantém o blog United Hollywood.

Além de servir de modelo para as negociações com o WGA, o acordo com o DGA pode servir também o Screen Actors Guild (SAG), que pretende iniciar negociações no meio desse ano e promete uma greve se seus termos não forem aceitos pela AMPTP.

Leonardo

Fonte: Poltrona.tv

[EXTRA] Temporada 2006-2007 vs. temporada 2007-2008

O blog Televisionista elaborou uma lista comparando a audiência dos seriados nas temporadas 2006-2007 e 2007-2008.

A contagem da audiência da temporada passada (2006-2007) começa no dia 18 de Setembro de 2006 e vai até o dia 27 de Maio de 2007. Já a da temporada desse ano (2007-2008) começa no dia 24 de Setembro de 2007 e vai até o dia 20 de Janeiro de 2008.

The Apprentice
7,49 milhões (2006-2007)
9,62 milhões (2007-2008)
+28%

Medium
8,55 milhões (2006-2007)
9,56 milhões (2007-2008)
+12%

Desperate Housewives
17,09 milhões (2006-2007)
18,93 milhões (2007-2008)
+11%

Family Guy
8,26 milhões (2006-2007)
9,04 milhões (2007-2008)
+9,5%

Dancing with the Stars (segundas-feiras)
19,89 milhões (2006-2007)
21,67 milhões (2007-2008)
+9%

Brothers & Sisters
10,78 milhões (2006-2007)
11,66 milhões (2007-2008)
+8%

One Tree Hill
2,93 milhões (2006-2007)
3,15 milhões (2007-2008)
+8%

The Office
8,30 milhões (2006-2007)
8,88 milhões (2007-2008)
+7%

Os Simpsons
8,66 milhões (2006-2007)
9,21 milhões (2007-2008)
+6,5%

Law & Order: SVU
11,94 milhões (2006-2007)
12,47 milhões (2007-2008)
+4,5%

Friday Night Lights
6,20 milhões (2006-2007)
6,17 milhões (2007-2008)
-0,5%

Smallville
4,02 milhões (2006-2007)
3,93 milhões (2007-2008)
-1,5%

CSI
20,34 milhões (2006-2007)
18,67 milhões (2007-2008)
-8%

Heroes
14,37 milhões (2006-2007)
13,07 milhões (2007-2008)
-9%

My Name is Earl
8,85 milhões (2006-2007)
7,98 milhões (2007-2008)
-10%

Supernatural
3,10 milhões (2006-2007)
2,77 milhões (2007-2008)
-10%

CSI: Miami
16,98 milhões (2006-2007)
15,18 milhões (2007-2008)
-10,5%

Prision Break
9,32 milhões (2006-2007)
8,05 milhões (2007-2008)
-13,5%

Everybody Hates Chris
2,74 milhões (2006-2007)
2,33 milhões (2007-2008)
-15%

House
19,95 milhões (2006-2007)
16,76 milhões (2007-2008)
-16%

Ugly Betty
11,13 milhões (2006-2007)
9,31 milhões (2007-2008)
-16%

Grey's Anatomy
19,17 milhões (2006-2007)
15,68 milhões (2007-2008)
-18%

How I Met Your Mother
9,90 milhões (2006-2007)
8,09 milhões (2007-2008)
-18%

ER
11,56 milhões (2006-2007)
9,35 milhões (2007-2008)
-19%

Fonte: Televisionista

Tatiane
tatiane@comentariosemserie.com

[FNL] 2x13 Humble Pie

Depois de perder a treinadora da equipe de vôlei, Coach Taylor se vê obrigado a contratar sua mulher para ser técnica da equipe. E se isso pode não fazer sentido algum, ela ainda conta com a ajuda de Tyra, por ela simplesmente ser alta.
Smash continua enrolado com o preconceito de Dillon, e é preso por ter agredido o garoto no cinema. Para tentar amenizar a pena, Mama Smash obriga seu filho a desculpar-se publicamente.
Tim Riggins é encontrado pelo seu "colega" dos furões, que exige a devolução do dinheiro. Mas ele parece muito mais interessado em conquistar Lyla novamente...
Buddy Garrity comove-se com a situação de Jason, que tem problemas para consertar seu carro, e lhe oferece um emprego como vendedor.
(Vou resumir o comentário, porque esse episódio não merece que eu – e quem por ventura ler – perca muito tempo)
4. A única coisa que não entendo é porque um seriado que tem seu título inspirado em partidas de futebol perde seu tempo falando sobre vôlei. Fora isso não ter nenhuma implicação para a família Taylor (em relação, por exemplo, à Gracie estar na creche), Tyra teve uma daquelas histórias light que não teve relação alguma com a trama principal, a nova paquera de Landry. Além de terem reafirmado a beleza de Tyra (como se alguém pudesse esquecer-se disso), nem as cenas em que ela descontava sua "altura" em Tim Riggins conseguiram salvar.

3. Seria uma jogada genial concluir as duas tramas que Riggins estava envolvido de uma vez só? É claro que não. Até porque mesmo sendo filha de Buddy Garrity, não é possível que Lyla tenha conseguido 3 mil dólares tão fácil assim (só se ela teve um adiantamento nas suas participações na rádio...). Já era bem previsível que Tim seria pego pelos traficantes e ainda não entendi o porquê da cena de devolução do dinheiro ter sido tão longa, com Billy insistindo para que o traficante desse sua palavra. E o romance entre Riggins e Garrity, que se arrasta desde a primeira temporada, parece finalmente ter chegado ao fim.

2. Dando continuidade ao preconceito sofrido na semana passada, Smash enfrenta as conseqüências da agressão aos garotos brancos. A forma como Smash foi levado a desculpar-se e depois assumiu seu ego novamente (após a bela cena em que conforta sua irmã dos trotes recebidos) pareceu bastante característico dele. Gostei bastante, principalmente pela atuação de Gaius Charles. Só o que realmente não faz sentido é sua punição, que contabiliza 3 jogos para os Panthers chegarem aos playoffs. Fora a partida que os Panthers ainda estavam sob o comando de MacGregor, Smash não foi peça-chave em nenhum dos jogos dessa segunda temporada. Mesmo assim ele continua sendo o jogador mais procurado pelas Universidade, e não será tirando-o de três partidas que me deixará convencido de sua importância.

1. Até fiquei surpreso com a excelente oportunidade que deram para Jason, usando Buddy Garrity em mais uma ocasião (ele é definitivamente a grande carta na manga da temporada). Se pode parecer clichê (e forçado talvez) Jason conseguir vender o carro exatamente para o cliente mais difícil, o interessante é que mais uma vez o destaque foi como Jason transmitiu sua motivação. O sempre engraçado Herc também é um dos destaques, assim como a forma sutil de mostrar a vida de um cadeirante, quando Jason veste-se para trabalhar.



e.fuzii

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

[Fast News] Alice Braga brilha

Muitas revistas nacionais já estão com especiais sobre Alice. Mas o sucesso da moça não se restringe aqui. Ela aparece em algumas publicações internacionais, muito por conta do filme " Lenda", no qual divide a cena com Will Smith.

A moça é linda, jeitão natural e quem viu "Cidade Baixa", percebeu que ela sabe interpretar e não apenas fazer caras e bocas, como muitas starlets globais que estão no cinema brasileiro.


Reprodução Nylon

Go Alice, GO!

Recentemente, miss Braga apareceu no site super descolado sobre moda, Nylon, olha o que publicaram:

INTO THE LIGHT Alice Braga's spate of dark roles continue, but they haven't dampened her outlook on life. Onscreen, Alic Braga is tempestuous and petulent. With intense dark brown eyes and a crown of mahogany wavelets, she comes across as the kind of woman who could break vases and make love with equal passion, all in the span of 15 minutes. “It’s nice to be Brazilian because people are curious about you. Part of that is just being Latin, but Brazil has something else...” KATE WILLIAMS Photographed by Disco Meisch
(http://www.nylonmag.com/)

Sim Alice, ser brasileira é muito mais! Bom esse povo saber que os latinos não estão num saco só.


Danielle Mística

domingo, 27 de janeiro de 2008

[EXTRA] Sundance 08 - Assassination of a High School President


Enfim, minha jornada pelo Sundance 2008 termina e o balanco foi positivo. Nada do stress do festival do ano anterior... E assisti otimos filmes. Os melhores definitivamente foram o que abriu o festival para mim, "Anvil! The Story of Anvil", e o que vi hoje a noite "Assassination of a High School President"

Quando comentei sobre o primeiro filme do festival eu contei como escolhi os filmes que iria assistir esse ano nao foi? "Qualquer um ae Ana, escolhe os teus e compra ingresso para mim tambem". Lembrando que a propria Ana estava escolhendo os filmes na fila para comprar os ingressos. Entao qual nao foi a minha surpresa (and the big intake of breath) quando o filme comeca e nos creditos eu leio BRUCE WILLIS.... enfim, um filme, nao importa qual fosse, com o nome dele no elenco, certamente valeria a pena. E quem mais de nome conhecido que estava no filme? A ex-OC Mischa Barton. Mas claro, as figurinhas conhecidas nao descem a Salt Lake para ver as premieres dos seus proprios filmes :( quem veio foi o diretor Brett Simon, os roteiristas Tim Calpin e Kevin Jakubowski (que tambem escreveram para o south park), e dois dos atores: o principal Reece Thompson (geek? weirdo? cute? havent decided yet) e Patrick Taylor, o High School President to titulo.

Olha, o filme foi muito bom. Tao bom que nao to a fim de estragar e contar o final dele por aqui. E nao irei, a nao ser sob request.

A historia se passa numa escola catolica, e eh um misterio/comedia. Clima noir para a investigacao que o reporter Bobby Funke (ou Funky como todo mundo o chama no filme, para desespero do proprio) inicia em sua escola. Os resultados do SATs (um teste que todos os alunos de colegial fazem, e que a nota resultante vai influenciar em que universidades eles serao aceitos) sao roubados, e ele acaba sendo um dos suspeitos. Mas Francesca (Mischa Barton), a garota mais bonita e popular da escola, vai atras de Funke e pede para ele descobrir quem roubou as provas.

Francesa encurrala Funky no banheiro masculino e pede que ele investigue o sumico das provas do SAT

Entao Funke inicia sua investigacao e acaba encontrando provas para incriminar o proprio presidente do corpo estudantil e overall high school star e namorado da Francesa, Paul Moore. Ele acaba em suspensao. Ela acaba convidando Funke para o baile da escola. E Funke vira a estrela do colegio e namorado de Francesca.


Mas obviamente tem um porem na historia. Paul Moore jura que nao eh culpado por roubar os SATs e que ele foi incriminado injustamente por Bobby. Entao ele, sentindo-se culpadissimo por destruir a vida do High School President, vai atras de provas que inocentem Paul. Mas ai a coisa jah nao eh tao facil quanto da primeira vez...

Awesome movie. Mischa Barton estah sem sal como sempre (3 temporadas de OC que o digam), Bruce Willis faz o papel do diretor lunatico da escola e algumas das melhores cenas sao com ele. Reece Thompson que eh um ator basicamente desconhecido eh muito bom como Bobby Funky, e metade do tempo eu me peguei pensando nele como um Seth Cohen menos atraente... Mas ele nao eh nada convincente no papel de alguem com quem a Mischa poderia se apaixonar (principalmente depois de Ryan Atwood, Luke, Alex, Johnny, etc.... uau, Marissa passou o rodo mesmo no OC). Outros destaques do elenco? Ninguem em particular, o elenco no geral eh interessante e esquisito ao mesmo tempo.

Aqui nos EUA tem lancamento em Agosto. Vamos torcer que por ter Bruce Willis e Mischa Barton no elenco que isso tenha algum peso para vermos esse filme ser distribuido no Brasil, pelo menos num Unibanco Arteplex da vida. Se nao, aluguem em video e vejam por si mesmos esse filme que tem um final bem surpreendente.

Me despeco do Sundance por hora, esperando que ano que vem eu ainda esteja na area para vir e conferir mais filmes e poder reportar em primeira mao para voces. E sim, mais um Sundance que eu nao vi ninguem famoso. Vamos torcer para o tal do Reece Thompson virar o proximo Adam Brody para daqui alguns anos eu poder dizer que vi alguem famoso! hehehe

Fotos da Premiere em Park City 23 - Jan - 2008

Reece Thompson, Brett Simon e Mischa Barton

Mischa Barton, Reece Thompson e Zoey Kravitz

Reece Thompson e Mischa Barton

E essa sequencia de fotos foi soh para provar meu ponto de que Reece nao eh nada convincente no papel de alguem pelo qual Mischa se apaixonaria...


Fotos: imdb.com
Ps. Teclado sem acento. Sorry!

Ps2. Sempre esqueco de assinar meus posts:

Anita e Frango

sábado, 26 de janeiro de 2008

[HEROES] De volta à tela da Record

É lamentável quando os responsáveis pelas grades de programação esquecem o bom-senso e resolvem brincar com a paciência do telespectador. Não estou falando de "figurinhas carimbadas" que jogavam Lost e Cold Case pra lá e pra cá na programação. (Ou ainda jogam?)

A "Emissora que quer chegar à liderança" resolveu queimar a paciência dos fãs de Heroes. Não bastava jogar a série para o fim da programação de domingo, uma vez que o horário anunciado era após o Domingo Espetacular; deixou a série fora da programação por vinte e um dias. Isso mesmo! O último episódio exibido até o momento é "Amor de Pai" ("Company Man"), isso foi no dia 6 de janeiro. De acordo com o site, neste domingo, 27 de janeiro, a série voltará a ser exibida.

Uma coisa é certa: com essa falta de respeito ao telespectador, os planos de ser líder de audiência nunca vão sair do papel. By the way, será que ficaram "mordidos" porque todo mundo notou que a novelinha deles (aka: Caminhos do Coração) é um xerox mal-feito de Heroes?

E, parafraseando o ditado, "quem faz o que quer, tem o feedback que não quer".

Tatiane
tatiane@comentariosemserie.com

Em tempo, sou a favor de a Rede Record chegar a liderança. ;)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

[EXTRA] Sundance 08 - August

Antes de tecer meus comentarios sobre o filme August, soh uma observacao: David Bowie no elenco. Participacao pequena, mas extremamente importante para o filme!

August foi um filme interessante... (Nota-se que quando digo interessante eh porque nao gostei pessoalmente do filme, mas ao mesmo tempo nao foi um lixo, muito menos uma perda de tempo... foi interessante). Josh Hartnett no elenco, e soh por isso jah valia a pena conferir o filme. Hartnett interpreta um dos principais papeis do filme, que conta a historia de dois irmaos lutando para manter sua empresa online longe do buraco. O filme se passa em agosto de 2001, pre-9/11, mas sem entrar na discussao de terrorismo, mas sim na famigerada epoca da quebra das empresas-ponto-com. Hartnett eh o irmao descolado, bonitao, festeiro e com bom faro para negocios, que aposta na ideia do irmao nerd, Austin Chicks - tambem diretor do filme, e juntos abrem a empresa LandSharks. A historia comeca 5 meses antes, e mostra o sucesso instantaneo da empresa, acoes subindo a 500%. Hartnett, o Tom, diz que eh por ai que eles vao ficar.

Mas agosto chega e a empresa estah em situacao pessima. Nao tem dinheiro algum entrando, e Tom nao quer abrir mao da empresa e vender parte dela para outras companhias. Ele eh teimoso e por boa parte do filme o vemos como um cara egoista mais preocupado com ele mesmo do que em sequer analisar a situacao em que vive. Que alias, se na empresa jah estah uma porcaria, na vida pessoal entao eh pior ainda. Nao se entende com os pais, reencontra uma ex-namorada, a seduz e a decepciona novamente. Ateh o irmao comeca a fugir dele, porque Tom quer dinheiro emprestado para recuperar a empresa, e Josh tem um bebe recem nascido em casa e nao quer arriscar seu dinheiro.

O filme culmina com Tom indo negociar com o empresario vivido por David Bowie. Bowie diz que estah disposto a investir na empresa, com a condicao de que Tom se retire do negocio. E Tom se sacrifica, sabendo que pelo menos seu irmao terah o emprego garantido.

Honestamente acho meio cansativa essa historia das empresas ponto-com. Talvez seja porque discuto o assunto com mais frequencia que a maioria das pessoas dado o meu historico com web e marketing. Entao essa parte da historia me cansa. Mas as relacoes de Tom com sua familia, ex e ele mesmo eh a parte magica do filme. De primeira achamos que Tom eh soh um porra-louca sem sentimentos, que nao sabe muito bem o que estah fazendo. E o irmao, Josh, o sensato. Mas ao final do filme, Tom sacrifica tudo que ele estava lutando pelo seu irmao, que em nenhum momento quis por a mao no fogo pela empresa que ele mesmo ajudou a criar.

Em conversa com o diretor ao final do filme, ele disse que o personagem Tom no fundo nao acreditava muito nele mesmo, e que eventualmente todos iam se decepcionar com ele mesmo, entao porque se esforcar? Foi bem real para mim.

Soh pena que o Josh Hartnett nao apareceu para o Q&A... ai ai... E pensar que ateh hoje de tarde eu defendia veemente a minha opiniao de que homens de calca skinny ficam ridiculos... Nao o Josh, nem um pouco ridiculo.

Ah, e Robin Tuney de Prison Break tambem estah no filme!. By the way, dificil achar fotos desse filme na internet, mas vai essa do Josh no backstage do filme August.











Anita

[CRIMINAL MINDS] 3x13 "Limelight"



O episódio da semana foi muito bom.


Trata de um sádico sexual cuja perversão maior é eletrocutar suas vítimas (cada doido com sua mania... ainda mais quando nos referimos a Criminal Minds). Ele vem agindo há anos e sempre conseguiu que tanto seus crimes quanto si próprio passassem despercebidos. Um belo dia, cansou, e decidiu que o mundo precisava conhecer a si e a seus crimes geniais, e começou a fornecer pistas, voluntariamente, sobre seus delitos.


O unsub da semana.


De início, um depósito pessoal seu é aberto e lá há muitas referências à sua infância, à sua evolução, aos seus preparativos para agir como predador sexual. Há desenhos e anotações macabros, aterrorizantes, muito bem feitos, que valem o episódio.





Depois, ele começa a dar dicas sobre onde achar os corpos de suas vítimas, e aí tudo vai se encaixando. O B AU traça um perfil e, com o foco de costume, vão elucidando o caso. Tudo com a insuperável Garcia agindo na retaguarda!

Todos, como sempre, colaboram de maneira importante para o trabalho do grupo. Nessa semana, meu destaque vai pro Rossi.

Maturidade é algo que tem hora pra chegar. Só o tempo pode trazê-la. Não temos como antecipar o processo. Ele se mostrou um profissional muito maduro e, por isso mesmo, humilde, capaz de olhar para si e enxergar e admitir erros do passado, quando era jovem e afoito e que, assim, machucou muita gente no caminho. Tenta, com sinceridade, evitar que a Agent Morris trilhe o mesmo caminho.

A proveitando e falando do título (porque ainda estou indignada com o título do 3X11, que estregou o desfecho): Limelight são as luzes refletoras de um palco. Então, figurativamente, é algo equivalente a notoriedade. No caso, refere-se a essa agente do FBI, que requer a presença da BAU para auxiliar no caso. Ela é profundamente egocêntrica e ambiciosa e praticamente torce para que seja realmente um serial killer que esteja agindo na cidade. Dessa forma, e sendo ela a agente encarregada do caso, ela alcançaria notoriedade.

Ela acaba por atropelar as investigações e por se colocar em sério risco, tudo para rachar o caso e receber os méritos.
Vítima de si mesma.


Ela é o espelho do Rossi. Ele vê nela tudo aquilo que ele era, vinte anos antes. Assim, a ele ela nao consegue enganar.

A melhor cena do episódio é, para mim, a cena do bar. Ele vão tomar um whisky juntos e, lá, ele traça o perfil dela. Com a crueza e a objetividade que teria caso estivesse tratando de um unsub. Ela fica desconcertada. Ele foi perfeito na questão da mecha do cabelo. Até parecia o Gideon! :-D

Foi perfeito também ao associar a mulher desaparecida (repórter do Chronicle) com o telefonema que Morris recebera e, assim, salvá-la.

Ela foi levada pelo unsub, foi amarrada e amordaçada, e não aprendeu nada. Continuou a deixar o ego falar alto e logo voltou às entrevistas para jornais e televisões.

Acho que poderia ser interessante alguma referência a ela em um episódio futuro. Poderia render bons momentos para conhecermos mais e mais o SSA Rossi.

Mas episódios futuros são uma grande interrogação. Não há nenhuma informação sobre um próximo episódio inédito a ser exibido. Teremos reprise semana que vem e acho que nas próximas também. Há até quem diga que a temporada vai acabar nesse 3X13. :-(

Veremos.

Mantenho vocês informados.
Celia.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

[Lost] Uma semana para a estréia

Olá,

entramos em programação normal, agora sim podemos dizer que estamos oficialmente na contagem regressiva para a tão esperada quarta temporada de Lost, daqui a apenas uma semana (!), mataremos a saudade de Jack e companhia. O que essas pessoas que estão chegando realmente querem? Quem são eles? Quem além de Jack e Kate conseguirão deixar a ilha e, possivelmente, querer retornar? Quais antigos personagens irão reaparecer em flashbacks e/ou flash-fowards? Iremos descobrir quem/o que Jacob realmente é? Com quem Kate vai ficar? Ela está grávida? Onde está Michael?

Lost retorna na próxima quinta-feira na rede de televisão ABC, nos Estados Unidos, com um episódio de estréia de duas horas de duração, que vai nos refrescar a memória do como acabou no ano passado - que eu tenho certeza que ninguém esqueceu nenhum detalhe. "The Beginning of the End", nome do primeiro episódio, irá mostrar todos os personagens da série e trará muita emoção, suor e novidade com um FB ou FF do gorducho Hurley. Ao invés de começar com personagens que nós ainda não conhecemos muito bem e com três ou quatro episódios centrados em um certo grupo, a premiere irá mostrar e contar com todo elenco. O melhor de tudo, diferentemente das temporadas anteriores, a quarta temporada não irá centralizar apenas um item, e sim irá trazer de volta importantes ganchos das outras temporadas bem como arrumar um grande arco para a própria quarta temporada.

Dito isso, tenho certeza que você vai desmarcar todos os compromissos da próxima quinta-feira, preparar a pipoca, e esperar pela mais esperada estréia de 2008 e, é claro, torcer fortemente para que a greve termine para que tenhamos todos os 16 episódios previstos. Ah, e espero contar com vocês aqui, nos contando o que achou de cada episódio.

Calendário:
4.01: "The Beginning of the End" - Hurley (31/01)
4.02: "Confirmed Dead" - Equipe do Cargueiro (06/02)
4.03: "The Economist" - Sayid (14/02)
4.04: "Eggtown" - Kate (21/02)
4.05: "The Contant" - Desmond (28/02)
4.06: "The Other Woman" - Juliet (06/03
4.07: "Ji Yeon" - Sun/Jin (13/03)
4.08: "Meet Kevin Johnson" - Especula-se: Michael (20/03)

Fonte: DarkUFO
Foto: Divulgação Sky One




Daniel Vaz!

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

[L and O:SVU] Paternity - S09 E10

O episódio que a Universal transmitiu hoje, inédito na televisão brasileira (não se pode dizer o mesmo do 'computador brasileiro'), foi curioso. Foi feito especialmente para aqueles que assistem a série com afinco, pois deu ênfase para a vida pessoal dos detetives e só emocionou quem está torcendo para tudo dar certo na vida do detetive Stabler e da detetive Benson.


O mote do episódio era uma criança "sem sobrenome", cuja babá foi assassinada e que posteriormente descobriu-se filho do amante de sua mãe. Um namorado virtual matou a babá, o pai (que criou o menino) matou a mãe e tentou se matar. Enquanto o desfecho desta história parecia impossível...

parêntese (os roteiristas americanos tem um costume politicamente correto, como já vi acontecer em algumas outras séries: quando a lei não pode ficar do lado de quem "pelo senso comum" deveria se safar ou ser condenado, eles encerram sem uma resposta definitiva: O homem foi traído e seu filho o amava demais, a mulher estava com ele pelo dinheiro. Ela pediu o divórcio e o pai biológico, a guarda da criança. O pai adotivo ia perder o filho - que ficaria com a mãe - e pagaria pensão para os dois ainda. No desespero, matou a mulher e tentou se matar) fim do parêntese

...esqueceu-se esta história com um acidente sofrido pela Olivia e a Kathy (esposa hipergrávida do Elliot) a caminho do ginecologista. Um homem bêbado bateu nas duas, desmaiaram, a Liv acordou, ajudou Kathy e segurou na sua mão durante o parto-fácil-de-criança-limpa dentro da ambulância. Kathy quase morre, mas sobrevive. Elliot e Kathy, depois de uma pequena desconfiança sobre a paternidade do bacurí, se vêem pais do primeiro menino. Lembrando que eles já são pais de uma ou duas meninas. (Eu me atrapalho... até a Claire de Heroes já foi filha do detetive!)

Para aqueles que não acompanham a série, existe uma torcida (ok, 87,72% da torcida é feminina) que está ansiosa pelo encontro amoroso de Olivia e Elliot. Passou mais um episódio, e aos 47 do segundo tempo, ele, duro como uma pedra, agarra Olivia para lhe dar um abraço, para despejar ali todo desespero dos ultimos instantes. Olivia, que é um pouco mais esperta emocionalmente, agarra com todas as forças este momento, aproveitando o abraço. Elliot logo se separa, pois em termos de 'inteligência emocional' (argh) é um zero a esquerda. O menino vai se chamar Elliot Stabler também. Cai o pano.



O capítulo teve uma vitalidade que, fazia tempo, não aparecia. Talvez isto me bata tão forte pois faço parte dos 87,72% lá de cima... e um capítulo que traz com tanto vigor a relação entre os dois e deixa de escanteio o "crime do dia" para por um forte highlight na vida pessoal dos personagens principais só podia se refletir nisso.

Vi alguma propaganda falando do ciúme da Olivia em relação ao filho do Elliot e a um súbito apaixonamento (de novo) pela esposa, que já foi ex e tudo mais. A esposa tem ciúme da Olivia, e o homem, como sempre, é leeeerdo para perceber o que está fazendo. Vamos ver o que eles vão preparar.

A narrativa de hoje foi bem boa. Sem encheção de lingüíça, parecia que a história, inclusive, não ia caber no episódio. O que, de fato, se revelou verdadeiro quando ficou aquele ar de "E agora, José?" entre todos os amores possíveis desta série. Aos amantes de Christopher Meloni: corpo atlético é uma coisa, mas aquele pescoço a la Rebeca Gusmão está um pouco passadinho da conta.

Não sei se Law & Order: SVU continua na próxima temporada, pois as negociações para esta que está no ar já foram muito complicadas, e quando vemos policiais tão dedicados e entusiasmados com seus afazeres é duro crer que eles estejam cansados de seus papéis e interpretar não seja mais do que um meio qualquer de ganhar a vida. Os rumores dos desagradáveis papos entre produção e atores antes da nona temporada, posso afirmar com alguma certeza, fizeram com que a série perdesse um pouco o encanto, pois quando nos envolvemos com o background descobrimos que nossas fantasias não passam de mera invenção.
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Até o próximo episódio (ou antes).
Paula.

[Fast News] Morre o ator Heath Ledger, o astro de Brokeback Mountain

Foto:reprodução


O corpo do ator de 28 anos foi achado hoje. A polícia suspeita de overdose, foi encontrado pílulas para dormir em seu quarto.

Ledger estava filmando a seqüencia do filme Batman, de Chris Nolan, o seu papel era Coringa. No IMDB, consta que estava em pós produção, ou seja, todo filmado.

O ator deixa uma filha de dois anos, fruto de sua relação com a atriz Michelle Williams, sua parceira em Brokeback.

Fonte: EGO

Em inglês:

Breaking news MSNBC News Services updated 4:53 p.m. ET Jan. 22, 2008 NEW YORK - Heath Ledger was found dead Tuesday at a downtown Manhattan residence in a possible drug-related death, police said. He was 28. According to WNBC, Ledger was found with pills strewn all around him. NYPD spokesman Paul Browne said Ledger had an appointment for a massage at the Manhattan apartment believed to be his home. The housekeeper who went to let Ledger know the masseuse was there found him dead at 3:26 p.m. ET. The Australian-born actor has a two-year-old daughter with former fiancee Michelle Williams. Ledger was set to play the Joker in the upcoming Batman film "The Dark Knight." He received an Academy Award nomination for his work in "Brokeback Mountain."

Danielle Mística

[Filme] O Signo da Cidade

Conforme eu havia dito no meu post anterior, hoje foi o press day do filme ‘O Signo da Cidade’ e, a convite, fui representar o blog.

Para nós, do CeS, foi o máximo. Lá estava eu, assinando a lista de jornalistas (eu?!) presentes e registrando o nosso nome como o órgão de imprensa que eu estava representando: ‘Célia Kfouri, do Comentários em Série’, ao lado dos profissionais da Tv Cultura, O Estado de São Paulo, todas as revistas semanais de circulação nacional, etc.

Assisti ao filme, recebi brindes (camiseta, material de divulgação, incensos e incensório e o roteiro em livro que acabou de ser lançado) e participei do brunch oferecido à imprensa.
O elenco foi chegando, aí chegou o trio Bruna/Riccelli/Kim e os flashes dispararam!







Após a sessão de fotos, teve início a coletiva. Foi tudo bem organizado, foram muito atenciosos e elegantes. Tudo certo!



Uma coisa que me chamou atenção foi o tom das perguntas e dos entrevistadores. Muita babação de ovo, muita rasgação de seda! Todos fizeram tantos elogios, tão eloqüentes; enfatizavam a ‘sutileza na abordagem de tal tema’, a ‘inteligência ao optar por tal locação’, ‘a atuação soberba de algum deles’, ‘ o senso estético afinadíssimo’, e daí pra mais, muito mais!
Independentemente do filme ser bom ou ruim, e de uns terem opiniões diferentes de outros, achei que eram críticos de cinema que ali estavam. Muitos soaram como tietes para mim. Será que nenhum daqueles vai escrever uma crítica negativa? E fiquei imaginando como seria se fosse um grande astro internacional, ou um gênio consagrado do cinema!





Indo ao que interessa, falemos do filme.
O filme é bom. Não é maravilhoso mas tem suas qualidades.

Apesar de já ter lido opiniões em contrário, o filme é visualmente muito bonito; muito bem-feito e bem cuidado. E acho que todo paulistano deveria ver (exceto aqueles que vivem isolados em ilhas de prosperidade, circulam em carros blindados com ‘insulfilm’ tão escuro que nem percebem a cidade acontecendo ao seu redor, ou aqueles que vivem uma relação amorosa tão intensa com o próprio umbigo que o mundo lá fora não desperte interesse).

Digo isso porque um lado duro da cidade é mostrado. É quase sombrio mas talvez seja apenas cru e real.
(Na coletiva, Riccelli adjetivou o filme como ‘noturno e não sombrio’. Talvez tenha razão.
Já Bruna, disse que o roteiro nasceu de olhar a cidade e de desejar que as pessoas observem também).

Pelo meu trabalho, dirijo e ando a pé pelo centro da cidade e por regiões mais antigas ou já um tanto decadentes. Elas são muito bem retratadas no filme. Aquilo tudo que, normalmente, é tão feio, ganha seu charme no filme.
Os prédios em volta do minhocão, por exemplo. As locações no bairro de Campos Elíseos são muito interessantes (na coletiva, Riccelli esclareceu que a cena no topo de um prédio foi filmada na sede da Folha de São Paulo, na Rua Barão de Limeira, e que desde a antológica foto do movimento ‘Diretas Já’, tirada de lá, que a Bruna é encantada cm o visual e sempre quis aproveitá-lo em algum trabalho).
A cena em que o personagem de Kim Riccelli anda pela encosta da 23 de maio é paulistana demais também.
É uma sensação legal; parece que estão mostrando os nossos caminhos, a nossa terra. Gostei.

A trilha sonora também é muito boa. Vai de Caetano e Bethânia (lindas vozes para belas letras da própria Bruna Lombardi) até uma linda versão instrumental de ‘As rosas não falam’, do Cartola.

O roteiro, assinado pela Bruna Lombardi, é interessante. A fórmula vem se repetindo demais, na minha opinião, mas não é ruim. São várias histórias entrecortadas, de inúmeros personagens, que acabam se cruzando. Umas mais interessantes que outras; umas cômicas, outras dramáticas; umas muito bem interpretadas pelos atores, outras nem tanto.
Todas permeiam, de certa maneira, a vida de Teca, uma astróloga que começa a questionar sua interferência na vida alheia, na resolução dos problemas dos outros, e na dificuldade de lidar com seus próprios.

Destaco o jovem elenco: Sidney Santiago e Bethito Tavares, como Josialdo e Biô, e Laís Marques e Thiago Pinheiro, como Julia e Luís. Todos esses chamaram minha atenção.
Já Kim Riccelli tem um problema: ele parece demais com o pai. Mesmo rosto, expressão e fisionomia. E o pai nunca primou por sua capacidade dramática.
Luís Miranda, no papel de ‘Sombra’, é um ótimo ator, já premiado pela atuação. É o herói silencioso do filme.

Achei as performances de Juca de Oliveira e Eva Wilma um tanto teatrais demais. Movimentos e falas muito ‘grandes’. Muito gestual. E isso sempre me desagrada. Mas estamos falando de nomes consagrados das artes cênicas brasileiras e nem me sinto em condições de um julgamento mais severo.

Já a atuação da Bruna Lombardi... well... esse para mim é o ponto fraco do filme. Ela é sempre a mesma. Mesmo olhar, mesmo tom de voz, tanto como a astróloga Teca como Diadorim! (Lembram-se da minissérie global, ‘Grande Sertão: Veredas’? Ela fazia papel de um jagunço e tinha a mesma expressão.)
Como ela é a protagonista, o filme fica comprometido como um todo porque ela, realmente, nao convence. Pelo menos a mim.

Mas, sem maiores pretensões, o filme pode satisfazer a expectativa daquele que se contente com um filme bem cuidado, que fale da esperança apesar das adversidades, da possibilidade de superação, da transformação das pessoas.

E não percam as sessões de 25/01. É aniversário de São Paulo e, como presente, todas as sessões, em todas as salas, estarão custando R$ 1,00!! Vale conferir.



Célia.

Em tempo: Os créditos das fotos são do repórter fotográfico José Eduardo Guglielmi, meu namorado, que me acompanhou no press day! :-)

[Premiação] Oscar 2008

Taí os indicados. Apesar da tentativa brasileira de advinhar o gosto americano, numa atitude covarde, deixando o filme mais falado do ano, "Tropa de Elite" de fora e lançando à candidatura "O ano em que meus pais saíram de férias". Apesar da aposta no tema açúcarado (porém bem resolvido, vale ressaltar), o filme não não conseguiu indicação. As vezes é preciso mais do que criancinhas no elenco. :P Espero que finalmente aprendam a "lição".

Reproduzinho a minha opinião (porque todo mundo tem direito a uma) no orkut, em nossa comunidade Comentários em Série, sobre "O ano..."

"Ganhou o filme: O ano que meus pais saíram de férias. Dos 5 concorrentes, eu já tinha visto Tropa, O ano..., Cidade dos Homens , Cheiro de ralo. Então posso falar.QUE P*** É ESSA DE NÃO INDICAREM TROPA DE ELITE??????Quer dizer que vamos bancar os moralistinhas e mostrar para os americanos um filme poético de Cao sobre um menininho no auge da ditadura.Isso mesmo, não podemos mostrar a polícia brasileira, isso assusta. Isso não acontece aqui. Chega de filmes de cosmética da violência. Vivemos bem e estamos seguros e precisamos do Oscar.O ano...é muito bom, bom mesmo, bom demais, bom demais para ser, inclusive, filme brasileiro. Mas já fizeram um filme com o mesmo tema melhor na Argentina. Chama-se Kamchatka e tem Ricardo Darín.

Fonte:UOL

Coloquei em negrito as minhas apostas, não o que acho que vai ganhar, mas o que gostaria :P

Melhor atriz
Cate Blanchet ( "Elizabeth: A Era de Ouro")Julie Christie ("Longe Dela")Marion Cotillard ("Piaf - Um Hino ao Amor")Laura Linney ("The Savages")Ellen Page ("Juno")

Melhor ator
George Clooney ("Conduta de Risco")Daniel Day Lewis ("Sangue Negro")Tommy Lee Jones ("In the valley of Elah")Viggo Mortensen ("Senhores do Crime")Johnny Depp ("Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet")

Melhor filme
"Conduta de Risco""Onde os Fracos Não Têm Vez"'"Sangue Negro""Desejo e Reparação""Juno"

Melhor diretor
Tony Gilroy ("Conduta de Risco")Jason Reitman ("Juno")Julian Schnabel ("O Escafandro e a Borboleta")Paul Thomas Anderson ("Sangue Negro")Ethan e Joel Coen ("Onde os Fracos Não Têm Vez)

Filme estrangeiro:
"Beaufort", de Joseph Cedar (Israel); "12", de Nikita Mikhalkov (Rússia); "Mongol", de Sergei Bodrov (Cazaquistão); "The Counterfeiters", de Stefan Ruzowitzky (Áustria); e "Armadilha", de Srdan Golubovic (Sérvia).

Melhor ator coadjuvante
Casey Affleck ("O Assassinato do Jovem Jesse James pelo Covarde Robert Ford")Javier Bardem ("Onde os Fracos Não Têm Vez")Philip Seymour Hoffman ("Jogos do Poder")Hal Holbrook ("Na Natureza Selvagem")Tom Wilkinson ("Conduta de Risco")

Melhor atriz coadjuvante
Cate Blanchett ("I'm Not There)Ruby Dee ("O Gângster")Saoirse Ronan ("Desejo e Reparação")Amy Ryan ("Gone Baby Gone")Tilda Swinton ("Conduta de Risco")

Melhor filme de animação
"Ratatouille" (Brad Bird)"Tá Dando Onda" (Ash Brannon and Chris Buck)"Persépolis" (Marjane Satrapi and Vincent Paronnaud)

Melho roteiro adaptado
"O Escafandro e a Borboleta""Onde os Fracos Não Têm Vez""Desejo e Reparação""Longe Dela""Sangue Negro"

Melhor roteiro original
"Juno""Lars and the Real Girl""Conduta de Risco*"Ratatouille""The Savages"

A lista completa aqui

Danielle Mística

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

[Fast News] Ingresso a R$1 em São Paulo dia 25/jan



Tatiane
tatiane@comentariosemserie.com

[L and O:SVU] Agora Law and Order: SVU está no CeS!


Boa noite! A partir de hoje, vou dividir com vocês algumas impressões a respeito de Law & Order: Special Victims Unit. Tenho usado algum tempo do meu lazer para assistir séries e as policiais e que envolvem investigação estão entre as principais. Me lembro de me apaixonar por L&O:SVU assistindo um antigo episódio deitada numa cama de hotel em Washington, quando estava a um dia de nossa esticada de viagem para passar o Reveillon em New York. Era a compreensão do clima da série que faltava para me colocar no mesmo plano dos investigadores e torcer junto para cada solução de caso, mesmo que as vezes a lei esteja contra a justiça, e esta seja cega em um sentido bem menos nobre do que o original.

Muitas séries hoje revelam cada metro quadrado da ação criminal. Estou acompanhando algumas: CSI (Las vegas), Cold Case, Without a trace e Dexter (onde o criminoso é o nosso herói). Além disso temos as ótimas e já finadas Third Watch e Justice que vale cada reprise assistida. Law & Order: Special Victims Unit é uma história a parte. Uma delícia de série. Retrata muitíssimo bem a cidade de Nova York, onde um milhão de culturas tentam conviver e se proteger uns dos outros a margem de uma das mais ricas e influentes "capitais" do mundo.

Lá a lei é clara e é cumprida, o que não é garantia que esta dê conta de tudo o que é preciso. As vezes, arma-se tudo como um jogo de xadrez, recuando as vezes para levar vantagem depois. A promotoria também se envolve nos conflitos e entra de cabeça nas histórias para extrair-lhe a verdade. Com todos tendo dificuldade para separar vida pessoal de profissional, é preciso um chefe de pulso firme, que se solidariza com seus "filhotes" mas sabe quando impor limites. Só passam pelos detetives desta unidade crimes de abuso sexual, crimes contra mulheres e coisas deste tipo.

Este seriado é bom para toda sorte de espectadores: você pode assisti-lo eventualmente, pois cada caso se encerra no próprio capítulo, as vezes, em dois. Mas, você também pode assisti-la todas as semanas, entendendo que há um fio condutor em que o centro da história são os próprios investigadores. Há também aqueles que assistem muitos episódios juntos, mesmo os que começaram tarde, tem um mega-benefício: entender, minuciosamente, o entrelaçamento das histórias e sofrer junto com cada um dos personagens, tanto os principais quanto os secundários. Cada uma das experiências é única e tem suas vantagens.

O time de personagens desta história é encabeçado pelos detetives Elliot Stabler (interpretado pelo ator Christopher Meloni) e Olivia Benson (interpretada pela atriz Mariska Hargitay). Outra dupla de investigadores é formada, atualmente, por Fin Tutuola (Ice T) e Chester Lake (Adam Beach). A promotoria é encabeçada por Casey Novak (Diane Neal) que conta com o perito em psiquiatria forense George Huang (B. D. Wong) e a legista Melinda Warner (Tamara Tunie). O departamento é completo ainda pelo detetive Sargento John Munch e a liderança fica a cargo do Capitão Don Cragen (Dan Florek).

Como assistir: com a greve dos roteiristas, fica difícil recomendar horários dos episódios inéditos e entender como as redes de televisão estão se virando para manter as pessoas na frente do aparelho, mas, originalmente, a nona temporada (a mesma que nos EUA, com alguns episódios de atraso) passa no Universal Channel, as 23h. É um seriado da NBC.

Bons links:
http://en.wikipedia.org/wiki/Law_&_Order:_Special_Victims_Unit
http://www.nbc.com/Law_&_Order:_Special_Victims_Unit/

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A comentarista que vos fala mora em Porto Alegre/RS e assiste: House, Dexter, 30Rock, CSI, Cold Case, Supernatural, Without a trace, The Big Bang Theory e, é claro, Law & Order.
Entre em contato: pedenabo@gmail.com

[Fast News] - CeS vai cobrir a pré-estréia de 'O Signo da Cidade'


O blog recebeu convite para o press day. É a exibição exclusiva para imprensa, com entrevista coletiva com o elenco, direção e produção do filme.

E coube a mim registrar o evento!

Será amanhã e eu logo corro aqui para comentar tudo.

Até mais!

Celia.

[EXTRA] Sundance 08

Sundance 07 nao foi uma experiencia bacana para mim. Nao pelos filmes que eu assisti - que foram otimos - mas por conflitos pessoais que aconteceram durante, e por causa, do festival.. Enfim, quando em dezembro recebo o e-mail da minha roomate (Ana, estudante de cinema) me intimando a me inscrever para comprar os ingressos para o sundance 08, eu nao era das mais entusiasmadas. Mas me inscrevi anyway. Nem olhei a programacao. No dia de comprar os ingressos simplesmente disse para a Ana: "compre para mim qualquer um que voce ache bom".

E foi assim que acabei acordando cedo esse domingo, para irmos nos duas + Ron, tambem estudante de cinema para Park City. Enfim, acho que a experiencia Sundance nao eh completa sem uma passada em Park City. O festival por lah me lembrou muito o de Gramado. Acontece no inverno, na serra, cidade em estilo alemao, uma rua principal adoravel... Com a adicao de neve de verdade, e nao a neve para turista de Gramado. Quando ela acontece. Se eh que acontece, afinal, morei em Canela por um ano e nunca vi um floquinho branco caindo do ceu.

Enfim, sobre os filmes! Fomos ver dois documentarios, ambos sobre assuntos que eu absolutamente desconhecia - alias, nem perguntei que filme iamos assistir ateh hoje de manha. Foram dois documentarios, muito bons, e com uma tematica - se voce se puxar um pouco - comum: Rockstars. O primeiro que vimos hoje sobre uma banda de heavy metal, Anvil, que inspirou uma geracao de bandas de rock pesado que seguiram carreiras de muito mais destaque que eles. E o segundo documentario sobre o jornalista Hunter Thompson, a quem se credita a criacao do estilo jornalistico chamado Gonzo (clique se nao sabe - ou nao se lembra - o que significa o termo)

But first things first.

Anvil! The Story of Anvil.
Sun. January 20, Noon, Egyptian Theatre, Park City
Director(s): Sacha Gervasi

Ana, Anita and Ron - Na frente do Egyptian Theather para o screening the Anvil!

Filme Fantastico. Nao estah concorrendo a nenhuma categoria no Sundance, o que eh de certa maneira algo bom, pois eu seria incapaz de colocar esse filme entre as 4 categorias oferecidas para voto: 1, 2, 3 ou 4 estrelas. Anvil merece umas 10 estrelas. No minimo. Filme dirigido pelo britanico Sascha Gervasis, mais conhecido por ser roteirista - inclusive de filmes blockbuster como O Terminal. O diretor foi roadie banda quando tinha 15 anos de idade - alias, fato que ele teve que esconder da mae para poder acompanhar a banda em turne por 2 meses. Ele mentiu para a mae que estava indo visitar o pai em Nova York, e na verdade se escapuliu para o Canada, banda de onde Anvil veio. Mas o filme nao foi gravado nos anos 80, quando o diretor tinha apenas 15 anos e era um fan, e Anvil ainda tocava em grandes festivais com nomes como Poison, Bon Jovi, etc. O filme se passa nos anos recentes, e acompanha a banda em sua luta para estourar.

As primeiras cenas mostram a banda no auge, em um show no japao em 1984. Tambem mostra depoimentos de nomes famosos do heavy metal, lars ulrich do metallica, o cabeludo de chapeu do guns'n'roses que eu nunca lembro o nome, outro cara do anthrax (soh lembrando que eu nao sou nem um pouco fan desse estilo musical - entao nao conheco realmente nenhuma das bandas a ponto de citar nomes....) E nesses depoimentos eles falam sobre como o Anvil era uma grande banda, como em muitos shows eles eram ateh melhores do que as bandas que tiveram mais fama, mas que ninguem realmente conseguia entender como eles nunca decolaram. Dessa abertura corta para uma cena no interior do carro do Lips, o vocalista da Anvil, conversando sobre um assunto corriqueiro de sua vida atual, que tem um emprego, que nao eh lah essas coisas, mas que paga as contas.

O filme segue mostrando uma turne que eles conseguem agendar pela Europa, com esperancas de ganhar ate 1500 euros por show... Coisa que acaba nao acontecendo. Eles fazem shows para 5 pessoas por noite... Perdem trens, nao sao pagos num clube - e armam um barraco por causa disso. E para finalizar a turne, um show que esperavam receber 5 mil pessoas e soh 174 compareceram...

O filme tem um tom tragicomico, eu por diversas vezes me senti mal ao rir das desventuras de Lips e cia. Eles brigam, choram, lutam, mas sao personagens tao carismaticos que voce nao consegue nao torcer por eles. Apos a turne falida pela Europa, Lips entra em contato com um antigo produtor deles, CT e manda uma demo. Ele acha que o som eh bom e que vale a pena eles investirem no album... Mas claro que o Anvil nao tem dinheiro parainvestir num album. Mas nem assim ele desiste. Lips diz que vai fazer o que tiver que ser feito para poder levar sua banda a fama. "we are gonna be rockstars. Im gonna make it happen"

O filme segue ainda por mais historias. Ateh o ponto de quase levar eu e Ana as lagrimas torcendo para que tudo realmente de certo para eles quando 25 anos depois eles voltam para tocar em outro festival no Japao.. Para chegar lah e descobrir que tocariam as 11h30 da manha. Eh emocionante.

Apos a sessao, Ana, que tem um irmao metaleiro, foi atras de Lips para autigrafar um cd da banda para que ela pudesse mandar para o irmao no Brasil. E ainda adicionou "You guys should play in Brazil."

Gonzo: The Life and Work of Dr. Hunter S. Thompson
Sun. January 20, 2:30pm, Library Center Theatre, Park City
Director(s): Alex Gibney

Library Center Theatre

O problema eh que fica realmente dificil se empolgar com esse otimo documentario sobre a vida do Hunter Thompson, criador do jornalismo Gonzo, depois de sair de uma sessao do carismatico Anvil. Thompson tambem eh um rockstar, mas com a diferenca de que ele chegou lah, ele conseguiu a fama e tudo o mais que a acompanha, ateh chegar ao ponto de que ele nao era mais um jornalista passivo apenas escrevendo os acontecimentos - ele era parte da historia.

Personagem bizarro, viveu com os Hell's Angels e escreveu sobre isso. Foi atras da "death of the american dream" e assim escreveu sobre essa viagem (duplo sentido) em "Fear and Loathing in Las Vegas" - provavelmente seu trabalho mais conhecido mundialmente, filme estrelado por Johnny Depp - que alias, narra parte do documentario.

O documentario tem edicao impecavel, a arte tambem me empolgou. Mas o Thompson nao muito. Vou ser honesta, eu sou meio conservadora sobre certas coisas mesmo. E tenho grande dificuldade de me identificar com alguem que vive com drogas dessa maneira. Enfim, eu nao gosto, me incomoda ver isso na tela. Me incomoda ver a idealizacao disso. Tenho mente aberta para muitas coisas, mas isso nao eh uma delas.

O filme foca na vida de Thompson principalmente entre os anos de 65 e 75. Melhor parte do filme para mim alias, foi o final desse periodo, quando ele escrevia sobre politica. Ao final do filme, colegas de Thompson lamentavam que ele tenha se suicidado nessa epoca (2005), eles concordam que nos tempos atuais, ele seria um grande aliado contra essa bagunca que acontece nesse pais agora. Alias, a esposa de Thompson (a segunda) conta que ele sempre teve um lado violento, nervoso, mas que apos a eleicao do Bush ele nao tinha mais raiva, que ele simplesmente estava deprimido. Ela disse que sabia lidar com a raiva, mas nao com a depressao.

Interessante. Eu votei e dei 3 estrelas de 4 para o filme. Enfim, otimo filme, mas depois de Anvil... Nah...

E nao, nao vimos nenhum famoso. Ouvi gritos de "Paris, Paris!" e "Matthew, Matthew!" mas nao vi ninguem. Nao ficamos muito atras anyway. Com excecao da minha roomate e sua imensa cultura pop que reconheceu algumas personalidades da mtv americana. Ambas, apos serem apontadas por ela para mim, foram recebidas com um "quem?" Enfim... Queria mesmo era ter visto o Johnny Depp... Nao custava ter dado uma passadinha na premiere mundial do filme do Gonzo jah que ele foi o narrador!

Cidade soterrada de neve e eu obviamente achando tudo lindo.


E ainda tenho mais dois filmes para assistir ateh o fim do festival. "Aaah porque nao mais?" Os ingressos sao muito caros. E o Comentarios em Serie nao me paga o suficiente para cobrir o evento inteiro :P hehe

Anita

**O teclado de Anita, nos EUA, não tem acentos.

domingo, 20 de janeiro de 2008

[FNL] 2x12 Who Do You Think You Are?

Quem diria que tudo caminharia para um episódio sobre esteriótipos?
Lyla Garrity ganhou espaço numa rádio cristã (e na própria série) como apresentadora de um programa para responder as dúvidas dos adolescentes. E claro, com seu regresso os sentimentos de Tim também voltam a estar à flor da pele.
Assim como chegou, Carlotta já está fazendo as malas, pela simples razão de que sua família precisa dela na Guatemala. Matt Saracen novamente tem seu coração partido.
Os pais de Noelle convidam a família de Smash para um jantar, onde fica claro outra vez a relação entre negros e brancos na cidade de Dillon.
Quando o passado volta a assombrar Santiago, Buddy Garrity tenta ser compreensível. No entanto, não é fácil nem para ele e nem para o garoto encontrar uma forma de superar essas diferenças.
Já na casa dos Taylor, depois da partida de Shelly, Tami resiste em colocar a pequena Gracie aos cuidados de uma creche, mas vai percebendo aos poucos que essa é a única forma de manter seu emprego.
5. Volto a perguntar: quem diria que todas essas histórias culminariam num episódio de esteriótipos? Como na primeira temporada, durante o discurso de Mac McGill, Smash é novamente o mais atingido pela situação. Vítima da reprovação do namoro tanto por sua mãe como pelos pais de Noelle (como se isso já tivesse dado resultado alguma vez), as conseqüências de Smash ultrapassar os limites na cena do cinema pareceram bastante esteriotipadas, ironicamente. Afinal, numa cidade como Dillon, quantas foram as outras vezes que Smash já enfrentou preconceitos como esse, chegando até a tratar como normal? Uma cena tão dramática como aquela parece até dizer que a família Williams viveu presa em uma bolha até hoje, sem ter estabelecido contato com ninguém.

4. Se minha memória não falha, acho que Carlotta foi contratada primeiramente para cuidar da Vovó Saracen. E como parece notável sua melhora, a partida da enfermeira deveria envolver bem mais a recuperação da vovó do que essa paixão de Matt Saracen. No final, além de uma bela cena na festa latina (que são sempre legais), Carlotta foi basicamente uma perda de tempo para o roteiro. Bom, isso se ela não aparecer daqui a alguns episódios grávida, mas não sem antes, é claro, de Matt reatar seu namoro com Julie. Então, Matt e Landry estão de volta? Aquela conversa dos dois deve ter levado horas com tanto assunto para colocar em dia.

3. Além de não fazer muito sentido Riggins ser tão bem recebido no apartamento de Herc e Jason quando há duas semanas atrás ele procurava um lugar para morar, nunca gostei desse Riggins cego atrás de Lyla. Por outro lado, continuo achando bastante convincente sua conversão para a Igreja, mesmo que isso pareça vindo de outro seriado. Seu envolvimento com Chris/Logan foi previsível e apressado demais, assim como todas as vezes que Lyla tem aparecido na tela. Fora, claro, essa eterna relação com Tim Riggins, que nunca chega a lugar algum. Riggins só entra em roubadas...

2. Para mim essa história de Santiago está cada vez mais parecida com a de Ryan em The O.C. E a aparição de seus amigos do gueto foram mais clichê do que eu esperava, principalmente pela frase "esqueceu de onde veio?" do Weevil. Tivemos uma típica festa onde sabíamos que daria errado e que sobraria uma lição para aprender no final. Por sorte, essa história inclui Buddy, que está cada vez melhor na tentativa de ser o vendedor mais altruísta do Texas.

1. E por mais uma vez a família Taylor é o grande alívio num episódio tão ruim. O dilema que Tami vive é com certeza bastante real e a cena em que ela discuti com Gracie, na porta da creche, é um daqueles momentos brilhantes de Connie Britton. Mas é sempre em suas casas que temos as discussões mais interessantes, mesmo quando Coach Taylor e Tami não estão discutindo. A aparição de Buddy, apresentado por Tami com a frase "Buddy is here. He has got a box", foi hilária. Mesmo que a solução mais fácil fosse Tami largar seu emprego, é sempre interessante Eric mostrar seu lado compreensível, lembrando que um dos pontos para ela não mudar-se para Austin foi exatamente para manter seu emprego. Acho que não é coincidência que a única história que ainda funciona seja exatamente a que vem a mais tempo sendo trabalhada.



e.fuzii

sábado, 19 de janeiro de 2008

[Filme] Eu Sou a Lenda



Título original: I am Legend

Roteiro: Mark Protosevich, Akiva Goldsman
Direção: Francis Lawrence

Elenco:
Will Smith ............ Lt. Col. Robert Neville M.D.
Alice Braga ........... Anna
Charlie Tahan ......... Ethan
Salli Richardson ...... Zoe Neville
Willow Smith .......... Marley Neville

Sinopse:
Em 2009, a Dra. Alice Krippin parece ter descoberto a cura do câncer ao modificar o vírus do sarampo. Três anos depois Robert Neville (Will Smith) acredita ser o último homem na Terra. Sua missão: encontrar a cura.

"I am Robert Neville. I am a survivor living in New York City.
I am broadcasting on all AM frequencies.
I will be at the South Street seaport everyday at midday, when the sun is at its highest in the sky.
If you are out there...if anyone is out there,
I can provide food, I can provide shelter, I can provide security.
If there is anybody out there, anybody...
Please, you are not alone.
"








Hollywod já "destruiu " o Planeta muitas vezes, fomos salvos de invasões alienígenas e meteoros, por super-heróis e por cientistas. Mas, ao contrário do que eu imaginava, "Eu Sou a Lenda" não é só mais um filmezinho sci-fi para ser atirado em uma pilha qualquer de dvds. Além da história ser convincente, dentro daquilo que se propõe a mostrar, destaca-se a tentativa de Robert Neville de continuar se comunicando com "outros seres": seja Samantha (ou Sam, uma cadela da raça pastor-alemão) ou com manequins dispostos dentro de uma locadora onde Neville pega e devolve filmes. É a perda de Sam que causa certo desequilíbrio emocional em Neville e se torna o vértice para a mudança na rotina do cientista.

Tatiane
tatiane@comentariosemserie.com

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

[HEROES] Teorias: novos vilões?

Na hq 65, "Normal Lives", ficamos sabendo sobre um antigo conhecido de Noah Bennet, Marcus. Na última hq, 68 "Man With too Much Brains", Matt Neuenberg tem uma capacidade de memorização extraordinária. (Alguém mais lembrou da garçonete por quem Hiro se apaixonou no Volume 1? Charlie Andrews?)

Um exemplo bem sucedido de personagem que foi introduzido nas hqs para depois ir para a telinha é Hana Gitelman. Ela apareceu na hq 13, "Wireless - part one"; entretanto só apareceu na série semanas depois no episódio 16, "Unexpected".

Por falar em Hana, depois que ela destruiu o satélite com o qual a companhia rastreava as pessoas especiais que receberam a injeção com um isótopo radioativo (hq 34, "The Death of Hana Gitelman - part two") não se tem informações de outro sistema de rastreamento além da pequena Molly Walker.

Mesmo que os personagens Marcus e Matt Neuenberg não integrem o time de vilões da próxima temporada, uma coisa é certa, o time de heróis já está completo.


Veja também:
Hqs traduzidas: Capítulo 68 - The Man With too Much Brains

HeroesBrasil.net

Tatiane
tatiane@comentariosemserie.com