terça-feira, 29 de abril de 2008

[Fast News] Gary Dourdan, de CSI, preso.

Reprodução

Ai ai ai, se fosse em Lost ele já estaria morto pelo Lostzilla. Mas como é em CSI (Las Vegas) não podemos fazer grandes previsões.

Gary foi encontrado dormindo em seu carro, com uma variedade de drogas capaz de fazer muitas festinhas da garotada: heroína, cocaína, ecstasy e remédios tarja preta.

Ele chegou a ficar preso, mas foi liberado logo após o pagamento de uma fiança.

E agora? Warrick fica em CSI?

Fonte:Uol

Danielle Mística

segunda-feira, 28 de abril de 2008

[Fast News] Pôster de Sex and The City e Foto de Mulder e Scully

Saiu o pôster do filme Sex And The City e também já sabemos a estréia aqui no Brasil. Dia 12 de junho (awnn)

Reprodução

Acho que vai rolar ciuminhos. Só Sarah Jessica Parker aparece neste pôster! Kim Katrall (Samantha) deve estar se roendo.
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Olha essa foto linda e shipper de Mulder e Scully, tirada do novo filme. Bah, Scully está mais para loira do que tudo!



Reprodução People


Danielle Mística

sábado, 26 de abril de 2008

[Battlestar Galactica] 4x02 e 4x03 - "Six of One" e "The Ties That Bind"

Desculpem-me pela demora. Enquanto não vejo o quarto episódio...


“Battlestar Galactica” é uma série tão complexa que até suas falhas são complexas. Seriam falhas mesmo? Depois de uma premiere arrasadora, a quarta temporada dá continuidade com dois episódios que causam estranhamento, seja pelos caminhos tomados (surpreendentes, inusitados), seja pelas opções estilísticas (narrativa, fotografia, edição), seja pela mitologia da série, que talvez só perca em enigmas para “Lost”. O fato é que não dá para ter a menor idéia de como os autores terminarão essa saga, ou mesmo saber o que está por vir no próximo episódio. Gosto muito disso.


Comecemos, por exemplo, com a resolução do embate entre Starbuck e Roslin. Por que Roslin erra o alvo? Estava debilitada demais? “Deus” evitou que Starbuck morresse? Roslin é o quinto cylon e sua programação a impediu de acertar? Ou porque era conveniente para a trama? Acho que esta e outras questões só poderão ser respondidas no final da temporada.


Tiro certeiro... é o que está por vir?


Esta seqüência foi uma das poucas coisas interessantes que ocorreram no lado dos humanos no episódio “Six of One”. A outra seria Baltar tendo visões dele mesmo, ao invés de Six. É interessante que tenha ocorrido na primeira vez em que Gaius conversa com um dos Final Five já consciente de sua identidade (no caso, Tory). Mas que relação isso teria com a interação Baltar/Six, que, a propósito, é um dos enigmas mais antigos da série?


No mais, os humanos não foram muito interessantes neste episódio. Quer dizer, houve uma discussão intensa entre o Almirante Adama e a Presidente Roslin, em que verdades muito bem ditas foram ouvidas um pelo outro. Grandes personagens, grandes atores e grandes diálogos só podem resultar em ótimas cenas, e a química de ambos sempre me encanta. Em “The Ties That Bind” houve outra grande cena em que Adama lê um romance policial para Roslin, pequenos momentos que não costumam ser construídos e valorizados na maioria das séries, mas que “Galactica” investe muito, graças aos deuses.


"Six... é você?"


De resto, Starbuck gemendo cada vez mais a cada salto que a frota dava na direção (que ela considera) errada e inúmeras despedidas para Lee Adama: no bar, onde seu discurso interrompeu um interessante strip poker; com Kara... um beijo de adeus definitivo? Duvido; e finalmente antes de partir, uma homenagem comovente (porque em “Galactica” até o sentimentalismo barato é mais comovente que os dos outros), que serviu, pelo menos, para dar um ponto final na sua história com Dualla. Foram seqüências que pareciam existir mais para preencher um episódio completo. Lee, aliás, merece logo uma nota aqui pelo episódio seguinte, pra não perdermos tempo com personagem tão bundão. Eu até acho seus questionamentos válidos a respeito dos caminhos que o governo de Roslin estão tomando, mas ele me passa um ar de arrogância e burrice tão grande que é impossível ter simpatia. Na verdade, com exceção de seu depoimento no julgamento de Baltar, não lembro de nada que Lee Adama tenha feito na série que fosse interessante.


No lado dos cylons, a trama foi bem mais interessante. A recusa dos raiders em atacarem os humanos no episódio anterior acabou resultando numa guerra entre os sete modelos mais avançados. Talvez este tenha sido o motivo para os quatro novos cylons serem “despertados” naquele momento. O que não explica nada, na verdade.


Os cylons estão cada vez mais humanos e se a história da lobotomização chega até ser esperada nesta série, não deixa de ser um ótimo pretexto para o racha visto. É interessante como o Cavil (modelo número Um, agora sabemos) não admite comportamentos fora da programação temendo a extinção de sua espécie, mas aceita com prazer Boomer ter mudado de lado, já que lhe convêm. Aliás, o fato de que todos os cylons de mesmo modelo devem ter a mesma opinião rende uma boa discussão sobre identidade e grupos e espero que a série explore mais este tema. Já Six toma medidas extremas para valer sua opinião, e as conseqüências disso já puderam ser vistas no episódio seguinte. O pedido de “por favor” para o Centurion já anuncia o que vem por aí. E que diálogo maravilhoso entre Boomer e Cavil (novo casal romântico?), cheio de ambigüidade, quando resolvem destruir as Six e Sharons, esperando que elas rezem a deus por suas almas, enquanto eles (os algozes) não possuem almas por serem máquinas.


O curioso é que nesta guerra ambos os lados tomam decisões moralmente equivocadas, assim como os humanos, que passaram todas as temporadas convivendo com dilemas e situações em que são/foram “obrigados” a atitudes condenáveis. A tendência, me parece, é que no fim das contas as categorias vilões e mocinhos não vão caber em ninguém nesta série. E se no final, há a destruição total, sobrevivendo apenas os híbridos Hera e Nick que chegarão a uma Terra inabitada por humanos e sendo rebatizados de Adão e Eva? Quem sabe eles até pousem numa misteriosa ilha do planeta...


Starbuck, completamente perdida.


No terceiro episódio tivemos o que eu acho o maior absurdo e incongruência da série até agora: a tripulação escolhida para acompanhar Starbuck. Que o Almirante queira confiar nela, tudo bem. Mas daí a enviar os principais nomes da frota com ela me parece um despautério, que só pode ser explicado pela conveniência dos roteiristas que certamente terão muito a explorar com os conflitos que vão surgir na Demetrius.


Cally contemplando a morte.


Mas “The Ties That Bind” tem como foco principal Tory e Cally. Achei que a morte da última foi desenvolvida muito rapidamente, como se houvesse muito a explorar nesta temporada final e não há tempo a perder. Ainda assim, a cena final com Adama e Tyrol é uma dessas pontuações amargas que dizem tanto com tão pouco e que só pode vir de quem sabe o que faz, mesmo não tendo o tempo que queria. A opção de se usar uma câmera que não pára de tremer e distorções na fotografia para expressar a perturbação da personagem também são compreensíveis neste sentido, já que parece claro que os autores querem explorar estilos e recursos visuais/narrativos o máximo que conseguirem nesta etapa final que lhes impuseram (prova disso foi a tentativa de trazer Joss “Buffy” Whedon para dirigir um episódio).


Tory contemplando a morte.


E tem Tory. A mais misteriosa das personagens. É a única, entre os quatro novos cylons, que não foi explorada pela série em nenhum momento anterior, e portanto mais difícil de entendê-la. Tory faz sexo com Anders, com Gaius, se esfrega sutil e maliciosamente em Tyrol. Ela chora fazendo sexo. Ela parece se sentir bem com sua nova realidade. Mas ela constantemente está com cara de deprimida. A mulher é um enigma e o assassinato de Cally não explica nada. Foi instinto de sobrevivência? Desespero? Foi a sangue frio? Seu lado cylon aflorado? Salvou Nick pela importância de ser um híbrido ou simplesmente porque se tratava de uma criança? Não vou sentir falta de Cally e acho que sua morte pode ser usada como um estopim para coisas maiores que virão. Que coisas exatamente eu não sei, mas estou ansioso.




Hélio.


sexta-feira, 25 de abril de 2008

[LOST] 4x09 The Shape of Things to Come


Após mais de um mês de expectativas, "Lost" volta em um grande episódio, sem perder tempo e resolvendo o que restou de mais importante: a emboscada de Rousseau e família no meio da floresta. Karl e Rousseau foram dados como mortos e mesmo mantendo um certo suspense, as roupas militares já denunciavam que a equipe do cargueiro havia invadido a Ilha. Depois de 16 anos vagando pela Ilha, quase 70 episódios procurando pela filha (e ali no meio da segunda temporada, isso parecia realmente importante) e quando finalmente elas se encontram, não leva nem 9 episódios para ela morrer. Se a mística da Ilha concorda com isso, só pode estar a serviço de conveniências do roteiro.
Enfim, após obrigar Alex a desativar a cerca sônica, o combate acabou sendo inevitável. Sabe, não vejo problema algum quando temos os personagens jogando Risk para passar o tempo, mas o que irrita mesmo é ver Sawyer correndo por uma cena literal de guerra e, ainda por cima, completamente desnecessária. Chegou a ser patético Sawyer desviar-se de tantas balas e até mísseis (!!!) para salvar Claire, enquanto tantos outros personagens morriam a sua volta. Tudo porque ela aparece nos créditos iniciais. Se essa foi uma cena pensada exatamente para tirar Claire de trás das cortinas, o melhor mesmo é ela pedir demissão.
Quando Martin Keamy resolveu então dar as caras e colocar as cartas na mesa, pensei que Ben teria realmente toda a situação sob controle. Mas usar de psicologia reversa naquela momento pareceu desespero e, além disso, conseguiu convencer apenas a pobre Alex. Coitada, morreu pensando ser rejeitada pelo próprio pai adotivo...
Benjamin reclama de uma mudança nas regras e se ele pensava mesmo que tinha tudo sob controle, ainda posso suspeitar que Ben enviou os três para aquela emboscada. Talvez até grande parte do que aconteceu até aqui já tivesse sido premeditado, ou pelo menos previsto, por Benjamin Linus. Afinal, não duvido de mais nada, se até um compartimento para encomendar serviços ao Lostzilla ele dispõe em sua casa. O trabalho de CGI durante o ataque do monstro misterioso foi excelente. Mesmo que tenham arruinado um pouco a cena ao mostrar o soldado tentando fugir e sendo puxado por um dos "braços" da fumaça, o grande mérito foi manter o ar misterioso sobre o massacre. É um impacto enorme ficar apenas ouvindo os gritos, os tiros e a "mecânica" da fumaça agindo na floresta escura.
Como se isso já não bastasse, Benjamin ainda conseguiu ser teletransportado no tempo e espaço para chegar em seu flashforward e defendeu-se de dois árabes usando apenas uma barra de ferro. Cercado por uma aparente dificuldade nesse deslocamento, já que precisa perguntar a data exata onde foi parar, a viagem parece ter sido um sucesso após a data ser confirmada pela atendente e por todas as circunstâncias envolvidas. Sayid Jarrah tinha duas notícias para nos dar, uma boa e outra ruim. Primeiro, a ruim: sua amada Nadia foi assassinada nos Estados Unidos. Já a boa notícia é que ele conseguiu reencontrá-la e chegou a casar-se com ela. E é quando esse luto torna-se vingança que Sayid une-se a Benjamin na busca por justiça.
Depois do iraquiano matar o assassino de recados de Ben, ele mesmo precisa levar suas ameaças a Charles Widmore. E o encontro dos dois, cara a cara, foi bastante surpreendente para mim. As próprias regras que pareciam envolver "Lost" sofreram mudanças. Benjamin e Widmore não são inimigos tão opostos assim e o acordo que envolve os dois parece ir além da mística proteção da Ilha que não os deixariam morrer. Disputando pelo mesmo espaço, diplomacia faz parte do plano dos dois e transgredir as regras exige devolução na mesma moeda. Essa relação de preservação também me faz crer que o tal economista procurado no episódio de mesmo nome, não deve ser Widmore.
Benjamin pela primeira vez sente o que é não ter domínio da situação e na despedida de sua filha mostra um dos poucos momentos de sua humanidade. Redundante dizer a excelência que Michael Emerson atinge. Como única forma de encontrar vingança, Ben agora procura por Penny, e Sayid deve ajudá-lo nessa tarefa. O embate entre o vingativo Ben e a adorada Penny tem tudo para ser a grande tônica da série daqui para frente. Além dos dois lados encontrarem seus defensores entre o público, Sayid ficará no meio do caminho ao descobrir quem está indo atrás. Afinal, deve ele vingar-se de Widmore ou causar a mesma dor a seu amigo Desmond? Claro, para esse cenário acontecer, Des seria peça fundamental também no futuro.
Já na amada e pacífica praia, Kate tem uma de suas piores falas da temporada ao sugerir que crackers sempre fazem com que ela sinta-se bem. Acho que Jack merece pela sua burrice uma companheira assim. E por falar em burrice, depois de Dan Faraday finalmente conseguir estabelecer contato com o barco, ele tenta mentir sobre a mensagem enviada. Mas se a própria idéia de transformar num telégrafo partiu de Bernard, era de se esperar que ele soubesse código Morse também, não? Fora isso, nem imagino o que pensar em relação a esse corpo que apareceu na praia, ainda mais sabendo que ele ainda não morreu numa outra dimensão. Após acabar com as esperanças de resgate, resta saber o que aconteceu no cargueiro após a revelação de que Kevin Johnson é o infiltrado e esperar se Sayid e Desmond conseguirão virar o jogo nos próximos episódios.



e.fuzii

quarta-feira, 23 de abril de 2008

[Lost] Amanhã tem mais. Novidades com Damon e Cuse


O nosso comentarista convidado, Daniel Vaz, traz algumas novidades que os produtores de Lost, Damon Lindelof e Carlton Cuse, revelaram sobre o quem vem po aí. Nada de spoilers!

Passado todos os oito episódios que foram produzidos antes da greve e todas as discussões e acordos que foram feitos em razão da mesma, chegou o tão aguardado grande dia da aguardadíssima "reestréia" de Lost. Como todos já sabem, essa segunda leva de episódios consiste em cinco episódios ao invés de oito, como era o planejado, e, em razão disto, podemos esperar por episódios bem corridos, soluções de mistérios e, quiçá, muita emoção. Em uma entrevista concedida ao site The AV Club, os produtores falaram um pouco da produção dos episódios:

"Basicamente, a equipe inteira de escritores de Lost reuniu-se em uma sala entre o dia dos namorados e mais ou menos metade de Março, e durante umas cinco semanas, nós terminamos todos os cinco episódios que iríamos produzir. Terminamos de escrever as duas horas do finale uma semana atrás, com isso temos uma equipe filmando aqui, outra ali. Carlton e eu ficamos, como ele diz, até umas uma ou duas horas da manhã trabalhando, deixando nossa primeira parte do finale em forma. Agora estamos trabalhando com a segunda." disse, antes de saber que mais uma hora seria adicionada posteriormente.

Agora é aguardar e torcer para que o resultado de todo esse trabalho esteja no nível - ou quem sabe ainda muito melhor - do season finale do ano passado, que, convenhamos, deu o que falar durante meses. Em tempo, Fuzii estará cobrindo os episódios aqui, no CES, todas as sextas-feiras. Os episódios irão ao ar na TV americana nas quintas, às 22h.


Daniel Vaz

segunda-feira, 21 de abril de 2008

[CSI:Miami] 6x16 All In

Depois de uma seqüência improvável de tiros perfeitos contra traficantes armados e sair sem um arranhão, Caruso não podia terminar a cena sem uma de suas frases: "'Malanoche' justice, meet Miami justice." Na volta aos EUA, H. é informado sobre o seqüestro de Calleigh.
 
Dois criminosos mantém a csi como refém. Para continuar viva, ela deve ajudá-los a encobrir as evidências de um assassinato. O que eles não imaginavam é que Calleigh consegue deixar pistas para seus colegas csis.
 
Quando um dos seqüestradores se entrega, a csi é forçada a se tornar cúmplice nos crimes do segundo.
 
Ele só não contava com a mudança repentina de jogadores. "You messed up with the wrong people."
 
Esse episódio lembra "The Finger" (CSI 2x14), em que Catherine é seqüestrada e deixa pistas para que os outros csis possam encontrá-la.
 
Tatiane
tatiane@comentariosemserie.com

[CSI] 8x13 A Thousand Days on Earth

Casos envolvendo crianças sempre mobilizam os CSIs. A suspeita de que uma menininha de 3 anos tenha sido vítima de abusos é ainda mais perturbadora, especialmente para Catherine.
 
Depois de identificar a origem da caixa e que Leo Finley mentiu, Leo é levado.
 
O pai a menina a identifica, e conta sua triste história.
 
A suspeita de abuso só é eliminada depois de os irmãos de criação contar que tudo aconteceu porque eles brincavam de esconde-esconde.
 
Só resta um detalhe, Leo Finley vai tirar satisfação com Catherine. "Você acha que pode destruir a vida dos outros?"
 
Tatiane
tatiane@comentariosemserie.com

domingo, 20 de abril de 2008

[Fast News] Mais Arquivo X - "Plot" do filme

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O blog da Marke é um lugar divino para informações sobre Arquivo X. Vale a pena conferir. E foi lá que vi a tal sinopse que dizem que foi vazada, já aviso, se este realmente for o resumo do filme, logo, um spoiler:

"Mulder e Scully estão de volta na eletrizante novelização deste blockbuster do verão de 2008 baseado na clássica série de tv Arquivo X! Quando um grupo de mulheres são seqüestrada nas montanhas nevadas rurais da Virgínia, as únicas pistas do desaparecimento delas são os grotescos restos humanos que começam a aparecer em bancos de neve na estrada. Com os oficiais desesperados por qualquer pista, as questionáveis visões de um padre em desgraça mandam a polícia local em uma selvagem perseguição e diretamente a um bizarro experimento médico secreto que pode ou não estar conectado com o desaparecimento das mulheres. É um caso direto dos Arquivos X. Mas o FBI fechou estas investigações do paranormal anos atrás. E o melhor time para o trabalho são os ex-agentes Fox Mulder e Dra. Dana Scully, que não tem nenhum desejo de visitar novamente seu passado obscuro. Ainda assim, a verdade destes horríveis crimes está lá fora em algum lugar...... e terá Mulder e Scully para encontrá-lo!"

Se está realmente for a sinopse original do longa, a tal relação de episódios que Chris Carter liberou faz todo o sentido. Assim fica fácil acreditar, Carter! :)

Pensei sobre o nome do novo filme e acho que, ao contrário de Fight The Future, no qual tentaram pegar os fãs da série, mas também uma nova audiência, este foi pensado para os fãs mesmo. Claro que um público maior será apreciado, mas depois de 6 anos do fim da série e mesmo com um tema "não mitológico", fica difícil conquistar outras pessoas. O nome é para a gente. E as frases do trailer não deixam dúvidas. Mais um, dessa vez na NY Comic Con (sem maiores novidades nas cenas):




Aliás, como boa fã, já comecei a rever os episódios, seguindo os indicados. Cheguei a conclusão ao rever dois deles; Milagro (Shipper até a última gota) e Prometeu Pós Moderno (Hilário), que Chris Carter tem mais humor que Damon Lindelof e Carlton Cuse. E para quem não conhece Arquivo X e é fã de Lost, deveria ver os episódios, para saber que Lost só tornou-se possível graças à AX.


Pretendo ainda esta semana fazer um especial "Séries que já se foram" com Arquivo X, acho que o momento é ideal. Vou entrevistar alguns fãs de blogs amigos para a gente (re)viver este clima de nostalgia. See Ya!


Danielle Mística




sábado, 19 de abril de 2008

[CRIMINAL MINDS] 3x16 "Elephant's Memory"





O episódio da semana foi muito bom!

Focado no Dr Reid, a série explora o seu grande diferencial, e só podia resultar em um episódio acima da média. O ator interpreta com muita competência um personagem e tanto. Decisivo em muitos momentos de crise, tragicômico por si só, muito complexo emocionalmente, com uma história de vida tocante (e cujos relatos renderam alguns dos melhores momentos da série), Spencer Reid é um personagem que me comove.



Dr Spencer Reid


O unsub da semana é um garoto cuja mãe (alcoólatra) morreu precocemente num acidente. O pai, um policial que teve de abandonar sua carreira como marine para poder cuidar dele, culpava o filho por isso e abusava emocionalmente dele (incompreensivo, autoritário ao extremo). Na escola, apesar de brilhante, tinha alguns problemas de aprendizado em algumas matérias, era ruim em esportes e, hostilizado por muitos. Uma vítima de bullying − essas histórias da crueldade que jovens e crianças são capazes de fazer com alguns colegas.
Apegou-se a uma garota e, por ela, surtou. Saiu matando todos os que já tinham sido causadores de sofrimento para ele e para ela.



O unsub da semana, Owen Savage, num momento de carinho.


Cada um lida com seus problemas como pode. Nem todos dão conta das dificuldades que a vida apresenta. As histórias de vida do unsub e do Reid são muito parecidas. E, pelo que se vê, tiveram desdobramentos muito diferentes. Um entrou num surto criminoso, o outro obteve dois graus como PhD já com 21 anos, e faz perfil de criminosos na elite do FBI, a BAU. Mas será que as diferenças são tão nítidas assim?

O episódio da semana começa mostrando Reid numa reunião de um grupo de ajuda mútua, formado por policiais com problemas com drogas. Começou aí uma grande demonstração de respeito para com público pois a série retomou e esclareceu tudo o que vinha acontecendo com Reid desde o Revelations (o brilhante 2x15!). Mostrou que ele se tornou usuário de dilaudid (derivado de morfina, mais precisamente cloridrato de hidromorfona) e que estava limpo há dez meses. Mostrou também que, no último mês, ele vinha sentindo muita necessidade de usar a droga novamente, desde que um garoto foi morto na sua frente. A cena nao lhe saía da cabeça (retomaram, aqui, o 3x12, em que Reid tenta, mas falha em dissuadir o pai da vítima de matar o unsub). E confirmou de onde vinha todo o conhecimento que ele demonstrou, no ep anterior, sobre esses grupos tipo AA, NA, etc.



Reid na reunião dos 'clean cops'.


Com essa introdução, o episódio passa a mostrar a identificação de Reid com o unsub, e seu desespero para salvá-lo. A cena entre Reid e Morgan, quando Reid confessa a ele um terrível episódio de bullying do qual foi vítima, os horrores aos quais colegas de escola (ele devia ter uns 10 anos já que terminou high school com 12!) fizeram com que ele se submetesse, a brutal humilhação, foi de ficar com lágrimas nos olhos. Ainda mais quando ele conta que, ao conseguir chegar em casa, deparou-se com a mãe em pleno surto esquizofrênico, sem condições de entender que havia acontecido com ele.




Reid e Morgan numa bela cena.


Ele entende e quase justifica as reações e as atitudes do unsub, dado tudo que havia sido feito para ele, e culpa o pai, professores e colegas, principalmente por não terem antevisto a tragédia que estava por vir. Ele afirma que eles poderiam ter evitado.

Para o público, ele parece dizer ‘poderia ter sido assim comigo; eu poderia ter ido por esse caminho; se vocês simpatizam comigo, tentem compreendê-lo’. Para o esclarecimento do caso, essa identidade entre os dois é fundamental. Reid antevê os passos do unsub porque ‘é assim que eu agiria’, ele diz.




Owen se rende...

...diante dos argumentos de Reid.


Nem dou ouvidos para aqueles que acham que ele deveria ter sido suspenso ou demitido pois, afinal, colocou a segurança de todos em risco. Eu não sou da Corregedoria! Deixo a análise fria de lado para ficar com a sensibilidade do personagem. E a solidariedade do grupo em relação a ele.

Para encerrar, muito bom o título, extraído de uma frase de Morgan concordando com Reid. “Nós esquecemos metade do que nos ensinam na escola, mas para os tormentos e as pessoas que os causaram, temos memória de elefante.”

Semana que vem tem rerun. Daqui a duas comentamos o 3x17.


Célia.

[Fast News] I Want to Believe - este é o nome do novo Arquivo X

Cartaz clássico do Mulder virou nome do filme


A Fox e Chris Carter (dizem que não tão satisfeito) bateram o martelo. E o novo filme Arquivo X ganhou o nome da famosa frase do pôster na sala de Mulder "I Want to Believe".

Meio brega , não? Acho que a gente pode brincar e preencher o "Eu quero acreditar", vamos lá:

- Eu quero acreditar que AX será bom, mesmo 5 anos após a exibição do último episódio.
-Eu quero acreditar que o david Duchovny continua gostosão.
-Eu quero acreditar que Scully continua ruiva.
-Eu quero acreditar que sou ainda shipper.
-Eu quero acreditar que este filme não é um caça níquel do caramba.
-Eu quero acreditar que David Duchovny não vai se arrepender de viver Mulder novamente.

Mas enfim, 25 de julho está chegando \0/: Novas fotos:


Reprodução blog palavras de marke





Chris Carter também divulgou o nome de alguns episódios que tem a ver com o filme:

Piloto (Temporada 1)
Beyond the Sea (Temporada 1)
The Host (Temporada 2)
Clyde Bruckmans Final Repose (Temporada 3)
Memento Mori (Temporada 4)
Post-Modern Prometheus (Temporada 5)
Bad Blood (Temporada 5)
Milagro (Temporada 6)]

Olha, bem estranha essa relação, a maioria destes episódios tem uma abordagem religiosa! A excessão, claro, do Piloto, que é a mitologia.

Update: Vamos relembrar estes episódios, as sinopses oficiais e os títulos que ganharam em português:

Piloto:A agente Dana Scully é escalada para trabalhar com o estranho agente Fox Mulder, que dedica sua vida de trabalho a explorar os fenômenos inexplicáveis. Os dois são mandados para investigar a misteriosa morte de vários alunos de uma escola de segundo grau em Oregon.

Beyond the Sea ( O Vidente): Scully e Mulder pedem a ajuda de um prisioneiro que está no corredor da morte chamado Luther Lee Boggs, que afirma ter habilidades psíquicas, para ajudá-los a apanhar um assassino que está à solta.

The Host ( O Hospedeiro): Mulder tropeça em uma mutação genética chamada Flukeman, enquanto investiga um homicídio ocorrido no sistema de esgoto de New Jersey.

Clyde Bruckmans Final Repose (O Repouso Final de Clyde Bruckmans): Um vendedor de seguros com poderes psíquicos consegue prever a morte de pessoas. Mulder e Scully pedem ajuda a este vidente para agarrar um assassino serial e ele prevê a morte dos dois agentes no final do caso...

Memento Mori (Lembranças Finais): Scully fica sabendo que tem um tipo de câncer que não pode ser operado, o mesmo, inclusive, que já causou a morte de quase uma dúzia de mulheres abduzidas por alienígenas. Enquanto ela faz um tratamento bastante complicado, Mulder trabalha desesperadamente para desvendar a conspiração que há por trás da doença dela.

Post-Modern Prometheus ( Prometeu Pós Moderno): Uma mulher diz que um monstro invadiu sua casa e a engravidou. Esse monstro, que adora sanduíches de pasta de amendoim e é o maior fã da Cher, já tinha sido visto por várias pessoas e muitos dizem que é o Grande Mutato, um personagem de HQs. Mulder e Scully, então, descobrem que algumas experiências genéticas foram feitas neste lugar.Um dos melhores e mais atípicos roteiros de Arquivo X, foi filmado em preto e branco (em homenagem aos velhos clássicos do terror), com um visual típico de HQs, dando uma impressão de irrealidade em determinados momentos.

Bad Blood (Vampiros): Um dos episódios mais engraçados de AX.Mulder mata um adolescente que ele acredita que era um vampiro, mas Scully não aceita este fato e vê que o garoto apenas usava dentes postiços. De volta a Washington, os dois agentes terão que explicar o acidente para Skinner. Só que a história não termina por aí...

Milagro (Título mantido):Mulder tem um novo vizinho, Phillip Padgett, um escritor cujas histórias têm o dom de transformar-se em realidade. A aventura começa quando Phillip sente-se atraído por Scully...Indiscutivelmente o episódio mais shipper de toda a temporada (para não falar de toda a série) de acordo com MUITOS fãs e que já se define apenas pela frase "agent Scully is already in love.". Há uma referência ao Brasil neste episódio.

(as sinopses oficiais foram encontradas em páginas de fãs, acrescentei algumas observações)


Danielle Mística