sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

[CRIMINAL MINDS] 4x12 "Soul Mates" e 4x13 "Bloodline"




Os comentários aos episódios serão um tanto mais breves do que de costume afinal já faz algum tempo que eles foram ao ar e a ansiedade pela 4x14 já começa a se sobrepor ao interesse pelo 4x12 e 4x13.


De qualquer forma, vamos lá. O episódio “Soul mates” mostrou uma parceira doentia entre dois estupradores em série que se uniram para a prática de crimes, tanto pela conveniência quanto pela macabra afinidade entre eles. Além da facilidade que um comparsa proporciona, eles desenvolveram um vínculo pessoal (afetivo-sexual, sei lá) que tornava seus crimes ainda mais prazerosos e excitantes. Dois profissionais bem sucedidos, pais de família, respeitados na sociedade, que tinham por hábito estuprar mulheres. Um era branco e um, negro, e assim as vítimas eram, alternadamente, brancas e negras. (Cada piração que aparece...)



Os unsubs da semana.


Achei interessante começarem o episódio identificando o unsub. O desenrolar do caso se dedicou a coletar provas contra ele. Fugiu do padrão e foi bacana (mas como exceção; voltemos ao de costume, please!). Mas senti falta de semearem alguma dívida no espectador durante o episódio. Do tipo: opa, será que eles estão enganados e esse cara aí é inocente??

Apenas ressalto que a técnica de interrogatório escolhida por Morgan e Rossi apenas funcionou porque o segundo unsub seqüestrou a filha do primeiro, caso contrário ele não teria se deixado abalar.


Técnica de interrogatório questionável, na minha opinião.



A filha, cuja abdução levou o primeiro unsub a 'trair' o segundo.


Só para constar, fazia tempo que não aparecia uma citação tão bacana: “Nenhum homem consegue guardar um segredo. Se seus lábios se calam, ele fala com as pontas dos dedos; ele se denuncia por todos os poros” Freud (mais ou menos isso, em tradução livre).

Já o episódio Bloodline foi uma grande decepção. Isso porque ele começou muito bem. Eu fiquei empolgada com a audácia de mostrarem um casal iniciando seu filho, ainda criança, no mundo do crime, e começando de cara com homicídio e rapto. Crudelíssimo. E fiquei só pensando que nesse episódio eles trariam um monstro como aqueles que foram tão marcantes (Fred, Fisher King, Lucky, etc). Mas quando percebi que eles sectarizaram os personagens, e que o caso era sobre ciganos romanis, fiquei muitíssimo decepcionada. Primeiro porque a única audácia que eles tiveram foi a de serem profundamente politicamente incorretos. Por mais que Reid tenha dito que os unsubs haviam deturpado seus costumes e cultura, eles retrataram o povo como ‘vivendo de furtos e golpes’, ‘altamente supersticiosos’, bla bla. E, os unsubs, como seguindo uma herança cultural de geração, há mais de um século, de assassinar famílias para raptar suas filhas!!!!!!! Gente, o que é isso??? Não sei como isso não repercutiu judicialmente!

Mas, tirando a questão do preconceito, havia um grande furo no roteiro: o que aconteceu com as meninas romanis?? Sumiram? Foram dizimadas? Rebelaram-se?? Por que precisavam raptar meninas, e desde 1909?? Nada se disse a esse respeito!! E veja-se que não era algo restrito a um unsub e seus ascendentes/descendentes. Eles se referiam a um grupo cultural, haja vista aquele outro casal na cena final e seu filho, com a mesma mania esquisita.

Bom, poderia ter sido ótimo e escorregaram.

4x14, só em 11.02. Com ele, deveremos ver JJ de volta. Farewell, Todd.

(Vou ficar devendo imagens do 4x13; baixei em um formato menor, para assistir logo, e agora não sei capturar as imagens. Sorry!)
Celia.

[Battlestar Galactica] 4x12 - A Disquiet Follows My Soul


O retorno de Battlestar Galactica tem girado em torno daquele histórico plano sequência final de "Revelations", onde vemos um planeta Terra devastado. Mas nada mais coerente: aquilo foi o fim de um sonho, de esperanças cultivadas e que motivavam os sobreviventes da raça humana desde o início da série. Acompanhar as consequências desta frustração tem sido o objetivo que os autores brilhantemente realizaram nestes dois primeiros episódios da segunda parte da última temporada da série.



"Sometimes a Great Notion" já foi comentado aqui pelo amigo Fuzii, mas quero deixar registrado que para mim trata-se do melhor episódio da temporada até aqui, um dos melhores de toda a série e um dos grandes momentos que já vi em qualquer série de tv. É bom assim.



"A Desquiet Follows My Soul" é a tentativa da frota de estabelecer uma rotina, de colocar suas vidas no eixo, na medida do possível. Daí iniciar o episódio com uma montagem eficiente que mostra o Almirante Adama em suas atividades matinais. Após sobreviver à desesperança, a vida segue em frente.



Breves momentos de prazer.


O problema que seguir em frente é encarar não apenas a triste realidade de que não há um planeta habitável, mas também que para chegar até ali, alianças foram feitas com os Cylons, com alguns vivendo na própria Galactica. Inaceitável para muitos, claro. O principal deles é Gaeta, em posição de promover uma revolta que certamente será o foco dos episódios seguintes. A amargura de Gaeta podia ser sentida de longe: já acusado de ter colaborado com os cylons em New Caprica, amputado, tendo que esperar atendimento médico por conta da preferência dada às "torradeiras", sua aliança com Tom Zerek (que nunca amamos odiar tanto desde a segunda temporada) é um caminho óbvio.*





Amargura de uns...




Na outra ponta dessa futura revolução, Adama, que só às vezes odeia esse trabalho, ameaçando impor suas decisões. Golpes de Estado não são novidades nessa série, a diferença é que desta vez dificilmente o espectador pode ficar completamente do lado do Almirante. Como não compreender toda uma população que se revolta com uma suposta aliança entre humanos e cylons? Por outro lado, em situação tão desesperadora, como não aceitar uma tecnologia que triplica as chances da frota em encontrar um planeta habitável?



... e de outros.





O que torna este conflito eminente mais interessante é o grande número de personagens alheios a ele: enquanto Starbuck tenta lidar com os eventos do episódio anterior, Gaius Baltar promove sua própria revolução contra Deus, Tyrol descobre que não é o pai de Nicholas (mais do que aumentar a importância de Hera, rompe definitivamente qualquer elo do Chief com a humanidade) e Roslin resolve recuperar um pouco do tempo perdido. O que torna estes dois episódios tão especiais é toda essa atmosfera de medo, tristeza, incompreensão e busca de algum sentido que perpassa todos os recantos da frota e que não perde de vista um único personagem. Gaius, por exemplo, tem uma única sequência, mas é tão poderosa (o texto, a atuação, a trilha, a movimentação de câmera, a composição da cena), que tudo que precisa ser dito está ali.





A distânia entre Adama e Zarek é tão grande assim?



Mas é Roslin e sua corrida pela vida, tão carregada de dor e vontade de seguir em frente, que deixa as maiores marcas no episódio. O final que mostra duas pessoas na terceira idade na cama (e a mulher careca!) é um desses momentos que não vemos em qualquer programa televisivo, sendo mais um de tantos outros que tem feito de Battlestar Galactica a série da atualidade mais carregada de humanidade, de conflitos e relacionamentos que fazem da vida esse mistério fascinante.




*Sobre Gaeta, há ainda os eventos dos webisodes lançados antes do retorno da série, que constituem "The Face of the Enemy", que se passa entre este e o episódio anterior. Mas ainda não os vi.




P.S. - Adama está doente ou é apenas resultado dos últimos abalos emocionais? Seria ele o "dying leader"?





Hélio.

[LOST] 5x03 Jughead

Jughead. Jug! Head!

Parece difícil que os episódios centrados em Desmond não cativem o público e Jughead, mesmo na minha opinião sendo dominado por Daniel Faraday, não é exceção a essa regra. Principalmente porque conta com aquele formato clássico da série, apresentando novas revelações e ao mesmo estabelecendo novos mistérios. O foco é o adorável casal Desmond e Penny, que depois de 3 anos velejando já tem um filho para criar... Charlie. Eu sei que não poderia ser outro nome, mas deu aquele aperto no coração só de ouvir a homenagem ao hobbit que os reuniu -- e que por sinal fará uma participação também como rock star no episódio dessa semana de Chuck. Eles voltam, então, a Grã-Bretanha para procurar a mãe de Faraday e tentar salvar aqueles que restaram na Ilha. A busca de Desmond é frustrada porque a Universidade de Oxford praticamente ocultou os estudos do físico, que levaram uma moça ao estado vegetativo. E como sempre, ao ouvir o nome do sogro, Desmond é novamente obrigado a encontrar-se com Charles Widmore e finalmente conseguir o endereço da mãe de Faraday. O local? Los Angeles, claro, prova mais do que suficiente que trata-se mesmo de Ms. Hawking.
No entanto, quem surpreendeu durante todo o episódio e roubou a cena foi Dan Faraday, aprisionado ao lado de Miles e Charlotte pelos Outros, dessa vez no ano de 1954. Sendo o líder por indicação de Miles (numa cena hilária), ele conseguiu de forma fria e calculada "dobrar" os Outros com a história da bomba. Ainda acredito que foi essa a bomba que liberou a radiação que causa os problemas nas grávidas e o sinal de quarentena na escotilha -- até porque ela não daria nome ao episódio à toa. Talvez os Outros até tenham conseguido isolar e enterrar, mas em meio a tantas escavações nas próximas décadas, quem sabe o projeto da Dharma não tenha detonado a bomba. Enfim, o interessante é como essa coragem de Faraday, e até sua declaração a Charlotte, contrastam com a garota que ele deixou para trás em Oxford, vítima de suas pesquisas sobre viagens no tempo. E acho que Jeremy Davies é um dos destaques nessa temporada, sobrecarregado por ser o único físico na série e tendo de esforçar-se para explicar os mistérios da Ilha, sempre fazendo uso de gestos expansivos, quase teatrais (o que mostra que ele sabe mais do que consegue explicar).
O que impressiona também em Jughead é a fluidez do roteiro assinado por Elizabeth Sarnoff (ao lado do estreante Paul Zbyszewski), desde Locke desistindo de atirar no até então "Jones" por ser um dos "seus", como Dan Faraday revelando seu amor por Charlotte quando estava encurralado por Richard Alpert. Claro, algumas cenas envolvendo Desmond e Penny são arrastadas demais, com uma preocupação exagerada em não querer que ele volte para a Ilha -- que só pode significar que o casal vai se separar mais uma vez. Infelizmente, parece mais um problema em forçar o foco em algum personagem, como na semana passada, escrevendo cenas desnecessárias só para ocupar a maior parte do episódio. O final pareceu frustrante também porque esse era o momento certo de Desmond encontrar Ms. Hawking, já que sua identidade está mais do que telegrafada, e a cena de Charlotte sangrando e desmaiando não passou de um anti-clímax.

Embora já fosse esperado, ainda foi revelador o reencontro entre Locke e Alpert, ao repassar a bússola dois anos antes de seu nascimento. É o que acaba motivando Alpert a acompanhar Locke por toda a sua vida, nos eventos já narrados em Cabin Fever. Ou seja, ele visitou o garoto mesmo, ao contrário do que considerei na semana passada, como sendo viagens no tempo também (que seriam úteis para não consertar erros assim...). O interessante é que nesse loop eterno, que descarta a origem da própria bússola, Locke também é responsável por seu próprio destino.
Mas a grande revelação do episódio veio de uma forma inesperada para mim. Fiquei pensando nas possibilidades para Ellie assim que Faraday diz que ela tem uma aparência familiar e acabei sendo pego de surpresa assim que Alpert chamou pelo jovem Widmore. Claro, faz todo o sentido do mundo e já considerava no final da temporada passada que Widmore tivesse passado por situação parecida de Ben e não pudesse mais voltar para a Ilha, mandando assim uma equipe em seu lugar. O que importa é que com isso, mais um mistério parece resolvido: pela compatibilidade de idade com Widmore e sua facilidade em encontrá-la, Ellie só pode mesmo ser a mãe de Dan Faraday, também conhecida como Ms. Hawking. O próximo passo já é esperar quando Widmore sairá das sombras para dizer "Dan! I'm your father!".

e.fuzii

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

[LOST] 5x01 Because You Left - 5x02 The Lie

Por mais que a dupla Cuse e Lindelof declarasse que Lost não seria explicado por viagens no tempo (e hoje eles dizerem que nunca deram certeza disso), esse começo de temporada já mostra que nada mais na série será como antes. Os flashbacks e flashforwards são coisas do passado. Quer dizer, isso se o passado não fosse relativo. Se essas viagens no tempo já vinham sendo pensadas para a série ou se tudo não passou de aproveitar a boa recepção aos últimos episódios do Desmond, nunca poderemos saber. Mas nesse momento, os roteiristas tentam nos convencer que entrar nessa jornada vai valer a pena, e o interessante é Sawyer servir justamente para se identificar com esse espectador mais cético, sendo o primeiro a rejeitar toda essa baboseira.

A abertura da temporada já deixa claro como esse conceito pode ser bem explorado. Apesar de não ter tanto impacto como as anteriores, principalmente porque não acho o Dr. Chang um personagem tão instigante assim, o disco pulando funcionou para estabelecer uma ótima metáfora do que veríamos na passagem de tempo da Ilha daqui em diante. Bom, isso até Daniel arruinar tudo durante sua explicação para Sawyer. Mas a presença do físico na escavação da Orchid mostra as amplas possibilidades de como os personagens podem revisitar o passado e o futuro da Ilha. Além de adicionarem um terceiro elemento na história da Ilha, a expectativa será grande para sabermos até que ponto alguma mudança poderá trazer diferenças nessa passagem de tempo.
Um desses casos envolveu Daniel Faraday conseguindo com sucesso avisar Desmond, ainda como responsável pela Swan, para procurar por sua mãe do lado de fora (ouvi alguém dizer Mrs. Hawking aí?). Ele acorda relembrando essa passagem e novamente é trazido como peça-chave para solucionar esse desequilíbrio do tempo. Ainda que Desmond sendo o único a continuar "preso" à Ilha pareça um pouco conveniente, as viagens pelo tempo de sua consciência, desde que virou a chave no final da segunda temporada, sejam uma explicação razoável. Como o único líder que restou na Ilha, Locke também sofre com as passagens do tempo, seja num arriscado encontro com Ethan (vendo a queda do avião do irmão de Mr Eko) até ser instruído por Alpert -- sempre ele -- que a única forma de salvar a Ilha é trazendo de volta quem saiu, e para isso ele teria de morrer. Nada de novidade, além de Alpert entregar uma bússola para Locke, aquele mesmo objeto que ele provavelmente deveria ter escolhido quando criança, e que pode ser mais uma prova que Alpert estava se deslocando no tempo para visitar Locke durante sua vida em Cabin Fever. Dissemos adeus também a todos os figurantes que vinham sendo usados até aqui, com uma bela homenagem ao mais famoso deles: Neil "Frogurt", que com certeza, já ganhou o prêmio Artz da temporada.
Por outro lado, a tentativa de fazer um episódio focando em grande parte Hurley foi bastante frustrante. Na verdade, nem entendi até agora porque esses dois episódios passaram na sequência. O que mais me incomoda é a saga dos Oceanic Six estar cada vez mais chata fora da Ilha. Não sei se é porque tenho mínimas esperanças de surgir alguma reviravolta daí, por ter ficado mal acostumado (no pior sentido possível) com a quarta temporada e já esperar que os seis conseguirão voltar nos finalmentes. Mas "The Lie" tentou ponderar a escolha dos resgatados em mentir para o mundo e acabou tendo problemas principalmente no roteiro, quando tentava ganhar alguns minutos na história de Hurley. Daí tivemos cenas risíveis, como Ana Lucia reaparecendo para colocar o dilema de não ser pego pela polícia e todo o suspense com a atendente da loja de conveniência. No final, foi interessante Hurley decidir se entregar para a polícia, fazendo o contrário do que Ben havia sugerido (exatamente como Sayid lhe disse), e também ele recontando todos os fatos que aconteceram na Ilha para sua mãe. Hurley ainda é um dos personagens mais sinceros e bacanas da série.
Minha única esperança é essa assustadora Sun, que encarnando a mais digna Lady Vengeance, parece não ter perdoado ninguém pelo que aconteceu com Jin no cargueiro. Acredito que ela mesma tenha feito a denúncia para polícia e ainda espero que ela coloque tudo no seu devido lugar, ou seja, termine de uma vez com essa trama fora da Ilha. E o que aconteceria com o pessoal que sobrou na Ilha? Bom, poderia aguentá-los indo e voltando no tempo pelas próximas duas temporadas. Mas Ben não, e segundo Ms. Hawking ele tem apenas 70 horas para convencer os Oceanic Six a voltar. "God help us all."

Confiram também: o podcast do blog TeoriasLost.

e.fuzii

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

[EXTRA] Sundance 09 - I Love you Phillip Morris


Consideracoes iniciais:
1. Teclado sem acento! Sorry!!
2. Esse ano estava com menos grana para encarar esse festival (crise economica, etc), entao comprei ingressos para 3 filmes somente. Minha roommate comprou ingressos para mais 2 que fui assistir com ela, o primeiro nao vi inteiro entao nao vou comentar - The Anarchist's Wife, tinha cara de ser otimo mas eu estava doente - e o segundo apesar de ter visto inteiro (Okay, virei os olhos nas partes mais violentas) Johnny Mad Dog eh um filme fantastico, mas muito alem da minha capacidade para comentar ele da maneira que ele merece.

Enfim, vamos ao primeiro filme que irei comentar, que estreia dia 5 de junho no Brasil segundo o jornal O Estado de Sao Paulo.

- I Love You Phillip Morris


Ewan McGregor e Jim Carrey nos papeis principais.

A primeira coisa que voce deve saber sobre essa historia eh: Ela aconteceu de verdade. Foi baseada num livro de mesmo nome, e o diretor do filme faz questao de comecar o filme dizendo que essa historia aconteceu de verdade. "It really did" se repete enquanto os creditos iniciais aparecem na tela.

Jim Carrey eh Steve Russell, um trambiqueiro conhecido nos EUA por ter escapado da prisao inumeras vezes - e todas elas numa Sexta -feira 13. O filme comeca com Steve numa cama de hospital a beira da morte, e ele comeca a contar sua historia. Quando crianca, sua familia revela que ele eh adotado e ele decide naquela hora que exatamente por causa disso ele ia provar que ele era o melhor filho do mundo... Nao, a melhor pessoa do mundo.

A cena corta para um Steve jah bem mais velho, tocando piano na igreja, sua mulher e filha acompanhando. Ele eh policial e parece que tem a vida perfeita. Mas a unica razao pela qual ele sequer resolveu ser policial era porque queria investigar sobre sua mae natural. Que ele encontra e ela nao quer nem saber dele. A partir disso chega de aparencias, e Steve se muda com mulher e cia para o Texas. Eh nesse momento do filme que ele nos conta que eh Gay. Very, very Gay.

Um acidente de carro faz ele resolver que vai parar de mentir para todos e assumir sua homossexualidade. Se muda para Miami e arranja um namorado - Jimmy (Rodrigo Santoro). O problema eh que ser gay custa muito dinheiro, e por isso Steve comecou a falsificar documentos, cartoes de creditos para manter o estilo de vida.

E assim ele acaba preso pela primeira vez. E eh nessa sua primeira estadia na cadeia do Texas que Steve conhece Pillip Morris (Ewan McGregor, que estah absolutamente adoravel nesse papel) e se apaixona. Amor a primeira vista. Mas Phillip eh transferido para outro predio, e eh a partir disso que Steve comeca a fazer de tudo para sempre ficar perto de Phillip.

Ele eventualmente consegue sair da prisao, e fingindo ser advogado de Phillip, tambem consegue que ele escape.

Outros trambiques seguem o filme. Ele mente descaradamente em seu curriculo e consegue um emprego de diretor em uma companhia de financas - onde ele rouba descaradamente para poder mimar o Phillip, que nao faz ideia dos trambiques envolvidos mas desconfia. Mas Steve eh descoberto, e mandado para a prisao de novo. Phillip fica obviamente brabo com a situacao e se recusa a falar com Steve.

Steve por sua vez, se recusa a ficar longe de Phillip, e escapa da prisao varias vezes mas sempre acaba pego de novo. Ateh que da ultima vez que escapa e encontra o Phillip, os dois vao presos. E eh dessa vez que ele inventa a maneira mais elaborada de escapar da prisao. SPOILER total segue: Steve forja documentos para mostrar que ele tem Aids, eh transferido para uma clinica, e consegue de lah ainda ser transferido mais uma vez para os cuidados de um outro medico (ele mesmo) e por fim falsifica a propria morte. E ai, ele se "veste" de advogado mais uma vez e vai atras do Phillip.

Esse eh basicamente o final do filme. Para completar a historia, ficamos sabendo que o Steve acabou sendo preso de novo enquanto personificava o advogado tentando tirar Phillip da cadeia, e acaba sendo preso de novo - sentenciado a 144 anos, e dessa vez em seguranca maxima. Phillip sai em 2006.

Uma critica no site do Film School Rejects fala sobre o filme:

"No geral, o filme parece uma mistura entre as bobeiras e absurdos de um filme dos irmaos Farrelly (There's Something about Mary), mas com a inteligencia de um filme dos irmaos Coen (No Country for Old Men). As vezes eh de se gargalhar e ouras eh muito triste e emocionante. Mas por todo o filme, a performance de Jim Carrey brilha e realmente da vida ao filme. A autenticidade que ele da a seu personagem eh a chave para nos vender essa ridicula - mas verdadeira - historia, e nos mantem entretidos no processo. Tambem eh uma de suas performances mais homogeneas, em que ele encontra a medida entre seus extremos que conhecemos. Pode ser - eu me atrevo a dizer - uma de suas melhores performances. (...) Nao importa quantas mentiras ele conta, ou quanta destruicao ele cause, nos ainda nos emocionamos com sua vida. Ewan McGregor tambem tem uma performance carismatica como o doce e afeminado Phillip."

*Fotos: http://www.sundance.org/festival
(Para lista completa de creditos, visite o site do imdb: http://www.imdb.com/title/tt1045772/)




Anita

domingo, 18 de janeiro de 2009

[Battlestar Galactica] 4x11 Sometimes a Great Notion

Primeiro: sim, o Hélio continua sendo o responsável por Battlestar Galactica aqui no blog. Mas como sei que ele está viajando, de forma extraordinária vou adiantar o processo e colocar meus comentários do primeiro entre os últimos episódios, porque realmente acho que depois de quase 4 temporadas irretocáveis a série merece uma atenção especial nessa reta final.

Depois da chegada à Terra devastada, que não era nada daquilo que a mitologia de Pythia pregava, o tom que o episódio assumiu não podia ser outro. Até porque depois de toda a jornada da série, ela praticamente atingiu um lamentável fim. Continuar com a série sabendo que nunca atingiria aquele "final feliz" talvez ainda seja perturbador, mas por outro lado, essa reviravolta prova a qualidade dos roteiristas em conduzir a série. Nesse momento, eles solucionam as principais dúvidas do espectador -- chegarão eles à Terra? quem são os Cinco Cylons? -- para deixar o caminho livre e desenvolver o final. Ou explicar o final que não existiu.

Antes de tudo gostaria de deixar o link para a excelente matéria da Mo Ryan compilando as opiniões de Ron D. Moore, dos dois roteiristas e do diretor do episódio: Battlestar Galactica's Ron Moore adresses the shocking developments of 'Sometimes a Great Notion'. A matéria é bem extensa (e toda em inglês, claro), mas vale muito a pena tanto pelas questões técnicas como pela explicação do que significa grande parte dessas revelações.
Depois disso não sobra muito o que dizer. Só reforço que durante todo o episódio estava certo de que Kara seria a última cylon e que a nave com seus restos mortais seriam da sua primeira vinda a Terra, antes de voltar de forma mágica e sem saber o que tinha acontecido para a Galactica. Ainda acho que aquilo sob nosso ponto de vista é recente, mas que sendo a "presságio da morte" é algo muito mais delicado, até vendo a reação do sempre tão frio Leoben diante dessa revelação. Foram tantas as especulações sobre a identidade do quinto cylon, que nada poderia causar tanta surpresa. Ellen funciona perfeitamente, principalmente por seu relacionamento com Tigh e a sua consciência de que eles voltariam a renascer. A revelação que toda a Terra era habitada por esses cylons, que se tornam aqui os Final Five, foi chocante e o golpe final nas esperanças da humanidade. Sim, ainda acredito que existem humanos, mas que alguém teve a brilhante idéia de sabotá-los com toda essa mitologia "Pífia" no meio do caminho.

O ar de desespero dentro da Galactica não poderia ter sido melhor retratado. A impossibilidade de Roslin dizer qualquer palavra depois da profunda frustração, as brigas, a nave pichada e o suicídio de Dualla. Completamente inesperado, mas também justo por não ter sido tomada por uma profunda tristeza e sim como uma forma de se terminar agarrada naquele último fio esperança. No entanto, a grande sentença de condenação para toda a humanidade foi Adama tentando provocar sua própria morte, num misto de covardia e auto-piedade. A cena é uma das mais fortes de toda a série e mostra mais uma vez a competência de Edward James Olmos, que mostrando toda sua raiva retorce a boca, falando sem deixar de cerrar os dentes. Acho impossível que uma atuação dessas consiga passar despercebida pelo Emmy ou pelo Globo de Ouro, a não ser que realmente estejamos vivendo num planeta de cylons.

P.S.: Quarta-feira então, tem a volta de Lost!

e.fuzii

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

[FNL] 3x13 Tomorrow Blues

Quando sentei para assistir ao episódio hoje já estava preparado para dar adeus à série. Não que já tivesse perdido as esperanças da renovação, mas não via nenhuma forma de salvar essa dinâmica de tantas temporadas com as principais personagens planejando seguir suas vidas fora de Dillon. Até porque depois de viver uma situação muito delicada no final da segunda temporada só tenho a agradecer esse acordo entre DirecTV e NBC em dar uma sobrevida à série. Afinal nessa temporada muita coisa voltou aos eixos: deixaram pra trás a história trágica do casal Landry e Tyra, colocaram Matt e Julie de volta na mesma página (esquecendo o comportamento irritante da garota) e desataram o nó naquele triângulo que envolvia Riggins, Lyla-cristã e Streets. Vale lembrar também as merecidas despedidas de Smash e Streets, que foram os pontos altos da temporada. Já entre os Taylor a grande mudança foi a promoção de Tami a diretora do colégio, que além de adicionar um conflito de interesses com seu marido, funcionou para conduzir as personagens a faculdade e como cúmplice das decisões do conselho. Ela repassava informações que até então vinham da boca de Buddy Garrity, que nem preciso dizer o quanto eram duvidosas. E foi numa dessas decisões do conselho que a série conseguiu, na minha opinião, merecer novamente uma renovação.

Já sabia que o episódio começaria com esse avanço no tempo porque tinha lido na coluna do Sepinwall, mas confesso que nada me preparava para ver Coach Taylor sendo colocado para escanteio e obrigado a recomeçar do zero no East Dillon Lions. Se tivermos uma nova temporada, é o cenário perfeito para o duelo entre Taylor e McCoy, como uma forma de reconstruir a série também, com novos jogadores e enfrentando todas as dificuldades para chegar ao topo. Claro que McCoy seria tratado ainda mais como vilão, mas nem é de se esperar também que os roteiristas não consigam trabalhar isso como sempre fizeram. No entanto, se esse for mesmo o último adeus a Dillon, o resto do episódio tratou de pelo menos dar um final justo para a maioria dos personagens. A trama envolvendo um casamento e uma porção de finais felizes lembrou até uma novela, mas as semelhanças terminam aí. Os personagens de Friday Night Lights conseguem desviar de todos os clichês que envolvem a separação de casais usando, por exemplo, um simples "não quero ser aquele...".

O único final que me decepcionou foi Matt Saracen escolhendo ficar com sua avó. Era com certeza a situação mais difícil, e dá até para entender a decisão olhando pelo seu lado, de que a avó foi a única a nunca lhe abandonar. O coração dele já parecia balançar na cena em que deixa Lorraine no quarto pela primeira vez e daí foi uma simples lembrança no casamento para resolver continuar em Dillon. Como uma âncora segurando ele de seguir seu futuro, senti que Matt foi "abandonado" pelos roteiristas, no sentido de ninguém mais próximo desafiar sua decisão, como vimos nas outras tramas. Senti falta de sua mãe e principalmente Landry, que como seu melhor amigo poderia adicionar um pouco de profundidade ou mais uma dose de drama. E falando em Landry, seu relacionamento com Tyra foi coroado com a entrada dela para a universidade, por mais improvável que isso pudesse parecer. Quando ela finalmente recebe a carta e sai gritando por Landry, não tem como segurar as emoções. Abri um sorriso enorme, só esperando pela boa notícia. E ela veio, fazendo a jornada da garota chegar ao fim. Uma das coisas que mais aprendi enquanto assistia Friday Night Lights é que ser previsível nem sempre é ruim. Não quando você investe nas personagens, cria vínculos e coloca o elenco para trabalhar essas emoções. Nem quando metade das cenas te arrepiam, como Landry dizendo que não se importasse com o que os outros pensavam dela, enquanto ele estivesse ao seu lado.
Mas esse episódio pertenceu à família Riggins. Com certeza foi a melhor química que os dois irmão tiveram durante toda a série, com Tim indeciso entre continuar na cidade ou partir para ganhar seu futuro. A cena do leilão foi hilária, principalmente com a ideia de colocar um boi para atrair clientes para a mecânica. E no final, embora um pouco dramático -- não acho que precisasse ter interrompido o casamento daquele jeito --, Billy faz um discurso para fechar com chave de ouro. Como todos os habitantes de Dillon, era seu sonho deixar a cidade, mas ele conseguiu ferrar com tudo. Mesmo assim, Billy nunca esqueceu do futuro de Tim e sempre lutou para mudar a herança que a família (não) lhe deixou. Aquele abraço com os dois rolando no meio da estrada fica para a eternidade. Os irmãos Riggins tinham a relação mais subestimada da série.

Não quero dizer adeus. Quero dizer obrigado, por cada momento acompanhando o Dillon Panthers. Por cada vez que meu coração apertou, por cada vez que torci por esses personagens. Se as luzes se apagarem mesmo, ficarão as saudades dos Taylor, que com certeza foram e serão o melhor casal já retratado nas séries de televisão. Mas se salvarem a série, estaremos aqui ansiosos pela reconstrução deste grande elenco.

Texas, Forever!



e.fuzii

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

[FILME] Slumdog Millionaire


4 Globos de Ouro depois resolvi ir assistir Slumdog Millionaire.

- Best Director - Motion Picture: Danny Boyle
- Best Motion Picture - Drama
- Best Original Score - Motion Picture
- Best Screenplay - Motion Picture: Simon Beaufoy


Not too shabby...

Okay, minto. Danny Boyle, diretor desse filme, eh meu diretor favorito desde... Cova rasa. Que foi provavelmente um dos primeiros filmes dele lancado no Brasil. Mas ele eh mais conhecido por Trainspotting (outra obra prima se me permitem dizer) e A Praia com o ator Leonardo DiCaprio (e justamente por a escolha desse ator, a praia nao foi um dos seus melhores momentos no cinema).

Entao eh claro que o fato de que Slumdog Millionaire ganhou quatro Golden Globes nao fez a menor diferenca na minha decisao de ir assistir esse filme. Sendo um filme do Boyle, eu jah sabia que ia gostar.

Slumdog (para mim) foi um misto de Bollywood e Fernando Meirelles. Algumas cenas tinham um ritmo parecido com o cidade de deus - e ao mesmo tempo um ritmo bem Danny Boyle para quem conhece seu estilo. Mas sim, a comparacao com cidade de deus na minha cabeca foi inevitavel. As favelas (slums) da India, a historia que conta a vida de um garoto nessa situacao miseravel.

[OFF topic: Outro filme que vi semana passada, "The Five Obstructions" de Lars Von Trier (nao vou entrar em muitos detalhes), mas em um momento do filme que eh meio documentario, Lars fala para outro diretor que ele deve filmar no lugar mais miseravel do planeta, e o diretor escolhe a India.]

ENFIM. A historia? Jamal Malik participa da versao Hindu do Show do Milhao mas eh acusado de roubar para ganhar. Quando interrogado pela policia, ele conta sua historia, e como atraves dela ele soube responder todas as perguntas no show.

No fim, vemos que Jamal nem se importava com o premio em dinheiro. A unica razao para ele ter ido participar no programa, era para poder encontrar Latika, seu amor desde a infancia, pois ele sabia que ela estaria assistindo.

Slumdog Millionaire eh definitivamente um bom filme. Assistam no cinema, para poder apreciar a bela fotografia do filme, e as cores maravilhosas da India. Quem sabe agora o resto do mundo darah mais atencao ao Danny Boyle.

(PS. se gostarem de Slumdog, filmes que recomendo do diretor:
- Cova Rasa
- Traisnpotting
- Por uma vida menos Ordinaria
- A Praia
- Exterminio)

ps2. Essa sexta comeca o Sundade Film Festival aqui em Salt Lake City. Estou com ingresso para 4 filmes. Entao nesse mes voces verao mais de mim por aqui comentando sobre o Festival e os filmes que vou assistir!

Anita

domingo, 11 de janeiro de 2009

[FNL] 3x12 Underdogs

Ao som de Little Joy (o ex-hermano Amarante está com tudo por lá), acompanhamos mais um dia da rotina matinal na casa dos Riggins. Lyla já parece cansada dessa vida, mas tem esperanças de mudar-se com Tim para San Antonio, enquanto ele tenta evitar um conflito de interesses com seu irmão. Saracen também tem de evitar problemas com sua avó, quando cada vez mais considera uma faculdade de arte em Chicago, usando seu lado criativo que sempre foi desenvolvido durante a série. Assim, os dois caminham para o dilema de suas vidas após a partida do State. Como o jogo teve destaque no próprio episódio, vou falar nessa primeria parte da preparação do seu frágil cenário.

Nem precisava ser vidente para esperar que esse conflito entre Coach Taylor e J.D. fosse levado para dentro de campo na grande final. O problema é como a atitude de denunciar Joe McCoy -- seguindo um conselho do vice-diretor -- foi repentina e estúpida. Que Tami tivesse perguntado para a Sra. McCoy no episódio anterior sobre tomar alguma atitude, mas assim de repente pareceu uma forma do técnico ter de reparar seu erro durante todo o episódio. Ainda mais porque Joe é um dos padrinhos do time e com certeza fariam de tudo para encobrir o caso, como já vimos em outras situações. Também senti falta da opinião de outras pessoas, principalmente Buddy Garrity, que com certeza trariam mais profundidade para esse conflito. É óbvio que isso será resolvido no episódio final, quando terão de decidir entre manter o jogador promessa ou a competência do técnico, mas só espero que essa escolha não seja assim tão carregada de maniqueísmos.

Já que o episódio conseguiu até ser retrospectivo, era bem difícil imaginar no começo da série que Landry (que até então aparecia apenas como convidado) e Tyra ganhariam tanto espaço na trama a ponto do relacionamento dos dois ser um dos mais importantes nesse final. É verdade que foi ridícula a forma como colocaram os dois no carro para ir até Austin -- numa condição até parecida do primeiro State em Dallas --, tanto "Lance" ganhando uma vaga no Special Team, quanto Tyra sendo obrigada a dirigir poque ele ainda se sentia "ilegalmente bêbado". Mas Landry ainda tem pais, não? Ainda assim, foi na conversa dos dois a caminho de Austin que Tyra conseguiu finalmente fazer sua dissertação, servindo até de preparação para o jogo e como conclusão para tantos fatos de Dillon.

Play of the Week: Aqui não vale apenas um elogio para a personagem, mas também para Adrianne Palicki, que cresceu enormemente como atriz durante toda a série. Através da pergunta certeira de Landry, ela começa a listar cada um dos eventos que acompanhou em Dillon depois do terrível acidente em Jason Streets, numa retrospectiva de tirar o fôlego. Até cheguei a pensar que Landry havia escrito a tal dissertação, mas isso seria injusto demais para uma personagem que tentou, caiu e levantou por tantas vezes durante a série e agora, assumindo um tom otimista e corajoso, busca possibilidades de crescer ainda mais.



"Last game, Seven!"

Na última partida da série, tensão e emoção não faltaram. Todas as cenas foram muito bem cuidadas, desde uma aproximação maior da câmera em algumas jogadas até a trilha sonora acompanhando o angustiante chute final do adversário. A situação foi bastante parecida com a do primeiro State, com os Panthers sendo atropelados pela equipe considerada favorita ainda no primeiro período. Mas dessa vez o time não tinha Smash para reverter o placar e no intervalo Coach Taylor não vê outra possibilidade além de substituir J.D. Uma tremenda sacanagem porque embora ainda ache que essa decisão vai virar contra o técnico (já que J.D. é o queridinho da imprensa), ele praticamente queimou o garoto colocando toda a culpa em suas costas. Mesmo com um certo descontrole, sua reclamação de que a linha ofensiva não bloqueava direito fazia sentido, já que J.D. tomava constantes sacks dos adversários.

Já no segundo período, marcando pontos das formas mais variadas possíveis e impossíveis, os Panthers tomaram a frente mas sem conseguir administrar o tempo de partida. Mais uma falha técnica, que permitiu o último field goal para um jogador que não costumava errar. Foi a derrota dos Panthers, que como toda a série, nunca foi favorita mas sempre mostrou competência. E não há forma melhor de terminar essa jornada do que Coach Taylor reunindo todo o elenco no vestiário e dizendo que eles devem se sentir orgulhosos. Eles são verdadeiros vencedores, mesmo que pouca gente reconheça isso.

e.fuzii