domingo, 11 de janeiro de 2009

[FNL] 3x12 Underdogs

Ao som de Little Joy (o ex-hermano Amarante está com tudo por lá), acompanhamos mais um dia da rotina matinal na casa dos Riggins. Lyla já parece cansada dessa vida, mas tem esperanças de mudar-se com Tim para San Antonio, enquanto ele tenta evitar um conflito de interesses com seu irmão. Saracen também tem de evitar problemas com sua avó, quando cada vez mais considera uma faculdade de arte em Chicago, usando seu lado criativo que sempre foi desenvolvido durante a série. Assim, os dois caminham para o dilema de suas vidas após a partida do State. Como o jogo teve destaque no próprio episódio, vou falar nessa primeria parte da preparação do seu frágil cenário.

Nem precisava ser vidente para esperar que esse conflito entre Coach Taylor e J.D. fosse levado para dentro de campo na grande final. O problema é como a atitude de denunciar Joe McCoy -- seguindo um conselho do vice-diretor -- foi repentina e estúpida. Que Tami tivesse perguntado para a Sra. McCoy no episódio anterior sobre tomar alguma atitude, mas assim de repente pareceu uma forma do técnico ter de reparar seu erro durante todo o episódio. Ainda mais porque Joe é um dos padrinhos do time e com certeza fariam de tudo para encobrir o caso, como já vimos em outras situações. Também senti falta da opinião de outras pessoas, principalmente Buddy Garrity, que com certeza trariam mais profundidade para esse conflito. É óbvio que isso será resolvido no episódio final, quando terão de decidir entre manter o jogador promessa ou a competência do técnico, mas só espero que essa escolha não seja assim tão carregada de maniqueísmos.

Já que o episódio conseguiu até ser retrospectivo, era bem difícil imaginar no começo da série que Landry (que até então aparecia apenas como convidado) e Tyra ganhariam tanto espaço na trama a ponto do relacionamento dos dois ser um dos mais importantes nesse final. É verdade que foi ridícula a forma como colocaram os dois no carro para ir até Austin -- numa condição até parecida do primeiro State em Dallas --, tanto "Lance" ganhando uma vaga no Special Team, quanto Tyra sendo obrigada a dirigir poque ele ainda se sentia "ilegalmente bêbado". Mas Landry ainda tem pais, não? Ainda assim, foi na conversa dos dois a caminho de Austin que Tyra conseguiu finalmente fazer sua dissertação, servindo até de preparação para o jogo e como conclusão para tantos fatos de Dillon.

Play of the Week: Aqui não vale apenas um elogio para a personagem, mas também para Adrianne Palicki, que cresceu enormemente como atriz durante toda a série. Através da pergunta certeira de Landry, ela começa a listar cada um dos eventos que acompanhou em Dillon depois do terrível acidente em Jason Streets, numa retrospectiva de tirar o fôlego. Até cheguei a pensar que Landry havia escrito a tal dissertação, mas isso seria injusto demais para uma personagem que tentou, caiu e levantou por tantas vezes durante a série e agora, assumindo um tom otimista e corajoso, busca possibilidades de crescer ainda mais.



"Last game, Seven!"

Na última partida da série, tensão e emoção não faltaram. Todas as cenas foram muito bem cuidadas, desde uma aproximação maior da câmera em algumas jogadas até a trilha sonora acompanhando o angustiante chute final do adversário. A situação foi bastante parecida com a do primeiro State, com os Panthers sendo atropelados pela equipe considerada favorita ainda no primeiro período. Mas dessa vez o time não tinha Smash para reverter o placar e no intervalo Coach Taylor não vê outra possibilidade além de substituir J.D. Uma tremenda sacanagem porque embora ainda ache que essa decisão vai virar contra o técnico (já que J.D. é o queridinho da imprensa), ele praticamente queimou o garoto colocando toda a culpa em suas costas. Mesmo com um certo descontrole, sua reclamação de que a linha ofensiva não bloqueava direito fazia sentido, já que J.D. tomava constantes sacks dos adversários.

Já no segundo período, marcando pontos das formas mais variadas possíveis e impossíveis, os Panthers tomaram a frente mas sem conseguir administrar o tempo de partida. Mais uma falha técnica, que permitiu o último field goal para um jogador que não costumava errar. Foi a derrota dos Panthers, que como toda a série, nunca foi favorita mas sempre mostrou competência. E não há forma melhor de terminar essa jornada do que Coach Taylor reunindo todo o elenco no vestiário e dizendo que eles devem se sentir orgulhosos. Eles são verdadeiros vencedores, mesmo que pouca gente reconheça isso.

e.fuzii

Um comentário:

Anônimo disse...

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