sexta-feira, 24 de abril de 2009

[CRIMINAL MINDS] 4x21 "A Shade of Gray"





Assisti ao episódio pela segunda vez, antes de escrever o comentário e ele me desagradou menos. Que bom. Não gosto de escrever com a mão muito ‘pesada’.

Resumindo rapidamente, o episódio da semana mostrou o drama de um casal diante da morte de um filho − de 7 anos − pela mão do outro − de 9. Para proteger o filho homicida, contam com o detetive de polícia local, muito amigo da família, que simula a cena do crime para fazer crer que o menino havia sido vítima de um serial killer pedófilo, que vem atacando na região. Só não contaram com a astúcia da equipe da BAU (rsrs), que antes mesmo de descobrirem a farsa, já haviam conseguido prender o tal pedófilo.

Fora a ‘JJ malíssima’, acho que a equipe toda teve participações interessantes. Reid sempre merece destaque, afinal viu o que ninguém havia visto (até porque teve a curiosidade e deu-se ao trabalho de ver o que havia na porta ao lado!) e assim chegaram à explicação do que estava acontecendo. Rossi muito bom na entrevista com o pedófilo. Hotch bem no papel de ‘chefe’, como eu gosto, ao recomendar discrição, urgência. Autoridade na medida certa.


Reid, achando a resposta, mais uma vez.

Rossi, conduzindo muito bem.


Ok. Interessante. Só isso. É que às vezes eu penso que até polícia da Bolívia, do Sri Lanka, ou da Eritréia teriam o mesmo sucesso na investigação e apuração de crimes se tivessem um mega Big Brother para ajudar, como a equipe tem, pela via da Penélope.

O que eu quero dizer é que eles têm acesso imediato a cada pequeno detalhe da vida de todos! Tudo! Na hora! De hoje e de décadas atrás. Juro que não acredito que haja um banco de dados com esse alcance. Eles sabem a placa do carro do tio avô do unsub (e todas as rotas percorridas por ele, desde sempre); sabem a marca da fralda geriátrica que o unsub comprava para seu pai abusador, hoje senil; conhecem o histórico escolar apresentado pelo imigrante koreano, quando pleiteou a cidadania americana; tudo! DNA nem se fala! De humano, anfíbio, roedor, marsupial, todo DNA que eles precisam está lá. Isso às vezes me cansa e nesse episódio eu achei ‘meio demais’.


Garcia, dando voz ao abominável Big Brother.


Mas o que me incomodou realmente, na primeira vez que assisti, nem foi isso. Foi uma questão muito mais pessoal e que não deveria merecer tanta importância, tanto que na segunda vez me esforcei para deixar pra lá. O fato é que, antes da metade do episódio, eu já sabia que o menino havia sido morto pelo irmão. Não sei se ficou óbvio para todos, mas para mim ficou, e aí acabou o clima. Já era. E olha que não sou dessas que sempre conseguem (ou dizem que conseguem...) antecipar, antever a solução dos mistérios e enigmas em série e filmes. Não mesmo!

Para quem já assistiu ao filme Coração Satânico (do Alan Parker, com De Niro e Rourke): Lembro quando vi esse filme. Eu tinha adorado o filme e tinha ficado bastante surpresa com o final, e comentei sobre o filme numa conversa com amigos. Uma amiga disse: “ah, quando o filme começou, eu logo pensei ‘ih, quer ver que esse cara tá procurando por si mesmo?? Aí já era, não teve a menor graça!’”. O pior é que sei que não era ‘papo’, ela realmente sacou. Eu nunca fui de ter essas ‘sacadas’. Procurei pelo Johnny Favorite, torcendo pelo Harry Angel, até o fim!

Achei interessante escolherem mais um tema que tem sido presente na mídia ultimamente (a exemplo do 4x20), e que tem despertado o interesse do público. Será uma nova tendência? ‘Como identificar um psicopata’, ‘A psicopatia na infância’, etc, são temas realmente instigantes. E esse estudo pode ser de muita utilidade porque quem sabe alguém encontra um modo de ‘desentortar’ o caráter do psicopata, se for tratado ainda bem na infância.



O unsub da semana, com 9 anos de idade.

É isso. Semana que vem tem mais e a sinopse promete: ‘Quando um serial killer envia para a equipe um vídeo mostrando detalhes de um de seus crimes, a BAU descobre uma mensagem escondida, em que ele pede para que interrompam sua sequência de crimes’.

Até mais.
Célia.

3 comentários:

Lee disse...

Oi, Célia...um pouco atrasado,o meu micro saiu ontem do técnico, e senti muito a falta, dos epis, que acabei de ver agora (o 21 e o 22) e dos teus comentários, é claro.Sabe, os comentários que vc faz commpletam a minha compreensão do que efetivamente aconteceram nos respectivos capítulos.E agora passei a ler também os seus comentários de Lost, muito bom também.

Celia Kfouri disse...

Olá!
Humm.... meus comentários sobre Lost.... que medo do que eu já possa ter escrito por aí!! :-D

Você andou lendo onde? Aqui, na comunidade no orkut, onde? (Faz um tempo que não escrevo nada, por pura falta de tempo. Vou tentar voltar a comentar os posts do Fuzii, que são excelentes!).

Anônimo disse...

Esse foi um bom episódio pois teve um criança assassina, difícil de crer mas possível de existir.

A JJ neste episódio exerceu muito bem o papel de "mala"! Eu não gosto disso, acho que os roteristas poderiam valorizar mais ela.

O banco de dados deles é surreal!!!