quarta-feira, 14 de março de 2007

[24 Horas] 6x13 - 6 P.M. - 7 P.M.

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Falei que a reviravolta estava próxima! Mas não foi completa como as das temporadas anteriores, aqui ela ta se dando de maneira mais sutil. Uma dentro da CTU, com o novo agente eficiente problemático, Doyle. Ainda assim achei pouca a atenção que está tendo o ambiente da CTU, que nem mesmo foi contemplada no previously. Outra é a ameaça direta de Daniels ao país de origem de Assad, Fayed e o embaixador, que obviamente ficou sem nome, assim como fizeram os criadores na segunda temporada, para evitar mais aborrecimentos com os países usados para a nacionalidade de terroristas. Espero que não forcem isso. Um país não pode ficar sem nome. Vamos ver se haverá uma contagem regressiva para que Jack, ou seja lá quem for, impeça uma guerra injusta como na segunda temporada. “Seja lá quem for” foi uma expressão necessária porque esta temporada está cometendo um pecado grande, em minha opinião: o abandono do foco em Jack. Não é só porque Keifer está ganhando 555 mil por episódio, é que a idéia original da série é retratar 24 horas da vida de Jack Bauer, não da cidade de Los Angeles ou dos EUA como um todo. A atenção está muito mais deslocada para a Casa Branca e para os conflitos diplomático-internacionais, não que isso seja ruim, mas a dosagem está.


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O episódio foi tenso, mas não foi feita mais do que a obrigação dos roteiristas; a série deveria ser tensa por padrão. Felizmente este foi mais um episódio bom da temporada, e espero que esta se comporte como a quarta: tudo melhora a partir da metade. Tony comandando a CTU, mesmo que por pouquíssimo tempo, e Michelle aparecendo para alimentar os conflitos relacionais. Falando nisso, hoje, 13/3, faz exatamente um ano que o episódio 5x13 foi ao ar, aquele dramático episódio... deveria-se fazer uma homenagem para o Tony! Digo, ele deveria é reaparecer, já que apesar do ‘deceased’ no profile, as circunstâncias de sua foram ambíguas. Mas chega de discutir isso, já expus o que eu penso, e isso só desgasta. Ninguém acredita em mim, mas segue aí a lembrança:


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Temos um novo chefe de operações de campo no lugar de Curtis. Mas Doyle parece ser mais, Curtis ficava apenas do lado de fora, e Doyle parece ter formação para comandar as coisas tanto de dentro quanto de fora. Ele é como o Jack era na terceira temporada: diretor das operações de campo que vivia do lado de dentro brigando com quem estava na parte operacional (leia-se Chloe, então muito nerd e nada atraente, na ocasião em que Jack estava com síndrome de abstinência). Apesar da forma de tratamento que provoca irritação, acho que será legal ver Doyle trabalhando ao lado de Jack. Alguns dizem que ele é uma lembrança do Chase, talvez seja. Chase era truculento, mas bom parceiro. Resta saber se Doyle será. O que é certo é que a presença dele apimenta as coisas no ambiente da CTU, que é o que era preciso. A terceira temporada foi a única em que Jack passeava com um parceiro em campo. E era um fiel parceiro, estava com ele nos quatro quartos da temporada, sem jamais se afastar completamente. Mas parece que Chase está morto, infelizmente. Já da Kim nada sabemos. Talvez ela também esteja, mas eu duvido.


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No layer de Logan, Martha e Aaron, temos uma surpresa, não muito agradável: Martha também está em LA, não em Vermont, para onde deveria ser encaminhada para se tratar! Tá, mas por quê? Porque coincidentemente, Fayed resolveu usar LA, Logan foi preso em LA, e a localização de Markov também era LA, ele poderia ter feito o trabalho de longe. Enfim, parece que LA tem um ímã para crises do terror. Felizmente o presidente está em Washington, não em LA como também estava na quinta temporada. Jean Smart continua fantástica na atuação, não deixa falhar nada. Ainda protesto contra a perda do Emmy no ano passado, assim como fiquei inconformado pelo Gregory Itzin, que deveria ter ficado com o de melhor ator coadjuvante. Glenn Morshower, o Aaron, nunca perde a pose, e se mantém fiel à personalidade do único personagem que sobreviveu a todas as temporadas à exceção de Jack. Ele, assim como o amigo, conseguiu pensar no bem maior e ponderar racionalmente sobre a crise vigente. Seria legal vê-lo em ação novamente como agente do Serviço Secreto, até porque ele tem uma amizade com Wayne, mas dificilmente irá protegê-lo hoje (nesta temporada). O bom do perosonagem do Aaron é que ele, por ter participado de todas as temporadas, deve ter muita história para contar, ainda mais que ele é do tipo que não fala muito. Quero vê-lo num momento decisivo. Mas a surpresa mesmo foi a facada! Totalmente inesperada, até a Martha começar a fatiar os legumes... pensei logo que faca na mão da Martha naquelas condições não ficaria bom.


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Depois dessa, ela deverá triplicar as doses dos medicamentos. Só algo preocupante para os fãs de Jean e Gregory: ao que parece, a participação dos dois deverá ser curta, de acordo com o contexto. Ao que parecia, eles só foram convocados porque agradaram muito na quinta temporada, então supostamente tiveram que enganchá-los nesta, mas não foi forçado. A única coisa mais ou menos forçada foi o tempo que levou para Martha falar com Anya Suvarov e esta falar com Yuri.


Wayne está de licença, inconsciente enquanto Daniels vai colocando em prática o plano para efetivar o pacote de medidas xenófobas. Tom Lennox é um grande personagem, algo muito bem traçado pelos roteiristas. Nunca sabemos na verdade qual é a dele, o que ele fará no final, de que lado está, quais são suas verdadeiras convicções. E, na posição em que está, dessa instabilidade poderá brotar ainda mais conflitos intrigantes no layer da Casa Branca. Karen, que o “adora”, está estranhamente sumida, já era para ter reaparecido para esquentar o clima.


No 14 teremos aviõezinhos no ar, bombas estão carregadas! Vamos apenas esperar que eles não sejam sumariamente abatidos como o míssil da quarta temporada, e vamos esperar também que seja um episódio de mais desenvolvimentos nas relações interpessoais dos personagens! Até lá galera!


Leo

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