sábado, 21 de fevereiro de 2009

[CRIMINAL MINDS] 4x15 "Zoe's Reprise"







O episódio começa com um evento de promoção de um dos best-sellers de Rossi. Ele, com pinta de galã latino, ‘flerta’ com a organizadora (pff!). Ele fala a uma platéia de fãs e, ao final, é abordado por uma moça – a Zoe do título – que diz suspeitar que haja um serial killer agindo na cidade. Como não parece haver nada em comum entre os crimes que ela cita, ele não dá crédito. Dispensa-a, incentivando que ela continue procurando respostas.

Rossi fala ao seu público...
... e Zoe vai atrás de seu conhecimento.

Ela segue o conselho e visita a cena do último crime. Lá, acaba encontrando o unsub, que ali está para reviver o crime, e ele a mata. Rossi fica arrasado por sentir-se responsável: acha que a mandou ao encontro da morte. Isso rende uma bela cena entre um Rossi muito abalado, e um Hotch que se mostra muito compreensivo. Houve espaço para que falassem em termos pessoais, sem a couraça de costume.

Hotch, acolhedor.

Como início de investigação, a equipe tentar estabelecer uma ligação entre os crimes que Zoe mencionara, mas não parece haver padrão. Finalmente percebem que ele está imitando diversos serial killers, buscando descobrir que tipo de assassino ele é. Ele ainda não se encontrou; precisa descobrir a forma mais ‘prazerosa’ de matar. Ele termina por se identificar como um estrangulador e, a partir daí, começa a se repetir. Um padrão é estabelecido. Ele ganha personalidade e passa a cometer crimes verdadeiramente seus.

O próximo passo foi descobrir a ‘assinatura’ desse novo serial killer: traços de saliva na testa das vítimas possibilitam a identificação do unsub. Ele beija a testa das vítimas e a interpretação que Rossi faz desse gesto – apesar de não termos uma confirmação do unsub – foi genial. Digna de Gideon!! Gostei muito mesmo: há tempos não via algo tão fora do lugar-comum na série. Repetir o ato da mãe de uma criança doente - que beija sua testa para sentir se há febre – para ver se o corpo da vítima está esfriando é muita perversão. Ao mesmo tempo, fico pensando em como funciona a mente de alguém que faz essa análise (no caso, o Rossi) e estabelece essa relação. Tem que ser meio perturbado também, ou apenas bem preparado tecnicamente?

Uma vez identificado o unsub, ele é preso quando ia transar com a namorada em um parque. Ele é arrogante, quer falar com Rossi (cujos livros ele lia), e sugere que há mais corpos de vítimas. Quer um acordo.

Mas ele se dá mal porque a equipe descobre onde estavam as outras vítimas ao saber dos lugares que ele levara a namorada para transar (e tinha que ser Reid para ter essa sacada). Ele revive seus crimes fazendo sexo nos locais.

O unsub, arrogante, que desdenha do que pensam.

Merece menção a atuação de Prentiss, ao questionar a namorada e conseguir que ela revele tudo que era preciso para o esclarecimento do caso. Impassível e gelada, ela estava desconcertante.

A demonstração de solidariedade de JJ, ao revelar a Rossi que ele foi a inspiração para que ela ingressasse no FBI foi bacana. O encontro de Rossi e da mãe de Zoe diante da sepultura dela, mais ainda.


A mãe de Zoe observa Rossi, diante da sepultura.

Mas eu fico com a cena do unsub falando da sua vontade de matar; do tanto que isso era o normal para ele, sem ter idéia do porquê, de como não consegue parar, e estranhando, somente, que os outros não sintam o mesmo.

Para encerrar, uma citação mais que especial: “In youth, we learn; in age, we understand”. Algo como “Na juventude, aprendemos; com a idade, compreendemos”. (Ebner-Eschenbach)

Semana que vem, o 4x16. Até lá.

4 comentários:

Lee disse...

Acho que é a primeira vez que eu escrevo um comentário neste espaço, mas já me tornei um leitoe habitual dos seus texto.Adoro as suas observações e comentários sobre os episódios.Até a próxima.

Celia Kfouri disse...

Obrigada, Lee!

E fique à vontade para comentar também!

Até o 4x16.

Lee disse...

Eu acho que talvez vc não tenha tempo para isso, mas seria demais se vc comentasse também,com esse seu talento peculiar, as séries Dexter e Cold Case, mas principalmente a C.C.
Andei lendo outros textos seus mais antigos, e te digo:moça, vc é boa demais.Vc teria emprego garantido como crítica em qualquer grande jornal.E olhe que vc parece ser bem novinha.

Anônimo disse...

Gostei, de seus comentários! Não tenho muito para acrescentar... Tive pena da Zoe, pobre morreu sem querer ou querendo descobrir, né??? rsrs...

A frase final foi ótima, assim mesmo acontece em nossas vidas!

Bom, depois comentarei seus comentários sobre o epis. 4x16.

Até mais!!!! Jackie.