quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

[FNL] 2x15 May The Best Man Win

Dillon recebe a visita do próprio Peter Berg, como o namorado anterior de Tami antes de Coach Taylor. Como não poderia deixar de ser, ele é exatamente o oposto do treinador: inquieto, falador e sem nenhum tipo de vergonha. E, claro, tudo isso é mais do que suficiente para irritar Coach Taylor cada vez mais.
A garçonete que um dia salvou Jason da garota-fetiche, reaparece para dizer que está grávida. E a surpresa de J é que todos diziam que ele não seria capaz de ser pai. Mas a garota parece preferir o aborto.
Lyla é levada numa viagem para conhecer o sítio da família de Chris/Logan. E a família é tão perfeita que Lyla parece não se sentir a vontade. Enquanto isso, Tim Riggins continua no perímetro, só esperando que Lyla caia para ele levantá-la.
Smash acaba sendo rejeitado pelo técnico do Alabama, após até humilhar-se para conseguir uma bolsa. Sem saída, ele procura até uma chance no Arena Football. Mas é só Coach Taylor fazer um de seus truques para o garoto voltar a ter uma pequena esperança de tornar-se profissional.
5. Então, Lyla só continuou na série para descobrir que ela não quer uma família perfeita? Yikes! Agora até sexo antes do matrimônio é "discutido". Por outro lado, eu gosto de ver Riggins indo para a Igreja, principalmente no caso de ele um dia perceber que está indo por vontade própria. Afinal, Riggins ligado a Lyla é patético. Mas sua participação na rádio foi engraçada, mesmo que totalmente inapropriada.

4. Sinceramente, além de não ter informação alguma de como foi a partida da semana passada, sinto-me meio idiota por ter acreditado que realmente seriam difíceis essas três partidas sem Smash. Um jogo que mais parecia um casados contra solteiros, com Saracen lançando Landry para pontuar tranquilamente e dando pontos de consolo para a outra equipe. No quesito futebol, nota zero.

3. A história de Smash, embora parecesse promissora, acabou perdendo tempo demais sendo dramática e teve um final previsível. Afinal, tinha certeza que haviam universidades ainda interessadas em seu talento. Pelo menos no futebol tupiniquim, ser garoto-problema não é sinal de caso perdido. Mas no final, gostei que o "mestre" de Coach Taylor tenha acolhido o rapaz, mostrando todo seu valor.

2. Cheguei a achar engraçado que a garçonete voltasse a encontrar Jason para dizer que estava grávida. E nessas situações não é fácil levar a história de uma forma fluída que não caia no banal. Depois também de 3 bons filmes desse ano falarem sobre o assunto, sobrou pouca coisa para FNL. Mas inverter a situação e Jason tentar convencer a garota a ficar com a criança (com motivos beirando o egoísmo, é verdade) foi bastante interessante. O final não porderia ter sido melhor, com Jason dizendo "Give it a chance" por essa ser a última chance dele ser pai, assim como pedindo uma chance para que o seriado seja renovado.

1. Como sempre, Coach Taylor salvou outra vez o episódio. Além de resolver a vida de Smash e aconselhar Jason, sua história mais "leve" confrontando o antigo namorado de Tami foi hilária. Desde a primeira vez que ouviu seu nome, Coach Taylor já levantou a sobrancelha o suficiente para saber que esse encontro não terminaria bem. Resultado: depois da disputa com a garrafa de whisky, Peter Berg e Kyle Chandler terminam rolando no chão do restaurante. Mais engraçado que isso, só o dia seguinte, todo arrebentado e com uma terrível ressaca, sendo acordado por Julie. Ah, a família Taylor...



"Give it a chance"

Isso é tudo que podemos pedir. Depois de uma segunda temporada bem irregular e com nenhuma melhora nos índices de audiência, Friday Night Lights tem pouca chances de renovação. Esse episódio já foi tratado como "Season Finale" pela própria NBC, portanto não há esperanças da produção voltar ainda esse ano. Numa entrevista recente para o Radar Online, Ben Silverman desencorajou mais ainda, dizendo que é difícil manter duas séries com pouca audiência, e a preferência é para 30 Rock.
Boatos voltam a correr de que Friday Night Lights poderia mudar de emissora. No final da primeira temporada, a grande interessada na franquia era a própria ESPN, mas com a falta do futebol nessa segunda temporada acho difícil voltarem a ter interesse. É uma pena que perderam tanto tempo desenvolvendo tramas de assassinato, enfermeira latina e roubo a traficantes, desviando totalmente o foco do futebol. Sim, sempre disseram que Friday Night Lights não é uma série sobre futebol, mas alguém acredita nisso? Para mim, isso sempre foi para atrair um público que rejeitaria qualquer história com o esporte. Como o próprio nome sugere, tudo não passa do culto que a cidade tem pelo time dos Panthers.
Ignorar isso, produzindo histórias que teimavam em não relacionar-se com nada, foi o maior erro da temporada. Aliás, se o objetivo era mesmo desenvolver tramas desconexas como essas, não entendo porque pular os meses de primavera e verão que não teriam jogos, mas sim apenas alguns treinos de pré-temporada. Pelo menos, o roteiro ficaria mais fluido.
Volto a repetir que é uma pena perdermos personagens tão fascinantes e atores tão talentosos, que podem nem ter um digno final para sua série. Já começo a sentir saudades de Dillon...



e.fuzii

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