Bom, os produtores diziam que anjos não seriam mote para SN, esta é uma série sobre demônios. Mas pensaram melhor e optaram pelo lógico. Não há problema algum em colocar alguns anjinhos por lá, afinal, onde há demônios, tem que ter anjos. E todo o arco Castiel, o anjo-gato, foi construído. Uma boa história interpretada por um ator muito legal, Misha Collins, presente em séries como Cold Case e CSI.
Voltando a Castiel, a "mitologia cristã" de SN foi bacana. Um contraponto interessante e resgatando a série de um possível desgaste ao repetido tema demons de sempre. Sam e Dean estão mais uma vez na encruzilhada. Dean retornou do inferno e tem trabalho a fazer, porque ninguém volta de lá para nada, não é mesmo? E Sam é parte deste trabalho, agora que resolveu chupar sangue e usar seus poderes para sabe se lá o que (ehehe, agora sabemos), salvar é a desculpa, mas...isso poderia não acabar bem. Se eles não tem mais o pai, tem Bob. O protetor sábio que os tira das confusões.
Agora que os meninos sabem a verdade sobre a sua família, que sua mãe era uma caçadora, filha de uma dinastia de caçadores, e seu pai apenas entrou no assunto por amor. Reviravolta das boas, assim como ver o meu velho conhecido Direto Assistente Skinner, de Arquivo X, como o avô dos meninos.
Mas vamos a season. Após conhecermos a história do homem que agora Castiel habita e perceber que não existe caminho de volta, e que anjos e demônios tem objetivos bem semelhantes. Confesso que para mim esta foi uma das season finales mais mornas de SN, talvez por conta dos episódios anteriores, num tom mais frenético e crescente. Ela tem muito mérito, mas temo se esta mitologia possa afundar a série. Uma escolha arriscada.
Os 65 selos foram abertos e Lilith é o 66, a sua morte trará Lúcifer de volta a Terra, iniciando a batalha entre Anjos e Demônios. Apenas Sam poderá matá-la. O ciclo das duas últimas temporadas se fecha. Sam faz o que deveria fazer, esta forte, implacável , caiu na conversa da Ruby e acabou por matar Lilith.
E agora? Um irmão trilhou e concluiu sua missão, talvez a gente possa compreender melhor a reserva de papai Winchester em relação à Sam. Cabe agora ao outro irmão, o da constante culpa cristã, Dean, que , assim como eu, também não aguenta mais essa lenga lenga de irmão mais velho com preocupação familiares, para matar Lúcifer. Sim! Dean é o soldado mais valoroso dos Anjos. Mesmo que, como foi claramente mostrado neste episódio, eles sequer sabiam o inferno que estavam se metendo.

A estrada até agora? Mitologia dos infernos esta :P Mas temos a garantia de que Castiel, com todos seus questionamentos e olhinhos azuis, estará na next season. Uhu! Castiel, Lúcifer, Sam, Dean, Ruby morta, padres blasfemando o Pai Nosso. E esta foi a seson finale de Supernatural.
Setembro tem mais. Amém!
Danielle M
**Fotos : Reprodução
Cenas e falas legais:
- Arcanjo: "Você é o nosso Russel Crowell, Dean".
- Dean para Castiel: "Não me venha com esta porcaria de destino". Vi os produtores de Lost se remexendo :P
- Dean ao saber sobre os 65 selos quebrados: "Hmm, placar interessante".
- Existe coisa mais clichê do que aquela sala verde que Dean estava? Tinha até arpa, hahaha
- Padre: Pai nosso, blá blá blá.





Numa manobra arriscada, a Fox decidiu estrear uma de suas promessas para a próxima temporada logo após a final do American Idol, ou aquele programa visto por milhões de americanos. Enfim, levando em consideração o tema, parece não haver lugar melhor. Por outro lado, cheguei a dizer que assistir esse piloto é uma daquelas no-win situation em que ou você simplesmente detesta pelo resto de sua vida ou tem de esperar longos meses pelo resto da história. Mas pode ter certeza que as campanhas pra promover a série serão maciças daqui até lá. A recepção para mim foi surpreendente, a mídia realmente abraçou a série de uma forma que não se via desde Pushing Daisies e apesar de também ter adorado, posso entender perfeitamente quem achou insuportável. Outros comentários entuásticos podem ser lidos no 












Antes de mais nada, ainda que seja avesso a comparar temporadas, não posso deixar de indicar semelhanças entre esse final e vários que já acompanhamos ao longo da série. No ano passado, lembro que a noção de que tudo não passaria de um simples fechar de pontas na história era mais do que evidente, mas a forma como tudo aquilo foi articulado, abrindo imensas possibilidades com os flashforwards dos Oceanic Six, deixou o episódio bastante interessante. Nesse caso, minha baixa espectativa já dizia que nada poderia me surpreender, mas no momento que tudo terminou naquele fade to white e com o título da série invertido, juro que não sabia se deveria rir ou chorar. Além do episódio ter seguido praticamente dentro do esperado -- o grupo liderado por Jack indo até as últimas consequências para detonar a bomba, e Locke cumprindo sua promessa de matar Jacob -- agora sobra muito pouca coisa para esperar da próxima temporada. Era como naquele final da abertura da escotilha, que poderia sair tanto um dinossauro de dentro quanto estar vazia. Claro, analisando por esse lado e lembrando que Desmond foi introduzido nesse contexto, confio plenamente que os roteiristas vão dar uma saída satisfatória para tudo isso, mas não custava nada ter aquele aperitivo "We have to go back", certo? Embora ainda acredite que nada deva mudar, e que todos aqueles que tentaram impedir o Incidente voltarão a sua linha normal do tempo, as possibilidades são tamanhas que chego a acreditar que a produção está esperando aprovações de orçamento e de elenco para tomar suas decisões. Pois é, tempos de crise...
Entre os outros personagens, nenhum dos motivos foram muito convincentes também. Kate mudou da água para o vinho na simples menção de Aaron, Miles atenta-se para o óbvio mas não tenta impedir mesmo assim e Hurley simplesmente dirige olhando para a estrada. E posso estar exigindo verossimilhança demais da série, mas não acredito que nenhum deles tenha considerado os habitantes da Dharma, que conviveram durante esses longos três anos. Ainda que eles estivessem ameaçados, nenhum deles faz o papel de mal nessa história, como se fossem agentes da Fulcrum ou qualquer organização criminosa que se preze. São afinal, simples cientistas desenvolvendo seu trabalho, e aposto que metade deles sejam muito mais bacanas que Jack ou Kate. E falando no casal sem sal, posso até acreditar que Jack teria muitas outras razões para desistir de tudo que passou na Ilha durante essas cinco temporadas, mas resumir tudo isso em seu amor por Kate foi uma das coisas mais patéticas que já acompanhei na televisão. Ele merecia tomar aquela surra de James até o final da série e honestamente, se esse triângulo for mesmo o status quo da série, ainda não sei porque perco tanto tempo assim com esses personagens. Certo, talvez por momentos como a volta de Rose e Bernard curtindo sua aposentadoria da série, na maior
O que mais me irritou nesse episódio é que pela primeira vez preferi a parte de mitologia de Lost. Afinal, a introdução de Jacob naquele início, só esperando a chegada de novos habitantes (no Black Rock?) ao lado de seu antagonista (Esau?), foi uma das cenas mais emblemáticas de toda a série. Essa noção de que tudo continua acontecendo indefinidamente e sempre trazendo algum tipo de progresso, é bem interessante e rege grande parte de nossas próprias vidas. Por outro lado, ainda acredito que por tudo o que cerca o mito de Jacob, existiam histórias de maior impacto para serem contadas nesses flashbacks, ainda que acredito na sexta temporada dando conta disso. Até porque, inserir um "novo" personagem na história pregressa dos sobreviventes é algo tão comum para Lost que apesar de terem sido em passagens marcantes, trazendo desastres, palavras de conforto ou direcionando esses personagens, tudo foi simples demais na minha opinião. Em todo caso, pra todos que já acreditavam que Locke estava estranho demais nessa sua ressurreição, nada mais incrível do que colocá-lo como esse antagonista de Jacob, que passou por todo tipo de provação para chegar naquele momento e usar a vingança de Ben como forma de matá-lo. Não sei até que ponto esse "Esau" já influenciava a vida dos personagens, mas não deixa de ser curioso pensar que tudo o que Ben sofreu na vida possa ter sido por sua culpa, até mesmo a morte de Alex. Nesse caso, Widmore talvez agisse sob seu comando do lado de fora, considerando até sua impossibilidade de voltar à Ilha. Mas o mais importante de tudo isso é que apesar de existir mais uma vez aquela noção de dualidade, os lados de bom e mau não ficam claros. Até porque Ben, como comandado de Jacob, utilizou-se dessa morte de Nadia pra fazer de Sayid um de seus capangas. Também ainda não faço ideia de que lado fica Ilana e seu grupo nessa disputa, ainda que ela estivesse respondendo ao pedido de ajuda de Jacob.
Depois de acompanhar essas doze semanas da série, posso garantir que pouca coisa fará falta caso Dollhouse for mesmo cancelada. Nem mesmo todo o talento envolvido na sua produção conseguiram salvar essa premissa confusa, que parecia ir se desenvolvendo semana a semana, sem ter uma base já estabelecida. A impressão era que a cada novo caso mostrando as operações da Dollhouse e sempre levantando uma certa polêmica, a história se enrolava mais e mais. Afinal, até o ponto em que essa rede secreta está espalhada por todo o globo tudo bem, mas além disso, quando boatos corriam por todo o canto, uma rede imensa de clientes usavam de seus serviços e várias pessoas estavam envolvidas na sua manutenção, ficava difícil acreditar que não atraísse suspeitas. Ainda mais quando os actives pareciam sair de controle muito facilmente.
Mas a melhor parte do episódio veio exatamente do confronto entre Echo e Alpha, com cada um tendo uma visão diferente do certo a ser feito antes de desistir da sua verdadeira personalidade. A discussão ainda consegue abranger todo tipo de crença, sendo permitido dizer que era a "personalidade raiz" que deixava esses resquícios ou a própria "alma" do active. Pra dizer a verdade, preferia que Alpha tivesse sido corrompido durante sua estadia na Dollhouse, e que não fosse apenas sua mente doentia que o fizesse agir dessa forma, já que pareceu uma solução simples demais para desculpar novamente as barbaridades da empresa. Porém, acho que o grande deslize foi no momento de amarrar e concluir toda essa história. Além de um apanhado de cenas ridículas durante a perseguição na usina de energia, fazendo com que Paul Ballard salvasse a "Caroline original" enquanto caía (!?!), a decisão de Paul em continuar trabalhando para a Dollhouse em troca da liberdade de November é completamente absurda. Por mais que ele quisesse destruir a organização de dentro para fora, talvez depois de saber sobre as outras filiais espalhadas pelo mundo, não dá para entender o que fez ele mudar de idéia depois de uma temporada inteira seguindo o rastro de Echo. Parece até ter sido a forma mais confortável para estabelecer uma possível segunda temporada e manter a protagonista ainda como active.

Nem preciso dizer que Lost sempre tenta surpreender e se superar na reta final de cada temporada. Fico imaginando como deve ser difícil para construir uma história que prenda a audiência até atingir esse clímax. Porque além de pensar no último episódio em si e nos possíveis conflitos que surgem dali, o maior problema é criar a trama que irá sustentá-lo e não deixar que tudo pareça premeditado. E se esse é só o começo do que ainda está por vir, restam poucas esperanças que alguma coisa consiga me surpreender. Pelo menos, positivamente falando. Não só temos acompanhado uma sequência de episódios mornos (comparando com a crescente que vinha na temporada) como uma das únicas coisas que achava desnecessárias nessas viagens no tempo agora é colocado em evidência: tentar mudar o futuro.
Tanto tempo foi gasto garantindo que todos aqueles que voltaram para os anos 70 estavam seguindo seu destino, que é de se espantar que tudo venha a mudar depois de três anos. Por que isso é dar muita razão ao que um físico como Faraday pensa, não? Minha aposta é que Jack não conseguirá impedir o tal incidente na Cisne, ou até que seja a causa para que isso venha a acontecer, principalmente vendo sua cara de interrogação quando é revelada a Jughead. Por outro lado, se conseguirem mesmo evitar, me pergunto se a memória das personagens simplesmente seriam apagadas -- junto, claro, com minha coleção de DVDs da série --, ou se isso ainda iria repercutir mais adiante. Seja como for, é de se pensar até que ponto essa trama vai ser importante numa visão global da série. Afinal, a teimosia de Jack, que aqui ganha força com a ajuda do destino, poderia ser a causa do acidente do Oceanic 815... mas que diferença isso faz? Pra mim, serve apenas como mais uma razão pra ele se lamentar.
Mas falando do episódio em si, acompanhamos Jack finalmente retomando sua posição de líder -- sempre ao lado de toda a razão do mundo --, enquanto Sawyer perde seu posto na Dharma e é "condenado" a viver livre ao lado de Juliet. Antes de partir, o casal tem mais um momento adorável no submarino, que logo é arruinado pela chegada da sempre intrometida Kate. Quanta falta de sorte. Do outro lado dessa linha do tempo, Locke continua mostrando por que é especial e foi escolhido pela Ilha para reviver. É de se espantar toda esse seu conhecimento, até sabendo quando ele mesmo viajaria no futuro, após ser baleado por Ethan no passado, para receber a bússola há alguns episódios atrás -- o que só de pensar já dá uma tremenda dor de cabeça. Desde que foi introduzido na terceira temporada, sempre confiamos que Jacob seria algum tipo de manifestação da própria Ilha que daria as coordenadas do que cada um dos habitantes (e em especial os Outros) deveriam fazer para sobreviver e prosperar. Por isso, não acredito que tudo passaria a ser uma farsa de repente, mas me intriga bastante como Alpert e Ben levarão todo o grupo à sua presença (se é que eles sabem como chegar lá) e principalmente, de onde surgiu essa motivação de Locke para confrontá-lo. Se as razões de Faraday no episódio anterior ficaram pouco claras, e que aqui se traduzem na idéia de Jack encontrar seu próprio "destino", toda essa determinação pós-ressurreição de Locke também continua sendo um mistério, o que até certo ponto é ruim por não permitir um envolvimento maior.
Ainda que tenha servido como preparação para o final daqui a uma semana (quantas vezes você já leu por aí que colocaram as tais peças nos seus devidos lugares?), o episódio peca por abandonar mais uma vez toda a estrutura que estamos acostumados na série, fazendo na pior das hipóteses surgir até uma curiosa relação com a estrutura de Heroes. Acho que mesmo quem não assiste/assistiu, sabe o quanto isso não é nada bom nessa altura do campeonato. Semelhanças não faltam: cenas que terminam um episódio e iniciam o seguinte (normalmente exigindo que os dois diretores estejam no mesmo set de filmagem), viajantes no tempo tentando evitar o futuro, personagens com motivações obscuras e esses tantos núcleos distintos com a eterna promessa de reuní-los. Claro, Lost leva imensa vantagem no quesito complexidade de trama e de personagens, o que faz qualquer comparação assim parecer totalmente injusta. A única coisa que espero mesmo na semana que vem é não sair frustrado, seja por ainda não saber em quem acreditar ou pela solução que trará de volta todo mundo para 2007. Ou alguém acredita nas palavras de Alpert e todo mundo ainda vai ser enterrado no passado?
Mesmo que ao longo dessa curta temporada Dollhouse tivesse seus defeitos e não empolgasse em algumas ocasiões, a única certeza que tinha é que essa reta final seria de tirar o fôlego, até por conhecer as qualidades de Whedon em extrair o máximo nos finais de temporada. Finalmente Paul Ballard desiste de se enganar e vai fundo na investigação da Dollhouse, enquanto Mellie lamenta por não ter completado sua "missão". E até a história envolvendo Echo foi interessante tanto pela relação com essa busca de Paul como por mostrar pela primeira vez a empresa fazendo uma caridade num lar de crianças abandonadas.

Depois do anúncio do título desse episódio, muito se especulou sobre qual relação teria com "The Constant", o episódio de Desmond na temporada passada. Seria uma sequência? Ou um complemento? Mas longe de ser aquela obra-prima que acompanhamos no ano passado, a história que envolve a volta de Faraday para estabelecer as tais variáveis e modificar o seu presente foi mais uma vez pouco convincente. Fica a impressão que, embora tivessem boas idéias para o início e o final do episódio, os roteiristas tiveram problemas para ligar as duas pontas. Claro, muito se deve ao passado de Faraday nunca ter sido explorado antes, tanto por culpa da falta de oportunidades (a breve temporada passada) como para manter suspense da identidade de sua mãe. Assim, essa sua decisão de tentar fazer a diferença no passado/presente acabou apoiada nos caminhos que levaram-no a chegar na Ilha por toda sua vida, sendo que o mais importante seria mostrar os motivos que fizeram ele acreditar que poderia fazer essas mudanças. Aliás, pensando no sentido inverso, esse flashback serviu muito mais para mostrar o porquê de Ms. Hawking tomar a decisão de tirar a vida do próprio filho.
Ainda considero toda essa estadia de Sawyer e seu grupo na época áurea da Iniciativa Dharma como o arco mais bacana de toda a série, e confesso que é triste ver essa história terminar. Claro que eles não iriam passar o resto de suas vidas fingindo (até porque o Incidente está logo aí), mas não sei se é minha simpatia por LaFleur e Juliet que me fez ficar angustiado com a presença de Phil no armário e a visita surpresa de Radzinsky. A reunião para decidir o rumo a partir de agora também foi interessante, principalmente Hurley citando a época de Fonzie (Heeeey!) e Juliet entregando o código da cerca sônica depois de ouvir um simples "freckles" de James. Agora resta saber se o casal também precisará revelar que são viajantes no tempo ou conseguirão fugir de algum jeito.






