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“Save the cheerleader. Save the world.”
A mensagem de um Hiro do futuro para o Peter Petrelli do presente foi o grande mote deste início de série e que vinha gerando grande interesse daqueles que a acompanham. Do lado positivo, impulsionou os personagens a um objetivo comum e criou mistério e expectativa. Do lado negativo, essa expectativa foi alimentada de uma forma muitas vezes excessiva e super valorizada, a ponto de se criar um clima de final de temporada e qualquer resolução que não se aproximasse de um clímax semelhante poderia acabar sendo decepcionante.
Pois embora houve tensão e adrenalina na tentativa de Sylar em matar Claire, o episódio esteve longe da empolgação e ação que muitos esperavam. De fato, foi muito pouco para tanta propaganda. A valorização do “save the cheerleader” não foi apenas nos vídeos promocionais e propagandas da série, mas chegou ao ponto de quase todos os personagens terem proferido a frase nos últimos episódios, incluindo aí Nathan e Simone, numa dessas informações privilegiadas que os personagens têm e que o espectador perdeu quando foi que isso ocorreu (ok, Peter supostamente contou a Simone, mas me pareceu ilógico, aliás toda a seqüência envolvendo o tal quadro me pareceu artificial). O cúmulo foi Peter Petrelli ao final do episódio, todo abobalhado, perguntar a Claire “E aí, eu salvei o mundo?” Não há necessidade dos roteiristas nos jogarem na cara a importância do momento. Deixar a coisa fluir naturalmente é o suficiente.
A mensagem de um Hiro do futuro para o Peter Petrelli do presente foi o grande mote deste início de série e que vinha gerando grande interesse daqueles que a acompanham. Do lado positivo, impulsionou os personagens a um objetivo comum e criou mistério e expectativa. Do lado negativo, essa expectativa foi alimentada de uma forma muitas vezes excessiva e super valorizada, a ponto de se criar um clima de final de temporada e qualquer resolução que não se aproximasse de um clímax semelhante poderia acabar sendo decepcionante.
Pois embora houve tensão e adrenalina na tentativa de Sylar em matar Claire, o episódio esteve longe da empolgação e ação que muitos esperavam. De fato, foi muito pouco para tanta propaganda. A valorização do “save the cheerleader” não foi apenas nos vídeos promocionais e propagandas da série, mas chegou ao ponto de quase todos os personagens terem proferido a frase nos últimos episódios, incluindo aí Nathan e Simone, numa dessas informações privilegiadas que os personagens têm e que o espectador perdeu quando foi que isso ocorreu (ok, Peter supostamente contou a Simone, mas me pareceu ilógico, aliás toda a seqüência envolvendo o tal quadro me pareceu artificial). O cúmulo foi Peter Petrelli ao final do episódio, todo abobalhado, perguntar a Claire “E aí, eu salvei o mundo?” Não há necessidade dos roteiristas nos jogarem na cara a importância do momento. Deixar a coisa fluir naturalmente é o suficiente.
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Seja como for, é melhor ignorar a propaganda enganosa e se concentrar no que realmente significam estes eventos na série, com apenas nove episódios já vistos. Os personagens ainda estão sendo desenvolvidos, a trama principal ainda está ganhando forma, então o encontro entre Claire, Peter e Sylar me pareceu bastante coerente: Claire, apesar de indestrutível, assustada como uma adolescente não poderia deixar de estar, Peter ciente do seu objetivo, mas sem saber como realizá-lo, e Sylar fazendo o que melhor sabe fazer, mas errando o alvo, graças a confusão feita tempos atrás envolvendo outra cheerleader e o incêndio do episódio piloto, em que Claire salva um homem. Tivemos também a oportunidade de ver como Sylar abre a cabeça de suas vítimas e não deixa de ser assustador, comprovando como ele é poderoso. O motivo, contudo, permanece um mistério.
A situação serviu para firmar a condição de herói do Peter. O personagem não tem muito carisma, o ator é fraco, mas fica óbvio que ele é central na trama. Ter visto sua própria morte através do quadro de Isaac e ainda assim buscar seu objetivo certamente contou muitos pontos para o Peter como protagonista da série (mas a forma como ele escapou dessa morte foi absolutamente previsível). Nathan, por outro lado, continua tomando decisões erradas achando que é para o bem de todos. Se futuramente os personagens se dividirem em grupos rivais, possivelmente os irmãos estarão em lados opostos.
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Por algum motivo obscuro, eu não me empolgo para escrever sobre Mohinder. O máximo que vale a pena citar de sua participação é que confirmamos a existência do garoto que invade os sonhos e a sua descoberta dos arquivos do pai, essenciais para encontrar todos que detêm algum tipo de poder. Como Chandrah Suresh inventou um meio para isso é algo que eu prefiro que eles não entrem em detalhes. Deixa pra lá. Infelizmente a lista de nomes que surge na tela não revela nenhum nome conhecido que a gente já não sabia. Era uma boa oportunidade de nos surpreender.
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A participação de D.L. e Micah não trouxe nada de novo para a relação dos dois, embora eu confesso que gostei da lição de moral do moleque (“foi assim que me senti quando você nos deixou”, ou algo do tipo). Niki/Jessica, no entanto, é sempre um prazer de ver. A resolução para a situação das duas será complicada para os roteiristas, porque Niki é a mocinha, mas Jessica é muito mais interessante.
Por último, foi rápida e surpreendente a participação de Eden e o haitiano sem nome (incrível como Matt e Ted concluíram exatamente a mesma nacionalidade para o rapaz!). Ela, especialmente, está ganhando cada vez mais espaço na série e tem tudo pra ser uma das personagens mais interessantes do grupo.
Episódio muito bom. Não culminou num grande clímax a tão esperada salvação da cheerleader, mas coerente com o todo, e ainda criando expectativas diversas (o que acontecerá com Sylar? E Peter? E D.L.?). Nota 9,0.
Por último, foi rápida e surpreendente a participação de Eden e o haitiano sem nome (incrível como Matt e Ted concluíram exatamente a mesma nacionalidade para o rapaz!). Ela, especialmente, está ganhando cada vez mais espaço na série e tem tudo pra ser uma das personagens mais interessantes do grupo.
Episódio muito bom. Não culminou num grande clímax a tão esperada salvação da cheerleader, mas coerente com o todo, e ainda criando expectativas diversas (o que acontecerá com Sylar? E Peter? E D.L.?). Nota 9,0.
No próximo episódio: O que aconteceu 6 meses atrás? Hiro tenta salvar Charlie; Nathan e esposa sofrem um grave acidente; E mais revelações sobre as vidas de Jessica, Eden e o haitiano.
2 comentários:
Está demorando muito para sair os comentários de Heroes. Mais de uma semana, e não é a primeira vez.
Sei que é fácil reclamar, mas sei lá...podiam dar um pouco mais de prioridade à série.
Os comentários estão muito bons, tava ansioso para ler.
Abraço
Marcus, falha total minha. Mas to tentando consertar isso, tanto que o comentario do novo episódio já está aí.
É uma pena que o próximo episódio será o último antes de um intervalo de mais de um mês. Mas estaremos aí comentando outras séries e filmes. Obrigado por acompanhar os posts e, por favor, sempre que possível deixe seus comentários!
Um abraço.
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