sábado, 23 de fevereiro de 2008

[LOST] 4x04 Eggtown

Desde o primeiro flashforward revelado no final da temporada passada, minha preocupação é que estes eventos no futuro prejudiquem um bom andamento e as surpresas no tempo presente. Em mais um episódio centrado em Kate, isso confirmou-se em seu julgamento de todos os crimes já cometidos, após o resgate.

Kate já estava incluída entre os "Oceanic Six" e seu encontro secreto com Jack no aeroporto era o suficiente para saber que ela teria livrado-se da condenação de algum jeito. Porém, existem várias formas de contar uma boa história e para mim, acompanhar o julgamento, não foi a melhor forma. Além de alguns fatos estranhos, como Jack ter deposto como testemunha de caráter antes mesmo da acusação colocar o caso em pauta, o que realmente não faz sentido é Kate conseguir uma condicional contando com tantos outros crimes em sua ficha. E eu nem preciso comentar o porquê da mãe de Kate ter permanecido viva até ali, né?
Bom, eu preferiria que tivessem criado uma outra forma de libertar Kate e que não envolvesse nenhum advogado. Mas tudo bem, porque o discurso de Jack, pelo menos, salvou esse julgamento do desastre. A história oficial contada por Jack (e provavelmente combinada entre os outros Oceanic Six) conta oito sobreviventes da queda do 815, sendo que no caso dois não puderam ser resgatados. Ou talvez esses dois foram resgatados e vieram a falecer. Ou simplesmente Jack prefere falar oito, como Miles prefere extorquir Ben em 3,2 milhões de dólares. Mas isso já nos leva aos acontecimentos na Ilha.
Começamos o episódio com Locke abrindo os olhos e levando comida para Ben, no porão onde antes vimos Anthony Cooper. Isso remete praticamente a um flashback da segunda temporada. Ben percebendo isso, faz aquilo que sabe melhor: tenta confundir a cabeça de John. Mesmo que isso pareça fazer efeito, com Locke perguntando a Sawyer durante o jogo de gamão (primeira temporada, duas cores confrontando-se e tal) sobre como os outros tem visto suas decisões, John Locke não é mais o mesmo e parece ter evoluído como líder. Após o contato com os Outros e sua decisão de permanecer na Ilha, ele entende que tem de manter-se no plano original, custe o que custar e usando de seu melhor artifício. No caso de John, explodindo quem ficar no caminho.

Entretanto, o episódio não foi centrado em John, mas sim em Kate. Talvez esse tenha sido o maior problema, porque para mim Kate não consegue ir além de uma boa coadjuvante, principalmente após ficar tanto tempo ao redor de Jack e Sawyer. Tanto é que Sawyer precisou ser peça-chave aqui também. Depois de aplicarem um golpe bizarro em Locke (que só teria caído se estivesse embriagado com o Dharma Box Wine), Kate conseguiu juntar Miles e Ben numa mesma sala. Para quê? Kate depois de ouvir tantos segredos e mistérios, ter uma arma na mão e os dois amarrados a sua frente, só importar-se em saber de sua popularidade fora da Ilha (okay, eu não queria que isso ficasse com tanta cara de reality show assim). Ora essa, dêem um texto melhor para essa garota!
Mas o grande problema foi a tentativa de vender durante o episódio inteiro a idéia de que Kate estaria grávida de Sawyer. Assim tivemos o que parece ser a última cena dos dois na Ilha, quando Sawyer rejeita ter um filho com Kate. Grávidas na Ilha morrem, e isso seria razão suficiente para Sawyer ser perdoado. Só isento o rapaz porque deve ser difícil raciocinar estando na mesma cama de Kate e seus cabelos molhados. Além da quebra do relacionamento entre os dois, o episódio marcou a volta de Kate ao marasmo da praia, que cada vez lembra mais o início da terceira temporada.
A única cena relevante foi o jogo de cartas entre Dan e Charlotte. Logo lembrei-me da cena de "Caça-Fantasmas" em que Bill Murray faz aquele teste de Zener para medir sua clarividência. Mas pela decepção e preocupação de Dan, parece ser algum problema de memória mesmo. Fora isso, descobrimos que o helicóptero ainda não chegou no cargueiro, o que praticamente não tem importância alguma.

Para mim foi surpreendente a revelação do filho de Kate e não desconfiei nem enquanto ela olhava Aaron no berço com uma feição que parecia ir além de "querer arrancar suas bochechas". Não que eu desconfie que Kate tramou o rapto do "cabeça de nabo", mas pela reação de Jack em não querer ver o garoto de forma alguma, uma simples adoção é que não foi. A grande carta na manga da história acabou ficando para o final. Mas isso é televisão, e não uma partida de pôquer para blefarem o episódio inteiro. Até poderia dizer que tenho esperanças que essa gravidez não vire uma ponta solta do roteiro, mas depois da entrevista concedida por Cuse e Lindelof para a EW, dizendo que os braceletes de Elsa e Naomi em "The Economist" eram apenas coincidência, só posso dizer que os produtores sabem onde querem chegar, mas não sabem como chegar.
E ao final do episódio, após Kate dizer o nome de seu filho, não resisti em exclamar:
— Gone Baby Gone!

Observação: Algumas pessoas assistiram ao episódio com uma legenda que estraga todo o clímax ao revelar o nome errado do bebê da Kate. Lamento profundamente o ocorrido e volto a recomendar a legenda dos Psicopatas, a única equipe que não traduz Aaron como Earn.



e.fuzii

22 comentários:

Anônimo disse...

Tenho notado que ao fazeres teus comentários procuras mostrar mais de ti do que do assunto em tela, olhe o significado da palavra: cabotino. Com toques pedantes parece que comentas um filme de algum grande mestre do neo-realismo italiano, e não uma série de tv americana. Te aconselho olhar esse site:
http://www.lostinlost.globolog.com.br/

danielle disse...

O maior orgulho que tenho deste blog é o alto nível dos comentaristas. Aqui não existe as famosas interjeições vazias, ou expressões típicas do internetês: "fodástico" "pow" e por aí vai.

Quem escreve aqui foi escolhido a dedo. Não somos pessoas, apesar do nome do blog, que lê spoilers e formula teorias mirabolantes depois de lê-los, pq , meu caro, aí fica fácil parecer genial.

Criticar o modo como um comentarista escreve e sua opinião é necessário, bacana e até incentivamos. Somos um blog público com opiniões abertas e não censuradas.

Mas comparar este blog com outro é ridículo, grosseiro e desnecessário.

Se o nosso colega do blog citado comenta Lost como uma festinha de criança, ou noevala global, bom para ele e para os seus leitores.

Aqui o tom é um pouco acima. Muitos gostam e assim será.

e.fuzii disse...

Caro anônimo,

Acabei assumindo Lost aqui no CeS um pouco por falta de escolhas e sabia que meu nível de exigência talvez fosse ocasionar algumas críticas. Como o próprio nome do blog já sugere, estamos aqui para colocar nossa cara para bater e dar opinião sobre o que assistimos. Então, acho que é desnecessário vir aqui e postar anonimamente para rebater ou reclamar do que quer que tenha lido. Pode até colocar pseudônimos se quiser, mas você está no direito de não gostar ou ter perdido seu tempo lendo o texto. Até peço perdão por isso.

Bom, só alguém com cérebro de ostra para querer (ou sugerir) comparar um seriado de televisão com uma grande obra do Rossellini, por exemplo. E se não estudasse e não entendesse essa mídia chamada televisão eu com certeza não estaria aqui dando minha cara para bater.

Mas se o intuito de tudo isso foi simplesmente ser um cabotino e fazer propaganda de blog alheio, só te digo que se vivesse para falar de Lost e ainda ganhasse por isso, acharia significância até nos cabelos brancos do Jack.

Celia Kfouri disse...

Eu ia comentar o comentário... aí resolvi deixar pra lá... achei que não valia a pena...
É que é muito complicado falar com anônimos, ainda mais quando mostramos rosto, nome e sobrenome, endereço de email, etc. Quando assinamos e nos responsabilizamos por tudo o que escrevemos.

Achei melhor, então, apenas dar parabéns ao colega Fuzii, por mais um excelente texto.

Daniel Vaz disse...

Depois de assistir esse episódio, fiquei pensando em até que ponto é bom, para a série, colocar FFs da forma que estão colocando. Não sei, antigamente eu ficava me perguntando se iríamos descobrir como seria a vida deles fora da ilha, mas tinha ciência de que uma vez que saíssem, o seriado iria perder totalmente o sentido sendo passado off-island; até que eles colocaram brilhantemente o flash-forward no season finale da terceira, e eu me desanimar muito com eles na quarta. Sinto como se fossem spoilers, não sei, ver o que está acontecendo na ilha, e saber o que vai acontecer lá na frente, fazendo os produtores simplesmente "preencherem as lacunas".

Concordei logo com o ínicio de seu comentário, por exemplo: sabíamos que de alguma forma Kate já não era fugitiva; sabemos que os Oceanic Six não morrerão na ilha - eliminando quaisquer suspenses -; e sabemos que de alguma forma o pessoal vai chegar até o cargueiro. Entre outras coisas.

E é lógico que concordo que os FBs já estavam chatos, e sem muito a acrescentar com exceção daqueles que chegaram/já estavam na ilha e, para adicionar, eles deixam os acontecimentos presentes tão lentos, que atrasam demais as nossas respostas.

A cena da Kate chamando o bebê de Aaron foi chocante (como é bom não ler spoilers). Eu queria que fosse filho do Sawyer mesmo, mas como está na cara que é o Aaron, eu chutaria que até aquele momento, Jack ainda desconhece o parentesco com o moleque.

Anônimo disse...

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Alexander disse...

eh, eu tb pensei em comentar o comentário, mas preferi deixar pra lá.

eu gosto mto mesmo desse blog, e principalmente dos comentários sobre o Lost. Eu moro no interior do Texas e por aqui nos EUA eu não tenho nada q ofereça algo tão claro e objetivo ao mesmo tempo. Existem até um podcasts sobre Lost, mas mta enrolação e infantilidades.

Parabéns pelo blog de vcs, e força ai. Eu adoro e acho q o trabalho de vcs deve ser respeitado. Lógico, criticas, comentários dos comentários, até comparações são coisas bem vindas, sempre. Mas com um pouco mais de argumentação, educação, sensatez.

Danielle, parabéns, força ai.

ps. eu adoro aquela sua foto dançando com o copo

Alexander disse...

Esqueci de dizer: eu queria pedir pra vcs ilustrarem até mais os comentários, com mais fotos tiradas dos episódios ... as vezes vcs citam algo, e eu demoro um pouco pra imaginar o trecho referido.

Eu vejo na tv. As vezes assisto o repeteco no site da ABC, mas como demora mto pra carregar .. só assisto as vezes mesmo. Lost infelizmente não tem horário de reprise, q se tivesse seria mto bem vindo.

Hélio Flores disse...

Por preguiça mesmo, deixa eu colar o que escrevinhei na comunidade:

Anh... eu posso me gabar que aquela surpresa final eu fiquei imaginando durante todo o episodio? Quando o moleque loirinho apareceu, eu ja nao tinha mais duvidas.

Esses roteiristas sao espertalhoes. Os FF estao dando pouquissimas respostas e deixando detalhes pequenos do resgate, suficientes para a gente ficar especulando por horas a fio. Quando Jack falou em 8 que sobreviveram a queda, imagino que dois corpos foram resgatados. Se nao, pq a necessidade de falar em 8? E aí, quem seriam os defuntos?

Acho que nao seria Claire, pq qualquer um notaria que ela teve um filho... ou nao? O fato é que ela nao ficaria na ilha sem o Aaron. Quem sabe morre bem antes do resgate, talvez uma das vitimas do "pessoal do barco", e um dos motivos para Sayid se aliar ao Ben.

E se Kate ja saiu da ilha dizendo que o Aaron era seu filho (de outra forma, como o Aaron seria resgatado?), entao Jack so pode estar se recusando a ve-lo por saber que se trata de seu sobrinho e/ou se sentir culpado pela morte de Claire.

E a duvida se o Aaron é considerado um dos Oceanic 6 acho que vai permanecer por um longo tempo. A nao ser que o episodio de Sun/Jin mostre os dois bem felizes em um FF.

Depois me surgiu a duvida: Enfim, nao sei se ja estao fazendo especulaçoes, mas eu so consigo imaginar que Aaron foi resgatado da ilha como filho de Kate. Porque nunca uma criminosa poderia simplesmente adotar a criança, so pq compartilharam de uma tragedia. E aí que fica interessante... pq se Kate é resgatada com um suposto filho, de quase 3 meses de idade, e ela NAO estava gravida quando entrou no aviao, para que todos acreditassem que o filho é realmente dela, o tempo fora da ilha deveria ser de, pelo menos, um ano de diferença.

Viajei?

danielle disse...

Pablito, err, fiquei vermelha :P Quanto as fotos, um porre postar no blogger, chato, dá pau, mas vamos fazer o possível para seguir a sua sugestão, ok?

Agradeço em nome de toda equipe CeS

Hélio Flores disse...

Agora deixa eu comentar o comentario do cabotino:

O julgamento de Kate foi mediocre, sim. Mas os flashbacks da Kate sempre foram mediocres, eu so acho que eles quiseram manter o nivel no flashfoward.

Alias, de outro ponto de vista, a escolha de focar no julgamento é acertada porque é a situação FF que explica logo o que acontece com a personagem quando sai da ilha e menos informaçoes dá de relevante. Claro que poderiam ter caprichado mais, mas foi o tipo de bobagem que nao me incomodou. Realmente estou gostando muito dessa 4ª temporada.

E, ao contrario do cabotino, eu nao vejo muita relevancia no problema de memoria do Dan. Se isso nao tiver alguma relaçao com a ilha, eu dispenso.

E que historia é essa de que os braceletes sao mera coincidencia? Acredito nesses caras nao.

Texto bão, cabotino.

e.fuzii disse...

Bom Hélio,
concordo contigo sobre Kate já ter sido resgatada com Aaron. Até porque isso explica o fato dela negar-se a mostrar o filho para sua mãe e para a sociedade durante o julgamento. Além do óbvio desgaste do garoto, poderia acabar com sua reputação. Mas acho que não explica o tempo da Ilha passar mais devagar ou não. hehe
Meu grande problema com o julgamento é que: 1) não tem cara de Lost; e 2) os roteiristas não tem bagagem para contruir um cenário convincente nesse caso. Então, pergunto-me por que não fizeram algum tipo de negociação melhor, talvez envolvendo a própria Oceanic.

Pela forma espontânea que o Lindelof falou sobre essa coincidência nos braceletes, eu acredito nele sim. Mas confesso que preferia não acreditar.

Ontem reassisti ao episódio, e voltou a me incomodar muito o lance da gravidez. Na primeira cena entre Kate e Sawyer, depois de receber uma esnobada na varanda da Claire, ele fala "Isso é sobre o negócio da gravidez" e me pergunto: Quando foi que teve algum negócio da gravidez? Eu realmente não lembro, não tenho a terceira temporada aqui, mas além de especulações, não lembro dela ter mencionado nada sobre isso. Aliás, quando Juliet revela sobre a morte das grávidas, a única preocupação de Kate é com Sun.

E obrigado pelos elogios ao texto.

Celia Kfouri disse...

Fuzii, No finale, a Kate comenta com o Sawyer sobre o receio de estar grávida e ele, com a sensibilidade de uma anta, diz algo como "tomara que não esteja / vamos torcer para que não" (não lembro exatamente). E ela nao gostou muito de ouvir isso...

Eu acho palhaçada os braceletes serem apenas coincidência. A troco do quê vc fecha o foco da câmera na cena, em função de uma mera coincidência??

Será que o doc, com sua mania de 'fix people', falhou ao salvar Claire de alguma doença/ferimento e sente culpa, por isso não quer ver Aaron? Será que tem alguma restrição ao sobrinho que lhe apareceu, fruto das andanças de seu pai pela Australia? Lembremos que ele tem 'daddy's issues', o que já foi até título de episódio.

Concordo com quem disse que, para dizerem que oito sobreviveram à queda, deve ser porque os corpos de dois dos losties apareceram, de alguma maneira. Senão, era só fazer como Hurley ao policial, no 4X01, e dizer que nunca viu Ana Lucia.

Rubens disse...

O melhor review de Lost que eu ja li! PARABENS! E também o primeiro a notar como esse episódio 404 embromou e embromou, meramente para fazer aquela revelacaozinha no final. Episódio fraquérrimo.

Seu review renova bastante aquele ar viciado de alguns blogs que parecem existir apenas para fazer oba-oba interminável com Lost, sempre. Novamente PARABENS!

Só discordo de um detalhe: o helicóptero ainda nao ter chegado no cargueiro vai ter importancia sim, pois caminha na direcao de demonstrar que o tempo na Ilha nao é igual ao tempo fora da Ilha. Só que eles nao precisavam colocar essa cena num episodio tao desnecessario e "enrolativo" assim.

Rubens disse...

Daniel Vaz disse:
| sabíamos que de alguma forma Kate
| já não era fugitiva; sabemos que os
| Oceanic Six não morrerão na ilha -
| eliminando quaisquer suspenses

Mas, sério: em qualquer seriado, seja ele qual for, sequer passa sua cabeça a possibilidade dos protagonistas principais morrendo??!?

Rarissimos seriados, como 24 Horas, fazem isso (mesmo assim voce sabe que Jack Bauer nunca irá morrer, nao importa o que aconteça!)...

Eu nunca me incomodaria com uma cena de suspense envolvendo Jack, Kate, Locke, Sawyer, Hurley e Sayid, por exemplo. Simplesmente porque eles sao os protagonistas do primeiro time (Hurley nem tanto, mas ocorre que ele é "simpático" para o público).

Já Shannon, Boone, Claire, Charlie, Michael, Rose, Bernard, Sun, Jin, e TODOS os sobreviventes que apareceram "depois" (como os da parte traseira do aviao, ou Nikki e Paulo), esses aí formam o segundo time, tanto faz se eles morrerem ou nao. Simplesmente não tem a menor importância. Desta lista inteira, eu so apostaria numa não-morte de Sun e Jin na ilha, e, infelizmente, da chatissima Claire, porque roteiristas não costumam matar mães com bebês para criar em seriados (só por isso). Só.

Nao vejo no que "saber" (entre aspas) que os Oceanic Six nao morrem na ilha muda alguma coisa. Com ou sem flashforward, para eles nao tem "suspense" algum em relacao a mortes.

[ ] Rubens

Anônimo disse...

Vai ver esse menino é filho da Sun com o Michael...

Anônimo disse...

Uma coisa que sempre me chamou a atenção em Lost, são os livros que os personagens andam lendo (nada é por acaso).
Nesse último episódio Sawer lê "A Invenção de Morel" de Adolfo Bioy Casares (1940), escritor argentino contemporâneo e amigo do também escritor Jorge Luiz Borges, este livro que já inspirou filmes como "Ano Passado em Marienbad" (1966) de Alain Resnais. O livro conta a estória de um refugiado político que sai de Buenos Aires e vai para uma ilha no Pacífico. Lá ele encontra uma fantástica máquina capaz de gravar e reproduzir imagens "sólidas" e sons de pessoas que existiram no passado, e estão mortas há muito tempo. Interessante não? Vale a pena ler, sem dúvida os criadores da série leram.
EM TEMPO:
1. Em meu e-mail anterior eu "apareci" como anônimo pelo fato de não ter conseguido colocar nem nome nem pseudônimo nos quadradinhos. O meu nome é Antônio Corrêa, mas não faz a mínima diferênça se eu escrevo Antônio ou Anônimo.
2. Fantástico o "espírito de corpo" da Danielle Mística, parou de dançar, largou o copo e correu para defender o colega que eu chamei de cabotino.
3. Eu estava acostumado com os comentários do comentarista anterior (e superior), nem sei o nome, mas a foto precia aquelas
3x4 de carteiras de identidade.
4. Mas o melhor de tudo são aqueles que disseram no comentário que iriam comentar o meu comentário mas resolveram não comentar o comentário.
5. Viva a liberdade de expressão!

Rubens disse...

Celia Kfouri disse...
| No finale, a Kate comenta com o
| Sawyer sobre o receio de estar
| grávida e ele, com a sensibilidade de uma anta, diz
| algo como "tomara que não esteja /
| vamos torcer para que não"

Eu já penso que ANTA é a mulher adulta que ainda imagina que todo homem que transa com ela adoraria ter um filho com ela... Será que ainda hoje, em pleno seculo XXI, existem mulheres tao estupidas assim, que ainda nao sabem que para o homem sexo e amor (e filhos!) so coisas totalmente separadas?

A gente faz sexo por gostar de sexo, nao quer ter filho com ninguem, nao!!!...

Celia Kfouri disse...

Rubens, me dirijo a você agora, como me dirigi ao Fuzii no meu comentário que você citou.

Tal trecho foi apenas uma resposta a uma dúvida dele, que estranhara o Sawyer ter perguntado a Kate "Isso é sobre o negócio da gravidez?" visto que ele não se lembrava de que os dois tivessem já falado sobre isso. Eu apenas relembrei a ele a tal cena e a reação da Kate que, numa 'roubada' como estar naquela ilha e diante da possibilidade de estar grávida, nao gostou da falta de solidariedade do Sawyer diante de sua apreensão. Ponto. Só isso.

De resto, o que eu (ou qualquer outro nesse blog) acho ou deixo de achar diante da prática sexual de qualuqer um, absolutamente não vem ao caso. Muito menos o que você acha! E ainda mais num blog de comentários sobre séries de tv, diante de um post que você tirou de contexto.

Assunto encerrado.

(E eu aqui imaginando quem é a anta em caixa alta no seu post...)

Daniel Vaz disse...

Rubens,

você, aparentemente, não, mas eu me incomodo com o fato de saber o que vai acontecer lá na frente, não simplesmente pelo fato de saber que fulano não vai morrer, repito, não SIMPLESMENTE por isso, aliás, estamos falando de Lost e não de 24 ou etc que possam ter 'super homens' no papel principal. Se fosse para eu pensar assim, aceitaria apenas o Jack como uma pessoa 'imortal', agora colocar meia dúzia de pessoas de primeira linha, é demais. Se eles colocaram a cena do "Eu pensei que o helic estivesse aí com você" para pensarmos que tinha acontecido alguma coisa com eles, bom, falharam, porque de suspense/chocante/whatever, não teve nada.

Assistir os atos dos personagens na ilha refletindo o passado é bastante interessante, o seriado sempre se tratou de redenção, agora assistir uma pessoa fazendo isso, e saber no que vai dar amanhã, é outra, pelo menos para mim. Opiniões diferentes é o que há. Abraço.

Daniel.

Anônimo disse...

" Eu estava acostumado com os comentários do comentarista anterior "

Não que o e.fuzii não seja tão bom quanto, mas eu também reparei a ausência dele... O que aconteceu com ele?

Abraços a todos e continuem com o belo trabalho!

e.fuzii disse...

Kelvin,
se você refere-se ao Leco, que comentou toda a terceira temporada, ele fundou seu próprio blog TeoriasLost. Inclusive é um parceiro deste blog.
Agora se era do Wolv que você dizia, aquele que fez a série "O que sabemos até agora" no período entre-temporadas, ele não dispõe de tempo para comentar cada episódio... então, provavelmente teremos seu texto extra após o final da temporada.