sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

[CRIMINAL MINDS] 3x13 "Limelight"



O episódio da semana foi muito bom.


Trata de um sádico sexual cuja perversão maior é eletrocutar suas vítimas (cada doido com sua mania... ainda mais quando nos referimos a Criminal Minds). Ele vem agindo há anos e sempre conseguiu que tanto seus crimes quanto si próprio passassem despercebidos. Um belo dia, cansou, e decidiu que o mundo precisava conhecer a si e a seus crimes geniais, e começou a fornecer pistas, voluntariamente, sobre seus delitos.


O unsub da semana.


De início, um depósito pessoal seu é aberto e lá há muitas referências à sua infância, à sua evolução, aos seus preparativos para agir como predador sexual. Há desenhos e anotações macabros, aterrorizantes, muito bem feitos, que valem o episódio.





Depois, ele começa a dar dicas sobre onde achar os corpos de suas vítimas, e aí tudo vai se encaixando. O B AU traça um perfil e, com o foco de costume, vão elucidando o caso. Tudo com a insuperável Garcia agindo na retaguarda!

Todos, como sempre, colaboram de maneira importante para o trabalho do grupo. Nessa semana, meu destaque vai pro Rossi.

Maturidade é algo que tem hora pra chegar. Só o tempo pode trazê-la. Não temos como antecipar o processo. Ele se mostrou um profissional muito maduro e, por isso mesmo, humilde, capaz de olhar para si e enxergar e admitir erros do passado, quando era jovem e afoito e que, assim, machucou muita gente no caminho. Tenta, com sinceridade, evitar que a Agent Morris trilhe o mesmo caminho.

A proveitando e falando do título (porque ainda estou indignada com o título do 3X11, que estregou o desfecho): Limelight são as luzes refletoras de um palco. Então, figurativamente, é algo equivalente a notoriedade. No caso, refere-se a essa agente do FBI, que requer a presença da BAU para auxiliar no caso. Ela é profundamente egocêntrica e ambiciosa e praticamente torce para que seja realmente um serial killer que esteja agindo na cidade. Dessa forma, e sendo ela a agente encarregada do caso, ela alcançaria notoriedade.

Ela acaba por atropelar as investigações e por se colocar em sério risco, tudo para rachar o caso e receber os méritos.
Vítima de si mesma.


Ela é o espelho do Rossi. Ele vê nela tudo aquilo que ele era, vinte anos antes. Assim, a ele ela nao consegue enganar.

A melhor cena do episódio é, para mim, a cena do bar. Ele vão tomar um whisky juntos e, lá, ele traça o perfil dela. Com a crueza e a objetividade que teria caso estivesse tratando de um unsub. Ela fica desconcertada. Ele foi perfeito na questão da mecha do cabelo. Até parecia o Gideon! :-D

Foi perfeito também ao associar a mulher desaparecida (repórter do Chronicle) com o telefonema que Morris recebera e, assim, salvá-la.

Ela foi levada pelo unsub, foi amarrada e amordaçada, e não aprendeu nada. Continuou a deixar o ego falar alto e logo voltou às entrevistas para jornais e televisões.

Acho que poderia ser interessante alguma referência a ela em um episódio futuro. Poderia render bons momentos para conhecermos mais e mais o SSA Rossi.

Mas episódios futuros são uma grande interrogação. Não há nenhuma informação sobre um próximo episódio inédito a ser exibido. Teremos reprise semana que vem e acho que nas próximas também. Há até quem diga que a temporada vai acabar nesse 3X13. :-(

Veremos.

Mantenho vocês informados.
Celia.

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