domingo, 20 de janeiro de 2008

[FNL] 2x12 Who Do You Think You Are?

Quem diria que tudo caminharia para um episódio sobre esteriótipos?
Lyla Garrity ganhou espaço numa rádio cristã (e na própria série) como apresentadora de um programa para responder as dúvidas dos adolescentes. E claro, com seu regresso os sentimentos de Tim também voltam a estar à flor da pele.
Assim como chegou, Carlotta já está fazendo as malas, pela simples razão de que sua família precisa dela na Guatemala. Matt Saracen novamente tem seu coração partido.
Os pais de Noelle convidam a família de Smash para um jantar, onde fica claro outra vez a relação entre negros e brancos na cidade de Dillon.
Quando o passado volta a assombrar Santiago, Buddy Garrity tenta ser compreensível. No entanto, não é fácil nem para ele e nem para o garoto encontrar uma forma de superar essas diferenças.
Já na casa dos Taylor, depois da partida de Shelly, Tami resiste em colocar a pequena Gracie aos cuidados de uma creche, mas vai percebendo aos poucos que essa é a única forma de manter seu emprego.
5. Volto a perguntar: quem diria que todas essas histórias culminariam num episódio de esteriótipos? Como na primeira temporada, durante o discurso de Mac McGill, Smash é novamente o mais atingido pela situação. Vítima da reprovação do namoro tanto por sua mãe como pelos pais de Noelle (como se isso já tivesse dado resultado alguma vez), as conseqüências de Smash ultrapassar os limites na cena do cinema pareceram bastante esteriotipadas, ironicamente. Afinal, numa cidade como Dillon, quantas foram as outras vezes que Smash já enfrentou preconceitos como esse, chegando até a tratar como normal? Uma cena tão dramática como aquela parece até dizer que a família Williams viveu presa em uma bolha até hoje, sem ter estabelecido contato com ninguém.

4. Se minha memória não falha, acho que Carlotta foi contratada primeiramente para cuidar da Vovó Saracen. E como parece notável sua melhora, a partida da enfermeira deveria envolver bem mais a recuperação da vovó do que essa paixão de Matt Saracen. No final, além de uma bela cena na festa latina (que são sempre legais), Carlotta foi basicamente uma perda de tempo para o roteiro. Bom, isso se ela não aparecer daqui a alguns episódios grávida, mas não sem antes, é claro, de Matt reatar seu namoro com Julie. Então, Matt e Landry estão de volta? Aquela conversa dos dois deve ter levado horas com tanto assunto para colocar em dia.

3. Além de não fazer muito sentido Riggins ser tão bem recebido no apartamento de Herc e Jason quando há duas semanas atrás ele procurava um lugar para morar, nunca gostei desse Riggins cego atrás de Lyla. Por outro lado, continuo achando bastante convincente sua conversão para a Igreja, mesmo que isso pareça vindo de outro seriado. Seu envolvimento com Chris/Logan foi previsível e apressado demais, assim como todas as vezes que Lyla tem aparecido na tela. Fora, claro, essa eterna relação com Tim Riggins, que nunca chega a lugar algum. Riggins só entra em roubadas...

2. Para mim essa história de Santiago está cada vez mais parecida com a de Ryan em The O.C. E a aparição de seus amigos do gueto foram mais clichê do que eu esperava, principalmente pela frase "esqueceu de onde veio?" do Weevil. Tivemos uma típica festa onde sabíamos que daria errado e que sobraria uma lição para aprender no final. Por sorte, essa história inclui Buddy, que está cada vez melhor na tentativa de ser o vendedor mais altruísta do Texas.

1. E por mais uma vez a família Taylor é o grande alívio num episódio tão ruim. O dilema que Tami vive é com certeza bastante real e a cena em que ela discuti com Gracie, na porta da creche, é um daqueles momentos brilhantes de Connie Britton. Mas é sempre em suas casas que temos as discussões mais interessantes, mesmo quando Coach Taylor e Tami não estão discutindo. A aparição de Buddy, apresentado por Tami com a frase "Buddy is here. He has got a box", foi hilária. Mesmo que a solução mais fácil fosse Tami largar seu emprego, é sempre interessante Eric mostrar seu lado compreensível, lembrando que um dos pontos para ela não mudar-se para Austin foi exatamente para manter seu emprego. Acho que não é coincidência que a única história que ainda funciona seja exatamente a que vem a mais tempo sendo trabalhada.



e.fuzii

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