sexta-feira, 4 de setembro de 2009

[True Blood] 2x10 - New World In My View

Coisas que esqueci de mencionar no post anterior, sobre o que tava ocorrendo: Godric resolve se destruir (e se destrói, e Sookie fica com ele até o final, e Eric chora bem bebezão). É por aí que começa esse episódio. Mais um sonho erótico de Suke… ai ai, alguém acreditou que não era?

Eric: “ih era sonho?”

Enfim. A coisa fica boa quando ela acorda dentro do carro, voltando para Bon Temps com Jason e Bill dentro do caixão (Jess já tinha sido levada por Hoyt antes e tal).

A cidade está to-da-ca-ga-ds. Lixo nas ruas, pessoas completamente zoadas, se batendo, sendo atropeladas (pelo carro deles, inclusive), enfim: um pandemônio criado por ela, nossa querida e amada Maryann, que botou a cidade inteira na idéia de encontrar Sam para sacrificá-lo a Dionísio (ou, no caso, Baco – same shit). Todos estão atrás dele, enquanto ela continua na casa de Sookie criando uma escultura de carne, e penas, e flores, e coisas mil.

como diz Sookie depois: “isso fede”

A cidade toda está com seus olhinhos pretos supernatural, sob o comando da Maryann e como líder o querido Terry – que, mesmo sob efeito “demoníaco” da mênade, mantém seu amorzinho pela garçonete mais ruiva da história: Arlene. Esse amor é testando quando Jason resolve bancar o Rambo e salvar a cidade…

Aliás, muitas cenas curiosas acontecem de uma vez. Quando Sookie e Bill resolvem ir atrás de Tara, imaginando que ela está com Maryann na sua antiga casa, a coisa fica curiosa. Primeiro, Maryann surge toda na frente deles, e quer os impedir de ir embora. Pega Súke, Bill banca o vampiro macho, solta ela e resolve atacar Maryann… CUJO SANGUE PRETO O ENVENENA.

Bill: “CHOQUEEEI!” 

Mas o pior nem é isso. Quando Sookie vê Bill super vomitandinho o sangue ruim da sangue ruim, choca igual e resolve bancar a jedi de sabre-de-mão pra cima da mênade.

- Use a força, Súke!

Os dois fogem e Maryann fica só se perguntando: o que é Sookie?, toda rindinho.

Enquanto isso, Sam e Bellefleur, depois de serem retardados o suficiente pra cair numa armadilha de Arlene, são presos no Merlotte. E quem resolve chegar todo Rambo pra salvar o dia? Ele. Jason.

Jason é o cara. Depois de tomar a decisão de ser o herói da história, surge no Merlotte com uma MOTOSSERRA. Como eu li por aí, ele vai todo “Evil Dead” pra cima da galere, destruindo o som com sua fúria mas não-dá-em-nada.

maior Rambo Fail da história

Enfim, ele resolve fazer Arlene de refém com uma pistola de pregos (juro), e Terry acaba cedendo. Todos a cidade, que estavam no Merlotte, saem do lugar; Jason tira Sam e Bellefleur de onde estavam escondidos e NÃO DÁ NEM UM MINUTO volta a galere atrás do Sam.

MEGA

FAIL.

Sam, mais esperto que qualquer um ali, resolve se entregar de vez antes que a merda fique maior. No fim das contas, Jason tem finalmente uma idéia decente e resolve falsear que é o tal “deus” que todos os maluquetes hipnotizados por Maryann estavam esperando. Sam ainda tem mais uma idéia brilhante, praticamente grita pra Jason dizer que o punirá e, então, quando a cena toda tá armada, ele novamente se faz de mosquinha e some diante de todos. Galere vai embora super UHUL, contar pra mênade o que acabou de acontecer.

Jason encontrou gente mais loser que ele. Uou.

A questão é que Sam volta todo enroladjenho na toalha, e o idiota  (Jason) e o bêbado (Bellefleur) apenas se entreolham.

(adorei esse “ponto de vista” da galera sob efeito de Maryann!)

Enquanto isso, Sookie e Bill descobriram que Tara estava com Lafayette e sua mãe ex-bêbada, e, depois de lutar muito – tanto Bill para hipnotizá-la quanto Sookie para “atravessar” a escuridão da mente da amiga, finalmente a tiram do transe. Ela chora, tem aquele draminha todo, quer ir atrás dos Ovos (OPA!) mas Lafa e sua mãe a prendem em casa.

Sookie fica toda “nuossa minha amiguétche liberou geral heins, perdeu seu lado bom”, enquanto Bill lembra SÓ AGORA que conhece “uma pessoa” que pode saber como destruir a mênade Maryann. E vai atrás dela.

(adorei² a imagem dos olhos da Tara voltando ao normal!)

 

Enfim, uma coisinha digna paralela: Hoyt e Jess. Os dois estão na casa de Bill, segurando a véia chata mãe de Hoyt que, também sob efeito de Maryann, resolveu liberar geral. O cômico? Ela só fica controlada quando joga O WII DO BILL. Digno. No final, xinga tanto Hoyt que Jess perde o controle e a morde. UHUL \o\

 

Mas, agora, a coisa mais master de todo o epi.

 

É pela cena final que eu digo que True Blood é a melhor série no momento.

Quem dirigiu o episódio foi um cara chamado Adam Davidson, e ele não é FRACO (/novela das 7). Já dirigiu episódios bons de Lost, Grey’s Anatomy, Rome, Shark (apesar do ator ser toscão né? vamocombiná xD), ganhou até a Palma de Ouro em Cannes por um curta-metragem nos anos 90. Enfim, digno. E essa cena final…

Quando começou eu achei meio tosquinho. Bill surgiu todo arrumadón? AHAM, ele saiu correndo/voando e surgiu com outro figurino na tal casa toda rodeada de seguranças. Mas rapidamente o clima muda, e a cena é tão bem feita que eu até deixei passar essa coisa mal explicada (ele poderia sim ter trocado de roupa, mas vamos combinar né? tsc tsc). A música, AH, A MÚSICA, casa muito bem com as imagens.

E tem um primor estético difícil de se ver em séries de tv: além da qualidade da imagem – fotografia impecável, reflexos na água, closes discretos, mudanças de foco… dos movimentos de câmera bem elaborados, os slow-motions, gruas, travellings, etc… há um clima tenso E intenso sendo construído, e com tudo isso um suspense sutil. Ninguém imagina que o frame final será Bill dentro da tal sala da “mansão”, vendo algo que nos é mostrado apenas por uma perna e pé femininos com uma fina linha de sangue escorrendo e pingando no chão.

 

E aí? Será que a rainha caiu? Mórreu? Danou-se?

Não importa. Depois dessa cena ela pode até ter derrubado groselha na perna que eu achei digno.

 

 

o/

 

PS: O nome da música no final, que é MAGNÍFICA, é o nome do episódio: “New World In My View”, remixada por King Britt. Também foi trilha de Miami Vice – mas eu não vi o filme então, pra mim ela só surgiu em True Blood. Adoro Alan Ball e sua ironia, afinal, esta é uma música GOSPEL. A letra é um tratado do Apocalipse (sim, o livro da bíblia), praticamente um “pastor” falando/pregando, interpretando versículos...

Dignidade: define.

Tatah (@tatah_)

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