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Assim como o Ribas, também me agradou muito este "último episódio" dessa leva de 4 formados por "The Whole Truth", "Lockdown", "Dave" e o próprio "S.O.S", que segundo os produtores fazem parte do "bloco voltado para os personagens", isto é, todos concentrados especialmente no drama de cada um ali na ilha, deixando os mistérios meio que em segundo plano (com uma "leve" exceção de Lockdown, que deu uma equilibrada). Espera-se agora que a seqüencia final volte a dar maior ênfase na "mitologia da Ilha", e seja mais intensa, como os próprios produtores prometeram.
Mas, enquanto os novos episódios não vêm, concentre-mo-nos neste.
Além dos pontos destacados pelo Ribas, gostei especialmente da sensibilidade com que foi contada a história de Rose e Bernard, e das surpresas que o flashback nos ofereceu. Pra começar, eu nem sequer imaginava que o grande problema da Rose "resolvido pela ilha" fosse uma doença em fase terminal (sabiamente não revelada, embora eu suponha que seja um câncer), o que tornou a personagem ainda mais interessante, pois exploraram muito bem a questão da fé e especialmente resignação que acompanha o caso de algumas pessoas nesse tipo de situação.
Também me pegou de surpresa o fato do casal ter se conhecido há pouco tempo, sendo que eu os imaginava como um daqueles raros casos de "casamento perfeito", que já vinha perdurando por anos, e até que tivessem algum filho "lá fora".
E Bernard, que já era um personagem simpático, ganhou maior respeito pela determinação demonstrada tanto na busca de uma forma de curar Rose, como na criação do sinal de S.O.S., duas situações que, novamente, nos brindou com uma sincronia perfeita entre os flashbacks e os fatos ocorridos na ilha.
Tudo bem que o Ribas já citou isto, mas não posso deixar de apreciar quando os produtores dão um certo destaque pro "resto" dos sobreviventes, isto é, aquele já tão conhecidos figurantes, que dessa vez ficaram em maior evidência, participando da ação, embora não tenha sido dessa vez que algum deles voltou a abrir a boca, como no "caso Arzt" da temporada passada.
Além de um "episódio de transição", que nos preparar pra "nova fase" da temporada, também o considero um "episódio complementar", pelos mesmos motivos citados pelo Ribas. Muitas dos "pequenos detalhes" de Lost foram abordados nele, como o questionamento sobre a origem da comida, e o que a ilha representa pra cada personagem, só pra citar alguns dos que não foram listados ainda.
Achei genial o "mini-clip" inserido pouco antes da seqüência final do Jack com a Kate, mostrando os "beneficiados" pela Ilha. Bonita cena, que destacou de forma sutil o ponto em comum de cada um deles, e que, assim como todo o restante do episódio, e especialmente o diálogo final entre Rose e Bernard, deixou bem claro que a ilha aos poucos tem se tornado seu novo lar.
E, só pra não deixar de citar os mistérios inseridos neste episódio, vale destacar da cena da Rose com o suposto "curandeiro". Bem intrigante o que ele disse sobre "pontos energéticos" existentes na Terra, e a origem das energias que ele supostamente pode canalisar: geológicas, magnéticas ou "outra coisa". E o fato da ilha, também supostamente, estar próxima de um desses pontos (Austrália, no caso), pode ser uma dica da explicação de alguns dos milagres da ilha.
E, até onde eu sei, o Isaac estava tentando aplicar uma espécie de "passe" na Rose, prática comum aos espíritas, que consiste justamente na canalização de energia, que no Espiritismo é chamado de "fluido cósmico universal", para a pessoa que o está recebendo. Gostei da forma ambígua com que foi trabalhado este ponto, sinal de que realmente a resolução dos mistérios não tenderão apenas pra ciência ou religião, mas ficar "em cima do muro".
COMENTARISTA WOLV
5 comentários:
Achei o episódio muito bom mesmo!!!
Como já disseram, muitos pontos foram colocados "à mesa" nele...em especial a "conformação" do pessoal pelo fato de ILHA parecer ter trazido algumas coisas boas para todos ali!! As pedras que o Bernard usa faz referência à Magnetita que já foi muito comentada em várias discussões...
Sobre as respostas finais de LOST, começo a me render a possibilidade de que nem todas sejam completamentes científicas e tenham algo relacionado à Fé das pessoas...porém, não me refiro à Fé como uma coisa ligada à religião e sim ligada à "tratamentos alternativos", a pessoa acredita que aquilo possa lhe ser útil...princípio do pensamento positivo!
Começo a perceber também que a DHARMA ou HANSO FOUNDATION esteja interessada na PAZ...mas ainda não consigo entender de que lado estariam os OTHERS...
Fico por aqui...espero não ter falado besteiras...rsrs...
Grande abraço...
Só eu acho que é se estivesse em uma ilha com uma fumaça misteriosa que come gente, uma escotilha no meio do mato, várias pessoas desconhecidas querendo me matar, a última coisa que iria pensar é em romance?
Odeio Jater, odeio Skater, odeio Charlie e Claire...
alooo-oow? Nunca alguem pensaria em romance em uma situação daquelas.
Olá pessoal, ontem tinha aqui no blog o nome da música que passou no final do episódio 19, soh que não está mais! Alguém poderia me dizer o nome e o cantor novamente?!! Obrigada
Ontem estava assistindo Veronica Mars na reprise do cap. anterior e no final dele qdo ela põe n papel no espelho e lê q um verdadeiro amor dura para sempre, bem embaixo da frase havia os numeros misteriosos de Lost. Eu realmente vi ou estou começando a pirar. Se alguém mais viu me diga.
meu nome eh Juana eu q postei acima.
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