sábado, 1 de setembro de 2007

[FNL] 1x12 What To Do While You're Waiting

Voltamos ao drama nesse episódio em que os habitantes de Dillon esperam por uma vitória dos Buckleys, que classificaria os Panthers para a fase eliminatória do Estadual. Nessa semana, Coach Taylor é avisado do processo que os pais de Jason resolvem mover, em busca de melhores condições para o tratamento do filho.
Para passar as horas terríveis pela espera do resultado da partida, o time é convidado ao rodeio/carnival de Dillon, onde Smash resolve levar Waverly e tentar conquistá-la de uma forma "menos Smash".
Henry Saracen decide não voltar ao Iraque e ajudar Matt na tarefa de cuidar da avó. Mas com isso, ele precisa arrumar um emprego na cidade. Enquanto isso, Tyra tem de lidar com o padastro abusivo e a mãe submissa.
5. He has too much on his plate. A fofíssima Julie comoveu-se com a situação de Matt, que agora precisa também cuidar de seu pai, que trabalha o dia inteiro vendendo carros para Buddy Garrity. E ela parece nem reclamar de ter de encarar Smash num encontro duplo. Julie, agradeça mesmo todos os dias de sua vida por ter o melhores pais do mundo... dos seriados, pelo menos.
4. Tragam o Iraque para cá. É estranho quão aficcionados pela guerra são os americanos. E esse é o caso de Henry Saracen, que nasceu pra ser soldado, não para vender carros. Mesmo com as lições de como ser um bom vendedor, dadas por Buddy Garrity, Henry não consegue ser um cidadão comum. Sorte dele que os EUA desempenham muito bem o papel de arranjar conflitos. Então, Matt manda seu pai de volta ao Iraque, já que não há nada em Dillon para ele lutar...
3. Waver-lash. Continuam deixando de lado os esteróides de Smash. Mas ele ainda continua atrás de Waverly, mesmo ela preferindo polir seu trompete do que ouvir as bobagens futebolísticas de Williams. Para virar esse jogo, ele tem a brilhante idéia de pedir ajuda ao casal Matt-Julie para comprovar que ele também se interessa por assuntos extra-campo. Só que Smash deveria tentar aprender pelo menos um desses assuntos antes de dizer a Waverly. E acaba sendo um desastre. Ele decide jogar limpo e dizer que ela tem de gostar do jeito que Smash é (sim, ele volta a falar dele mesmo na terceira pessoa) e Waverly parece não estar tão contrariada assim, já que o chama até de "Smash".
2. Ao Mestre com Carinho. Os pais de Jason resolvem processar Coach Taylor pelo que ele não ensinou a J. Como se ele já não tivesse ensinado o bastante. E quem acabou sofrendo mais nessa história foi Jason, que passou de herói a vilão em apenas um dia. Além do lado moral da história, se eles tivessem pensado um pouco mais nesse assunto, veriam o quão ruim seria para os negócios do Sr. Streets agora que eles são inimigos dos Panthers. Uma pena que isso não foi mostrado. Mas a conversa franca entre o técnico e o pai de Jason foi ótima, mostrando que sobram poucas saídas para ele, e ninguém tem o direito de julgar as decisões dele e de sua esposa, embora o casal Streets pareça não estar de acordo. Só não foi melhor que a última cena em que Jason diz não ter tido chance de vetar o processo e Coach Taylor lhe dá a mão, silenciosamente.
1. Casos da Vida Real. O padastro de Tyra nos dá um excelente cartão de visitas, não é mesmo? Na primeira cena, ele está elogiando o traseiro de Tyra e na segunda, após uma discussão mais acalorada, desfere um tapa na mãe e por pouco não bate também em Tyra (que tentava protegê-la minutos antes). Eu juro que não consegui anotar seu nome, mesmo ele voltando algum tempo depois pra tentar reconciliar-se com a mãe de Tyra. A garota, então, triste pela decisão submissa de sua mãe, é amparada por Riggins, que tem um discurso roubado de algum romance para se desculpar (as aula de leitura com Laundry no episódio passado serviram pra algo, enfim). E, eu pelo menos, já achando que ela cairia nas palavras fáceis de Tim, diz que aquilo seria hipocrisia. Well Done, Tyra! Como prêmio sua mãe resolveu manter-se solitária mais um tempo antes de aceitar o padastro de volta.
Ah, o jogo? Os Buckleys vencem e os Panthers avançam em direção ao Estadual.



e.fuzii

3 comentários:

DAVI CRUZ disse...

Muito bom comentário!
Aproveito para deixar algumas impressões e te convidar à dar uma olhadinha no meu blog http://toassistindo.blogspot.com :
- Como brasileiro, ainda tenho uma certa dificuldade em aceitar o processo movido pelos Streets, contra o treinador Eric. Talvez nos EUA, onde até "par-ou-impar" acaba sendo decidido nos tribunais, o tema seja mais facilmente aceito. Ainda assim, acho que faltou uma posição mais forte ao ex-QB1 Jason - ele aceitou tudo muito facilmente.
- Falando em Jason, o episódio também mostrou a primeira aparição pública dele e Lyla, após a famosa traição. Apesar de ser um assunto muito "novela das oito", é interessante - pois ao contrário das novelas, onde tudo é esquecido no próximo capítulo, aqui os personagens vão sofrer todas as consequencias possíveis (arrependimento, preconceito, etc).

Bom, era isso.
Um abraço!

e.fuzii disse...

Obrigado pelos elogios, Davi.
1) Talvez possa ter sido meio rápido demais essa decisão, mas eu fiquei convencido dos motivos que levaram a família Streets a tomá-la. É claro que eles poderiam ter procurado algum tipo de ajuda, mas como você mesmo notou, o orgulho americano é muito forte. E ficar numa situação inferior, sendo alvo de pena, deve ser o último item da lista...
2) É verdade, bem lembrado. Acabaram colocando isso em segundo plano depois do processo movido, que não deixou de ser interessante.

danielle disse...

Cof , cof, cof