[DEXTER] [Fox] 1x11 Truth Be Told

O que você perdeu assistindo Dexter dublado?

-Todos os diálogos em espanhol, ah, tão charmosos.
-As dúvidas e os conflitos de Dexter num tom de voz adequado.
-LaGuerta modulando a voz entre a histeria e a euforia.

Por isso, não só pedimos, mas perguntamos: Fox, porque diabos dubla as séries?

Crédito: Blog Ligado em Série

Debra sempre quis ser amada, numa família cuja mãe morreu cedo e o pai dava toda a atenção ao filho adotado, natural que ela se apaixonasse pelo primeiro que lhe desse um pouco mais de atenção. E Rudy, aka, ITK, não é mesmo de se jogar fora. Dex já havia cantado a pedra da vulnerabilidade da irmã.

Para Dexter, ir atrás do seu passado é muito mais do que entender o que lhe aconteceu, é entender também porque a pessoa que ele mais confiou na vida, Harry, escondeu tanta coisa. Interessante perceber como não há nesse episódio um flash back entre Dexter e Harry. O que importa, o seu foco, é o passado. O código está ruindo. Dex também.

Se por um lado há agora o alívio da saída de cena de Paul, por outro, o atentado a Angel mostra o quão Dex tem que fingir e procurar se equilibrar entre a sua procura, a caça ao ITK e a Angel e o departamento. Muita gente para dar satisfação.

E o sangue...todo aquele sangue que é a vida de Dex, agora lhe remete a essas lembranças reprimidas.

Dex por conta de suas dúvidas, tem a primeira briga com Rita. Para ele é impossível entender porque Harry mentiu tanto.

E para um cara que não sente, a aflição por Deb é tamanha. A sua relação com a irmã é a mais importante na série, depois de Harry, claro. E isso vai fazer toda diferença na season finale.

Foi um episódio de decepções para todos os lados. Angel e Nina, Rita e Dex, Paul e as crianças, Laguerta e o chefe, Deb e Rudy, Dex e Harry...

E semana que vem é a season finale. Imperdível.




Danielle Mística

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Nesse penúltimo episódio da temporada, finalmente ficamos sabendo da verdade. Ou melhor, as personagens ficaram sabendo da verdade. E mesmo com essa previsibilidade por parte do espectador, os dez minutos finais foram intensos, com a melhor “seqüência-final-com-revelações-que-todo-mundo-já-sabia” que já vi.

É impressionante como Dexter tem um roteiro onde não há ponto sem nó, principalmente em relação aos coadjuvantes. Mérito total aos roteiristas, atores e diretor, já que mesmo que esses personagens estivessem presentes no livro, é só nessa adaptação que eles possuem esse carisma e suas próprias histórias para contar.

Temos a revelação de Masouka a Dexter no final do episódio dizendo que “era uma garota amputada”, a conclusão da história de Paul, o diálogo entre Camilla/Dexter e a "tensão" q acontece entre LaGuerta/Dexter e Doakes/Debra só pra me ater a esse episódio. São essas histórias paralelas (que às vezes poderiam até ser consideradas supérfluas se colocadas por mãos erradas em momentos errados) que fazem de Dexter um dos melhores seriados dramáticos de todos os tempos.

Além disso, o ritmo da adaptação é completamente diferente. Na versão impressa temos um Dexter mais introspectivo, duvidando de si mesmo, já que a maioria dos ataques acontece quando ele está dormindo (ou sendo dominado pelo seu Passageiro Negro, como ele chega a acreditar). Já na série, Dexter tem um tom mais investigativo, procurando provas e até indo atrás de seu passado, que no livro é revelado pelo próprio Rudy quando os dois se encontram nos momentos finais.

Bom, mas talvez esteja falando demais já. Semana que vem finalmente saberemos a relação de Dexter e Rudy e o que o levou a pegar sua irmã.

e.fuzii