sábado, 17 de novembro de 2007

[FNL] 2x07 Pantherama!

É o período de recrutamento em Dillon, quando finalmente os jogadores podem receber propostas das faculdades. Sob o som de "Timebomb" de Beck (adoro essa música), Smash está sendo procurado por todo tipo de universidade a ponto de sua mãe já parecer irritada em atender aos telefonemas. Enquanto Julie aproveita seus momentos de depressão, Matt continua envolvido com a cheerleader, mas vem enfrentando situações desconsertantes com a enfermeira latina Carlotta. E Tim Riggins não aguenta ver Billy junto da vizinha debaixo do mesmo teto, e da maneira que lhe é peculiar abandona tudo e pede abrigo a Tyra, que lhe dá 48 horas.
Tami parece ocupada demais para organizar a festa Pantherama e acaba pedindo como favor à combinação bombástica Lyla e Tyra. Mais um personagem masculino chega ao colégio, Noah é o novo conselheiro jornalístico (isso existe?) e já desperta uma certa admiração de Julie. Já Santiago parece cada mais motivado por Coach Taylor, mas a ausência total de sua família parece ser um empecilho para que ele continue no time. E quando se fala em time, Buddy Garrity sempre acaba encontrando uma solução.
5. Eu pensei que Tim fosse pedir abrigo a Jason, ou até fugir com ele, mas ele acabou não escalado para esse episódio, infelizmente. Riggins é outro personagem que sinto estar desgastado. Ele já não tem ambiente no colégio (e isso até já foi explorado no episódio passado) e a não ser que os Panthers voltem a perder e ele seja re-admitido (o que seria uma contradição para a história de Santiago), falta o que ele fazer em Dillon. Agora morando com um motoqueiro mal encarado (mas que tem dois furões com os nomes dos xerifes de "Dukes of Hazzard") espero que Tim não se perca de vez.
4. Depois de tantos dramas, Tyra voltou a uma história mais leve e dando importância a sua feminilidade. Mas mesmo deixando de lado um pouco as investigações, elas ainda incomodam, principalmente pela forma fria com que tratou Landry. Aí preferiram até omitir um possível confronto pela forma como eles se separaram e até o encontro no ensaio do Pantherama. Achei estranho Tami e Coach Taylor terem sido os únicos a ficarem chocados com a dança dos jogadores, não sei se porque ela continuou responsável (na teoria) pela festa.
3. Sério, eu gostaria de saber que tipo de tara os produtores da série tem em ver adolescentes se relacionando com alguém mais velho. Já tivemos casos com Tyra e Tim, agora até o casal principal, Matt e Julie, está se separando para tomar esse caminho. Acho que até já tinha demorado para o envolvimento de Matt e Carlotta acontecer, como disse no episódio anterior, e desde seu primeiro encontro já parecia que eles estariam inclinados para isso. Mas também foi forçado demais eles obterem a química necessária (pelo menos a que nos foi mostrada) apenas por Carlotta adicionar uma latinidad na dança de Matt. O fato é que Vovó Saracen parece muito melhor com a ajuda da enfermeira, e se o dilema de separação dos dois envolver isso, seria bem interessante. Já Julie, depois do Sueco, agora é toda sorrisos para o professor de jornalismo, Noah. Embora ele pareça até um cara centrado e que está tentando ajudar Julie a alcançar uma carreira promissora, confesso que já poderia até apostar que esse relacionamento não termina aí. Uma pena toda essa previsibilidade de Friday Night Lights, com cara até de Malhação.
2. Sei que já faz um tempinho que não temos uma história focando em Smash, mas não precisavam contar a mesma história de que os fins justificam os meios outra vez. Bem executada ela foi, principalmente por MamaSmash sempre dominar todas as cenas em que aparece. Gostei como adicionaram alguns dilemas interessantes, como a universidade que oferecia melhores condições de estudo e a irmã do ex-jogador. E o discurso de MamaSmash da importância de Coach Taylor para Smash também foi ótimo. É claro que isso não vai impedir da "teimosia" de Smash continuar prevalecendo, mas eu até entendo que tornar-se jogador da NFL é mesmo a única forma de garantir o futuro de sua família.
1. Nesse episódio tão irregular, a história que acabou chamando mais atenção foi essa ampliação do personagem de Santiago. Embora eu não consiga entender o que teria levado-o ao reformatório em primeiro lugar, o trabalho que estão fazendo para desenvolver seu carisma é admirável. É arriscado que ele caia numa situação de ser inferiorizado e digno de pena, mas pela forma como os roteiristas vem trabalhando alguns desses assuntos mais polêmicos (raça, religião, etc), acho que não haverá problema. Sua última cena, quando finalmente Buddy resolve virar adulto (mostraram até onde ele vivia, sem ser na concessionária), Santiago está ali sentado na única cama que já teve na vida (tá, dramático demais, eu sei) e é impossível não estar torcendo pelo cara. Mesmo que ainda não faça muito sentido toda essa manobra para trazer um novato para o time campeão dos Panthers.



e.fuzii

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