terça-feira, 13 de outubro de 2009

[Fringe] 02x03 Fracture

por Alison do Vale


Essa segunda temporada de Fringe está de tirar o fôlego pois mesmo os capítulos que parecem ser aleatórios para a mitologia acabam se transformando em peças fundamentais para a trama total.
Não que Fracture tenha sido impecável e nem o caso da vez a ser solucionado era tão interessante, mas mesmo assim foi esse o caso que nos levou ao final extasiante do episódio.

Olivia continua seu treinamento jedi com Sam Weiss [a referência apareceu outra vez no episódio, juntamente com uma alusão ao coelho - que agora está cada vez mais vinculado à série devido ao animal que guia Alice ao mundo mágico em Alice no País das Maravilhas, tendo seu relativo em Fringe com William Bell] e suas memórias da viagem à outra dimensão estão cada vez mais claras, mas com elas vem tonturas, dores de cabeça lancinantes dentre outras mazelas.

O que parecia ser um atentado terrorista com uma explosão no metrô mostrou ser na verdade uma arma biológica implantada em cobaias militares. A investigação levou Olivia e Peter até o Iraque - ironicamente onde os dois se conheceram - e foi então que, além de mostrar que Peter realmente é influente no país, descobriram a ligação de um tal Coronel Raymond Gordon com os incidentes.


Importante ressaltar que novamente a discussão ética "se os fins justificam os meios" está em evidência. Não é a primeira vez que ouvimos alguém dizer que determinada ação foi preventiva, em prol de um Bem Maior. No caso do coronel não foi diferente e os modernos-homens-bomba instruídos por ele visavam impedir uma entrega que, segundo Raymond, era de suma importância e iria "destruir a todos" [apesar de sequer imaginar o que havia dentro]. Mas o que Gordon não viu foi a cena final que nós pudemos vislumbrar.

Surpreendente é pouco. O vidro de pimenta sendo esvaziado sobre o sanduíche quase me tirou a atenção do que havia na maleta. Lá estava ele, O Observador, misterioso como sempre verificando o conteúdo da mala: fotos de Walter Bishop!
Pra aumentar a apreensão, durante o interrogatório, o coronel revela a Broyles seus motivos para utilização das bombas alegando que estaríamos sendo ameaçados de destruição por "eles". Pois é, seriam Observadores... se o careca sozinho já é medonho, o que dirá um grupo maior.

"...eles estão aqui, coletando dados, fazendo observações [...]" afirmou.
Esse discurso me remeteu rapidamente a Taken [seriado muito bom de Steven Spielberg onde a temática aborda invasões alienígenas, seus experimentos na Terra e a dúvida sobre seus propósitos].
Não, não estou dizendo que sejam extraterrestres, de modo algum. Mas acho a comparação válida no sentido de que o desconhecido se torna mais pavoroso pois se mesmo a divisão Fringe sabe nada ou quase nada sobre esse adversário e ele já está estudando e coletando informações do lado de cá só faz pensar que a vantagem, pelo menos por enquanto está do lado deles.


Imagens: reprodução

[Alison do Vale]
twitter: @menino_magro

Um comentário:

Tatah disse...

meu maior MEDÃO de Fringe é que algo tenha a ver com ETs no final das contas. essa história de Observador, e lembrando do jeito que ele anotava as coisas, e etcs, etcs... SEI NÃO.